Trump contemporiza ao falar sobre tensão com Irã


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta feira quarta mais sanções ao Irã depois do ataque iraniana a bases militares que abrigam soldados norte-americanos nos EUA na noite de terça-feira. Ele não detalhou quais seriam. Disse, entretanto, querer estabelecer um acordo com o Irã e, assim, “tornar o mundo um lugar mais seguro e pacífico”.

Disse Trump, sobre o ataque: 

- Não sofremos baixas. Apenas prejuízos mínimos em nossas bases militares. 

Na prática, o Irã avisou os americanos que iria atacar a base.

E sogre o desejo iraniano de ter bomba atômica:

- Enquanto eu for presidente dos Estados Unidos, não será permitido ao Irã ter uma arma nuclear.

Segundo Trump, o Irã “parece estar recuando”, o que seria “bom para todas as partes envolvidas e 
para o mundo”. Para o norte-americano, “houve um aviso que funcionou muito bem”.

.Sobre a morte do general Soleimani, ele falou:

- Na última semana, agimos para interromper a atitude de 1 terrorista terrível que ameaçava os EUA. Eliminamos a vida do principal terrorista do mundo. Ele era responsável por algumas das piores atrocidades. Treinava terroristas, incluindo o grupo Hezbollah, promovendo ataques contra alvos civis. Promovia guerras sangrentas em toda a região.

SANÇÕES
O presidente dos EUA disse que o Irã “não ameaçará as vidas do povo”. “Nós continuaremos a avaliar respostas, mas também estabelecemos sanções –que vão permanecer até que o Irã mude seu comportamento“.
Durante o pronunciamento, no entanto, Trump não detalhou as sanções que pretende impor contra o Irã.
APOIO DA OTAN
O mandatário norte-americano disse que pedirá à Organização do Tratado do Atlântico Norte que interceda de forma mais ativa no Oriente Médio. Enfatizou que seu país “nunca teve uma economia tão forte”. “Somos o maior produtor de petróleo e gás do mundo. Não precisamos do petróleo do Oriente Médio.”
O presidente norte-americano afirmou ainda que seu país “tem grande equipamento militar”, mas que isso não quer dizer que “terá que usá-lo”. “Não queremos usá-lo. A força americana militar e nossa economia são as melhores coisas para deter nossos inimigos“.

Unidades de Saúde




As primeiras sete unidades de saúde de Porto Alegre com funcionamento durante 12 horas diárias e sem fechar ao meio-dia iniciam o turno estendido nesta quarta-feira, 8. São as unidades Glória, Moab Caldas, Campo da Tuca, Santo Alfredo, Moradas da Hípica, Farrapos e Macedônia. Os serviços fazem parte do Programa Saúde na Hora, do Ministério da Saúde, que fornece incentivo financeiro para ampliação do horário de atendimento. A intenção é aumentar o acesso das pessoas às unidades, reduzir o volume de usuários com baixo risco nas emergências e expandir a cobertura da Estratégia de Saúde da Família. 
Porto Alegre já conta também com quatro unidades com funcionamento até 22h, que serviram de referência nacional. Juntas, as unidades São Carlos, Modelo, Tristeza e Ramos realizaram mais de 120 mil atendimentos desde março de 2017, somente entre 17h e 22h. Nos locais, são ofertadas consultas médicas, de enfermagem e odontológicas, além de curativos, aplicação de vacinas e coleta de exames laboratoriais.

O prefeito Nelson Marchezan Júnior ressalta que Porto Alegre vem trabalhando com dados e evidências científicas e, por isso, tem reforçado a atenção básica. “Em cada unidade de saúde com funcionamento até 22h, são 3 mil atendimentos a mais por mês. Temos claro que este é o melhor caminho para atender o cidadão”, diz. 
Equipes completas - As unidades Glória, Moab Caldas, Campo da Tuca, Santo Alfredo, Moradas da Hípica, Farrapos e Macedônia passam agora a prestar assistência até as 19h ou 20h, dependendo da demanda local. Cada uma deverá realizar 2 mil atendimentos por mês, ampliando a oferta de serviços à comunidade. As estruturas são as primeiras a contar com equipes completas e formadas por profissionais ligados a organizações sociais - Sociedade Sulina Divina Providência, Irmandade Santa Casa e Associação Hospitalar Vila Nova. 
Conforme o secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer, o padrão de atendimento em turno estendido aumenta a oferta e o acesso à assistência, e reduz a busca por serviços de urgência. “Antes, o paciente que precisava de atendimento após as 17h tinha como única opção as emergências de hospitais ou pronto atendimentos. Agora, oferecemos um serviço adequado e ampliado em diferentes regiões da cidade”, afirma. Segundo Stürmer, outras 25 unidades de Saúde da Capital também terão horário ampliado até o fim de fevereiro. 
Qualidade - Os serviços serão prestados pelas entidades levando em conta indicadores de qualidade, de modo que não ocorra, por exemplo, falta de profissionais nas unidades. O trabalho será monitorado pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde, e os atendimentos seguirão a Carteira de Serviços da Atenção Primária do Município, deixando claro às pessoas quais os serviços e ações elas encontrarão nos postos. 
A homologação e adesão de unidades ao Programa Saúde na Hora foram feitas em junho de 2019. Desde então, a Capital teve um prazo de quatro meses para adequar os serviços aos critérios determinados. Entre as exigências para receber o incentivo do Ministério, estão manter as unidades abertas à noite, ter gerente de unidade, manter o prontuário eletrônico atualizado, ter infraestrutura adequada para comportar as equipes e permanecer em funcionamento no horário do almoço. Para o custeio das estruturas, o Município recebe R$ 1,5 milhão por ano - R$ 132 mil por mês.

Estiagem no RS


Leite pediu ao chefe da Defesa Civil, coronel Júlio César Rocha Lopes, agilidade na homologação dos decretos de emergência 
O governador Eduardo Leite esteve reunido, no fim da tarde desta terça-feira (7/1), com o chefe da Defesa Civil, coronel Júlio César Rocha Lopes, para pedir que o Estado agilize a homologação dos decretos de emergência dos municípios atingidos pela estiagem assim que os processos sejam recebidos pelo órgão estadual. Leite também convocou para sexta-feira (10/1), às 16h, uma reunião com vários órgãos do governo para avaliar a questão da seca e projetar ações.
Atento às consequências da falta de chuvas consideráveis em diferentes regiões do RS, o governador solicitou, no começo da semana, relatórios às equipes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), da Emater, da Defesa Civil e da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), as quais estarão representadas na reunião marcada para sexta, no Palácio Piratini.
“Estamos analisando alguns relatórios já recebidos e aguardamos a conclusão de outros dados para reunir todas as pastas envolvidas nesta semana e avaliarmos novas providências”, disse Leite.
A estiagem é considerada a mais severa dos últimos sete anos. Até o momento, nove municípios informaram à Defesa Civil que decretaram situação de emergência: Chuvisca, Camaquã e Cerro Grande do Sul (na região Sul), Pantano Grande, Sinimbu e Venâncio Aires (na região do Vale do Rio Pardo), Boqueirão do Leão (na região do Vale do Taquari), Maquiné (no Litoral Norte) e Mariana Pimentel (na região Centro-Sul), caso mais recente.
Auxílio aos municípios
Segundo o coordenador da Defesa Civil, as equipes do órgão, da Sema e da Emater já atuam há cerca de duas semanas no suporte aos municípios e às comunidades que solicitaram auxílio. Foram distribuídos reservatórios móveis para as comunidades mais afetadas pela falta de chuva.
No total, 20 municípios receberam o empréstimo de 32 unidades de viniliq pipa (reservatório móvel de água). Os reservatórios móveis, com capacidade de 4,5 mil litros, são utilizados para o abastecimento de moradores em bairros e áreas rurais.
A Seapdr segue trabalhando na construção de microaçudes e na perfuração de poços artesianos. As ações foram iniciadas antes do verão de forma preventiva, e estão sendo intensificadas. Ao todo, serão 2,7 mil microaçudes e pelo menos 70 poços artesianos, somados os que estão em execução e os previstos para 2020.