Artigo, especial, Adão Paiani - A coragem necessária para encarar a verdade.

- Adão Paiani é advogado, RS

No dia 7 de outubro, o mundo civilizado relembra com profunda dor e indignação os selvagens ataques de terroristas palestinos contra a população civil do Estado de Israel, onde mais de 1200 pessoas (homens, mulheres, crianças e idosos) foram covardamente assassinados com uma violência poucas vezes vista na história recente da humanidade;  na maior chacina de uma população judaica desde a Segunda Guerra Mundial, embora dentre as vítimas se encontrassem também pessoas de diferentes etnias, nacionalidades, inclusive brasileiros, e credos, como cristãos e muçulmanos. 


Civis indefesos foram fuzilados, queimados vivos, decapitados, estuprados em série e destroçados com bombas, granadas e armas de grosso calibre, em atos praticados com uma  fúria e covardia inconcebíveis praticados por agentes indignos de serem classificados como seres humanos.


Além desses, mais de 250 pessoas foram feitas reféns, boa parte deles morreu em cativeiro sob tortura e tratamentos cruéis, das quais pelo menos 50 ainda permanecem em poder dos terroristas, em sua maioria mortos. 


Ignorar ou negar esse genocídio é uma das maiores atrocidades que podem ser cometidas contra a memória dessas vítimas, e mostrar ao mundo o que aconteceu, a partir dos registros em fotos, áudios e vídeos feitos pelos próprios assassinos palestinos durante os ataques, é um dever e imperativo moral, particularmente neste 07 de  outubro.


Quem tiver ainda alguma dúvida sobre quem são os inimigos do Estado de Israel e do povo judeu, e o que significa o mal absoluto contra o qual o único país democrático do Oriente Médio e sua população precisam lutar diariamente, em batalhas pela própria existência, tem a obrigação de acessar o conteúdo dos registros, através de QR Code ou  acessando o link https://saturday-october-seven.com . 


Isso vale também, e principalmente, para quem tenha a indignidade moral de defender, justificar, contemporizar ou estabelecer qualquer equivalência moral entre as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas e o legítimo, justo e inquestionável direito de Israel e seu povo de exercerem a autodefesa e garantirem a sua sobrevivência.

Artigo, especial - O Guardião conservador e a vitória de Pirro

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

Marco Rubio é o senador republicano que simboliza o conservadorismo. Nascido em 1971 em Miami, filho de imigrantes cubanos que fugiram do re gime de Castro, cresceu ouvindo sobre liberdade e tirania. Formado em Ciências Políticas, entrou na política aos 29 anos na Câmara da Flórida. Presidente da Câmara estadual em 2006, barrou cassinos e impulsionou reformas energéticas capitalistas. Eleito senador em 2010, criticou China, Irã e Cuba, sendo coautor da Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uigur, que aba lou as relações EUA-Pequim. Em 2025, Marco Rubio foi nomeado Secretário de Estado de Trump, tornando-se o hispânico de mais alto cargo na história dos EUA. Aos 54 anos, Rubio comanda a diplomacia trumpista sem concessões a regimes autoritários, mostrando pul so firme contra o globalismo esquerdista. É com ele que o governo brasileiro deve negociar após o telefonema entre Do nald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva. A ligação de 30 minutos por videocon ferência, por iniciativa de Trump, foi considerada amigável pelo Planalto. Lula implorou pelo fim das tarifas sobre bens brasileiros e a revogação de sanções contra autoridades como Alexandre de Moraes, sob a Lei Magnitsky por abuso de poder; citou o superávit comercial do Brasil com os EUA no G20, convidou Trump para a COP30 em Belém e propôs visitar Washington. Acordaram um en contro, talvez na Cúpula da ASEAN. E Trump escalou Rubio para negociar com o vice Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Mauro Vieira, das Relações Exteriores. Petistas explodiram em uma festa ilusória nas redes. Veem o telefonema como prova do charme de Lula, comparando-o ao encontro com Bush em 2003, onde, segundo eles, Lula conquistou sem se curvar. Haddad, que acompanhou a conver sa telefônica, disse que o diálogo foi positivo. Petistas celebraram como se o glo balismo tivesse derrotado o trumpismo, sonhando com o fim das sanções ao STF. A imprensa global, com viés esquerdista, referiu-se ao diálogo como um dege lo que não existe. O Le Monde destacou os pedidos de Lula por tarifas zero. A Bloomberg viu alívio comercial. O Washington Post citou sanções e COP30. O El País chamou a atenção para a primeira conversa pós-Bolsonaro. No Brasil, Fo lha e Estadão falam em tom positivo, minimizando riscos. A mídia progressista protege Lula, esquecendo que Trump usa ligações como armadilhas, como fez com Zelensky. Com Rubio na mesa, qualquer acordo será uma lição amarga, exigindo liberdade de expressão e alinhamento anti-China. Ao destacar o executor das sanções contra o STF, Trump sinaliza que os EUA só negociarão com concessões reais, como o fim da censura e da perseguição judi cial. Quem conhece Trump sabe: ele não se alia a socialistas e a escolha por seu aliado mais conservador mostra que o presidente americano joga para vencer. O que os petistas e a imprensa estão comemorando? Uma ilusão infantil. Eles festejam uma suposta distensão, como se Lula tivesse dobrado Trump. Seguem ignorando a carta de 9 de julho do governo americano, que desde o início deixa claro: tarifas, sanções e vistos cancelados são respostas à perseguição política no Brasil. Pode-se dizer que o governo Lula e a mídia celebram uma vitória de pirro - um triunfo inútil - enquanto Rubio prepara a fatura. Lula ganhou um tele fonema; Trump, ainda é o dono do tabuleiro e o jogo está longe de acabar.