Tributo de sangue
*Adão Paiani
Na tarde de 06 de setembro de 2018, véspera do dia da
independência, os brasileiros assistiram, estarrecidos, um soldado pagar seu
tributo de sangue no altar da pátria, enquanto era conduzido nos braços do povo
que jurou defender com o sacrifício da própria vida.
O atentado contra o Capitão Jair Messias Bolsonaro,
candidato a presidente da República, não foi obra de um lunático ou lobo
solitário, mas de um homem a soldo dos inimigos do povo brasileiro e que,
certamente, não agiu sozinho.
O assassino empunhou a faca, mas ela foi colocada em sua
mão pelos que não admitem a idéia dos brasileiros deixarem de ser uma nação de
escravos para serem donos do próprio destino. E eu os acuso!
As digitais na arma são perfeitamente identificáveis. Lá
estão as marcas de organizações criminosas como o PT e o PSOL, e dos dirigentes
ou militantes bandidos que os integram; dos agentes do sistema corrupto que
governa há décadas este país, e dos grandes grupos de comunicação, cúmplices de
todos os demais no saque à nação, e que movem uma campanha sem trégua de
mentiras, descrédito e desmoralização contra o único homem que teve a coragem
de enfrentá-los.
Aliados contra um inimigo comum, esses agentes criminosos
se recusam a entregar o comando da nação dentro das regras democráticas e,
sabedores de que seu tempo chegou ao fim, partem agora para a eliminação física
de seus adversários.
Há pouco mais de 48 horas estive pessoalmente com Jair
Bolsonaro no seu apartamento em Brasília, acompanhando o Deputado Onyx Lorenzoni,
e o colega Marco Rassier. Um lugar espartano, sem nenhum luxo.
Lá encontrei um homem simples, bem humorado; cansado da
jornada estafante da campanha que percorre o país, e que reúne milhares de
pessoas; mas confiante de que está fazendo a coisa certa.
Um soldado, cumprindo uma missão a serviço da pátria,
consciente das dificuldades e limitações para cumprir seu objetivo, mas
apaixonado por seu país e dedicado, integralmente, ao seu povo.
Não há como não se comover com alguém assim. Não há como
não se apoiar alguém assim. Seu exemplo inspira, e sua coragem mostra o caminho
a seguir.
Aos criminosos inimigos deste país podemos dizer: Não
temos medo de vocês. Não é mais apenas um homem lutando. Agora somos milhões.
Ocuparemos as ruas, becos, avenidas, estradas e praças. Surgiremos nas cidades,
vilas, campos, matas, montanhas e praias. Estaremos em todos os lugares deste
imenso país.
O sangue derramado hoje nos fez ver qual a coisa certa a
fazer. Não há mais volta. Somos homens e mulheres livres, e se insistirem em
nos tomar pela força, responderemos com a fúria dos justos. Nunca nos
renderemos. E venceremos.
O dia da liberdade, finalmente, chegou.
*Advogado em Brasília/DF