Artigo, Tito Guarniere - Ainda a greve dos caminhoneiros

A greve dos caminhoneiros já seria um sintoma suficiente para perder a fé no Brasil, tal a conspiração dos erros que dramaticamente se somaram, e que só poderiam resultar no evento monstruoso em que se transformou.

Claro, começa tudo no governo em clima de fim da linha. Não chego a reclamar, como tantos fizeram, que o governo deveria ter se antecipado aos fatos, de modo a evitar o terremoto. Trata-se de uma velha bobagem de engenheiros de obra pronta. Ninguém, antes, rigorosamente ninguém, desconfiou do perigo.

É verdade que o governo dispõe de agências de informação e inteligência.

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Resultados heterogêneos de abril indicam ligeiro avanço da produção industrial

De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento real do setor avançou 1,5% entre março e abril na série dessazonalizada, após recuo de 2,5% apontado na leitura anterior. Já o nível de emprego apresentou ligeira alta de 0,1%, revertendo parte de queda de 0,2% observada em março. Seguindo na mesma direção, o número de horas trabalhadas registrou crescimento de 2,2%. Por outro lado, a massa salarial retraiu 0,4%, após elevações consecutivas ao longo dos últimos três meses. O rendimento médio real dos trabalhadores da indústria registrou queda de 0,4%, assim como o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que caiu 0,1 ponto percentual, alcançando 78,1%. 

Outro indicador industrial divulgado ontem foi o de venda de papelão ondulado, que alcançou 290.368 toneladas em abril, de acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). O resultado reflete uma queda de 1,2% na margem, na série livre de efeitos sazonais, devolvendo a alta de 1,5% registrada na leitura anterior. Na comparação interanual, as vendas cresceram 9,1%. 

Além disso, a produção nacional de petróleo somou 77,9 milhões de barris em abril, apresentando um avanço interanual de 2,3%, conforme dados divulgados ontem pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entretanto, no acumulado do ano até abril, a produção registrou um recuo de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Artigo, Tito Guarniere - Ainda a greve dos caminhoneiros


A greve dos caminhoneiros já seria um sintoma suficiente para perder a fé no Brasil, tal a conspiração dos erros que dramaticamente se somaram, e que só poderiam resultar no evento monstruoso em que se transformou.

Claro, começa tudo no governo em clima de fim da linha. Não chego a reclamar, como tantos fizeram, que o governo deveria ter se antecipado aos fatos, de modo a evitar o terremoto. Trata-se de uma velha bobagem de engenheiros de obra pronta. Ninguém, antes, rigorosamente ninguém, desconfiou do perigo.

É verdade que o governo dispõe de agências de informação e inteligência. Mas governos, e ainda mais no Brasil, vivem imobilizados na letargia e incompetência que reinam soberanos em cada repartição oficial. Não dão conta do dia a dia, dos eventos recentes, quanto mais de efeitos futuros de uma ação ou omissão.

Mas e esses novos heróis nacionais, os caminhoneiros? Não se pode esperar deles nada especial. Naquele universo, prevalece o jogo bruto. Claro que não estou me referindo à totalidade da categoria. Deve ter, entre eles alguém que, digamos, goste de Mozart.

Basta transitar nas estradas para conhecer o grau de civilidade da categoria. Do alto das suas boleias, adrenalina vertendo, nós motoristas comuns, devemos ter todo o cuidado para não irritá-los: é perigoso, muito perigoso. Querem saber o caráter de um homem, deem-lhe uma parcela de poder. Na estrada, a boleia de um caminhão é uma parcela de poder.

O governo, atônito, achou que poderia resolver a parada através de concessões razoáveis - ou fartas, como foram. E tomou um tombo ainda pior do que a surpresa inicial. Pensando se tratar de cavalheiros, acreditou que havia celebrado um bom acordo para o fim da greve. Não contaram que as bases, tomadas de exaltação e valentia, rasgassem o acordo antes de ser lido.

Terá alguém dito aos cavalheiros, olho no olho, que muitos deles compraram caminhão nos tempos de bonança, sem calcular se o mercado comportava tantos novos profissionais? Que os preços do petróleo e valor do dólar, contingências ditadas de fora e sem apelação, dispararam nos últimos meses? E que para baratear o custo dos combustíveis, só com subsídios do governo, e então todos terão de pagar, mesmos os sem-caminhão?

No meio da confusão, entraram em cena canastrões e oportunistas, como esse Rodrigo Maia, personalidades erradias como Ciro Gomes, e o lulopetismo inteiro, sacando a pistola do “neoliberalismo”, arma versátil para uso em todas as ocasiões, completamente esquecidos que tudo é ainda rescaldo das estripulias de Dilma e do PT na Petrobras.

E quem vai pagar a conta da gandaia? Os de sempre. O povo que trabalha, a população indefesa, os pobres deste país.

E no entanto, mesmo os que sofreram todas as agruras do evento se declararam favoráveis ao movimento. Se uma categoria pode assim agir, botando de joelhos o governo, mantendo-nos como reféns de suas vontades, paralisando o país, então todos podem. O que de bom podemos esperar do futuro, se 86% da população, segundo pesquisas, apoia ações dessa ordem e tipo, ignorando os direitos de todos, os interesses da maioria, o bem comum?

titoguarniere@terra.com.br

Melnick e Tornak lançam rede de malls de bairro com 16 empreendimentos


 Melnick e Tornak lançam rede de malls de bairro com 16 empreendimentos 

Projeto Spot Living Mall inicia com 28.000 m² de área para locação. São 120 lojas com VGV de R$ 256 milhões, da construtora Melnick Even, líder em alto padrão no RS, nos melhores bairros de Poa e Canoas. A projeção é de que novos empreendimentos sejam anunciados até o final do ano.
A SPOT vai criar um padrão para os inúmeros empreendimentos hoje existentes.  Desde a definição do mix de cada um, comunicação e atividades de MKT,ancoradas através de uma única marca estratégica. Buscando sempre  o melhor em termos de serviço, conveniência e necessidades dos consumidores, nas micro regiões onde vivem e trabalham.
A prospecção das lojas será potencializada pela SPOT, mas segue tendo as principais imobiliárias como parceiras estratégicas dos empreendimentos.
O objetivo é tornar a marca Spot Living Mall referência do setor mixed use no estado. Contando com a credibilidade e expertise das duas empresas.
A liderança comercial será de Renato Machado, ex Zaffari e Bourbon.

A migração do modelo go shopping para o modelo are shopping, ou seja, os serviços no mundo inteiro estão se aproximando das pessoas através dos  pequenos centros comerciais. Essa tendência internacional agora está sendo implementada noRS, de forma pioneira.
O projeto inéditoinicia com  16 empreendimentos, espalhados pelos melhores bairros de Porto Alegre e Canoas, com o Max Plaza, envolvendo oHUB da Saúde, projeto entre Melnick Even e Hospital Moinhos de Vento.
Para Leandro Melnick, presidente da Melnick Even“A empresa  junto com a Tornak, mais uma vez está de forma inédita,  trazendo uma novidade para o mercado imobiliário gaúcho. Uma parceira concebendo a primeira rede de malls de bairro da cidade, uma parceira muito interessante e  inovadora,  que para os nossos clientes vai aumentar a convergência de atividades de serviços nos empreendimentos”.
O público saberá o que encontrar quando enxergar um Spot pela cidade.
Todos os integrantes do processo serão beneficiados pela capilaridade,desde o investidor,o locatário e  principalmente  a comunidade do entorno dos empreendimentos.
Segundo Fernando Tornaim, diretor da Tornak “as lojas existentes nos principais empreendimentosserão transformadas em uma única rede de Malls de bairro e terão um único conceito mix e comunicação, passando a terem protagonismo nos empreendimentos da Melnick Even”.

Sobre a Tornak: 
A Tornak é uma Holding de Participações e Investimentos , atuando nos segmentos imobiliário, digital, comunicação e marketing, arenas e varejo.  A empresa tem ênfase no desenvolvimento de novos negócios e geração de upside a negócios existentes. Dentre seus cases mais relevantes a empresa é um dos empreendedores do Viva Open Mall,  uma das gestoras do Espaço Unisinos, sociedades com o Grupo RBS no Gaúcha Sports Bar, Donna Beauty Pompéia e ATL House, tendo a gestão de  patrocínios e publicidades (de forma exclusiva) dos estádios Beira-Rio e Arena e também dos Campi PUC e Unisinos.

Eis o conteúdo do mais novo blog político do RS

- O material de apresentação é dos editores:

Artigos de opinião, informações e entrevistas serão postados nas mídias sociais da empresa de consultoria personalizada
Estamos a menos de cinco meses das eleições, que prometem ser, mais uma vez, conturbadas e desafiantes. Vivemos o momento em que o cenário político-eleitoral começa a tomar forma e a se consolidar, elevando ainda mais o debate sobre o futuro do país. A NS² Consultoria Política Personalizada, por sua expertise e vocação, está atenta a todos os movimentos desse tabuleiro. Daí a iniciativa de publicar, em nossas mídias sociais (Blog, Faceboock e Twitter), informações, análises, entrevistas e algumas histórias do folclore político brasileiro, interagindo mais profundamente com nossos clientes e seguidores. Confira as seções que irão integrar o blog ns2consultoria.blogspot.com.br
Boca de Urna, editada pelo jornalista e especialista em mídia eletrônica Jorge Seadi Júnior, apresentará uma síntese diária dos assuntos mais relevantes, publicados pelos principais colunistas e articulistas da mídia regional e nacional.
Papo Reto, editada pela jornalista multimídia Núbia Silveira, vai apresentar, nas edições de sexta-feira, minientrevistas com cientistas políticos, economistas e comunicadores especializados em política
Politicando, editada pelo jornalista e publicitário Sergio Araujo, publicada nas segundas-feiras e em edições extraordinárias, vai analisar os principais acontecimentos do momento no cenário político-partidário-eleitoral do Brasil e do RS.
Causos, editada pelo jornalista Carlos Bastos, reconhecido nacionalmente como um dos maiores especialistas do jornalismo político, vai reproduzir o folclore político, testemunhado por ele e por jornalistas regionais e nacionais.
Além das colunas assinadas, o Blog da NS² terá ainda as seções Imagem do Dia, Frase do Dia, Opinião e Plantão NS². Esta última com conteúdo dinâmico, publicado sempre que houver algum fato politicamente relevante acontecendo.
Acompanhe-nos nesse esforço de entender a nova política e o novo eleitor, tendo por base o olhar atento e crítico de quem vivenciou e vivencia o panorama político por dentro e por fora. Ou como se diz no jargão jornalístico, dos dois lados do balcão.

Marco regulatório dos caminhoneiros


Frete

Como é hoje: O pagamento do frete deve ser firmado em contrato. Caso o caminhoneiro não receba o valor integral do frete, precisa recorrer à Justiça.

O que diz o projeto: o pagamento do frete deve continuar sendo registrado em contrato, no entanto, o texto estabelece uma multa para o não pagamento do valor combinado. Pelo dispositivo, o frete deve ser liquidado no prazo de 30 dias. A inadimplência no pagamento do frete contratado implicará em multa de, no mínimo, 10%, além de juros de mora de 1% ao mês, e correção monetária correspondente.

Pedágios

Como é hoje: uma das principais demandas dos caminhoneiros durante a paralisação, a isenção da cobrança de pedágio do eixo suspenso de caminhões vazios está em vigor desde 2015. Mas em algumas rodovias estaduais ainda existe cobrança.

Em medida provisória publicada pelo governo federal como parte da negociação para dar fim à greve, a isenção passou a valer "em todo o território nacional".

O que diz o projeto: o texto também proíbe a cobrança do pedágio sobre os eixos dos veículos que se mantiverem suspensos. Apesar de a regra já estar vigorando desde a publicação da MP, a intenção do projeto é dar força de lei à medida.

Propriedade dos caminhões

Como é hoje: para abrir uma empresa de transporte de cargas não é necessário comprovar que existem carros no nome do proprietário da empresa.

O que diz o projeto: o projeto estabelece que a pessoa jurídica deverá ser proprietária de no mínimo um veículo da frota, podendo ter até 11 caminhões.

Já o caminhoneiro autônomo também deverá ter, ao menos, um veículo registrado em seu nome, podendo ter até três caminhões.

O objetivo do projeto é diminuir o número de empresas de transporte de carga que não possuem nenhuma frota. Isso porque, atualmente, essas empresas são conhecidas como “atravessadoras”, porque costumam contratar o frete e subcontratar o caminhoneiro autônomo para carregar a carga. Nesse caso, o autônomo acaba recebendo menos da metade do valor total do frete.


Contrato

Como é hoje: existe a obrigatoriedade de contrato entre o motorista e a transportadora. Mas ainda há muita operação que é realizada na informalidade.

O que diz o projeto: cria o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), uma espécie de contrato eletrônico. O que, na prática, permitiria uma maior fiscalização e acompanhamento da operação, por exemplo: o motorista que realizou o transporte, o valor pago de pedágio e a forma de pagamento do serviço.

O intuito dessa mudança é que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) consiga, por exemplo, fiscalizar se o pedágio está sendo pago pelo dono da carga. Isso porque, atualmente, durante a negociação do frete muitos caminhoneiros acabam arcando com o valor do frete.

Roubo de carga

Como é hoje: atualmente, a pena para quem compra, recebe ou transporta mercadorias roubadas é de um a quatro anos de reclusão. Há agravante no caso de a receptação for para venda, nesse caso a pena pode chegar a oito anos.

O que diz o projeto: estabelece que para roubos de carga a penalidade passa a ser equivalente à punição para roubo contra transportadora de valores, além da suspensão do CNPJ e ou do registro do motorista por 10 anos, caso comprovado o envolvimento, tanto no roubo, quanto na distribuição ou revenda. Os administradores de estabelecimento ou transportadora envolvida serão impedidos do exercício de atividade comercial ou de transporte pelo período de 5 anos.

TCU libera privatização de seis distribuidoras da Eletrobrás


O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou na quarta-feira por unanimidade a publicação do edital de privatização de seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras, conta a Agência Brasil.

Leia toda a reportagem da Agência:

 Com isso, a expectativa é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publique o edital de venda das seis empresas em um prazo entre uma semana e dez dias.

Serão privatizadas a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Boa Vista Energia, Amazonas Distribuidora de Energia (Amazonas Energia), Companhia Energética do Piauí (Cepisa) e Companhia Energética de Alagoas (Ceal).

A privatização das distribuidoras constava da Medida Provisoria (MP) 814/17, que altera leis do setor elétrico. Porém, durante a tramitação no legislativo, o texto recebeu um conjunto de emendas que resultaria na transferência de custos bilionários para o consumidor de energia elétrica.

A MP, que chegou a ser aprovada em comissão mista do Congresso Nacional, foi retirada da pauta na semana passada devido ao curto prazo para votação nos plenários da Câmara e do Senado, uma vez que a MP perde a validade amanhã (31). Na decisão de hoje, o TCU considerou que a perda de validade da MP 814 não era um impeditivo à privatização, mas apenas dava conforto às partes.

Com a aprovação da privatização, a expectativa é que o governo encaminhe ao Congresso, na sexta-feira (1º), um projeto de lei em regime de urgência para viabilizar a venda das distribuidoras de energia elétrica. O regime de urgência é utilizado para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas, dispensando prazos e formalidades regimentais.

Prazo
A Eletrobras se comprometeu em vender as empresas até 31 de julho. Mas o governo estuda a possibilidade de estender o prazo de operação dessas empresas até que seja possível concluir todo o processo de privatização.

A decisão pela privatização das distribuidoras foi tomada pela assembleia da Eletrobras em fevereiro. Na ocasião, o governo aprovou a privatização das distribuidoras da Eletrobras pelo valor simbólico de R 50 mil por empresa.

Na assembleia, também ficou decidido que a Eletrobras vai assumir as dívidas das empresas no valor de R$ 11,2 bilhões de reais. Também foi definido que a estatal assumirá os encargos de R$ 8,5 bilhões referentes a créditos e obrigações com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).