Artigo, Gilberto Jaspers - As marcas no centro de Porto Alegre

 Artigo, Gilberto Jaspers - As marcas no centro de Porto Alegre

E-mail: gilbertojasper@gmail.com

Ao contrário de muitos amigos, gosto do centro de Porto Alegre. Trabalhei por décadas - e ainda trabalho - no coração da Capital, mas a minha paixão não é do tipo “cega” porque permite vislumbrar problemas crônicos, cuja solução não depende apenas do poder público.

Um exemplo da necessidade de trabalho coletivo envolve a limpeza de ruas e calçadas. Causa indignação assistir equipes do DMLU/Cotravipa dando duro para manter a Rua da Praia “nos trinques”. Mas minutos depois, o mesmo trecho, recém-limpo, torna-se uma lixeira a céu aberto. Por absolta falta de educação, conscientização e compromisso com a cidade de todos nós.

Depois de pouco mais de um ano de ausência voltei a trabalhar nas imediações da Usina do Gasômetro, quase na esquina com a Avenida Mauá.

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Livro 26/09/2024

 Livro 26/09/20245
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Capítulo I
(examinar outro título mais impactante) 


Promotor Luciano Vaccaro
Gabriel, o que o senhor sabe sobre esses fatos que estão sendo imputados ao Jornalista Polibio Braga.

Gabriel Galli Arévalo, funcionário do gabinete da Deputada Federal do PSOL, Fernanda Melchionna, e representante da ONG Somos, testemunha do Promotor e um dos autores do Boletim de Ocorrência registrado na Polícia.
Olha, eu sei que no dia 18 de maio de 2021, o jornalista Políbio Braga fez uma publicação no blog dele registrando a iluminação que o Palácio, que o Governo do Estado realizou no palácio Piratini, né, em relação à alusão a um dia de combate à LGBTfobia. Essa é uma data bastante importante para o movimento LGBT porque marca a saída da caracterização da homossexualidade como uma doença dos registros da Organização Mundial da Saúde. E, nesse texto opinativo que o senhor Políbio realizou nesse blog, ele utilizou uma serie de termos que, na minha compreensão e da organização a que eu faço parte, ONG Somos, que trabalha há 20 anos na defesa e na luta por direitos humanos, tem uma conotação LGBTfóbica. E essas conotações, elas aparecem de forma, na nossa interpretação, propositalmente camufladas, mas que ficam evidentes o teor homofóbico quando faz uma serie de brincadeiras de certa forma com a própria homossexualidade do governador do Estado de cunho vexatório e também quando relaciona a homossexualidade com outras práticas sexuais ou outras, até questões que vão para um cunho de patologia ou doença mental como a zoofilia, pedofilia, né. Fazendo uma associação que é bem clássica e bem conhecida do movimento LGBT, quando tentam nos caracterizar como pessoas sujas e perversas, né (A conceituação que ele concede ao termo “homossexualismo” é própria, pessoal, e não tem nada a ver com o sentido etimológico e legal do termo – veja https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade). Então esse texto ele passa dessa forma e, na nossa compreensão, enquanto jornalista o senhor Políbio Braga assume a posição de disseminar conteúdo discriminatório quando ele faz esse texto. Não é a primeira vez que ele se comporta dessa forma né, por isso também que eu me motivei a prestar essa denúncia, porque nós acreditamos que é de interesse público que esse tipo de comportamento seja pausado. Hoje mesmo houve comentários no blog dele a respeito de como mulheres trans tiram o lugar de pessoas, de outras mulheres no esporte, enfim, sei que não é o conteúdo, não é o caso aqui do que está sendo analisado por essa Vara. Mas eu cito aqui que é uma pessoa que é conhecida por disseminar conteúdos que, na nossa compreensão, podem ser entendidos enquanto discriminatórios e nós entendemos que a partir do momento que o STF define que a homofobia é um crime, nós entendemos que isso deveria ser classificado dessa forma então. 

Promotor Luciano Vaccaro
Só, desculpa te interromper, mas desculpa, eu posso ser ignorante, mas eu também uso a expressão homossexualismo. Eu não sabia que isso não é admitido pela associação de vocês. Me desculpa. Então é uma interpretação sua de que ele agiu dessa forma? Como é que o senhor pode dizer que o fato dele ter usado homossexualismo é de cunho discriminatório homofóbico? Porque eu mesmo uso essa expressão e confesso aqui minha total ignorância, eu estou surpreso. Desculpa.


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Na época, 2021, este então servidor (CC ou Cargo em Comissão) do gabinete da Deputada Federal Fernanda Melchionna, Psol, no caso Gabriel Galli Arévalo, Diretor Operacional da ONG Somos, que é também Jornalista, foi a única testemunha arrolada pela Promotora Ivana Machado Moraes Battaglia ao acolher indiciamento pedido pela Delegada Andrea Matos e denunciar-me perante a 11a. Vara Criminal do Foro de Porto Alegre por crime de homofobia. 

Mais tarde,  Jornalista e Mestre em Comunicação, Galli Arévalo foi ouvido em audiência no dia 20 de junho de 2022 pela juíza Quelen Van Caneghan, que não só acolheu as acusações feitas no inquérito policial conduzido em tempo recorde pela Delegada Andrea Mattos, como ampliou os ataques e condenou o editor a 2 anos de cadeia, mais multa exorbitante.

Galli Arévalo e seu companheiro da ONG Somos, Carlos Cesar Klein, registraram BO, Boletim de Ocorrência, no dia 18 de maio de 2021, dois dias depois Mattos instaurou o inquérito, 5 dias mais tarde ouviu Carlos Klein e a mim mesmo, sendo que um mês depois concluiu sua tarefa com meu indiciamento, acolhido em seguida pelo Ministério Público Estadual, que sequer quis me ouvir.

A partir daí, o Ministério Público Estadual e o aparato oficial e oficioso do PSOL, com ênfase para as Deputadas Luciana Genro e Fernanda Melchionna, abriram um campanha pública de calúnias, injúrias e difamações contra mim, usando todo o arsenal conhecido de assassinatos de reputação que a esquerda costuma empunhar contra seus desafetos, inclusive com investida direta e bem sucedida de intimidação de anunciante do blog www.polibiobraga.com.br, levando a cancelamentos de contratos de publicidade, com ênfase para o cliente Assembleia do RS, causando-me graves prejuízos financeiros.

As duas representantes do PSOL, do mesmo Partido ao qual pertenceu Adélio Bispo antes de tentar assassinar o Presidente Jair Bolsonaro, não conseguiram e nem conseguem arranhar a reputação de ninguém, embora tentem isto de forma recorrente.

Desde a redemocratização, líderes e liderados de Governos e Partidos de corte ideológico comunista, como PT, PCdoB e PSOL, tentam sem sucesso na maioria esmagadora dos casos, mas com sucesso em outras situações de menor impacto, não apenas me meter na cadeia, como, sobretudo, retirar minhas condições de trabalho, meu patrimônio e minha reputação.

Esta é a escalada que as lideranças lulopetistas empreendem há 40 anos contra mim:

1) Tirar meus empregos, o que conseguiram com sucesso em empresas como RBS, Band e Caldas Júnior.

2) Meter-me na cadeia, o que não conseguiram, apesar das inúmeras ações criminais movidas ao longo dos anos posteriores à redemocratização.

3) Tomar minha renda e meu patrimônio, o que conseguiram em valores muito importantes em alguns casos expressivos.

Tentaram a mordaça social, física ou financeira, por exemplo, entre dezenas de outros reclamantes, os ex-Governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, o ex-Prefeito Raul Pont e Deputados como a própria Luciana Genro e Manuela D'Ávila, o ex-Presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, sem contar a arraia miúda ideologicamente comprometida com a vanguarda do atraso. 

Ajudei a contar parte desta história no livro "Vanguarda do Atraso", no qual 22 Jornalistas narraram as perseguições políticas que sofreram durante os Governos do PT.

No caso da ação movida pela Promotora Ivana Battaglia, meus advogados tentaram obter Direito de Respostas às  acusações públicas do Ministério Público Estadual, todas publicadas no site da própria instituição. Foi tudo em vão, porque os pedidos foram interditados administrativa e judicialmente, prevalecendo o discurso único oficial. Nos demais casos, a busca por direito de resposta foi considerada irrelevante. Interpelações judiciais, com ênfase para os Deputados Luciana Genro e Gabriel Souza resultaram desertas.

Personagens que atuam nas sombras dos Deputados e que rechearam as redes sociais para repercutirem as falsas acusações, foram emparedados também por interpelações judiciais. Todos cessaram os ataques.

OS CASOS TOMANDO NA CUIA E NOVA CORJA

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Depois de condenado a 2 anos de cadeia por sentença da Juíza da 11a. Vara Criminal de Porto Alegre, Quelen Van Caneghan, dia 16 de agosto de 2022, os advogados Rafael Nunes Leal, Taís Comasseto e Isabela Muller Rocha apelaram ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul no dia 3 de abril de 2023. 

No dia 23 de setembro, a 8a. Câmara Criminal  do Tribunal de Justiça concluiu inédito acórdão, anulando todo o processo e remetendo-o para a Justiça Federal, sob o básico entendimento de que o suposto crime de homofobia, conforme o alegado, ocorreu de fato no âmbito da internet, rede mundial de computadores regulada por tratados internacionais dos quais o governo federal brasileiro é signatário. 

Mas não só.

No dia 26 de março de 2024, o Procurador Federal Felipe Souza, acionado pelo Juiz Federal Guilherme Beltrami, que recebeu o caso, ignorou a discussão sobre o foro adequado, considerando fato vencido, e foi diretamente ao ponto, fulminando o conteúdo e os termos do inquérito, da denúncia e da sentença. 

Souza pediu o arquivamento da ação. 

Simples assim.

O Juiz Federal Guilherme Beltrami, no mesmo dia, arquivou o processo, que transitou em julgado.

Todos os atores que participaram da orquestração ilegal pagarão pelo que fizeram, menos a Delegada Andrea Mattos, que morreu antes de responder em juízo e fora dele pelas acusações infundadas.

Ao fim e ao cabo, prevaleceu esta manifestação inequívoca a favor da liberdade de expressão, portanto também de imprensa, traduzida em letra de forma pelo Procurador Federal Felipe Souza, tudo no dia 26 de março de 2024:

- Ouso divergir do MP-RS e não vislumbrar no texto indução ao pensamento discriminatório, tampouco incitação ao preconceito e discurso de ódio (....) O trecho não contém nenhum tipo de argumentação encadeada (...) Não me parece adequado, quando da formulação da denúncia, pretender emprestar a quaisquer manifestações públicas a pior interpretação possível, capaz de vislumbrar nelas intento criminoso (...) Pelo contrário, a liberdade de expressão é direito fundamental e deve ser ao máximo prestigiada (...) Sendo compatível com a Gramática e a Lógica, mais consentâneo com a dita liberdade afigura-se-me tentar ler qualquer postagem pública de forma daqr ao tgexto interpretação que não o leve a ser criminializado (...) Tendo sido feita in bonam partem, afasta o caráter criminoso que lhe irrogou o MP-RS).

Fundamentos legais

A acusação

A longo dos 3 anos de tramitação da ação criminal, a Delegada Andrea Matos, a Promotora Ivana Battaglia e a Juíza Quelen Van Caneghan, todas mulheres e operando na primeira instância da Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, esgrimiram reduzidíssimo arsenal de disposições legais, todo ele fulminado pelo juízo competente, que não era o delas, na fase final, pela Justiça Federal:

- ADO 26, nos termos do artigo 20, parágrafo 2o da lei 7.716/89.

Trata-se de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, que tornou efetiva a criminalização específica de todas as formas de homofobia e transfobia, como poderia tornar efetiva a criminalização de qualquer outro objeto, conforme o que bem entendesse a Corte, que, aliás, tem feito isto a partir de abril de abril de 2019, quando censurou a revista eletrônica Crusoé, primeira vítima do escabroso inquérito das fake news. O objeto direto da ação movida no STF foi declarar a inconstitucionalidade na falta de lei que punisse a ação discriminatória contra pessoas LGBTQIA+. A Corte acolheu a ação, desconsiderando o fato de que o constituinte de 1988 não incluiu a questão na Carta Magna porque não quis fazê-lo, por não considerar a existência de crime, o que também não quiseram fazer os legisladores federais a partir dali. O constituinte e o legislador ordinário, entenderam e entendem que ofensas de gênero estão suficientemente tipificadas no Código Penal, quando ele trata dos casos de calúnia, injúria e difamação.

A defesa

Os Advogados de Defesa invocaram proteção constitucional, inclusive jurisprudência e dispositivo do Código de Processo Penal, todos garantidores do livre direito de expressão:

- Artigo 220 da Constituição Federal  e tudo que se vincula ao art. 5o, IV, V, X,XIII E XIV, ADPF 1287 sobre livre pensamento, Artigos 395 e  396 e  do Código de Processo Penal.

Tudo começou a mudar quando os Advogados de Defesa Taís Comasseto e Rafael Nunes Leal apelaram ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que decidiu por unanimidade fulminar todo o processo judicial, mantendo apenas os termos do inquérito policial, já que o caso teria que ser remetido para a Justiça Federal, tudo com base no artigo109, V, da Constituição Federal.

O Juiz Federal Guilherme Beltrami mandou ouvir o Ministério Público Federal, que repeliu as acusações, defendeu a aplicação do Artigo 5o da Constituição Federal, já que foi caracterizada a garantia constitucional do princípio da liberdade de expressão, portanto também de imprensa. Além disto, o Procurador Federal Felipe de Souza não quis sequer levar o caso a julgamento, pedindo o arquivamento de tudo.

Na decisão final de aceitar o pedido de arquivamento, o Juiz Federal considerou que não teria outra alternativa senão basear a sentença final no acolhimento do disposto na Lei 13.964/19e  nos Artigo 18 e  28 do Código de Processo Penal, considerando que o Ministério Público Federal é o titular da ação penal em curso, reforçando assim o perfil acusatório do processo penal brasileiro.


CAPÍTULO II

A defesa da liberdade de expressão, mais especificamente a liberdade de imprensa, é uma das principais batalhas destes tenebrosos anos do Século XXI, como já foi antes, nos séculos anteriores, desde que Gutenberg, 1439, inventou sua galáxia de tipos móveis e que deu início à revolução da imprensa, fundamental no desenvolvimento da Renascença, da Reforma e da Revolução Científica, tudo que lançou as bases materiais para a moderna civilização, baseada no conhecimento e na disseminação em massa da informação, o que inclui a aprendizagem em larga escala.

No século XXI, como no Século XV, os poderosos de plantão operam de modo sutil ou descaradamente para impor mordaças aos meios, às mensagens e até a eliminação dos mensageiros que os desagradam.

Foi em tudo que isto que pensei ao me dirigir ao interrogatório exigido pela jovem e bela Delegada Andreia Mattos, a primeira ocupante da então novíssima Delegacia de Combate à Intolerância, inaugurada com grande pompa e circunstância pelo Governador Eduardo Leite, logo no início do seu primeiro mandato. A nova Delegacia e Andreia foram imediatamente paparicados pela mídia tradicional e também por toda a vanguarda do atraso. Uma romaria de políticos comunistas foi prestigiar pessoalmente a Delegada. Dou ênfase para a visita da Deputada do PSOL, Luciana Genro. Ambas, sorridentes, tiraram foto na porta da Delegacia. 

O Advogado Pedro Lagomarcino foi quem me acompanhou até o acanhado prédio da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, instalada em enxutas, espartanas e novíssimas instalações no bairro Floresta, a poucos minutos do Centro Histórico de Porto Alegre.

Chegamos no horário, 14h.

A Delegada Andrea Mattos chegou mais tarde. Ela se desculpou. Na época, eu ainda não sabia que a Delegada já lutava contra um câncer que poucos anos depois a mataria.

Não houve troca de gentilezas, porque o escrivão de plantão já anotava os primeiros dados preparatórios ao interrogatório.

Na parede da sala onde eu e o Advogado respondíamos ao questionamento da Delegada, percebemos uma placa com esta advertência ilegal e  canalha, colocada como aviso na parede:

- Seu silêncio pode ser interpretado como culpa.

O silêncio nesta fase de interrogatório policial é garantido por qualquer legislação penal de países civilizados, inclusive Brasil, e nem de longe pode ser tomado como confissão de culpa.

Mais tarde, representamos contra a ilegalidade.

Aquele início da tarde do dia 25 de março de 2021, pareceu tão sombrio quanto os dias que o antecederam e sucederam, tudo porque Porto Alegre, o Rio Grande do Sul, o Brasil e o mundo todo estavam assombrados pela pandemia da Covid-15.

Eu me apresentei propositadamente com uma máscara respiratória protetora semi-facial Epi com 2 filtros, não só pelo risco de contrair o vírus, mas também porque sempre considerei tóxicos os ambientes de delegacias policiais, salas de audiências e cárceres em geral, tudo por experiência própria.

Não chovia na Capital, naquele momento, 14h. Segundo o Inmet, os termômetros marcavam 12,4o e a pressão atmosférica batia em 1.015,7, mas nuvens negras ameaçavam a iminência de chuvas sobre Porto Alegre.

Antes mesmo do interrogatório conduzido pela Delegada Andreia Matos, o escrivão fez algumas perguntas de praxe, avisando que  eu seria ouvido como suspeito e teria direito a permanecer calado. Em seguida, ele perguntou:

- O senhor já foi preso anteriormente ?

Claro que sim. E não foi apenas uma vez. Eu conto minhas prisões políticas durante o regime militar no livro "Ahú - Diários de Minhas Prisões Políticas"

Ainda sem a presença da Delegada Andrea Mattos, que parecia não chegar nunca, o Escrivão resolveu ler o histórico da ocorrência, começando pelo resumo do Boletim de Ocorrência, o BO protocolado pelos ativistas Gabriel Galli Arévalo e Carlos Krebs:

“ Houve ofensas a alguém, foram atribuídas ofensas reforçando a vítima no meio social em que ele vive, foram atribuídas qualidades negativas aos defeitos da vítima. Ofensas à vítima constitui na utilização de elementos discriminatórios referente a raça e etnia, a vítima não foi agredida fisicamente. A Delegacia de Polícia de combate à tolerância DPCI, conforme imagem anexada, o jornalista proferiu ofensas a todas as pessoas LGBT relacionando-as à prática de zoofilia. 

“ Eduardo Leite manda bordar as cores do arco-íris gay na fachada do Piratini” 

Foto de Felipe Dalla Valle - Fotógrafo contratado pelo Piratini. 

A foto é assunto em todo Brasil e também no exterior. O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como a opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia. Pelo menos no ponto de vista da polêmica OMS. Ontem foi o dia internacional do universo LGBTQIA+ que engloba não só o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos e coxilhas pouco frequentadas. Rio Grande do Sul, a política estadual de atenção e integração de uma população LGBTQIA +  implantada com decisão por Eduardo Leite visa elaborar, estimular, apoiar, participar, e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA +. O relato mais recente do grupo gay da Bahia, GGB, divulgado no início de 2019 resultou que 2018 ocorreu 420 mortes de LGBTs no Brasil, 320 homicídios e 100 suicídios.



O imbroglio todo começou com uma curta nota publicada no blog www.polibiobraga.com.br:

O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia, pelo menos do ponto de vista da polêmica OMS. Ontem foi o Dia Internacional do Universo LGTBQIA+, que engloba nao apenas o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos de coxilhas do Rio Grande.No RS, a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQIA+, implantada com decisão por Eduardo Leite, visa laborar, estimular, apoiar, participar e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA+.  O relatório mais recente do Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgado no início de 2019, registrou que em 2018 ocorreram 420 mortes de LGBTs no Brasil - entre 320 homicídios e 100 suicídios.




.....


INTERROGATÓRIO

De acordo com arts. 187, paragrafo 2o, 188, 189 e 190 do CPP


INQUÉRITO POLICIAL 134/2021, decorrente de BO  de Caio Cesar Klein e que gerou este inquérito

Em 2019 STF tornou homofobia, bifobia e transfobia equivalente a racismo, de acordo com resultado da ADO 26, nos termos das lei 7.716/89. 3 páginas.


Me indiciou como incurso no art. 20, p. 2o da lei 7.716/89.


No inquérito policial, falou Gabriel Galli Arevalo. FOI DISPENSADO DE COMPROMISSO PELO ART. 201 DO CPP.


AÇÃO MOVIDA PELO MPE

Incurso no art. 20, parágrafo 2o, lei 7716/89

6 páginaS


DEFESA DE POLIBIO BRAGA

Invoca art. 220 da CF e que se vincula ao art. 5o, IV, V, X,XIII E XIV


ADPF 1287 sobre livre penamento


VERIFICAR MAGISTRADA DIVERSA DA TITULAR QUE ACEITOU A DENÚNCIA


A decisão da magistrada violou art. 5o CF e 396 do CPP


PEDE REJEIÇÃO DE ACORDO COM ART. 395, INCISO III DO CPP


....


ALEGAÇÕES FINAIS


53 páginas


....


ALEGAÇÕES FINAIS PB


Absolvição pelo asrt. 386, III dlo CPP


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SENTENÇA


Condena pelo art. 20, parágrafo 2o da lei 7.716/89


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ACÓRDÃO


Base para enviar para a JF é artigo 109, V, da Constituição Federal




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JUIZ FEDERAL


Lei 13.964/19

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm


Art. 28 do CPP


O juiz não quis aplicar esta lei, considerando que o |MPF é o titular da ação penal, até porque a lei 13.l964 reforçou o perfil acusatório do processo penal brasileiro.


Ressalvfados disposto no art. 18 do CPP.


Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Art.

Jorge Marquesan Júnior decide disputar a presidência da OAB do RS.

Vem da região Sul a reação para que a OAB tenha novos rumos.


Jorge Marquesan Junior, advogado de destaque no Rio Grande do Sul, anunciou sua pré-candidatura à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio Grande do Sul (OAB-RS). Este movimento marca a primeira oposição temática na instituição desde 2007, ressaltando a importância de um debate mais amplo e democrático dentro da Ordem.


A pré-candidatura de Marquesan Junior foi viabilizada por uma liminar judicial que garantiu seu direito de anunciar publicamente sua intenção de concorrer. A decisão judicial veio após uma disputa contra o "provimento da mordaça", que restringia a divulgação de pré-candidaturas. 


A liminar não apenas assegura a participação de Marquesan Junior no processo eleitoral, mas também reforça a importância da liberdade de expressão e do direito à participação democrática no contexto da OAB-RS. O trecho da liminar destaca que:


"O art. 16 do Provimento nº 222/2023 não se configura como mera regulamentação administrativa, mas sim como uma restrição indevida, que conflita com os valores constitucionais, notadamente a liberdade de expressão e a igualdade de oportunidades, previstos nos arts. 5º e 14 da Constituição Federal, bem como com os princípios norteadores da legislação eleitoral."


Jorge Marquesan Junior, ex-presidente da subseção da OAB de Santa Cruz do Sul (RS), traz uma perspectiva inédita à eleição. 


Sua candidatura cria a possibilidade, após 90 anos, de um presidente da OAB-RS ser oriundo do interior do estado, algo sem precedentes na história da advocacia gaúcha. 


Esta representatividade é vista como uma oportunidade de renovação e de inclusão de vozes diversas na gestão da Ordem.



In hoc signo vincis

 A jornalista Taline Oppitz, que é a principal colunista da editoria de Política do jornal Correio do Povo, que aqui em Porto Alegre pertence ao Grupo Record, anotou bem, hoje, que a deputada Maria do Rosário fica transtornada quando o deputado estadual Felipe Camozzato, do Novo, acusa o PT e o governo nomeado Lula da Silva pelo apoio indiscutível a ditaduras do tipo da Venezuela.

A jornalista percebeu a irritação de Rosário durante o debate de ontem, quarta-feira, na Rádio Guaíba, que é do mesmo grupo do Correio do Povo.

Eu não vou falar sobre este amor do PT e de Lula pela ditadura da Venezuela,  que são os padrinhos de Rosário na campanha eleitoral de Porto Alegre.

Aliás, Lula nem se atreve viajar a Porto Alegre para apoiar Rosário e prefere trotear mundo afora com Janja e comitivas de faraó mundo a fora.

O amor do PT e de Lula não é apenas pela ditadura da Venezuela, mas também por outras conhecidas ditaduras escancaradas ou disfarçadas como Venezuela, Cuba, Rússia, Irã e Nicarágua, sem contar alinhamento com bandidos terroristas como os casos do Hamas, em Gaza, e do Hezbollah, no Líbano. 

Se alguém tem alguma dúvida sobre isto, basta acompanhar os discursos e os contatos de Lula e sua comitiva de 100 cupinchas produziram na ONU, tudo ao longo desta semana.

Foi uma vergonheira só.

Essa gente envergonha o Brasil no exterior, mas não apenas por que renegam a tradição diplomática brasileira de se alinhar política, social e econômica com as grandes democracias ocidentais, mas também por reprsentarem o que de pior já surgiu neste País do ponto de vista moral.

Não foi por outra razão que os governantes de Países democráticos e vítimas do terror, como Israel e Ucrãnia, não mexeram um só dedo para aplaudir o discurso revisionista e renegado de Lula em Nova Iorque.

São estas coisas que os candidatos do PT, como Maria do Rosário,não conseguem suportar quando confrontadas pela verdade dos fatos.

E isto que Maria do Rosário e seus companheiros de jornada lulopetista, como Guilherme Boulos, sequer foram confrontados com a herança maldita deixada pelos governos do PT, pelos seus Partidos e pelos seus líderes, como são os casos do Mensaão e da Lava Jato.

Os eleitores não esquecem esta herança maldita e este presente indigno, porque as pesquisas estão a indicar que na eleição do mês que vem as urnas punirão todos os velhacos que se apossaram do Poder no Brasil.

A voz das urnas será a voz dos brasileiros que mais uma vez mostrarão que não formam mais uma maioria silenciosa incapaz de voltar a ser ruidosa.

É isto.

In hoc signo vincis, no bom latim: com este sinal, vencerás "



Metade do Conselho Editorial da RBS é renovado

Nesta terça-feira, durante a reunião do Conselho Editorial do Grupo RBS, anunciou-se a renovação de parte dos integrantes. A formação atual contará com seis novos membros, entre líderes de Jornalismo e convidados externos. São eles: Ellen Appel, Nilson Vargas, Pedro Dória, Raquel Recuero, Rodrigo Müzell, e Tiago Cirqueira.  

Além dos anunciados, o Conselho Editorial da RBS é composto pelos seguintes nomes: Anik Suzuki, CEO da consultoria ANK Reputation; Claudio Toigo, CEO do Grupo RBS; José Galló, fundador da Quartz Investimentos e membro do Conselho do Grupo Sim Rede de Postos; Marcelo Rech, jornalista, consultor, colunista de Zero Hora e presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais; Marta Gleich, diretora-executiva de Jornalismo e Esporte e secretária do Conselho Editorial da RBS.

OL líder é Nelson Sirotsky, da família controladora.

Artigo, Gilberto Jaspers - As marcas no centro de Porto Alegre

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com_

        Ao contrário de muitos amigos, gosto do centro de Porto Alegre. Trabalhei por décadas - e ainda trabalho - no coração da Capital, mas a minha paixão não é do tipo “cega” porque permite vislumbrar problemas crônicos, cuja solução não depende apenas do poder público.


       Um exemplo da necessidade de trabalho coletivo envolve a limpeza de ruas e calçadas. Causa indignação assistir equipes do DMLU/Cotravipa dando duro para manter a Rua da Praia “nos trinques”. Mas minutos depois, o mesmo trecho, recém-limpo, torna-se uma lixeira a céu aberto. Por absolta falta de educação, conscientização e compromisso com a cidade de todos nós.


          Depois de pouco mais de um ano de ausência voltei a trabalhar nas imediações da Usina do Gasômetro, quase na esquina com a Avenida Mauá. Para minha locomoção uso lotação. Também costumo almoçar na zona central e, depois, tomar um cafezinho com os colegas. Isto significa que circulo bastante. Isto permite localizar falhas, flagrar avanços e detectar oportunidades de melhorias.


          Uma das “novidades” neste retorno ao centro se refere às marcas que a enchente deixou em inúmeros prédios. Na avenida Andradas, principalmente entre a Esquina Democrática até a Usina do Gasômetro, os impactos da cheia persistem. Esta paisagem motivou um civilizado debate com amigos numa mesa de bar. A polêmica envolvia a conveniência de apagar as manchas escuras dos imóveis. Deveriam permanecer, para eternizar a advertência sobre a necessidade de investir em prevenção ou serem limpas para minimizar o sofrimento de tanta gente.


          O imaginário popular consagrou a noção de que situações de dor ensinam mais que otimismo, bem aventurança e alegrias. Esta era uma das teses de parte dos amigos da confraria. Outros, porém, argumentavam com o trauma das chuvas que destruíram vidas e patrimônios.


          O centro de Porto Alegre está longe do ritmo que vicejava até abril. Há muitos prédios fechados, outros com placa de “aluga-se” ou funcionam com geradores ou estão sendo reformados. O retorno aos “bons tempos” depende de variáveis que incluem a conclusão das obras estruturais e paisagísticas, além do comprometimento da população na preservação da limpeza e do combate ferrenho às depredações.


          É cedo para afirmar o que vai acontecer. E se as manchas escurecidas da enchente serão apagadas por novos tempos. Mas com certeza permanecerão para sempre em nossas mentes e corações

Chuvas intensas no RS

Até as 12h de sexta-feira, 27, permanecerá em vigor o alerta de ventos fortes, chuvas e temporais isolados para Porto Alegre emitido pela Defesa Civil Municipal. A Capital poderá registrar entre 50mm e 100mm por dia, e o vento atingir até 80km/h. 

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que várias regiões estão sofrendo com tempestades isoladas, chuvas persistentes, rajadas de vento intensas e alagamentos pontuais.

Em algumas regiões, como a região metropolitana de Porto Alegre, parte do litoral médio e norte, também foram registradas chuvas de vento fortes com raios e granizo.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia divulgado um alerta de perigo. As áreas mais afetadas são, principalmente, o sudoeste, sudeste e o centro do estado, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre.

A Defesa Civil orienta a população a buscar abrigo caso seja surpreendida pelo temporal severo. “Se estiver em casa, feche bem portas e janelas. Durante os temporais, retire da tomada os eletroeletrônicos. Abrigue animais e mantenha-os em segurança. Não atravesse áreas inundadas ou alagadas a pé ou de carro. A água pode esconder riscos como buracos, bueiros abertos e correnteza”.

Censura no X

 A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, publicou um relatório de transparência sobre as atividades de moderação na plataforma. Esse é o primeiro documento do tipo desde que Elon Musk comprou a companhia, no final de 2022.

De acordo com a tabela liberada pelo X, a rede social suspendeu cerca de 5,3 milhões de perfis na primeira metade de 2024. O número é mais que o triplo do que foi registrado no mesmo período de 2022.

A tabela com contas suspensas e posts sinalizados ou apagados no primeiro sem...

.Além disso, a companhia alega que "removeu ou sinalizou" mais de 10,6 milhões de postagens que violam as regras da plataforma. Discursos de ódio, abuso e assédio e conteúdos violentos foram as categorias mais frequentes usadas para justificar essas medidas.

Para sinalizar uma visão mais otimista, o X alega que conteúdos que ferem as regras da rede social representam "menos de 1%" das postagens totais". A quantidade de suspensões e remoções, porém, também sugere que na verdade esse tipo de publicação está cada vez maior.