Empresa oferece solução hibrida de energia para falta de luz no agro gaúcho

O Rio Grande do Sul vem passando por períodos de chuvas e temporais torrenciais nos últimos anos e a falta de energia em diversas regiões vem afetando a vida das pessoas e os negócios, entre eles o agronegócio gaúcho. Pensando em como ajudar o agro a passar por períodos sem energia elétrica e paralisar a produção, a MTR Solar, um dos maiores fabricantes e distribuidores de estruturas e equipamentos do setor de energia solar do país, passou a oferecer uma solução hibrida de armazenamento de energia para falhas de energia no agro gaúcho em parceria com a fabricante de tecnologias fotovoltaicas GoodWe. 

O CEO da MTR Solar, Thiago Rios, destaca que: “Hoje, por exemplo, o produtor rural que gasta em média R$ 750 mil/mês com irrigação através de “pivôs” que funcionam com geradores a diesel poderão ter a “Solução Agro Hibrida da MTR”, que mescla energia solar+diesel+baterias. A solução completa e customizada pode trazer até 70% menor custo de energia para o produtor com funcionamento durante os 12 meses do ano e disponibiliza usina solar, gerador e eletrocentro com anexo de baterias para ser implantada em qualquer terreno”. 

Ao combinar fontes diferentes de energia—solar, diesel e baterias—, essa solução não só visa manter a continuidade da produção, como também oferece uma significativa redução nos custos operacionais. A MTR irá oferecer a flexibilidade de instalação em qualquer terreno, adaptando o projeto conforme as necessidades e características específicas do local. Com essa solução completa e customizada, o produtor rural terá acesso a uma fonte de energia limpa, renovável e econômica, proporcionando uma redução significativa nos custos operacionais e garantindo uma operação sustentável e economicamente viável para o seu empreendimento. Com a nova solução para o Agro o produtor poderá plantar mais, em menor espaço de tempo com o mesmo espaço de terreno. Além disso, com a tecnologia de irrigação inteligente, o consumo de água será reduzido em até 50%, garantindo uma produção mais sustentável e eficiente

Coalizão Indústria

 A Coalizão Indústria, uma associação de 14 entidades empresariais, alertou que importações vindas de países com “práticas predatórias” de comércio ameaçam investimentos para as empresas nacionais de, aproximadamente, R$ 826 bilhões até 2027. Já a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), uma das integrantes do grupo, prevê um déficit de US$ 135 bilhões no saldo da balança comercial brasileira em 2024. Os números foram apresentados ontem (25), em São Paulo, em evento promovido pela Coalização Indústria. 


Em nota, o agrupamento das entidades, responsável por 43% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial com empresas dos setores de construção civil, transformação e comércio exterior, aponta que “as transformações geopolíticas no pós-pandemia e a necessidade de escoar gigantesco excesso de capacidade instalada de produção acentuaram fluxos de produtos vindos desses países, agravando o ataque aos mercados internos”.


Na avaliação da coalização, a indústria brasileira está “sob ataque”. O dirigente Marco Polo de Mello Lopes, coordenador da Coalização, exemplificou com o caso da China. “Em função do que estamos chamando de invasão chinesa, que são importações predatórias provenientes da China, vivenciamos uma política de estado que tem como objetivo escoar o gigantesco excesso de capacidade ociosa da produção que existe naquele país. E para esse objetivo, todas as condições são buscadas, como redução de preços, exportações com margens negativas, trazendo todo este estrago que nós estamos vivenciando aqui. De novo, a indústria está sob ataque”.


Para Mello Lopes, o governo deve tomar medidas estratégicas dentro das regras de comércio exterior para enfrentar o “ataque”, como fizeram outros países. Ele ressaltou que os investimentos sob risco de suspensão são imprescindíveis para o crescimento do país de forma “sustentada e sustentável no longo prazo”, não sendo “passíveis de reposição por outros segmentos econômicos, setor público ou outros países exportadores”.



A Coalização Indústria foi criada em 2018, apresenta-se como apartidária e representante de 13 setores da indústria. São áreas da economia do país que respondem por 57% das exportações de manufaturados, gerando 37 milhões de empregos diretos e indiretos e respondem pelo pagamento anual de R$ 264 bilhões em tributos.

Governo lulopetista quer restringir ações das polícias estaduais

O renegado governo federal nomeado lulopetista prepara um novo pacote do mal para restringir as ações das forças policiais estaduais, mas enfrentará forte oposição por parte dos governadores e dos congressistas, sem contar o repúdio da população brasileira.

O texto será editado sob pretesto de que vai apenas modificar uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública de 2010. As regras, admite o governo, não serão impostas aos estados, que são os responsáveis pelas Polícias Militares, Civis e penais. Entretanto, o decreto vai exigir que os governadores sigam determinadas regras para receber dinheiro do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional para ações que façam uso da força. 

O texto traz diretrizes para os procedimentos como buscas pessoais e o uso de algemas, além de propor a criação de um órgão para produzir e divulgar dados sobre mortes causadas pela polícia e mortes de policiais.

Uso de armas

Segundo o decreto, "o emprego de arma de fogo constitui medida de último recurso", e não deve ser utilizada em casos de pessoas em fuga desarmada ou em abordagens. A grande mudança nesse ponto é a restrição do uso de armas de fogo nos presídios.

Restrições em buscas

Para buscas pessoais e domiciliares, as mudanças seguem uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que decidiu que é ilegal buscas motivada somente pela impressão do policial sobre a aparência ou a atitude do alvo. Para ser legal, a busca precisa ser “fundada suspeita”, e o policial deve informar o motivo para a revista e os direitos da pessoa. Além disso, o uso de algemas deve ser excepcional, e apenas em casos em que haja "resistência à ordem legal". No caso de mortes em ações policiais, a grande mudança está na necessidade de informar o Ministério Público imediatamente.

A antítese de dois presidentes

Dagoberto Lima Godoy

Os discursos dos presidentes do Brasil e da Argentina, na recente sessão de abertura da ONU, põem na tela claramente duas visões de mundo e duas perspectivas do futuro de seus países. 

Lula, além da propaganda duvidosa das realizações do seu governo, afirmou sua aprovação do Pacto de Futuro, o documento assinado dois dias antes, que nada mais é do que um reforço da Agenda 2030 e dos ODS -Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Isso, mesmo ele reconhecendo o “alcance limitado” do badalado pacto, que, nas suas palavras, anda em círculos entre compromissos possíveis e resultados insuficientes. 

Não se precisa ser um leitor muito arguto, para perceber a mensagem de Lula a favor de uma “governança intergovernamental”, como deixou claro com referência à inteligência artificial, ou quando insistiu na “cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global”.

Milei, por sua vez, denunciou o tal Pacto do Futuro como nada mais que um “aprofundamento do trágico curso” que a ONU vem tomando, o que, nas palavras do seu Secretário Geral (que Milei cita), “requer a definição de um novo contrato social em escala global”, redobrando os compromissos da Agenda 2030. Milei avaliou como “ridículas” as políticas promovidas pelo Fórum Econômico Internacional (aquele de Davos), “com antolhos malthusianos”, como a de Emissões Zero ou as ligadas a direitos sexuais e de reprodução. Afirmou com vigor que a Agenda 2030, ainda que bem intencionada, não é outra coisa senão “um programa de governo supranacional, de corte socialista”, que propõe medidas que “atentam contra a soberania dos Estados-Nações e violentam o direito à vida, à liberdade e à propriedade das pessoas”.

Enquanto Lula terminou seu discurso clamando por mudanças, que parecem ser daquelas que mudam para tudo ficar como está, Milei desmascara a ONU como “uma organização que impõe uma agenda ideológica a seus membros”, e tem sido uma das principais promotoras da violação sistemática da liberdade, dando o exemplo das quarentenas impostas globalmente em 2020, as quais ele taxou de “delito de lesa humanidade”.

Num pronunciamento que considero de valor histórico, por desvendar as construções doutrinárias politicamente corretas que tomam conta do mundo atual, Milei parece rebater um dos pontos defendidos por Lula, quando denuncia as políticas da ONU como um modelo de “governo supranacional de burocratas internacionais”, que pretendem impor aos cidadãos do mundo um modo de vida padrão. Abro parênteses para registrar que minha experiência pessoal como membro, por doze anos, do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma estrela da constelação da ONU, me induz a modestamente endossar essa definição.

Milei ainda marca outros pontos essenciais, como o coletivismo da agenda woke e a lembrança de que a história do mundo demonstra que a única maneira de garantir a prosperidade é limitando o poder do monarca, garantindo a igualdade ante a lei e defendendo o direito à vida, a liberdade e a propriedade dos indivíduos.

Não é preciso ir adiante para identificar, nos pronunciamentos dos dois governantes, as linhas mestras que conduzem os seus governos. Ai de nós, brasileiros, que bem conhecemos as consequências. E as sofremos.

Desemprego

 A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, recuou para 6,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde o início da pesquisa, em 2012.


No trimestre anterior, encerrado em maio de 2024, a taxa havia sido de 7,1%. Já no mesmo período do ano anterior, ou seja, o trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa havia ficado em 7,8%.


A população desocupada ficou em 7,3 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. O contingente é 6,5% menor do que no trimestre anterior (menos 502 mil pessoas) e 13,4% inferior ao ano anterior (menos 1,1 milhão).


Já o total de trabalhadores do país atingiu um recorde: 102,5 milhões. As altas são de 1,2% em relação ao trimestre anterior (mais 1,2 milhão de empregos) e de 2,9% em relação ao ano anterior (mais 2,9 milhões de pessoas).


“A baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”, afirma a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.

Mortes violentas

 O Rio Grande do Sul também teve alta nos crimes intencionais contra a vida em 2022: foram 2.154 pessoas assassinadas, contra 2.073 no ano anterior.

Considerando anos anteriores, o RS vai na contramão do país, que reduziu em 14,9% as mortes desde 2013.

Porto Alegre é a capital da Região Sul com o maior aumento nos registros de mortes violentas intencionais, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.  A cidade também é a terceira capital com mais mortes desse tipo considerando o período de 2022. As duas únicas capitais no resto do país que superam Porto Alegre na alta em crimes dolosos contra a vida são Cuiabá (37,6%) e Palmas (27,2%).

Esta informação foi divulgado nesta quinta-feira pelo Fórum Nacional de Segurança Pública.

Foram 400 mortes, entre homicídios, latrocínios, feminicídios e outros em 2022. O número indica uma alta de 24,8% em relação ao ano de 2021, quando foram assassinadas 322 pessoas em Porto Alegre. 

São 30 mortes a cada 100 mil habitantes na capital gaúcha, de acordo com o estudo. Em Florianópolis, esse índice é de 9,9. Em Curitiba, é de 22,1.


Exportações do RS

  Entre janeiro e agosto de 2024, a soma das exportações do Rio Grande do Sul atingiu a marca de US$ 13,1 bilhões, uma diminuição de US$ 1,4 bilhão, em termos absolutos, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda do Rio Grande do Sul fez o Estado passar do sexto para o sétimo lugar no ranking dos principais exportadores do país, deixando-o atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Pará. A participação relativa do RS no bolo nacional diminuiu de 6,5% para 5,9%. Entre janeiro e agosto, o Rio Grande do Sul exportou para 187 destinos. A China, mais uma vez, manteve-se como o principal comprador, com o percentual de 23,7% do total das exportações. Completam o ranking União Europeia (13,4%), Estados Unidos (9,2%), Argentina (4,9%) e Vietnã (3,3%). 

Os dados foram divulgados, ontem, pelo governo estadual.

Os principais produtos exportados pelo Estado entre janeiro e agosto foram soja em grão (US$ 2,2 bilhões), fumo não manufaturado (US$ 1,5 bilhão), farelo de soja (US$ 957,4 milhões), carne de frango (US$ 807,9 milhões), cereais (US$ 775,3 milhões) e celulose (US$ 703,7 milhões).  

Em oposição à queda nas exportações totais do RS no período analisado, os produtos que mais obtiveram avanço nas exportações foram soja em grão (mais US$ 173,1 milhões; 8,6%), polímeros de etileno, em formas primárias (mais US$ 55,4 milhões; 16,8%), máquinas de energia elétrica e suas partes (mais US$ 53,7 milhões; 351,9%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (mais US$ 48,1 milhões; 32,1%).  

Por outro lado, os produtos que apresentaram as maiores reduções absolutas nas exportações do Estado foram cereais (menos US$ 402,7 milhões; -34,2%), farelo de soja (menos US$ 279,3 milhões; -22,6%) e óleo de soja (menos US$ 215,8 milhões; -52,9%), além de carne de frango, bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes, partes e acessórios dos veículos automotivos e tratores agrícolas. 

Ônibus

  Nesta segunda-feira, 30, começará a operar o novo modelo de ônibus 100% elétrico em Porto Alegre. O veículo do modelo Ankai OE-12 | Urbano - que circulou sem passageiros nesta quinta-feira, 26 - passa a integrar a frota em teste por no mínimo 30 dias na linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora. 

O ônibus é de montadora chinesa de ônibus e vai percorrer em média 220 quilômetros por dia. A cada volta completa, o ônibus percorre cerca de 21 quilômetros de itinerário.

Conheça o ônibus

Ficha técnica - O modelo OE-12 | Urbano da fabricante chinesa Ankai tem 12 metros de comprimento, capacidade para até 70 passageiros, com 32 assentos, e estrutura monobloco em aço com manganês, o que resulta em um veículo cerca de 2 toneladas mais leve e resistente que os demais. O piso baixo tipo Low Entry, com três portas, proporciona melhor conforto e acessibilidade. A autonomia é de até 280 quilômetros rodados com ar condicionado ligado. 

As baterias são produzidas pela CATL, em íon-lítio, com 338 kWh (quilowatt/hora) de capacidade e tempo de recarga de duas horas, e estão instaladas em lo