Uma das características da classe médica brasileira foi,
até recentemente, a falta de união e o egoísmo. Foram a falta de união e o
egoísmo dos colegas que permitiram, ao Regime Petista, trazer ao país os
escravos da ditadura cubana para trabalharem como médicos. Não houve, na época,
sindicato nem autarquia federal capaz de convocar uma Greve Geral dos Médicos
brasileiros. Petistas disfarçados, dentro destas entidades, alegaram que “a
população como um todo” não poderia ser prejudicada, e o “Mais Médicos” passou.
Como médico intensivista e atuando dentro de um hospital
de Porto Alegre controlado pelo PC do B eu “paguei meu preço” por “abrir a
boca”. Todos conhecem (ou deveriam conhecer) meu caso. Não é o momento de
escrever fazendo “choradeira”
O objetivo destas linhas é denunciar a humilhação, a
exposição pública e o assédio moral (tão parecidos com aquele que eu mesmo
sofri) de uma pediatra de Porto Alegre que se recusou a dar continuidade ao
atendimento de uma criança porque a mãe é ligada ao PT.
Desde presidentes de sindicatos até apresentadores de
programas infantis, populares entrevistados nas ruas (todo mundo) estão dando a
sua “opinião sobre o caso”. A médica é a “bola da vez” é o Milton Pires a ser
sacrificado no altar do “direitos humanos” da “proteção às crianças” e outras
expressões que a Organização Criminosa que atende pela alcunha de “Partido dos
Trabalhadores” gosta de usar.
Não interessa se a médica estava no seu consultório
particular, não interessa se NÃO era uma emergência, não interessa se a médica
avisou por escrito e com antecedência antes de desmarcar a consulta: o Partido
Religião foi atacado e resolveu dar a resposta. Invoca, ele Partido, o Código
de Ética Médica alegando ser dever do médico “Tratar o ser humano sem
civilidade ou consideração, desrespeitar sua dignidade ou discriminá-lo de
qualquer forma ou sob qualquer pretexto.” mas omite (covardemente como é típico
de todo petista) que “o médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo
obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a
quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso
de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do
paciente”;
Digo, em termos breves, que a colega precisa, neste
momento, do apoio de toda classe médica brasileira e sustento que se os médicos
do Hospital Sírio Libanês que atendem Dilma e Lula tivessem um terço de sua
coragem e de sua dignidade a Medicina Brasileira não teria descido ao patamar
que desceu. Não existe código “de ética” nem estrutura deontológica capaz de
substituir o primordial direito à liberdade de pensamento que cada cidadão
(médico ou não médico) tem o direito de ter.
O PT destruiu o Brasil, destruiu nossa profissão,
assediou e liquidou com a carreira de milhares de médicos e, acima de tudo, é
responsável pela morte diária de milhares de pacientes no SUS – o mesmo SUS em
que a mãe petista certamente não gostaria de ver seu filho atendido.
A pediatra de Porto Alegre não está sozinha. Os
verdadeiros médicos brasileiros estão com ela