Sentença do STF sobre indulto natalino


Marco Antonio Biernfield , Espaço Vital - Vibração no Supremo !

A tarde de quinta-feira passada foi aziaga no Supremo.  Na esquentada troca de flechadas verbais entre Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso ouviram-se difamações antagônicas sob o manto da imunidade jurisdicional.

- Vossa Excelência já foi advogado de bandido internacional – disse o primeiro.

- Vossa Excelência não julga, não fala coisas racionais, está sempre com ódio de alguém – rebateu o segundo.

E por aí se foram os dois, em farpas cada vez mais pesadas.

A notícia do confronto verbal se espalhou como um rastilho em Brasília e, rápido, mais operadores jurídicos foram chegando à Corte, pensando em assistir um imprevisível desfecho.

A segurança da Casa reforçou presença na sala de sessões e resolveu, também, aplicar o que seus agentes chamam de “cana dura”. É a “dica” que significa ser minuciosamente exigente na revista dos pertences pessoais de todos os que chegam – mesmo os mais conhecidos e idôneos frequentadores.

O inédito rigor fez encher o armário de inusitados objetos apreendidos temporariamente: biscoitos de polvilho, bolachinhas recheadas, determinados cigarros, cremes, géis e isqueiros, um par de sapatos altos guardados numa bolsa e... um vibrador – daqueles que servem para...relaxar pessoas tensas

Na saída, na hora da devolução, a segurança fez compenetrada discrição: não revelou quem eram os felizes donos dos objetos, entre estes um vibrador de cor azul celeste, devidamente acondicionado numa caixa de bom tamanho.

Ronaldo Nogueira - Em 2018 o Brasil irá criar 2 milhões de empregos.

Em 2018 o Brasil irá criar 2 milhões de empregos.

Se no Natal do ano passado ofertamos à sociedade brasileira a boa notícia da assinatura do projeto de lei da modernização da legislação trabalhista, fruto do consenso social, e que por isso mesmo teve a presença de 5 das seis maiores centrais sindicais e das 3 maiores confederações patronais brasileiras, neste Natal voltamos a trazer boas novas para o Brasil.

Conforme estudos das áreas técnicas do Ministério do Trabalho, a estimativa oficial de saldo de geração de emprego formal para 2018 é de cerca de 2 milhões de empregos, considerando-se um crescimento do PIB de 3,5%, o que se enquadra dentro da média da expectativa de crescimento previstas por economistas de renome como Marcelle Chauvet, professora titular da Universidade da Califórnia. Além disso, tenho conversado com os maiores empregadores do país, representativos de grande parcela do PIB nacional, e todos têm me dito que um crescimento de 3% na economia no ano que vem já está dado, mas todos apostam em 3,5%.

A sensação de otimismo é generalizada, graças a uma política macroeconômica responsável levada a cabo pelo presidente Temer, assim como a agenda das reformas que não para de avançar. E bem sabemos a importância da expectativa dos agentes econômicos na formação de tendências na economia.

Quando em 2016 eu afirmei que criaríamos um milhão de empregos em 2017, poucos acreditaram. Hoje temos dados do PNAD do IBGE que nos informam a criação de mais de um milhão de postos de trabalho informais, e um saldo de cerca de 300 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Só no trimestre de agosto a outubro deste ano foram criadas 590 mil vagas, ou 196,6 mil vagas por mês, ou 6555 por dia,  ou ainda 273 vagas por hora, ou, por fim,  mais de 4 empregos por segundo.

No mesmo período a massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos atingiu R$ 189,8 bilhões, segundo o IBGE. Descontada a inflação, esse montante foi 4,2% maior que o de um ano antes e 1,4% superior ao de maio a julho deste ano.

Mais emprego, mais renda, espantamos o fantasma da volta da carestia.

O Brasil do desemprego está ficando no passado. O Brasil do futuro é o Brasil do emprego. E o futuro já chegou!


Feliz 2018 a todos, com nenhum direito a menos e muitos empregos a mais. 

Claudia Wild - O voto da vergonha – A Alemanha contra Israel

O voto da vergonha – A Alemanha contra Israel

Claudia Wild      

Qualquer um pode entender através do simples acompanhamento da política atual que republiquetas subdesenvolvidas dominadas por ideologias socialistas ou islâmicas, anões diplomáticos como o Brasil e paisecos que nunca conheceram o significado da palavra democracia, votem resoluções na ONU contra Israel. Fato, digamos, corriqueiro na atualidade.
Donald Trump resolveu, há pouco, reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mudar sua representação diplomática para a cidade.

Jerusalém Ocidental existe como capital de Israel desde 1949. O que foi reconhecido por vários presidentes americanos. Este reconhecimento existia há mais de duas décadas e o que o Donald Trump fez foi apenas executar a parte burocrática da decisão pré-existente.

Todavia, as ditaduras islâmicas e suas variadas parcerias com os países camaradas, liderados pela antissemita Organização das Nações Unidas (ONU) resolveram votar uma resolução para tentar invalidar a decisão do americano Trump. E com a assistência e aprovação de quem? Dela, dela mesma! Da Alemanha.

O que a Alemanha fez é inescusável. Com a ajuda dela, e contra a decisão dos seus benfeitores americanos – que num passado nem tão longínquo assim – juntamente com os países aliados impediram que Hitler continuasse a matança de judeus e não judeus na Europa, atraiçoou o povo judeu e Israel. Pensava-se que uma nova Alemanha do pós-guerra surgiria, livre das amarras antissemitas. O vergonhoso voto dela contra Israel provou o engano.

O voto alemão surpreendeu muito. Mesmo se desconsiderarmos o fato dos alemães terem ignorado até a milenar história que liga Jerusalém ao povo judeu, o governo alemão mostrou que não é confiável e que não está – como já se suspeitava – do lado de Israel. A sua parceria é meramente retórica, de fachada e em nome do politicamente correto, imposto por uma narrativa hipócrita e sem qualquer compromisso com ações concretas, no sentido de mostrar um real apoio ao Estado Judeu.

A Alemanha não foi, sequer, capaz de reconhecer a soberania da robusta democracia israelense que sempre teve Jerusalém como a sua capital, além de histórica, também administrativa. Se o país é soberano pode escolher o local de sua capital e ponto final.

A mesma Alemanha dos políticos atuais que há menos de três meses jurava proteger Israel e estar do lado, incondicionalmente, do povo judeu; que bradava contra a ascensão do partido “nazi-fascista” AfD, que segundo ela, faria renascer o abjeto nazismo, foi a Alemanha que deu as costas para Israel e juntou-se à nata antissemita e aos detratores de Israel na ONU.

A Alemanha tem um belo discurso como “parceira de Israel”, mas o hábito político em relação ao Estado de Israel é outro. Por ironia absoluta do destino, e contrariando as previsões apocalípticas do governo Merkel & aliados, o tal “partido nazista”, o AfD, foi o único partido no país a condenar veementemente o voto alemão na ONU e colocar-se contra o vexaminoso escrutínio do governo da misericordiosa Angela Merkel: a mulher que acolheu milhões de inimigos dos judeus em solo alemão e pressiona os países da União Europeia para que façam o mesmo.

A Alemanha tem, indiscutivelmente, uma dívida moral com Israel e deve procurar ser justa com os fatos envolvendo o conflito árabe-israelense. Por isso, deve analisar todas suas questões sem vieses ideológicos ou interesses duvidosos. Ela não redimirá os erros do passado apenas com discursos falsos e vazios. As desculpas apresentadas pelos burocratas e pela própria chanceler alemã, Angela Merkel, são risíveis “que precisariam apresentar uma solução bilateral” – dando a entender que a criação de dois estados resolveria a selvageria islâmica na região. Isto é por demais pueril e não convence nem o mais ingênuo dos corações. É, sim, a volta feroz do velho antissemitismo alemão, agora disfarçado de “patrono e acolhedor dos pobres refugiados do mundo islâmico’.

Hoje, mais que provado está que a problemática palestina não surgiu em função da reivindicação de terras, mas sim de um conflito político-ideológico que não aceita a presença de Israel – já que sua existência é uma ofensa a Allah- na região considerada “Dar- al- Islam”, terra do islã, que não tolera que haja um único estado não-islâmico, não-teocrático nas redondezas. Israel por repetidas vezes cedeu à maioria das exigências dos árabes da região chamada de Palestina e a resposta foi não.

Israel propôs, só em 2001 e 2008, a divisão de Jerusalém ( fora as outras inúmeras propostas anteriores) e os árabes sempre rejeitaram todas as ofertas, deixando claro que não estão preocupados com a paz ou com a boa convivência. Afinal, eles não querem terras, querem, na verdade, destruir Israel e seu povo.

Outro item que os alemães e seus comparsas da ONU fizeram questão de ignorar diz respeito à segurança da região de Jerusalém. Israel devolveu Gaza aos árabes e o que aconteceu? Gaza se transformou em um antro criminoso do Hamas – grupo terrorista que tem como objetivo aniquilar Israel e que tem a mesmíssima ideologia cruenta do Estado Islâmico.

O governo palestino não se mostrou minimamente capaz de administrar Gaza impondo a ordem e a estabilidade exigidas, a cidade tem diversas bases que servem apenas aos terroristas islâmicos para atacar Israel.

Agora a comunidade internacional – com o apoio alemão – quer que aconteça com Jerusalém o mesmo que aconteceu com Gaza? Facilitando assim entrada de todos os tipos de terroristas que amontoam-se e reproduzem-se em série por aquelas bandas, colocando em risco a segurança do povo judeu. Como se sabe, o governo palestino de Mahmoud Abbas é parceiro e apoiador do Hamas e que garantia teriam os israelenses que terroristas não transformariam a cidade em uma outra Gaza? Garantia nenhuma e a experiência atual mostra claramente isto.

Lembremos ainda que a Cisjordânia como um todo faz fronteira com a Síria, via Golan. A Síria por sua vez, abriga milhares de terroristas do Estado Islâmico. Caso Jerusalém fosse entregue aos árabes, seria por demais perigoso e a cidade poderia ser tomada não só pelo Hamas como também pelo próprio Estado Islâmico – qual a garantia poderiam dar que isto não aconteceria? Jerusalém, a capital de Israel, está a 14 quilômetros em linha reta do aeroporto internacional de Tel-Aviv. Imaginem esta região nas mãos de terroristas e sendo palco das mesmas cenas da Faixa de Gaza?

A situação exige extrema cautela e a análise de fatos concretos envolvendo as iniciativas do governo de Israel e da autoridade palestina.

Todos estes importantes dados foram solenemente desprezados para que mais uma absurda resolução da ONU fosse emitida contra Israel. Aliás, nada de novo vindo da antissemita ONU.

Só a título de curiosidade, de 2012 a 2015, o Conselho de Segurança da ONU apresentou 93 resoluções, das quais 87 foram contra Israel – o único país democrático do Oriente Médio. O Conselho de Direitos Humanos da mesma entidade, desde sua criação em 2006, apresentou 135 resoluções apontando violações destes direitos, delas, 68 foram contra Israel. Não apresentaram uma mísera resolução contra os regimes brutais da Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Arábia Saudita e outros, mas Israel ganhou a metade de sua pauta. Ou seja, um organismo internacional descaradamente contra Israel e a favor de todos seus inimigos.

E lá estava a gloriosa Alemanha para dar seu aval a mais uma vergonhosa resolução desta ordem.

Não é de se admirar que hordas islâmicas marchem em diversas cidades alemãs, queimem bandeiras de Israel e repitam slogans antissemitas como “morte aos judeus” e “bombardeiem Israel”. E ela, Alemanha, assista a tudo com a maior condescendência possível e ainda se recuse a punirexemplarmente os antissemitas estrangeiros em seu território. Tanto que, o deputado Armin Schuster (do partido CDU, de Angela Merkel) chegou a apresentar uma proposta para a deportação imediata dos estrangeiros que queimam bandeiras de Israel, perseguem judeus e propagam impunemente seu ódio a Israel e judeus. A resposta? Um sonoro “não” e pelo que parece, mais tolerância com os intolerantes.

Antigamente, a Alemanha se abstinha de votar contra Israel, mas agora, eis que em nome da “nobre” defesa dos pobres islâmicos palestinos – aqueles que, sem cerimônia, – em nome de Allah – matam judeus e não judeus, atacam inocentes bebês em seus berços e juram que irão exterminar Israel, o protetorado antissemita alemão ganhou um rostinho imaculado.

Pelo jeito, a Alemanha não aprendeu absolutamente nada com sua recente história e ela poderá se repetir. Como diria, o guru do fracasso comunista, o alemão Karl Marx, “a história se repete, da primeira vez como tragédia e asegunda como farsa”.


O voto alemão na ONU – analisado friamente diante de todos estes fatos – é indecoroso e não poderia ter existido.

Brasil precisa responder com vigor à ditadura venezuelana

Brasil precisa responder com vigor à ditadura venezuelana

País deve apoiar ação de entidades, como a HWR e a Foro Penal, na denúncia à Corte Penal Internacional contra Maduro e companheiros por crimes contra a humanidade.
Editorial, O Globo
Em nome do Brasil, o presidente Michel Temer tem o dever de transmitir uma mensagem clara, objetiva e serena, porém dura, ao regime autoritário da Venezuela: acabou a era das ditaduras na América do Sul. É assim que precisa ser, na essência, o tom da reação do governo brasileiro à expulsão do embaixador do país em Caracas, Ruy Pereira, simultânea à do diplomata do Canadá, Craig Kowalik.
A prioridade deve ser aumentar a pressão, com os governos das Américas e da União Europeia, para resgatar a Venezuela à vida democrática. É fundamental considerar que o Brasil está diante de uma grave crise humanitária na sua fronteira norte. O número de refugiados venezuelanos cresce na proporção do colapso provocado pelo patético e errático Nicolás Maduro.
Sequestrada por um esquerdismo populista, a Venezuela vive hoje a pior crise, embora tenha uma das maiores reservas comprovadas de petróleo e gás do mundo — responsáveis por 90% de suas receitas. Na primeira eleição do coronel Hugo Chávez, em 1999, o país desfrutou da bonança da valorização petróleo, o que viabilizou políticas de atenuação à pobreza e o financiamento da montagem de um projeto nacional-populista.
O chavismo teve respaldo de uma minoria de empresários-companheiros, que o humor venezuelano passou a identificar como a “boliburgesia”, a casta da “robolución”. Companhias estrangeiras foram nacionalizadas e as maiores locais acabaram submetidas à intervenção militar.
Deu tudo errado. O Produto Interno Bruto (conjunto das riquezas produzidas no país) ainda teve fôlego para alcançar 1,3% em 2013. A partir de então, a Venezuela vive em recessão contínua, com projeção de um PIB negativo de 12% este ano. Mergulhou na hiperinflação, com aumento médio de preços de 650% neste ano. As reservas internacionais, medida da capacidade de solvência de um país, caíram de US$ 20,28 bilhões, em 2013, para US$ 10,16 bilhões.
Sem caixa para comprar alimentos e remédios, e sob a desnorteada liderança de Maduro, o chavismo derreteu na incompetência, corrupção e na partilha do território entre milícias e narcotráfico. Acossado pelo próprio desgoverno, Maduro transmutou-se num tiranete. Divide-se entre cerimoniais delirantes e a política de prisões e tortura de opositores políticos — as respeitáveis Human Rights Watch e Foro Penal acabam de documentar 88 casos, com 314 militantes da oposição vítimas da tortura sistemática nas prisões.

O governo Temer tem o dever de reagir. Precisa reforçar os mecanismos de apoio e assistência humanitária à população refugiada em áreas-chave como Roraima. Ao mesmo tempo, avançar em iniciativas conjuntas para ampliar o isolamento do regime, reforçando a legitimidade da oposição venezuelana. E, importante, respaldar a ação de organizações como a Human Rights Watch e a Foro Penal na denúncia à Corte Penal Internacional contra Nicolás Maduro e seus companheiros de “robolución” pelo compêndio de crimes cometidos contra a humanidade.