Uma das sete maravilhas do Brasil, a Catedral de Pedra em Canela, será o cenário do 1º Sino's Day. O concerto beneficente, com transmissão ao vivo pela Internet, ocorre no dia 25 do mês de julho a partir das 16 horas. Arrecadar fundos e transmitir para todo o país uma mensagem de fé e esperança, em um momento de grande dificuldade e apreensão, são os focos do evento musical.
O projeto é concebido e está sendo colocado em prática por um grupo de voluntários, visando arrecadar fundos e doações para a Associação Casa Lar de Canela, que abriga crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e risco. Também objetiva enviar para todo Brasil uma mensagem de fé e otimismo, em tempos de pandemia, tendo como cenário um dos cartões postais mais fotografados do Brasil e símbolo de resistência e religiosidade: a Catedral de Pedra de Canela.
Com o slogan: “Nunca pergunte por quem os sinos dobram; eles dobram por ti” (John Donne), o pano de fundo será o Museu Sinos da Catedral. O museu, que promove um passeio pela história da Igreja, desde a sua construção até os dias atuais, possui como ponto alto a visitação com o acesso às torres onde um Carrilhão, com 12 sinos em bronze de 4 toneladas, estão suspensos a uma altura de 65 metros!
O concerto terá como atração o tenor Evandro Martins e sua filha a cantora mirim Johanna Martins. “Será um chamado de alma através da música para esse novo momento em que estamos vivendo! Que a música não deixe apagar a esperança e o amor em todos nós”, destaca o tenor Evandro que promete um repertório bem variado e escolhido com carinho para o momento.
O pároco da catedral canelense, Vanderlei Barcelos, fala da importância de a Catedral de Pedra servir como cenário para a ação. “Acho muito importante ações como essa para aproximação da Igreja com as demais instituições. Assim, podemos fazer algo de concreto em favor das instituições carentes do município, e no caso para as crianças. Também é uma oportunidade de divulgar o projeto Sinos da Catedral, além de promover a cultura e valorizar nossos turistas”, analisa o padre.
“Além da arrecadação que fará toda diferença para a Casa Lar, queremos dar um “abraço virtual” aos milhares turistas e moradores que deixaram de visitar nossa cidade durante a pandemia. O evento irá mostrar a cidade para todo o Brasil e o mundo, também como uma forma de agradecimento”, conta a idealizadora do projeto Rozangela Allves.
"O contexto de saúde pública nacional exige gente repense nossas práticas, medidas de segurança, reinventando a rotina e precisando ainda mais de doações para que possamos garantir o atendimento de qualidade e segurança para as crianças e adolescentes institucionalizadas que permanecem 24h na instituição", destaca Rosane Pretto Terra, responsável pela Casa Lar.
Uma equipe com sete voluntários será responsável pela organização e estruturação do evento: a design Adriana Guimaraes, o tenor Evandro Martins, a psicóloga Flávia Bolognesi, o jornalista Flavio Prestes, o empresário Nieto Gonzalo Joaquim, a produtora musical Lislei Prado Martins, a jornalista Rozangela Allves e o delegado de Policia Civil Vladmir Medeiros.
Em caso de chuva a atração será adiada para o dia 26 de julho no mesmo horário. A transmissão será feita através dos canais oficiais do evento (redes sociais) e em canais parceiros que tenham interesse em fazer a transmissão simultânea.
SERVIÇO
1º Sino's Day
25 de julho de 2020
16 horas
Catedral de Pedra – Canela/RS
Redes Sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/sinosday
Instagram: https://www.instagram.com/sinosday/
Doações para Casa Lar:
Banco Itaú
Agência 7775
Conta: 02480-0
Telefone para contato: (54) 99645-4803
A associação precisa de doação de vários itens tanto de primeira necessidade como estruturais.
Artigo, Gilberto Jasper - Isto é uma vergonha
- O autor é jornalista, Porto Alegre.
E-mail gilbertojasper@gmail.com
O termo da moda é “empatia”, cujo significado em poucas palavras seria “colocar-se no lugar do outro”. A tevê tem sido campeã na disseminação deste conceito, mas por ironia é o veículo que menos respeita o significado. Basta observar o noticiário majoritariamente calcado na pandemia.
A Rede Globo criou a moda da “empatia” com comerciais que beiram a pieguice típica de quem reprisa tarde e noite novelas água com açúcar. Fico meses sem assistir a um noticiário completo da emissora, seja ao meio-dia ou à noite. Prefiro os informativos locais que têm mais a ver com a nossa realidade.
Apesar disso, fico atento à abertura dos programas de notícias e a “escalada” – aquela abertura com as principais (?) manchetes – e as primeiras informações. Invariavelmente abre com “o Brasil chega rápido aos tantos mil mortos pelo coronavírus”. Ato seguinte são exibidas imagens de covas abertas (nunca se soube se foram ocupadas), UTIs com corpos inertes em macas (de preferência no chão) e depoimentos de parentes que perderam entes queridos ou não conseguiram atendimento.
Ao final de cada notícia me pergunto: será que o editor, responsável pela seleção do conteúdo, colocou-se no lugar dos parentes ou amigos das vítimas diante da imagem de uma sepultura repetida à exaustão? A hipocrisia beira o mau gosto e à total falta de sensibilidade para imaginar-se como órfão de alguém que se foi vitimado pela doença.
A guerra político-ideológica que tomou conta da cobertura de grande maioria da mídia desconsidera o consumidor final, aquele que espera informação em detrimento da enxurrada de opinião que permeia o noticiário. O conteúdo jornalístico é o que menos importa numa inversão impensável até pouco tempo.
Nestes mais de 40 anos atuei em jornais e rádios do interior, em assessoria de prefeitos, deputados estadual e federal, governadores, presidentes da Assembleia Legislativa e de presidente do Tribunal de Justiça. Jamais perdi de vista o compromisso de informar e, dependendo da função, opinar. Considero um respeito ao público, motivo da nossa função, independente de julgamento ou ideologia de quem recebe nosso conteúdo. A manipulação que assisto causa nojo e vergonha.
Lembro a luta histórica para escrever, falar e fotografar com total liberdade. Para que serviu todo este sacrifício? Para fazer da notícia mercadoria barata, venal e moeda de troca para liberação de verbas publicitárias, cachês milionários para palestras e outros favores inconfessáveis?
Parafraseando o saudoso Bóris Casoy... “isto é uma vergonha!”
E-mail gilbertojasper@gmail.com
O termo da moda é “empatia”, cujo significado em poucas palavras seria “colocar-se no lugar do outro”. A tevê tem sido campeã na disseminação deste conceito, mas por ironia é o veículo que menos respeita o significado. Basta observar o noticiário majoritariamente calcado na pandemia.
A Rede Globo criou a moda da “empatia” com comerciais que beiram a pieguice típica de quem reprisa tarde e noite novelas água com açúcar. Fico meses sem assistir a um noticiário completo da emissora, seja ao meio-dia ou à noite. Prefiro os informativos locais que têm mais a ver com a nossa realidade.
Apesar disso, fico atento à abertura dos programas de notícias e a “escalada” – aquela abertura com as principais (?) manchetes – e as primeiras informações. Invariavelmente abre com “o Brasil chega rápido aos tantos mil mortos pelo coronavírus”. Ato seguinte são exibidas imagens de covas abertas (nunca se soube se foram ocupadas), UTIs com corpos inertes em macas (de preferência no chão) e depoimentos de parentes que perderam entes queridos ou não conseguiram atendimento.
Ao final de cada notícia me pergunto: será que o editor, responsável pela seleção do conteúdo, colocou-se no lugar dos parentes ou amigos das vítimas diante da imagem de uma sepultura repetida à exaustão? A hipocrisia beira o mau gosto e à total falta de sensibilidade para imaginar-se como órfão de alguém que se foi vitimado pela doença.
A guerra político-ideológica que tomou conta da cobertura de grande maioria da mídia desconsidera o consumidor final, aquele que espera informação em detrimento da enxurrada de opinião que permeia o noticiário. O conteúdo jornalístico é o que menos importa numa inversão impensável até pouco tempo.
Nestes mais de 40 anos atuei em jornais e rádios do interior, em assessoria de prefeitos, deputados estadual e federal, governadores, presidentes da Assembleia Legislativa e de presidente do Tribunal de Justiça. Jamais perdi de vista o compromisso de informar e, dependendo da função, opinar. Considero um respeito ao público, motivo da nossa função, independente de julgamento ou ideologia de quem recebe nosso conteúdo. A manipulação que assisto causa nojo e vergonha.
Lembro a luta histórica para escrever, falar e fotografar com total liberdade. Para que serviu todo este sacrifício? Para fazer da notícia mercadoria barata, venal e moeda de troca para liberação de verbas publicitárias, cachês milionários para palestras e outros favores inconfessáveis?
Parafraseando o saudoso Bóris Casoy... “isto é uma vergonha!”
Bolsonaro diz que hidroxicloroquina deu certo com ele e com muito mais gente
O presidente Jair Bolsonaro publicou vídeo na noite desta 4ª feira (15.jul.2020) no qual diz estar se recuperando bem da covid-19. Ele foi diagnosticado com a doença em 7 de julho e está se tratando no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.
De acordo com o mandatário, ele está fazendo tratamento com hidroxicloroquina, substância usada no combate à malária e ao lúpus cuja eficácia contra a covid-19 não é cientificamente comprovada.
“Fui medicado desde o inicio com a hidroxicloroquina. Uma recomendação médica para isso. Senti uma melhora no dia seguinte. Coincidência ou não, sabemos que não tem nenhuma comprovação cientifica, mas deu certo comigo. No mais, não existe nenhum medicamento hoje no mundo que tenha comprovação cientifica constatada. Então é uma situação de observação. Deu certo comigo, deu certo com muita gente“, afirmou o presidente.
Bolsonaro negou que esteja fazendo uma campanha pela substância. Nesta semana, o subprocurador do Ministério Público Lucas Rocha Furtado pediu que o TCU (Tribunal de Contas da União) obrigue o presidente a deixar de “propagandear o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no trato da covid-19″.
“Muitos médicos dizem que a hidroxicloroquina funciona. Não tô fazendo nenhuma campanha para o medicamento, afinal de contas, o custo é baratíssimo. Talvez por causa disso que tem muitas pessoas contra. E outras, parece, que é por questões ideológicas. Eu recomendo que você procure o seu médico e converse com ele. O meu, no caso, 1 médico militar, foi recomendado a hidroxicloroquina e funcionou. Espero que nos próximos dias eu faça 1 novo exame e, se Deus quiser, dê tudo certo para a gente voltar logo“, disse Bolsonaro.
“O futuro vai dizer se esse remédio é eficaz ou não. Pra mim foi. Credito a ele. E, se foi, muita gente encaminhou o contrário. Gente com responsabilidade. Ninguém nunca disse que não haveria mortes. Sabíamos da potencialidade do vírus. Mas apareceu a hidroxicloroquina, a ivermectina. Mas não tô aqui para orientar ninguém a tomar esse ou aquele medicamento. Procure o seu médico desde o início dos sintomas“, finalizou o mandatário.
Os testes com a cloroquina e a hidroxicloroquina foram suspensos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade desaconselha o uso da droga no tratamento para a covid-19.
De acordo com o mandatário, ele está fazendo tratamento com hidroxicloroquina, substância usada no combate à malária e ao lúpus cuja eficácia contra a covid-19 não é cientificamente comprovada.
“Fui medicado desde o inicio com a hidroxicloroquina. Uma recomendação médica para isso. Senti uma melhora no dia seguinte. Coincidência ou não, sabemos que não tem nenhuma comprovação cientifica, mas deu certo comigo. No mais, não existe nenhum medicamento hoje no mundo que tenha comprovação cientifica constatada. Então é uma situação de observação. Deu certo comigo, deu certo com muita gente“, afirmou o presidente.
Bolsonaro negou que esteja fazendo uma campanha pela substância. Nesta semana, o subprocurador do Ministério Público Lucas Rocha Furtado pediu que o TCU (Tribunal de Contas da União) obrigue o presidente a deixar de “propagandear o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no trato da covid-19″.
“Muitos médicos dizem que a hidroxicloroquina funciona. Não tô fazendo nenhuma campanha para o medicamento, afinal de contas, o custo é baratíssimo. Talvez por causa disso que tem muitas pessoas contra. E outras, parece, que é por questões ideológicas. Eu recomendo que você procure o seu médico e converse com ele. O meu, no caso, 1 médico militar, foi recomendado a hidroxicloroquina e funcionou. Espero que nos próximos dias eu faça 1 novo exame e, se Deus quiser, dê tudo certo para a gente voltar logo“, disse Bolsonaro.
“O futuro vai dizer se esse remédio é eficaz ou não. Pra mim foi. Credito a ele. E, se foi, muita gente encaminhou o contrário. Gente com responsabilidade. Ninguém nunca disse que não haveria mortes. Sabíamos da potencialidade do vírus. Mas apareceu a hidroxicloroquina, a ivermectina. Mas não tô aqui para orientar ninguém a tomar esse ou aquele medicamento. Procure o seu médico desde o início dos sintomas“, finalizou o mandatário.
Os testes com a cloroquina e a hidroxicloroquina foram suspensos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade desaconselha o uso da droga no tratamento para a covid-19.
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