Feira Feito em Gramado termina neste final de semana

 A 10ª edição da Feira Feito em Gramado entra na reta final. O evento que reúne artesãos, micros e pequenos empresários de Gramado cumpriu seu papel de fomentar diversos setores da economia na cidade.

Segundo o Secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Relações Institucionais, Ike Koetz, a expectativa é que a Feira movimente a marca de R$ 500 mil em negócios nos 18 dias de evento. “É uma projeção, pois temos muitas novidades na Feira, são mais de 100 expositores movimentando seus negócios”, disse Ike.

Em 2021 foram cerca de 45 mil pessoas visitando o evento. “E com pandemia no auge e muitas restrições, este ano com tudo mais controlado, devemos duplicar esta visitação, esperamos cerca de 90 mil pessoas na Feira, é muito boa a movimentação”, disse entusiasmado o secretário.

A 10ª Feira Feito em Gramado segue até domingo, dia 15 de maio, com entrada e estacionamento gratuitos.

"Público visitando e as vendas estão acima da expectativa, estamos muito satisfeitos", conclui Ike Koetz.


Serviço:

10ª Feira Feito em Gramado – O carinho e a criatividade nas mãos de quem faz.

Onde: Expogramado (Avenida Borges de Medeiros, 4.111, Centro)

Quando: de 28 de abril a 15 de maio de 2022.

Horários: segundas, terças e quintas, das 10 h às 20 h.

Nas sextas, sábados e domingos, das 10 h às 21 h.

Fechado nas quartas, dias 04 e 11 de maio.

Acesso a Feira e Estacionamento – gratuito.

Instagram - @10feirafeitoemgramado

 


Com R$ 16 bilhões em investimento previsto, desestatização do Porto de Santos domina segundo dia de roadshow nos EUA

Com R$ 16 bilhões em investimento previsto, desestatização do Porto de Santos domina segundo dia de roadshow nos EUA

Delegação brasileira, liderada pelo ministro Marcelo Sampaio, teve encontros com bancos e empresas de atuação no setor logístico portuário nos Estados Unidos

 

A desestatização do Porto de Santos, o maior da América Latina, foi assunto de diversas reuniões da delegação brasileira com fundos de investimentos, bancos e operadores de infraestrutura no segundo dia de roadshow, em Nova Iorque. Com investimentos previstos na casa dos R$ 16 bilhões, o processo permitirá a transformação do terminal no maior de todo o Hemisfério Sul, além de resolver problemas históricos da cidade do litoral de São Paulo. 


Entre os interlocutores do dia, estavam os norte-americanos da EIG Global Energy Partners e a multinacional de logística dos Emirados Árabes Unidos DP World, que já atua no setor de terminais portuários privados no Brasil. A sinalização é que, entre as concessões previstas, a desestatização do Porto de Santos (SP) está entre as de maior potencial para atrair o interesse dos investidores.

 

“Privatizar o Porto de Santos é bom para todos: para a população caiçara, para os trabalhadores de toda a região, para as exportações brasileiras e para a economia como um todo, pois teremos mais eficiência, capacidade de processamento e geração de emprego”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que lidera a delegação formada por integrantes do MInfra, do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) e do BNDES.


Modelo

Dos 16 bilhões previstos em investimentos, R$ 11 bilhões do arrendamento servirão para aumentar a capacidade da linha férrea e, consequentemente, a movimentação de cargas. O pacote de obras também inclui a adequação das rodovias federais que chegam ao porto, além da construção do túnel unindo as zonas Leste e Noroeste da cidade. A desestatização garantirá o aumento de 160 milhões de toneladas movimentadas ao ano para 290 milhões de toneladas anuais ao longo das próximas décadas.


O leilão de Santos seguirá o modelo da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), primeira desestatização portuária do Brasil, e referência para os próximos leilões de portos públicos que integram o portfólio de infraestrutura do Governo Federal. A Codesa foi desestatizada junto com a concessão dos portos de Vitória e de Barra do Riacho (ES), em março. A iniciativa de sucesso garantiu pelo menos R$ 850 milhões em investimentos privados para os próximos 35 anos de contrato: R$ 335 milhões em novas instalações e melhorias e R$ 515 milhões em obras de manutenção, como de dragagem dos canais de acesso aos terminais.


Ainda para 2022, estão encaminhadas as concessões dos portos de São Sebastião (SP), Itajaí (SC) e Canal de Paranaguá (PR), além dos arrendamentos de 19 terminais portuários. No total, foram 37 arrendamentos portuários desde o início da gestão, que garantiram R$ 6,1 bilhões em investimentos.


Rodovias

O sistema rodoviário também tem atraído olhares estrangeiros para o Brasil. Em reunião com o fundo de investimentos australiano Macquire, foram apresentados os detalhes do leilão dos seis lotes de rodovias do Paraná, com mais de R$ 44 bilhões em investimentos. Desde 2019, foram seis rodovias concedidas e um total de R$ 37,3 bilhões em investimentos. Entre os projetos, destaque para a concessão da Presidente Dutra e a Rio-Santos que injetará mais R$ 14,8 bilhões de investimentos privados ao setor rodoviário do país.


Com leilão marcado para 20 de maio, o projeto rodoviário da BR-116/493/465/RJ/MG, entre a cidade do Rio de Janeiro e Governador Valadares (MG) tem projeção de R$ 9,2 bilhões estimados. No total, as concessões rodoviárias a serem realizadas em 2022 somam R$ 80 bilhões em investimentos previstos.


Programação

Nesta quarta-feira (11), o ministro da Infraestrutura palestrará na conferência voltada para líderes empresariais, promovida pelo Itaú BBA. Estão ainda na agenda do terceiro dia de roadshow encontros com a Solstic M&A Capital Advisory, empresa especializada em fusões e aquisições, e com a VLI, multinacional brasileira de logística que controla concessionárias de transporte ferroviário de cargas.


Pela tarde, a equipe brasileira participa da sétima edição do LATAM GRI Infra & Energy. O evento é uma conferência anual em que líderes globais de infraestrutura e energia se reúnem para interagir e discutir o desenvolvimento de projetos na América Latina.