O ministro da Justiça, Flávio Dino, que não compareceu pela segunda vez à Comissão de Segurança, apesar de convocado, mandou carta ao presidente da Câmara, Arthur Lira, alegando que está com medo de ser assassinado ali.
Vejam só.
O ministro que entrou praticamente sem segurança na favela da Maré, dominada pelo Comando Vermelho, agora diz que tem medo dos homens armados da Câmara dos Deputados.
"É crime de responsabilidade", mandou me dizer o deputado gaúcho Ubiratan Sanderson, que já representou à PGR para que impiche Flávio Dino.
O ministro nem se deu ao trabalho de avisar o presidente da Comissão de Segurança, como fez da vez anterior que faltou. Ele foi direto ao presidente da Câmara, Artur Lira.
Dino alega que os deputados andam armados e o ameaçaram publicamente.
Ele está com medo especialmente do deputado Ubiratan Sanderson, PL do RS, que segundo ele anda armado. Sanderson é da Polícia Federal, mas está licenciado, claro.
O ministro mente:
1) Na falta anterior, ele alegou compromissos de última hora e não o temor de ser assassinado, pedindo nova data.
2) Nenhum deputado ameaçou matá-lo.
3) Desta vez, para não cumprir a lei e atender a convocação, ele se propõe comparecer ao plenário, o que significa que não é o medo que o impele.
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Vocês notaram como Flávio Dino anda calado, depois de ter falado pelos cotovelos e ameaçado deus e o mundo com os raios e trovões do Planalto, com ênfase para os presos políticos e para os líderes da oposição.
Por que se cala ?
Porque quer ser ministro do STF e precisa ter seu nome indicado por Lula da Silva e aprovado pelo Senado.
É enganação política.
Políticos manhosos fazem isto desde que Caim matou Abel.
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A bomba, agora, está nas mãos do presidente da Câmara, Artur Lira.
É isto que acontece quando um Poder da República baixa as calças diante dos outros, no caso o Legislativo vilipendiado por sucessivas usurpações de poderes por parte do STF.
Nestas alturas dos acontecimentos, até ministro lulopetista, como este ministro comunista de Lula da Silva, resolve desmoralizar o Legislativo.
É por isto que ele precisa ser posto para fora, tudo de acordo com o Estatuto do servidor Público.
Só que neste caso, a violação do que diz a letra fria da lei é um ponto fora da curva claro como a luz do sol. Não enquadrar o ministro, significa abastardar-se de maneira definitiva.
Se fizer isto, até cachorro vai mijar neste poste que se desmoraliza em velocidade de cruzeiro.