A respeito de matéria publicada em 13 de setembro no jornal CIDADE, sob o título “Simers recebeu mais de R$ 5,7 milhões em contratos secretos”, o Simers esclarece que não possui “contratos secretos” e não recebeu nem desembolsou R$ 5,7 milhões. Prezando pela transparência, a contabilidade do Sindicato é verificada pelo Conselho Fiscal, com auditoria externa independente e suas contas são aprovadas em assembleias anualmente.
Cabe ressaltar que a negociação que existiu, por parte do Simers, relacionada à Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 81/DF (ADC 81), de autoria da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) e da Associação Brasileira para Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), foi para subscrever a ação, sem qualquer responsabilidade financeira. Outras entidades médicas fizeram o mesmo, pela relevância do tema, que culminou com a proibição de abertura de vagas de Medicina por via judicial no país. Os contratos financeiros foram firmados pela Anup/Abraes diretamente com os escritórios de advocacia.
Como é de conhecimento público, o Simers tem atuado fortemente no combate à proliferação desenfreada de novos cursos de Medicina no Rio Grande do Sul e no Brasil. No caso da ADC 81, o Sindicato, diante da gravidade e do risco que a situação de expansão irresponsável das escolas médicas representa para o ensino médico de qualidade, se somou a outras entidades médicas, por meio de petição, a fim de dar representatividade à ação promovida pela Anup/Abraes. Reiteramos: em nenhum momento houve contratação de escritórios de advocacia, nem recebimento ou desembolso de qualquer valor por parte do Simers.
O Sindicato reitera que informações incentivadas por interesses menores e pessoais de uma disputa eleitoral que se antecipa serão respondidas com firmeza e transparência, para que não pairem dúvidas a respeito da integridade da Instituição e de seu compromisso com os mais de 16 mil médicos gaúchos por ela representados, que não podem ser maculados de forma vil e irresponsável.