Entrevista, Jairo Jorge - Isto é o que vou fazer como governador

ENTREVISTA
Jairo Jorge, ex-prefeito de Canoas, candidato a governador pelo PDT

Qual é a força política e eleitoral do PDT ?
Temos 79 prefeitos, 81 vice-prefeitos, 735 vereadores, 8 deputados estaduais e 3 deputados federais, além de 330 mil filiados. Somos a terceira maior força eleitoral do RS, muito próximas das outras duas. O RS é o berço do trabalhismo no Brasil.

O senhor é um candidato da esquerda.
Tenho formação ideológica pela esquerda, como o PDT também tem, mas busco uma aliança que cubra arco maior, mais para o centro. Meu candidato a vice é um industrial de êxito, Claudio Bier, presidente do Simers e vice da Fiergs, dona da Masul.

Sua trajetória não registra atividade parlamentar.
Nenhuma. Sempre fui homem de ação executiva. Nos últimos anos, fui prefeito de Canoas por duas vezes e antes disto comandei a secretaria executiva do MEC e uma das pró-reitorias da Ulbra.

E a sua proposta para governar o RS ?
É retórica dizer que proponho um Novo Estado, mas farei isto através de cinco eixos, o primeiro dos quais é a reestruturação do governo, acabando com todas as secretarias e criando 10 escritórios temáticos para administrar horizontalmente, diminuindo drasticamente os atuais 7 e até 8 níveis hierárquicos para apenas 3.

E os outros três pontos ?
1) Fazer funcionar bem o que já existe. 2) Implementar para valer as PPPs. 3) Regionalizar a administração estadual de acordo com as 28 divisões nas quais se assentam os Coredes.

Artigo, Marcelo Aiquel - Os debochados


      Nós assistimos, aliás, o Brasil todo assistiu, graças à extensa cobertura jornalística (só menor que no caso “Marielle, a santa”) a um grupelho – sempre os mesmos – reunir-se num prédio em S. Bernardo do Campo, exclusivamente para, como bons covardes, se esconderem atrás de uns fanáticos e outros nem tanto (porém, regiamente “mortadelizados”), homiziar um condenado e debochar da Justiça.
         Estes debochados – todos eles – enchem a boca para exaltar a democracia.
         Só que, nenhum deles, sabe conviver numa democracia verdadeira.
         Porque, um regime democrático exige respeito aos poderes constituídos; respeito às opiniões contrárias; e respeito às instituições; respeito à paz.
         Por exemplo, o nosso judiciário: criticado aos quatro ventos, foi a tábua de salvação do bando, que acreditava na falta de caráter daqueles que indicou.
         Mas, quando perdeu, passou a falar mal, com a hipocrisia de quem confiava na falta de integridade dos julgadores.
         Seguiram a máxima: enquanto me servir, viva!
         E a paz?  Nunca, em lugar algum, se promoveu a paz com divisões de classes (“nós” e “eles”; as “zelites”), ou através de incitações públicas à violência, à desobediência civil; e à anarquia e desordem.
         Um antigo provérbio árabe ensina que o poder corrompe, embriaga.
         Só que uma parte considerável destes debochados integra o grupelho para salvar o próprio futuro, garantindo a esdrúxula garantia do foro privilegiado.
         Querem uma sugestão simples para extinguir da cena política nacional, estes “carrapatos”?
         Não permita a reeleição de nenhum deles, agora em outubro.
         Vamos mostrar ao mundo que somos um povo decente. Promovamos uma grande “faxina” na política. Lugar de corrupto é na prisão.
         Debochado, ou não!

Nota da FAB


A comunicação apresentada é verdadeira e ocorreu instantes antes da decolagem da aeronave PR-AAC do aeroporto de Congonhas na noite de sábado (08/04).
Entretanto, podemos assegurar que a observação ao final do áudio em questão não foi feita pelo controlador de tráfego aéreo.
Ressalva-se que a frequência utilizada para essas comunicações aeronáuticas é aberta, por isso quem estiver conectado pode ouvir e falar, porém, as regras de tráfego aéreo orientam que os usuários se identifiquem,  o que evidentemente não ocorreu neste caso.