Ao saudar os Voluntários do Rio Grande, em artigo que publica no jornal Zero Hora de hoje, domingo, o escritor e psicanlista Abrão Slavutzky, coloca duas questões relevantes: uma certa e outra errada.
A certa:
Nas redes sociais, além de se destacar este Rio Grande heróico, portanto dos bravos voluntários, são feitas crítica aos poderes silenciosos. O autor deve estar se referindo ao governo federal lulopetista, porque só ele é quem está apanhando como cão sarnento nas redes sociais.
Isto é uma informação correta.
A errada:
Creio que foi um erro, no passado, quando parte da mídia propagou que o Estado teria que ser mínimo. Reduziram o Estado e prejudicaram o povo, pois diante da tragédia se requer um Estado mais ágil, que trabalhe na prevenção.
Isto é uma informação incorreta.
Mesmo os defensores mais intransigentes do Estado mínimo (e o Brasil está longe de ter um Estado mínimo, porque ele, com o lulopetismo, nunca foi tão máximo), mesmo estes, nunca defenderam a entrega total dos serviços de segurança pública ou de saúde para a atividade privada.
Isto é conversa pra boi dormir e serve para justificar a omissão vergonhosa do Estado Federal, aqui somados Executivo, Judiciário e Legislativo, com ênfase para a patética ação ou falta de ação do governo federal lulopetista nomeado.
Abrão Slavutzky tem razão em saudar os voluntários.
É o povo.
Na hora das medalhas, é o povo quem as merece e não o cavalo Caramelo ou a cadela Esperança adotados demagogicamente pela trepidante primeira dama Janja da Silva, sempre sob o olhar benigno da Rede Globo, tão escrachada quanto ela por quem está na água e no barro para salvar vidas, porque todas as vidas importam.
Eu espero que os prefeitos e o governador gaúcho, uns e outros merecedores de aplaudos, e não o governo federal lulopetistas e seus atrapalhados ajudantes civis e militares, sejam eles, prefeitos e governador, quem reconheçam com medalhas os heróis do povo.
E que ninguém aceite medalhas e honrariaas vindas de Brasília.
Eles não nos merecem.
Hoje, domingo, o Rio Grande de novo sob chuvas mais do que severas, os rios voltam a transbordar, impedindo que as pessoas voltem e limpem suas casas.
Esta tragédia das águas, segundo o Inmet, durará pelo menos até quarta-feira.
Melhor que o Brasil que trabalha e sustenta os meganos lulopetistas, seus aliados e alinhados de Brasília, acorre em mas para ajudar seus irmãos do Rio Grande do Sul.
Este é o Brasil que nós queremos e que merecemos: trabalhador incansável, solidário na alegria e na dor, competente e, portanto, eficaz nas suas ações.
Isto que acontece agora no RS, esta tragédia, servirá de exemplo para que os mais competentes se destaquem e tratem de construir a Grande Pátria Brasileira, emasculada e humilhada por golpistas rancorosos e atrasados que agora mostram sua verdadeira cara de renegados políticos e sociais.
Para finalizar:
O último balanço da tragédia humana gaúcha, registra 136 mortos e 125 desaoarcidos, além de 2,2 milhões afetados.
São 446 municípios afetados.
É uma tragédia de dimensões épicas.