O equipamento utilizado nas consultas por telemedicina do Hospital Moinhos de Vento passou a ter uma nova finalidade esta semana. Além de auxiliar em diagnósticos, recomendações e condutas, a tecnologia está permitindo a visita virtual de familiares a pacientes internados na UTI de isolamento – diminuindo a saudade de quem teve o contato físico suspenso em função do coronavírus.
A permanência da família ao lado dos pacientes é uma importante ferramenta para o tratamento. Por isso, o carrinho de telemedicina – que inclui, entre outras ferramentas, um monitor e uma câmera de vídeo de alta resolução – está sendo usado como interface entre quem está internado na UTI de isolamento e seu mundo afetivo. A família recebe, por e-mail ou SMS, um link para conexão que permite o contato direto. O equipamento é deslocado até o leito permitindo o contato visual entre o paciente e seus familiares.
Benefício para o tratamento
Idealizado pelo Hospital Moinhos de Vento, o projeto UTI Visitas foi implementado em hospitais de todo o Brasil. Por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), a iniciativa comprovou que a permanência de familiares com pacientes de UTI representa benefícios importantes para os tratamentos. Além de criar um vínculo com a equipe, aumenta a segurança em relação ao atendimento e torna a experiência menos traumática.
Com o avanço da pandemia do coronavírus, no entanto, os hospitais tiveram que abrir mão desse importante aliado. “A visita é algo muito importante, e a telemedicina vai nos ajudar no contato com o paciente. Também poderemos apresentar a equipe à família, estando perto mesmo à distância”, destaca Daiana Barbosa, coordenadora de enfermagem do Centro de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Moinhos de Vento.
A editora de livros Janine Mogendorff e a filha Elisa puderam fazer a primeira visita virtual no início da semana. Janine elogiou a iniciativa do hospital em proporcionar esse momento. “Achei ótima a experiência. Fiquei um pouco temerosa por conta da minha filha, mas foi bom colocar uma imagem para aquilo que até então era um pensamento. Às vezes, o pensamento é mais sinistro do que a própria realidade”, avaliou a esposa do paciente internado na UTI de isolamento.
Análise
Em termos de mercado acho que o que foi discutido, até seguido ai pelos principais ministros da fazenda pelo mundo afora e o Banco do Central também é que esse Lock Down temporário é um problema de crédito ou seja, tipo uma ponte, o mundo vinha caminhando, abriu um buraco na estrada, você tem que chegar do outro lado e essa ponte custa.
Alguém tem que emprestar ou construir ela para você, e ai os países desenvolvidos estão fazendo isso, então como os Estados Unidos sempre lidera, eles conseguiram aprovar lá 2 trilhões de dólares e, se fosse fazer uma regra de 3 simples, é mais ou menos quanto custa para ficar parado, parar o país inteiro, aproximadamente os 40 dias e ai o que vai acontecer é que o governo vai ficar mais endividado e ele banca esses 2 trilhões de dólares pra todo mundo ter ficado parado para ver o que acontecia com o vírus.
Aqui no Brasil não vai ser diferente, só que como a gente é um país subdesenvolvido, se a gente desse um passo desses antes do resto do mundo, naturalmente o mercado inteiro, vai que, o nosso endividamento explode e como a gente é tupiniquim ninguém confia muito em emprestar dinheiro pra gente neste momento, e o nosso juro ia pro beleléu e é por isso que a gente não fez antes, ficou aguardando.
Agora o Guedes viu que a coisa tá mais calma, vai botar pra rodar.
Então basicamente é aumento de dívida, se aumenta o endividamento dos países inteiros e bota o dinheiro na economia para circular.
Agora tem que ter um limite né, tem que ter um limite porque existe o máximo que o tesouro pode fazer.
E esse máximo não é infinito, então tem que fazer uma conta de ver por quanto tempo o pais pode ficar parado no máximo 20, 30, 40 enfim, quanto custo, e ai o governo assume essa dívida, bota pra rodar, credita nas pessoas, salva as empresas que tinham tido problema de desencaixe de caixa, principalmente empresas aéreas, shopping centers,hotéis,PE enfim, uma gama grande de empresas que acabou tendo um colapso até na geração de caixa. O governo banca e ai no dia seguinte tá todo mundo normal.
Agora o que não pode é ficar todo mundo trancado para sempre, isto é maluquice, tem que trancar quem tá na zona de risco, pessoas velhinhas, diabéticos, hipertensos, esse povo tem que tá preso.
Agora, eu conheço, acho que eu conheço todo mundo que tem corona vírus,entendeu.
O Mofredine que senta na minha frente tá com corona, o Gui Bueno que é um Gestor Master tava com corona.
André Freitas outro gestor tava com corona, a filha dele ta com corona, a menina que trabalha para mim voltou da Itália no mesmo voo com outro camarada da XP que pegou corona, foram os 2 primeiros aqui do Brasil.
E todo mundo super bem.
Esse cara que descobriu hoje o teste dele do corona, ele trabalha comigo e falou: Po Josias, to zero, só fui por descargo de consciência, acabou que a porcaria do teste deu positivo e agora to sendo tratado que nem um leproso aqui no prédio, mas eu to ótimo.
Então é um negócio que afeta exclusivamente pessoas idosas que já tem problemas de saúde, não da pra trancar o mundo inteiro por conta disso. Só que a discussão ta evoluindo, no começo o pessoal tomou muito susto, os gestores de política pública acabaram tomando decisões mais drásticas e agora eles estão revisitando isso.
Eu acho que gradativamente e ai o Trump meio que daquele jeito maluco dele, começou botar um pouco de conta no jogo, gradativamente os países vão começar fazer isto. Agora o país que é muito idoso, tipo, Itália, Espanha é treta mesmo.
Daí o bicho pega e pega pra valer, não é o nosso caso.
Nossa população é muito jovem, então você pode soltar bastante gente pra rodar.
Enfim, eu acho que isso vai começar a sentar, no tempo que ficar parado o governo vai ter que bancar e ai chegamos do outro lado.
Vai seguir vida normal, vai ter alguma sequela, mas a economia depois começa a recuperar e eu discordo muito de gente que diz que o impacto é estrutural como foi em 2008.
Bernard que é o cara que salvou o mundo em 2008, não acredita nisso, ele pontuou várias diferenças.
O Eudosch que é um gestor famosíssimo também apontou várias diferenças, eles acham que o efeito é muito mais parecido com uma nevasca que paralisou, em vez de paralisar só Nova York ou Boston acabou paralisando o mundo inteiro do que necessariamente uma ruptura do sistema financeiro que é o que aconteceu naquela época, então, lá tava em cheque todo sistema bancário, corrida aos bancos e aquela loucura toda.
Não tem nada disso acontecendo.
Aqui simplesmente é um problema de quem que vai bancar a maquininha produtiva ter parado por x dias.
É simples assim, vai ficar uma sequela aqui no Brasil, nem todo mundo é bancarizado, vai ser difícil o governo botar o dinheiro na conta, vai ter uns desencaixizinhos ali que vai dar um pouco de dor de cabeça.
Mas eu acho que a gente sai e sai bem.
Agora os mercados entraram num pânico absurdo até quinta feira passada e de lá para cá já melhorou muito graças a Deus, estamos ai no 3º dia consecutivo de alta, hoje teve recorde de desemprego e pedido de desemprego nos Estados Unidos e as bolsas explodiram de subir ou seja, nesse momento o povo não está mais nem ai pro impacto imediato, todo mundo já tá conseguindo enxergar o desfecho da história e pro mercado financeiro que ta sempre olhando lá para frente é isso que importa, não importa o que tá agora.
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