Artigo, Telma Renner - Recado para o Centrão

- A autora é empresária, Gramado, RS.

Tenho a impressão que o Bolsonaro nem quer ser candidato em 2022. Ele é idealista e trabalha pelo Brasil e não por candidatura em 2022. Além disso depois desses 4 anos de stress e confrontos que terá que enfrentar, certamente vai querer uma merecida  trégua, o que é justo e humano!   Mas claro que,  isso é puro achômetro meu, e quem sou eu para pressupor que acreditem em mim!  Nem muito menos tenho a presunção de que meu singelo post aqui,  alcance a quem é dirigido! Mas, sou daquelas otimistas que acha que ,  não custa tentar!  Claro que este post se dirije  ao Centrão,  onde o mote agora é: “Vamos desidratar a Reforma da Previdência para que o Bolsonaro não se reeleja em 2022” . Agora vem a pergunta: Será que não ocorre a estas cabecinhas pensantes, que se esta Reforma for aprovada sem a tal desidratação, o Brasil será MUITO MAIS FÁCIL DE GOVERNAR ? Eles os tais do Centrão herdarão um país limpo de dívidas e poderão COLHER OS LOUROS  do governo anterior!  Basta ver o exemplo do Lula, que tinha o seu primeiro mandato elogiado, até por (superficiais, a meu ver)  empresários ! Com todos os defeitos do governo do FHC, ele deixou algumas boas bases principalmente na área econômica, para que o Lula colhesse os louros!   Ninguém notou que o Lula por trás dos panos, estava aparelhando todo Estado, pois todos ainda nadavam nas boas águas das melhorias deixadas pelo FHC.  Então SENHORES DO CENTRÃO, PENSEM !!!

Artigo, Renato Sant'Ana - A previdência e o parasitismo


         O deputado Paulinho da Força revelou que "o Centrão discute reforma [da previdência] desidratada que não reeleja Bolsonaro". Esquerdista engastado no Centrão, ele não teve pudor de contar que "trabalha para ganhar tempo" na tramitação da reforma. E acrescentou: "Quanto mais tempo a gente ganhar, mais gente fica contra."
          Como Bolsonaro estimou uma economia de R$ 800 bilhões com a aprovação da reforma, Paulinho calculou: "Nos últimos três anos de mandato [com esse montante] ele teria R$ 240 bilhões para gastar, ou seja, garantiu a reeleição." É o que ele e o Centrão tentam impedir.
          Quer dizer, sem se importar com o futuro do Brasil e desdenhando o sacrifício do povo, uns quantos, como Paulinho, estão tentando prolongar a crise para derrotar o governo.
          Existe necessidade de uma reforma da previdência? É claro que sim! Que reforma? Não sei. É questão inclusive de cálculo atuarial, coisa que poucos dominam. Mas o óbvio e inconteste é que o fato simples de o Brasil estar ficando mais velho (haverá mais idosos que jovens dentro de alguns anos) já é motivo inarredável para a previdência ser reformada.
          Alegam que a previdência é deficitária porque seus recursos foram desviados para fins que não têm nada a ver com o sistema. Pode ser: até para construir Brasília, tiraram dinheiro da previdência! E daí? Seria um bom negócio vender a obra de Oscar Niemeyer e devolver o arrecadado à previdência. Mas quem vai querer comprar? É melhor pensar como adultos!
          Só que, para debater a reforma da previdência e pensar o que fazer daqui para frente, há poucos. Já atuando de má-fé há muitos: são os que pretendem não impedir, mas fazer que seja uma reforma ruim. Eles adulam o povo, falam aquilo que uma infantilizada parcela da população deseja ouvir, enquanto, em surdina, se empenham em "desidratar" a reforma.
          É uma aliança de parasitas, que tem, por um lado, a esquerda bolivariana, que busca o poder a qualquer custo, e, por outro, a turma do "meu pirão primeiro", que faz qualquer negócio para seguir sugando a seiva da nação. As duas facções são regidas pelo egoísmo. As duas perdem com o sucesso da reforma. E, para impedi-lo, fazem qualquer conchavo.

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br