O Brasil não é para amadores. Política, então, menos ainda. O texto, a seguir, também não. Se tem o estômago fraco, não continue a leitura. Procure um filminho bonitinho na Netflix e seja feliz.
Primeira coisa que vamos esclarecer, aqui: Ninguém está preocupado com a sua vida. No Brasil, temos 50 mil homicídios por ano e 40 mil óbitos em acidentes de trânsito. São 90 mil vidas perdidas, anualmente, devido a políticas públicas falidas. Descontrole da violência urbana e sucateamento das estradas...
Na pior das hipóteses, ainda que atingíssemos números como os da Itália, o COVID-19 não superaria nossas 65.000 mortes anuais por pneumonia, ou 43.000 por enfisema, asma e bronquite.
Em pleno século XXI, mesmo sendo uma das maiores economias do Planeta, ainda temos mortes por Sarampo, por Dengue. Temos mais mortalidade infantil do que México, Costa Rica, Colômbia, Vietnã e até a Síria.
A única preocupação com o Corona Vírus foi o colapso no sistema de saúde. Nenhum governador queria que uma vovozinha octogenária sufocasse, à espera de uma vaga de UTI, na frente de alguma equipe de televisão, ou enquanto os netos faziam uma live para as redes sociais.
Quando um pai de família toma um tiro, no sinal, ninguém cobra o governador. Quando uma família inteira morre em um acidente, ninguém cobra o governador. Quando uma criança morre de diarreia, em algum rincão do país, ninguém cobra o governador.
Fizeram, então, uma quarentena desesperada, sem nenhum planejamento, na tentativa de "achatar a curva". Não funcionou. A curva realmente foi bem suave, ninguém sabe direito o motivo, mas definitivamente não foi devido ao isolamento. Mesmo porque, isolamento não aconteceu.
Fecharam o comércio, enfiaram o Brasil em uma crise, mas isolamento que é bom, nada. Eu mesmo, nesse tempo, fui em reuniões, fiz compras no supermercado, cortei o cabelo, abasteci meu carro, entrei em conveniências... E encontrei todos os lugares lotados. Não como de costume, mas bem longe de estarem vazios.
Se você apoia a "quarentena" e acha que tem algum efeito prático, deixo o convite para ir no centro da sua cidade e ver como estão as coisas. Se realmente o baixo crescimento do número de casos é porque as pessoas estão em casa. Não estão!
Pra melhorar a situação, descobriram o tratamento com Hidroxicloroquina e Azitromicina, eficaz em mais de 90% dos casos, inclusive em pacientes do grupo de risco.
Nunca, na história, o cenário foi tão positivo para o Brasil. E é justamente aí que começa o problema.
Com os Estados Unidos e a Europa parados, imensamente prejudicados pela pandemia, nós temos números de casos extremamente baixos (10% do que os alarmistas previam), ampla capacidade de produção de medicamento eficiente e a maior área agricultável do mundo.
Em um cenário "pós apocalíptico", somos os mais capazes de fornecer justamente o que o Ocidente mais precisa: Comida e remédios. É a nossa chance de firmarmos posição como uma grande potência global.
Isso, porém, transformaria Bolsonaro em um ícone. Seria o presidente que, finalmente, colocou o Brasil onde ele deveria estar. Ninguém lhe tiraria a reeleição e, com certeza, ele ainda indicaria um sucessor. A esquerda demoraria décadas para voltar ao poder. Os líderes do centrão, acostumados com seus acordos espúrios, terminariam essa vida sem ter outro "diálogo cabuloso", daqueles que aconteciam no governo Lulo-Petista.
É por isso, só por isso, que estamos "trancados em casa". É por isso, só por isso, que Mandetta é tão resistente ao uso da Hidroxicloroquina.
Para os tucanos e sua trupe, Bolsonaro era um mal necessário, que eles usaram para tirar o PT do poder. Farão DE TUDO para minar seu governo e, assim, se colocarem como os "salvadores da pátria" que eles próprios destruíram.
Todas as narrativas, até agora, falharam. Mas o medo é extremamente eficaz. Tão eficaz que muitos "direitistas", sem nem perceber, se alinharam ao discurso de Dória, Lula e Globo.
Acabarão falidos ou desempregados, recebendo migalhas, aplaudindo os que causaram suas ruínas por pura politicagem e ainda acreditando estarem em segurança.
"O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder."
(SHAKESPEARE, William)