J.R. Guzzo - A França e a Amazônia

 O presidente da França, Emmanuel Macron, e seu governo, declararam tempos atrás uma curiosa temporada de hostilidades contra o Brasil. O motivo, como talvez ainda se lembre, é que os brasileiros (com o incentivo implícito do governo) estavam tocando fogo na Amazônia e, em consequência disso, a humanidade estaria ameaçada de ficar sem oxigênio para respirar. “A Amazônia está queimando”, disse o presidente.


Macron pediu na hora uma “intervenção internacional” na região – ou na Amazônia brasileira, pelo que foi possível entender. Cobrou da União Europeia ações contra o Brasil. Desde então, tem pressionado os demais países da Europa a não aplicar o último grande tratado comercial que assinaram com países sul-americanos, e pelo qual se estabelecem cortes em impostos que incidem sobre as exportações brasileiras.


Assim como há a “tempestade perfeita”, tratava-se de uma mentira perfeita. O presidente, ao apresentar a sua acusação, fez divulgar a foto de uma queimada que estaria ocorrendo naquele exato momento na Amazônia – só que a foto, como se descobriu instantes depois, foi tirada 20 anos atrás. Mas e daí? Para que reparar uma mentira, se a maioria das pessoas quer acreditar nela? Além disso, a denúncia dava a entender que a culpa seria do presidente Jair Bolsonaro – e falar mal dele, sobre qualquer coisa, dá cartaz automático hoje em dia. É contra Bolsonaro? Então deve ser verdade.


Desde sempre esteve claro que o motivo real desses ataques de nervos era o agronegócio brasileiro – que desagrada cada vez mais o governo da França, por estar custando cada vez mais caro ao Tesouro francês na forma de subsídios pagos aos produtores de grãos franceses. É uma luta pouco promissora.



CEEE-D tem que ser privatizada agora ou terá concessão cassada

Companhia poderá ter a concessão cassada pela Aneel se não for concluída a venda para iniciativa privada, afirma diretor-presidente


Com leilão previsto para fevereiro de 2021 e edital publicado nesta terça-feira, o modelo de privatização da CEEE-D foi tema de debate na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa. Os trabalhos foram coordenados pelo deputado Giuseppe Riesgo (NOVO). Na abertura da audiência pública virtual, Riesgo destacou que, desde 2016, a dívida da CEEE em ICMS vem crescendo ano a ano e totalizou em R$4,4 bilhões de imposto que deixou de entrar nos cofres públicos do Rio Grande do Sul. 


“A consequência disso, nós já sabemos bem: o agravamento do rombo das contas públicas, caos fiscal e sucessivos aumentos de impostos para todos os gaúchos. Por isso, defendemos a privatização da forma mais célere”, pontuou o parlamentar. 


Durante a audiência, o secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, fez um panorama da situação econômica da empresa estatal, bem como explanou a evolução da dívida de ICMS da CEEE e a modelagem para a desestatização. “Todo o processo é para  prover a melhoria dos serviços entregues à população em médio e longo prazos, mas também evitar a perda da concessão”, afirmou. 


Na mesma linha, o presidente da CEEE, Marco Soligo, apresentou um diagnóstico da gestão e apontou para a ineficiência dos serviços, reforçando a necessidade do repasse da gestão para a iniciativa privada. “Se a companhia não for privatizada, a concessão da CEEE será cassada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”, avisou. 


Já o deputado Fernando Marroni (PT) frisou que a má gestão da companhia nos últimos quatro anos encaminhou o processo de privatização. “Por vários anos, a CEEE recolhia o ICMS dos gaúchos e não repassava para o Estado, uma apropriação indébita.” 


Sobre o perdão de R$ 2,8 bilhões para permitir que o governo gaúcho peça preço mínimo simbólico no leilão, o ex-secretário Mateus Bandeira defendeu que o Estado retira dinheiro das prefeituras, uma vez que 25% do ICMS devido deve ser repassado aos municípios. “O governo atrasou deliberadamente ou por incompetência, a privatização da CEEE, embora tivesse autorização legislativa desde o início de 2018 para isso”, criticou.


Também participaram da audiência o ex-presidente da CEEE Pedro Bisch Neto; além de representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e do Banco Rural. 

Veto

 Há dois anos, desde que o presidente Bolsonaro assumiu, este blog procurou a Secom para encaminhar seu Kit Multimidia e com isto incluir-se na grade de programações publicitárias dos órgãos do governo federal, tipo própria Secom e estatais como BB, Caixa e Petrobrás, que são os grandes anunciantes.

Este blog foi boicotado durante os 13 anos dos governos do PT e durante todo o governo Michel Temer.

Apesar das demonstrações dos números oficiais do Google Analytics, não foi possível levar adiante qualquer negociação.

Há duas semanas, numa última negociação com a Secom, um dos sub dos subs de Sérgio Wajngarten, finalmente saiu a resposta definitiva reclamada pelo editor:

- Nós não apoiamos blogs ou sites que apoiam o governo Bolsonaro.

O editor ainda argumentou que buscava apenas uma mídia técnica.

Ao tentar saber a razão, o que ouviu foi ainda mais devastador:

- Temos medo do que vai dizer o Tribunal de Contas da União.

É isto.

Depois que soube da contratação de Camila Pitanga, lulopetista e inimiga jurada de Bolsonaro, por parte do Banco do Brasil (leia nota a seguir), o editor resolveu buscar pelo apoio do agente da atriz.

Este blog não tomará partido dos inimigos do governo Bolsonaro, porque o apoio do editor não é ao presidente, mas à causa que ele ainda representa.