Afrebras se posiciona contra manifesto de empresários pelo voto auditável

Associação questiona quem de fato são os representantes da sociedade civil. 

Em entrevista ao programa Pingos nos Is, o Presidente da República se manifestou em relação ao sistema de votação vigente em nosso país. Sem entrar no mérito da discussão, não podemos deixar de lançar alguns questionamentos sobre o que é auditável e a quem interessa essas discussões. 

Em um primeiro questionamento, devemos perguntar aos signatários do manifesto publicado no jornal O Estado de São Paulo neste dia, se todo o dinheiro que circula pelas contas bancárias das suas empresas são lastreáveis? A resposta é única, são lastreáveis e possíveis de auditoria, no entanto, para que isso seja possível, é necessário ter um documento que deu a origem aos valores. Simples assim! 

Outros questionamentos pertinentes: quem são os signatários do manifesto publicado no jornal OESP, que se dizem representantes da sociedade civil? São os mesmos empresários que são contra a tributação de dividendos? São aqueles que estão preocupados com os resultados financeiros de seus investimentos e não querem ser tributados? São grandes empresários que querem fugir das suas obrigações sociais com o país? Simples assim! 

Nosso país é muito desigual. Muitas dessas desigualdades são promovidas justamente por esses empresários que cooptam o poder público. São empresários que preferem manter sua influência, concentradores de capital e renda, levando a exemplo Carlos Jereissati, da família que controla a maior engarrafadora do sistema Coca-Cola em nosso país. 

Essa indústria de bebidas controlada pela família Jereissati não recolhe nenhum centavo de IPI quando comercializa seus produtos. E ainda chega a fazer pedidos de reembolso/compensação de impostos. Se não recolhemos IPI, não estamos contribuindo com o desenvolvimento social do país. 

Os signatários do manifesto não nos representam! 

Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras).


Porto Alegre afivela novas parcerias

 O Conselho Gestor de Parcerias (CGP), coordenado pelo prefeito Sebastião Melo, aprovou, nesta quinta-feira, 5, a obtenção de estudos mediante o lançamento de Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI) para oito projetos e a estruturação de concessão para quatro parques. O primeiro edital para obtenção dos estudos deverá ser publicado em um mês.

"São projetos importantes que darão ainda mais vida à cidade. Mais um passo foi dado e, agora, passaremos a nos dedicar a cada tema para avançar na construção das parcerias. Nosso objetivo é sempre oferecer melhores alternativas para o cidadão de Porto Alegre" - Prefeito Sebastião Melo.


A partir da aprovação nos próximos meses, a Prefeitura de Porto Alegre lançará editais de PMI para o Trecho 2 da Orla do Guaíba, aeromóvel, energia fotovoltaica, Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, Hospital de Pronto Socorro, Museu Joaquim Felizardo e Usina do Gasômetro. Os PMIs têm como objetivo auxiliar o município nas futuras modelagens de PPPs e concessões.


“Queremos buscar ideias no mercado para construirmos projetos mais exitosos e que tragam benefícios para a população. Esse tipo de procedimento não gera custo para o poder público, pois os estudos são pagos pelo vencedor de uma futura licitação e, ainda, nos ajuda a entender o potencial de cada área que estamos trabalhando”, explica a secretária municipal de Parcerias, Ana Pellini.


Trecho 3 - Os PMIs recebidos pela prefeitura para cada um dos projetos poderão ser utilizados de forma total ou parcial na estruturação das futuras licitações. Além da manifestação de interesse para oito projetos, foi aprovado o estudo, mediante a contratação de consultoria, de uma concessão para o Trecho 3 da Orla do Guaíba com o Parque Marinha do Brasil e, de forma independente ou combinada, os parques da Redenção e Moinhos de Vento.


Participaram também da reunião os secretários da Fazenda, Rodrigo Fantinel; Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, que também compõem o (CGP), além dos secretários do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Germano Bremm, e da Cultura, Gunter Axt.


Sobre os projetos de PMIs:


Trecho 2 da Orla - Complementação dos estudos existentes para o Trecho 2 Orla do Guaíba, com inserção obrigatória de Marina Pública.


Aeromóvel - Estudo para concessão de uso das áreas verdes e equipamentos públicos, incluindo revitalização, manutenção e exploração comercial e turística da estrutura atual do Aeromóvel.


Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) - Parceria público-privada, na modalidade de concessão administrativa para a construção, fornecimento de equipamentos, operação e manutenção do novo HMIPV em outra localidade, em substituição à sede atual.


Hospital de Pronto Socorro (HPS) - Parceria Público-Privada, na modalidade de concessão administrativa, para a construção, fornecimento de equipamentos, operação e manutenção do novo HPS.

Habitação - Estudos para PPP em condomínios de interesse social sustentável com solução combinada de conjunto habitacional e open mall.


Energia fotovoltaica - Estudo de modelagem de PPP para implementação de usinas fotovoltaicas como uma forma de adoção de fontes de energia renováveis para atendimento a demanda dos próprios municipais.


Usina do Gasômetro - Complementação dos estudos para concessão de uso incluindo a manutenção e exploração comercial da usina, tendo a previsão de reservas de datas para o uso do município.


Museu Joaquim Felizardo - Estudos para concessão de uso da área externa do museu com investimentos na revitalização e construção de prédio anexo.

Abriu o Golden Gramado Ressort Laghetto, Gramado, RS

 Com 35 mil m² e R$ 400 milhões em investimentos, Golden Gramado Resort Laghetto inicia operações na Serra Gaúcha

 

O Grupo Golden Propriedades (WAM, Laghetto Hotéis, ABL Prime, WERT Estada & Co, Construtora PRG e Athivabrasil) inaugurou nesta na quinta-feira, dia 5 de agosto, um dos seus maiores empreendimentos: o Golden Gramado Resort Laghetto.

 

Considerada uma das maiores obras dos últimos anos em Gramado, o Golden Gramado Resort Laghetto tem números impressionantes que impactam positivamente a economia de Gramado, e da região.

 

No formato de multipropriedade, 40% dos compradores dos apartamentos são gaúchos e 60% são de pessoas de fora do Rio Grande do Sul.

 

Ao todo, foram cerca de R$ 400 milhões de reais em investimentos na obra que iniciou há quatro anos. O resort está localizado na entrada de Gramado, na RS 235, km 31, ao lado do Condomínio Aspen.

 

Além do montante investido nas obras, o local ainda teve investimentos no entorno com R$ 3,5 milhões aplicados em melhorias na estrada e nos acessos, e mais R$ 1,5 milhões de investimentos em obras de saneamento básico.

 

INAUGURAÇÃO – Em cerimônia para convidados na noite desta quinta-feira, ocorreu a inauguração do resort e de uma placa comemorativa ao início das operações. Diretores das empresas investidoras destacaram a importância do empreendimento para Gramado, para a região e o impacto no Turismo.

 

“O nosso foco com este empreendimento é fomentar o turismo em Gramado e na região e ajudar a diminuir cada vez mais a sazonalidade. Todos os dias do ano, o Golden Resort estará com os 345 apartamentos ocupados”, o empresário Giovani Ghisleni, diretor de WERT Estada & CO e do Grupo Golden.

 

“Compartilhar é dividir e multiplicar ao mesmo tempo, prometemos nos esforçar para que cada momento aqui seja eterno e inesquecível”, disse Plínio Ghisleni, diretor da rede Laghetto de Hotéis, Construtora PRG e do Grupo Golden.

 

“Temos certeza que Gramado será um dos maiores pontos do mundo na multipropriedade, este segmento que cresce muito em todo o país e no exterior” disse Waldo Palmerston Xavier, diretor WAM Group e do Grupo Golden.

 

“É motivo de orgulho para nós estar aqui entregando este empreendimento. Agradecemos aos sócios por terem confiado o desenvolvimento técnico para a ABL”, disse Fernando Fonseca, diretor ABL Prime e Grupo Golden.

 

O vice-prefeito de Gramado, Luia Barbacovi, em sua fala, destacou a coragem dos empreendedores ao trazer o resort para Gramado. “Com certeza os visitantes que chegarem aqui encontrarão um empreendimento de altíssima qualidade que só tem a agregar à já qualificada rede hoteleira gramadense”, disse.

 

 

ESTRUTURA QUE IMPRESSIONA - Ao todo, o resort ocupa 35 mil metros quadrados e uma estrutura única na região com: três restaurantes, quatro piscinas - sendo duas abertas e duas cobertas-, quatro salas de jogos e quatro espaços kids, quadra esportiva de futebol e basquete, academia, estacionamento e 345 apartamentos quádruplos sendo 12 com sacada.

 

O empreendimento já está com todas as unidades comercializadas.

 

IMPACTO NA ECONOMIA E NO TURISMO - Mesmo antes da inauguração a economia de Gramado e da região já teve impacto com cerca mil empregos diretos nos quatro anos. A partir de agora, serão cerca de 300 colaboradores contratados, trabalhando no resort. Já no turismo a meta é receber centenas de visitantes, todos os dias, inclusive nos meses considerados de baixa temporada.

 

 

GRUPO GOLDEN TEM NOVOS EMPREENDIMENTOS

O Grupo Golden já prepara outras duas novidades para Gramado e Canela. Em Gramado, o Château du Golden terá 56 apartamentos de alto luxo e previsão de entrega para Páscoa de 2022.

 

Em Canela, o Golden Villagio Laghetto terá 275 apartamentos e inicia as obras em outubro deste ano com previsão da entrega para 2026.

 

Nota do Ipam

  NOTA DO IPAM 

Desmatamento na Amazônia cai, mas patamar continua elevado 


Apesar de queda na taxa, triênio fecha com aumento de 70% da área derrubada, em comparação com triênio anterior; Cerrado apresenta tendência de alta. 

Brasília, 6 de agosto de 2021 - O mês de julho apresentou uma redução de 15% do desmatamento na Amazônia em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do sistema Deter divulgados hoje pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais): até dia 30, foram 1.417 km2 derrubados em 2021, versus 1.659 km2 em 2020. 

Com isso, o acumulado entre agosto de 2020 e julho de 2021, referência do governo brasileiro para cálculo do desmate, apresentou uma redução de 5% em relação ao período anterior, conforme o vice-presidente Hamilton Mourão havia adiantado nesta semana. A tendência deve ser confirmada até dezembro, com a divulgação do número oficial do desmatamento anual pelo sistema Prodes, também do INPE. É a primeira queda em três anos - e deve ser comemorada e mantida. 

Porém, é preciso alertar que atingimos um novo patamar de desmatamento. Ao comparar o acumulado do Deter dos últimos três anos (2019, 2020 e 2021) com o acumulado dos três anos anteriores (2016, 2017 e 2018), houve um aumento de 70%. 

"Apesar da redução entre um ano e outro de 5%, seguimos em níveis altíssimos de desmatamento na Amazônia", afirma o diretor-executivo do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), André Guimarães. "Estamos em um momento crucial para o equilíbrio climático do planeta, e manter as florestas é a principal contribuição que o Brasil pode dar neste momento a esse desafio global." 

Outra questão é o aumento observado do desmatamento nas florestas públicas não destinadas, categoria fundiária sob a responsabilidade da União e dos Estados. No primeiro semestre de 2021, 32% da derrubada registrada pelo Deter aconteceu nessas áreas, enquanto 25% foi registrada em imóveis rurais e 19%, em assentamentos. "É um indício claro do avanço da grilagem e da ilegalidade", explica o pesquisador sênior do IPAM, Paulo Moutinho. "As florestas públicas precisam receber ações enérgicas por parte do governo, para coibir o avanço sobre áreas que por lei deveriam ser protegidas. Se não, a redução não vai se manter." 

Cerrado 

Já no Cerrado, a tendência é contrária. Em julho, o desmatamento nesse bioma subiu 84% de um ano para outro: foi de 360 km2 em 2020 para 661 km2 em 2021. Entre agosto de 2020 e julho de 2021, ano-referência do INPE, a taxa foi de 5.102 km2 acumulados, 23% a mais do que o período anterior, quando o Deter viu um acumulado de 4.137 km2. 

Os números do INPE confirmam a tendência de aumento já observada pelo MapBiomas, iniciativa multi-institucional da qual o IPAM faz parte. Em 2020, o desmatamento no Cerrado subiu 9%, segundo relatório divulgado neste ano, com indícios de ilegalidade em 99% dos casos. A elevação foi puxada pelo Matopiba, região que abarca trechos do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e que concentrou 77% da área derrubada. 


Nota assinada pelo reitor Carlos Bulhoes, Consun, dia 30 de julho

 

 

          

                                                                                         CONSUN

                                                                                                                Conselho Universitário

 

 

 

NOTA 

 

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através do seu Conselho Universitário (CONSUN), reunido virtualmente nesta data, manifesta apoio ao pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Vivemos um momento muito grave no nosso país. Temos mais de meio milhão de vidas perdidas, vítimas da pandemia de Covid-19, mas vítimas também do negacionismo do governo federal, que tem tido como política agir de forma contrária às medidas apontadas pela ciência para combater a pandemia. Já perdemos muitos colegas da Universidade, familiares e amigos. A grande maioria dessas vidas poderia ter sido poupada se a aquisição das vacinas tivesse ocorrido de forma acelerada e em tempo hábil, facilitando a vacinação da população, como a emergência do momento demandava. Os indícios apontados pela CPI da pandemia, no Senado Federal, vêm demostrando que, em vez disso, o Governo Federal estava negociando a compra de vacinas, visando a propinas. Assim sendo, o CONSUN se manifesta em apoio ao pedido de impeachment, pois considera que a Universidade e seu Conselho devem cumprir seu papel histórico, posicionando-se de forma contundente diante da gravidade dos fatos.

 

 

 

Porto Alegre, 30 de julho de 2021.

 

 

 

CARLOS ANDRÉ BULHÕES MENDES,

Presidente do Conselho Universitário.

Nota assinada pelo decano Danilo Blank, decano do Conselho Universitário da Ufrgs, dia 30 de julho 21

  

          

                                                                                         CONSUN 

                                                                                                                Conselho Universitário 

 

MOÇÃO  

 

A comunidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) recebeu, através da imprensa, a notícia da decisão do Reitor da UFRGS, com outros quatro reitores de universidades federais, de se retirar da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), entidade de direito privado que representa todas as universidades públicas federais, a partir de seus dirigentes máximos, conforme consta nos estatutos da Associação. 

 

A ANDIFES foi criada em 1989 como representante oficial das universidades federais, para fazer a interlocução com o governo federal, com os sindicatos de professores e de técnicos administrativos, com a União Nacional dos Estudantes (UNE) e com a sociedade em geral. Cabe lembrar que a ANDIFES foi criada porque o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, pela proliferação de universidades particulares e estaduais, já não conseguia mais representar as necessidades das universidades federais, constando na sua ata de fundação que se constituiria respeitando a mais absoluta liberdade de cada universidade, para coordenar a luta da universidade brasileira por sua autonomia, por sua transformação, pela melhoria de sua qualidade e ampliação de seu compromisso com a produção do saber de nível superior, necessário à sociedade brasileira. 

 

Nesses mais de 30 anos de atividades, a ANDIFES se consolidou como entidade representativa e reconhecida por todos os governos e movimentos e como a representante das universidades públicas, liderando a defesa de seus orçamentos, que constantemente sofreram ameaças de corte. A ANDIFES representa as universidades federais e suas lutas, e não apenas pessoas que ocupam cargos. Nesse sentido, o Conselho Universitário (CONSUN) da UFRGS expressa seu compromisso de que a UFRGS é parte da ANDIFES e assim deve continuar, independentemente de quem seja o Reitor, e, assim, não aceita a divulgada saída da UFRGS da entidade e decide, na reunião de 30 de julho de 2021, pela manutenção plena da UFRGS no concerto das universidades federais, orientando a Reitoria que mantenha ativa a participação da UFRGS em todos os fóruns e no pleno da ANDIFES e que retome todos os pagamentos das contribuições devidas, fazendo todos os esforços para que essa situação se regularize. 

 

O CONSUN da UFRGS não aceita que a ANDIFES seja atacada por movimentos políticos que visam dividir as universidades federais e diminuir a capacidade de resistência da entidade contra o desmonte do sistema de universidades federais brasileiras e da educação pública. 

 

 

Porto Alegre, 30 de julho de 2021. 

 

 

DANILO BLANK, 

Decano do Conselho Universitário.