Os políticos corrompidos eram assinalados com apelidos para enganar a polícia e o público.Manujela D'Ávila tinha o apelido de avião, Fortunati era tratado como rico.
Os documentos são públicos e é possível encontrá-los no Google.
A decisão do ministro Dias Toffoli sobre o acordo de leniência firmado com a Odebrecht continua sendo encarada como escárnio jurídico e político, porque até as pedras da rua sabem que o grupo baiano corrompeu dezenas de políticos brasileiros, inclusive Lula da Silva.
As provas testemunhais e documentais são abundantes.
A própria Odebrecht concordou em devolver o que roubou, confessou os crimes e até mudou de nome.
O dinheiro sujo da Odebrecht foi entregue para mais de 200 políticos de 24 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada pela força-tarefa da Operação Lava Jato. As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ”. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.