- O título original do artigo é "Narcisismo das pequenas diferenças".
Muito se discute sobre as lições da pandemia e o tal novo normal. Reflexo da nossa necessidade de manter a esperança em um amanhã melhor. Ainda sem vacina ou remédio eficaz contra o novo coronavírus, o amanhã segue imprevisível. E nada mais desconfortável ao ser humano do que lidar com a imprevisibilidade.
Em especial, quando a imprevisibilidade é a única certeza a alguns setores essenciais à vida. O SUS, com toda a dificuldade que enfrenta, se mostra resiliente às oscilações políticas. A necessidade ou não do sistema único de saúde já não é mais pauta.
O que merece reflexão, e a pandemia atua como lupa aqui, é como podemos melhorar a gestão da saúde a partir das sinergias entre SUS e saúde suplementar. Não se trata só de discutirmos a favor ou contra a fila única – medida, por sinal, imprescindível em tempos de Covid-19. Trata-se de darmos luz a complementariedade dos sistemas público e privado, otimizando o atendimento da população na saúde pública e ampliando o acesso à saúde suplementar.
Se tem uma lição que a pandemia podia deixar é a de sairmos do narcisismo das pequenas diferenças, como dizia Freud. Quando pequenas diferenças podem colocar grupos da mesma comunidade em conflito. E a comunicação é uma ferramenta importante para a abertura e construção deste diálogo, para mobilização de vozes de ideologias políticas diferentes em prol do que realmente importa: a saúde do brasileiro
Palavras de quem deveria estar calado
Por Renato Sant'Ana
O prezado leitor, se ainda não souber, adivinhe quem foi que teve a desfaçatez de pronunciar as palavras a seguir transcritas:
"Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou este monstro chamado corona vírus. Porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comessem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises. Essa crise do corona- vírus somente o Estado é que pode resolver isso." Ainda bem?
É difícil manter a elegância diante de tamanha demonstração de indignidade e burrice (desculpem!).
É indigno louvar o flagelo de uma pandemia. Quem diz "ainda bem" que veio esse vírus, só por achar que a peste chinesa pode enfiar na cabeça dos outros a sua ideologia, não tem (vejam a palavra da moda) empatia com quem sofreu numa UTI, com quem enterrou familiares, com milhões de novos desempregados, com empreendedores que perderam tudo.
E é muita burrice superdimensionar o papel do Estado - que é, sim, intransferível -, porque é a iniciativa privada que gera a economia, que produz riqueza, que permite ao Estado ter recursos na hora de socorrer os flagelados.
A burrice (desculpem de novo) está em dizer: "apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises."
O Estado tem, claro, um papel imprescindível. Mas o Estado será tão mais eficaz quanto mais forte for a economia, que, por sua vez, só será saudável se a iniciativa privada não for asfixiada pelo Estado. Não existe, pois, "apenas o Estado" na solução de crise alguma, senão o esforço de todos, com muitas ações pontificadas, sim, pelo Estado, mas sempre com a colaboração indispensável da iniciativa privada.
Note-se que ele não disse "sem o Estado não há solução", com o que se poderia concordar, mas que "apenas o Estado", e ninguém mais, "é capaz de dar solução" nalguns casos. Não passa de propaganda de um corrupto e muito autoritário projeto de poder - que conhecemos bem.
Por fim, para ver com clareza o tipo de Estado que o tal fulano defende (e respectiva incapacidade para dar soluções) basta olhar para a infeliz Venezuela: é o mais bem acabado projeto do nefasto Foro de São Paulo, que Lula (ele mesmo!) criou junto com Fidel Castro e Hugo Chaves.
Sim, Lula, que foi sentenciado por crimes que arruinaram o Brasil e que ainda tem vários processos em marcha, Lula, que deveria estar cumprindo pena por condenações que não têm mais volta, está livre e tem mídia para pronunciar as palavras indignas e obscuras acima transcritas.
Quem tiver estômago que assista ao vídeo neste link:
https://www.youtube.com/embed/OBBmLb7PYns
O prezado leitor, se ainda não souber, adivinhe quem foi que teve a desfaçatez de pronunciar as palavras a seguir transcritas:
"Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou este monstro chamado corona vírus. Porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comessem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises. Essa crise do corona- vírus somente o Estado é que pode resolver isso." Ainda bem?
É difícil manter a elegância diante de tamanha demonstração de indignidade e burrice (desculpem!).
É indigno louvar o flagelo de uma pandemia. Quem diz "ainda bem" que veio esse vírus, só por achar que a peste chinesa pode enfiar na cabeça dos outros a sua ideologia, não tem (vejam a palavra da moda) empatia com quem sofreu numa UTI, com quem enterrou familiares, com milhões de novos desempregados, com empreendedores que perderam tudo.
E é muita burrice superdimensionar o papel do Estado - que é, sim, intransferível -, porque é a iniciativa privada que gera a economia, que produz riqueza, que permite ao Estado ter recursos na hora de socorrer os flagelados.
A burrice (desculpem de novo) está em dizer: "apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises."
O Estado tem, claro, um papel imprescindível. Mas o Estado será tão mais eficaz quanto mais forte for a economia, que, por sua vez, só será saudável se a iniciativa privada não for asfixiada pelo Estado. Não existe, pois, "apenas o Estado" na solução de crise alguma, senão o esforço de todos, com muitas ações pontificadas, sim, pelo Estado, mas sempre com a colaboração indispensável da iniciativa privada.
Note-se que ele não disse "sem o Estado não há solução", com o que se poderia concordar, mas que "apenas o Estado", e ninguém mais, "é capaz de dar solução" nalguns casos. Não passa de propaganda de um corrupto e muito autoritário projeto de poder - que conhecemos bem.
Por fim, para ver com clareza o tipo de Estado que o tal fulano defende (e respectiva incapacidade para dar soluções) basta olhar para a infeliz Venezuela: é o mais bem acabado projeto do nefasto Foro de São Paulo, que Lula (ele mesmo!) criou junto com Fidel Castro e Hugo Chaves.
Sim, Lula, que foi sentenciado por crimes que arruinaram o Brasil e que ainda tem vários processos em marcha, Lula, que deveria estar cumprindo pena por condenações que não têm mais volta, está livre e tem mídia para pronunciar as palavras indignas e obscuras acima transcritas.
Quem tiver estômago que assista ao vídeo neste link:
https://www.youtube.com/embed/OBBmLb7PYns
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