Deságio baixo pode atrapalhar leilão de imóveis promovido pela caixa


A iniciativa da Caixa Econômica Federal de leiloar um estoque de 6 mil imóveis retomados foi bem recebida por investidores, mas o deságio oferecido pelo banco decepcionou o mercado e pode atrapalhar operação.
Isto é o que conta o jornal Valor em reportagem que publica hoje.
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A instituição vai cobrar um preço mínimo de cerca de R$ 1,2 bilhão pelos imóveis, o que representa um desconto de 30% em relação ao valor de avaliação das propriedades - que são majoritariamente residenciais.
"Não sabemos ainda se, nesse preço, a gente se interessaria", diz Ricardo Cardoso, presidente da Enforce, empresa de recuperação de créditos do BTG Pactual.
Segundo ele, a instituição tem recebido consultas de investidores interessados na operação, mas o deságio ficou aquém do esperado dada a complexidade da execução desses ativos.
A grande maioria dos imóveis foi retomada e está ocupada, o que exigirá do comprador estrutura para lidar com essa situação. "Quem comprar vai ter de ter a capacidade de fazer a imissão na posse, tirar as pessoas de forma organizada, ou seja, um estresse que vai vir junto com o imóvel", diz Cardoso.
Muitos mutuários têm litígio com a Caixa, que, de acordo com o edital, vai ressarcir o comprador no leilão caso a instituição seja derrotada nessas disputas.
Se a avaliação estiver 5% abaixo do valor de mercado, pode haver um ganho interessante junto com o deságio, afirma o presidente da Enforce. Dois terços dos imóveis oferecidos têm valor de mercado médio de R$ 150 mil. Uma possibilidade é que o reaquecimento do mercado nos próximos anos possa ajudar numa valorização futura, o que melhoraria o retorno. No entanto, o executivo pondera que as avaliações da Caixa costumam ter arbitragem pequena.
A RBR, especializada em investimentos no setor imobiliário, pode se interessar pelo primeiro dos dois lotes oferecidos pela Caixa, afirma Caio Castro, sócio da gestora de recursos. No entanto, ele também se queixa do preço mínimo cobrado pelo banco.
De acordo com o gestor, a proposta da Caixa poderia ser melhor se não houvesse tanta diversificação geográfica nos lotes, que têm imóveis do Acre ao Rio Grande do Sul. O formato escolhido pelo banco estatal torna a execução mais complexa e, por isso, o prêmio deveria ser maior.
O edital prevê, para o primeiro lote, um preço mínimo de venda de R$ 578,9 milhões e um valor de avaliação de R$ 828,1 milhões. No lote dois, foram estipulados preço mínimo de R$ 600,5 milhões e valor de avaliação de R$ 865,7 milhões. Para os investidores, no entanto, a iniciativa do banco estatal de realizar o primeiro leilão de imóveis do país no atacado é positiva e deve estimular outras instituições financeiras a fazer o mesmo. "É um caminho que vai acontecer com imóveis de outros bancos", considera Castro.
Cardoso, da Enforce, afirma que o leilão reflete uma retomada tanto do sistema de financiamento imobiliário como um aumento expressivo dos estoques de propriedades dos bancos.
O vice-presidente de Logística e Operações da Caixa, Marcelo Prata, disse que quatro investidores já procuraram o banco em São Paulo em busca de informações sobre o leilão de imóveis no atacado. "Temos sido procurados por grandes investidores, como fundo de investimentos", diz.
Segundo Prata, críticas ao deságio fazem parte do jogo, mas o desconto é "uma questão comercial" e foi calculado com base em pesquisa de mercado.
O presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, disse ao Valor que a operação vai ajudar a reduzir o ativo imobilizado e, com isso, abrir espaço para o banco emprestar mais. Atualmente, o estoque de imóveis retomados pela instituição é de 46 mil unidades. "Estamos testando várias maneiras [de vender imóveis], o que não pode é o banco ficar com um ativo imobilizado e que realmente cria problema de capital."

Moinhos apresentará nesta sexta seu Núcleo de Cardiopatias Congênitas


      Na sexta-feira (15), às 12h, o Hospital Moinhos de Vento apresentará o Núcleo de Cardiopatias Congênitas durante a edição mensal do Grand Round. Essas alterações na estrutura do coração presentes antes mesmo do nascimento atingem 8 em cada 1.000 nascidos vivos, segundo a literatura internacional. No Rio Grande do Sul, dos cerca de 140 mil nascidos por ano, 1.540 apresentam alteração no coração. Destes, 50% não sobrevivem antes de completar 1 ano e 80% morrem antes dos 5 anos de idade se não tratados. 
      Além disso, o acesso aos recursos da cirurgia corretiva ainda é limitado no Brasil, sem a oferta de centros especializados para tanto. A correção cirúrgica permite a sobrevida ou mesmo a cura das cardiopatias menos complexas, possibilitando a expectativa de vida adulta normal. No Rio Grande do Sul, apenas dois serviços se dedicam ao atendimento integral às crianças com cardiopatias congênitas, e não conseguem suprir a demanda existente. A expectativa de vida dos pacientes cardiopatas operados na infância tem aumentado nas últimas décadas, fazendo que exista uma nova e grande população de pacientes que não encontra um serviço especializado em seu atendimento na adolescência e fase adulta.
      Atualmente, a maternidade do Hospital Moinhos de Vento é a que mais registra nascimentos em Porto Alegre, reforçando a necessidade de ser, cada vez mais, um polo em doença cardíaca pediátrica. Segundo o Coordenador do Núcleo de Cardiopatias Congênitas do Serviço de Pediatria do Hospital Moinhos de Vento, o médico Renato Abdala Karam Kalil, poucos centros conseguem contar com a estrutura exigida para prestar este atendimento.
      “É preciso ter uma organização complexa, profissionais experientes e equipes bem treinadas. Oferecer esta possibilidade no Hospital Moinhos de Vento nos permite atrair a demanda reprimida existente no Estado, como rede privada. Desta forma, podemos contribuir para melhorar esta estatística e receber uma parcela de pacientes que atualmente procuram serviços em hospitais de excelência de São Paulo e do exterior. Temos instalação e especialistas qualificados para atender estes pacientes”, diz Dr. Kalil, ao lembrar que durante o evento também será apresentada a estruturação da equipe deste novo núcleo.
      O chefe do Serviço de Pediatria, o médico João Ronaldo Mafalda Krauzer, destaca os últimos investimentos e remodelação da unidade em expansão do atendimento a casos complexos. “Além de cirurgiões cardíacos e cardiologistas pediátricos, contamos com uma equipe da UTI pediátrica especializada com intensivistas experientes para atender pacientes que realizam desde procedimentos hemodinâmicos até cirurgias de maior complexidade”, ressalta.
      O evento contará com a participação do médico Marcelo Biscegli Jatene, que abordará o panorama da cirurgia cardíaca. O diretor da Unidade de Cirurgia Cardíaca Pediátrica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) é filho de Adib Jatene, criador da cirurgia homônima realizada pela primeira vez em 1975. A técnica permitiu tratar uma cardiopatia congênita conhecida como transposição dos grandes vasos.
      O evento acontece até às 14h e será realizado no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm (4° andar – Bloco C – acesso pela Rua Ramiro Barcelos, 910). O evento é gratuito. Inscrições pelo site http://www.iepmoinhos.com.br/eventos .

Relatório final da Cui Bono mantém foco em Temer, Geddel e Eduardo Cunha


O vazamento do relatório final da Cui Bono mantém o foco nos personagens de sempre. Os jornais citam que se trata de investigações na Caixa, mas os protagonistas da cobertura são Temer, Geddel e Eduardo Cunha. Nesse sentido, o banco aparece de maneira acessória, para contextualizar a denúncia. 
Inevitavelmente, a citação da Caixa no noticiário de denúncia resvala na reputação da instituição, mas grande parte dessa exposição já está precificada há um bom tempo.

É o Valor quem trata da disputa atual em torno da Caixa que parece ser mais relevante. O jornal reflete as pressões dos interessados nos 6 mil imóveis e publica que “Deságio baixo pode atrapalhar leilão da Caixa”.

A própria reportagem cita que há interessados no negócio, considerado bastante positivo. Não há uma inflexão na cobertura positiva vista ontem, mas sim um viés bastante claro para pressionar por maiores ganhos. Por ora, não parece que essa abordagem – a de um eventual fracasso do leilão - possa contaminar toda a cobertura.

Entrevista, Felipe Vieira - Blog tem que ter cara e CPF. Se tiver isto, normalmente tem credibilidade.

O jornalista Felipe Vieira, 52 anos, faz jornalismo há 36 anos no RS. Ele é homem de rádio, mas desde 2003 faz também jornalismo pela internet, via seu blog www.felipevieira.com.br, publicando informações e opiniões das áreas política e econômica. 

ENTREVISTA

O blog é atualizado todos os dias ?
Sim, das 4h até as 22h. Faço muita clipagem e passo muita informação exclusiva. Uma média de 30 notas por dia. A partir do segundo semestre, darei mais opinião.

Você é homem caracterizadamente de rádio. Nas emissoras onde trabalhou - as maiores - você acha que tinha mais ou menos cuidado no tratamento das informações e opiniões ?
Trabalho em rádio e TV há 36 anos. Este tipo de mídia exige intervenção imediata. Falo antes e penso depois.Todos fazem isto quando falam de improviso em rádio e TV. No caso do blog, penso muito antes e escrevo depois.

Por que isto ?
Como eu disse: rádio e TV, para quem fala de improviso, sem texto na frente, exige posicionamento imediato. Nem há autocensura, porque não dá tempo. E não importa o tamanho da empresa que está por trás da rádio e da TV.

Com a quantidade de informações postadas no blog diariamente, dá tempo para fazer o contraditório, checar as fontes, trabalhar a opinião com cautela ?
Quase nunca. Eu tenho que confiar na fonte. Se ela é crível, vou adiante. Com o tempo de estrada (conhecimento) a gente tem a exata percepção sobre notícia, opinião ou informação fidedigna. Na dúvida, não boto nada.

Fonte tem que ter credibilidade ?
Tem que ter cara e CPF.

Quem mais usa fake news ?
Pela ordem, WhatsApp, Facebook e congêneres, blogs, mas isto sempre existiu. Tem que saber separar o joio do trigo e consultar mais de um meio de comunicação quando ocorrer dúvida.

E-mail do jornalista - felipegaricavieira6@gmail.com

Vendas do varejo foram 1% maiores em abril sobre março


As vendas reais do comércio varejista avançaram 1,0% na passagem de março para abril (+0,6% ante abril de 2017), segundo divulgado ontem na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC/IBGE). 

Esse resultado ficou ligeiramente acima do esperado pelo mercado (mediana das expectativas em +0,6%). 

Setorialmente, sete dos oito segmentos apresentaram ganhos no mês, enquanto o item “outros artigos de uso pessoal e doméstico” registrou estabilidade, após a elevação de 0,7% na leitura anterior. O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que também considera os segmentos de veículos e de materiais de construção, registrou alta de 1,3% na margem (+8,7% na comparação interanual), quarta elevação mensal consecutiva (+1,1% em março, sem revisões). O destaque ficou por conta do volume de vendas de “veículos e motos, partes e peças”, cuja alta de 1,9% é a sexta consecutiva (elevação de 36,6% ante abril do ano passado, que constituiu uma base de comparação bastante deprimida). Quando olhamos a métrica da média móvel trimestral, observamos que, com os resultados mais fortes nas duas últimas leituras da pesquisa, os volumes restrito e ampliado apresentaram aceleração na margem, de 1,2% em março para 1,5% em abril, e de 1,9% para 2,2%, respectivamente. Esses movimentos, contudo, não alteram a nossa percepção de expansão moderada da atividade econômica, incluindo o consumo das famílias. Ao mesmo tempo, os efeitos da greve dos caminhoneiros deverão se somar aos resultados mais fracos que já vinham sendo observados nos últimos meses nos dados de emprego e de confiança, revertendo os ganhos mais recentes quando os indicadores de consumo de maio e junho forem divulgados. Assim, deve-se observar um resultado negativo de 0,3% no PIB do segundo trimestre.

EUA aumenta juros e ameaça real no Brasil


É o que diz, hoje, o jornal Valor.

Em reunião realizada ontem, o comitê de política monetária do Federal Reserve (FOMC, na sigla em inglês) decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 p.p., para o intervalo de 1,75% a 2,00% ao ano. Tal decisão, tomada por unanimidade, foi amplamente antecipada pelo mercado. 

O comunicado divulgado após o encontro elevou o tom do discurso do banco central do EUA, com alterações significativas em relação ao documento da decisão da reunião anterior, quando houve estabilidade no juro. O comunicado de ontem explicitou a visão do Fed de crescimento “sólido” (ante o “moderado” na decisão anterior) e desemprego em queda (antes, falava-se em desocupação em níveis baixos). Ao mesmo tempo, o FOMC excluiu o trecho do documento em que se mencionava que medidas de inflação de salários estavam baixas. A percepção de ajustes futuros mais rápidos do que o esperado tem fundamentos em dois pontos: (i) o comunicado excluiu também o trecho anterior em que se falava que o Comitê “espera que as condições econômicas evoluam de tal forma que garantam ajustes adicionais graduais na taxa de juros, que provavelmente permanecerão, por algum tempo, em níveis mais baixos do que os de longo prazo”; e (ii) as projeções apontadas pelos membros do colegiado implicam mais duas altas de juros neste ano (setembro e dezembro), três em 2019 e uma em 2020. 

Os economistas do Bradesco, disseram esta manhã que este quadro é compatível com o cenário de mais duas altas neste ano.

Entrevista, Maurenio Stortti - Compliance: além da esfera jurídica está a gestão com transparência


- Maurenio Stortti é diretor da M.Stortt, Porto Alegre.

Muitos leitores nem sabem o que é compliance.
O termo compliance vem do inglês comply que significa agir em sintonia com as regras. A gestão por processos de compliance ganhou popularidade a partir da Lei Anticorrupção no Brasil e das consequências e análises da Operação Lava Jato.

Afinal, a compliance é ferramenta de gestão ou recurso jurídico ?
As empresas têm que trabalhar com o modelo de compliance na forma de gestão, e não como um instrumento jurídico, como ocorre na maioria das empresas nacionais.

Vocês estão aliados à Thompson em projetos customizados para as empresas. Como acontece isto ?
A Thompson e a M.Stortti adequam o projeto para cada empresa, individualmente, ao um modelo próprio de compliance, não distanciando da visão de ganhar dinheiro o obter resultados, visto que esse é o objetivo final de toda a corporação.

Em que nível se dá a aplicação do modelo de compliance ?
Em sua estrutura, o modelo de compliance deve envolver todas as diretorias e áreas. Está se disseminando de maneira similar ao o que ocorreu há algum tempo com a reengenharia na década de 90. O fluxo de trabalho inicia por um suporte conceitual da alta administração. Segue com a avaliação de riscos que cada empresa apresenta, visto que a realidade do segmento de saúde difere de postos de gasolina, por exemplo. Depois do suporte e da avaliação de riscos, o terceiro passo é criar um código de conduta e de políticas de compliance a ser cumprido junto aos stakeholders da organização. O trabalho desenvolvido pela Thompson e M.Stortti no Brasil segue então com os controles internos do projeto, com uma lógica concentrada em regras claras internamente.
Treinamento e comunicação para o sucesso do programa estão inclusos no fluxo das atividades e inclui não apenas os funcionários da empresa, mas também fornecedores e até clientes.

Mas a aplicação da compliance não se limita à alta administração ?
Nem apenas internamente. A construção de canais de denúncia são implementados, sendo especialmente importantes nesta comunicação digital que integra o público nas mídias sociais. Esse item é bem importante e, de acordo com a visão da Thompson e da M.Stortti, a administração dessa ação deve ser externa à empresa. Auditorias especializadas vêm ocupando este espaço.
Na sequência estão as investigações internas que acompanham todo o processo de compliance, culminando então na auditoria e na manutenção do projeto.

Artigo Astor Wartchow - As pesquisas e Lula


Pesquisas eleitorais têm incluído o ex-presidente Lula na lista dos presidenciáveis. E confirmado sua expressiva performance, notadamente no norte-nordeste, fruto da memória popular  residual de candidaturas anteriores e gestões de governo de viés populista.
A surpresa não é o bom desempenho pré-eleitoral de Lula nas pesquisas. O que surpreende e motiva indagação geral diz respeito sobre o porquê de sua inclusão da lista dos presidenciáveis.
Ora, Lula é inelegível. Investigado, processado, julgado e condenado em primeira e segunda instância, preso inclusive, sua possível candidatura é inviável haja vista a vigência e eficácia da Lei da Ficha Limpa. Mas, então, por que seu nome consta das pesquisas?
Do ponto de vista dos contratantes das pesquisas, suponho que haja um compreensível excesso de liberalidade e ânimo de parecer simpático e democrático. Então, objetivamente, a quem interessa criar e manter este ilusionismo (em torno de uma provável candidatura Lula) e com que objetivos?
Primeiramente, sem dúvida, interessa ao Partido dos Trabalhadores (PT), que assim mantém ativa a retórica e a mobilização de seus filiados e simpatizantes. Aliás, fundamental para viabilizar a candidatura daquele que será indicado por Lula como seu candidato preferencial, filiado ou não ao PT.
Mas, em sentido contrário, a manutenção de Lula nas pesquisas (sobretudo com bom desempenho) também muito interessa àqueles que se apresentam como seus adversários mais ferrenhos.
Ao candidato Bolsonaro, por exemplo, convém estes indicadores. Quanto mais aparece e cresce o espectro Lula, mais cresce o espectro Bolsonaro. Lula/PT e Bolsonaro, são, respectivamente, causa e consequência.  
Quanto aos interesses dos demais e potenciais candidatos presidenciais, a inclusão de Lula nas pesquisas (e o seu efeito colateral Bolsonaro) prejudica, distorce e adia uma percepção mais realista de suas possibilidades e viabilidades eleitorais.
Tocante aos contratantes das pesquisas, sejam jornais e/ou entidades representativas de classes sociais e empresariais, e que exigem e/ou toleram a inclusão de Lula na nominata de pesquisas, creio que tal atitude caracteriza uma irresponsabilidade e inconseqüência.
Além de ignorarem a legislação eleitoral vigente, seja por excesso de liberalidade, democratismo ou demagogia, resulta que não contribuem para o apaziguamento social e o encaminhamento das atuais e vindouras demandas nacionais.
A quem mais interessa a inclusão do inelegível Lula nas pesquisas? E com que objetivo?             

Artigo, Marcelo Aiquel - E agora ? O trapaceiro foi desmascarado


         “The game is over”, diria um jogador independente e realista.
         Mas não foi o que noticiou a Rede Globo á respeito do mais importante passo da diplomacia mundial nos últimos tempos.
         Mesclando seu noticiário com a Copa do Mundo FIFA, a Rede Globo deu mostras de que o amestrado (por ela) povo brasileiro gosta mesmo é de panem et circenses.
         É o aborto de uma guerra nuclear que poderia (ou poderá, ainda?) acabar com o mundo, mas para a R. Globo o importante foi o passeio da nossa seleção uma praia na Rússia.
         Porém existe outro motivo para tamanha desinformação jornalística. E é um motivo relevante para a editoria do grupo, mais preocupada em “descer o pau” (com ou sem razão, pouco importa) no Trump do que contar a verdade ao Brasil.
         Assim, a vitória do Trump (e do mundo todo) sobre o ridículo ditador da Coréia do Norte (um bossal mimado) foi desvalorizada, diminuída. Como se fosse uma obrigação do presidente americano costurar esta paz. Coisa que o “festejado” Obama jamais conseguiu em oito anos, para tristeza de muitos!
         Ao tratar com desprezo a vitória do “odiado” Trump, a Rede Globo aponta claramente para a posição moral que acredita. Segundo ela, elogiar a estratégia do Trump, é igual a aplaudir um caixa eletrônico por lhe dar o dinheiro regularmente sacado!
         E assim vai fazendo a cabeça dos brasileiros...
         Será que é tão difícil ser transparente, estar ao lado da verdade?
         Pois, agora, a editoria do grupo vai “inventar” mais uma mentira sobre o Trump. E reverberar!
         Porque, este “blefadorzinho de meia pataca” ele já derrotou.
         Gostem ou não...