Saiba como migrar para o mercado livre de energia

A VR Energia Sustentável é uma empresa que opera a mais de três anos no mercado livre de energia na região Sul do Brasil, focando na oferta de soluções sustentáveis. Esse mercado permite que consumidores escolham seus fornecedores de energia, proporcionando maior flexibilidade e potencial para redução de custos. A atuação da VR Energia Sustentável pode incluir a intermediação na compra de energia elétrica de fontes renováveis, consultoria para otimização do consumo e criação de estratégias personalizadas para atender a necessidades específicas de empresas e indústrias. 

No contexto atual, a busca por soluções sustentáveis tem ganhado cada vez mais relevância, e empresas que atuam nesse segmento contribuem para a transição energética, promovendo o uso de fontes de energia limpa e incentivando a eficiência energética e a sustentabilidade com mais economia. 

Com sede em Florianópolis e mais de 100 clientes migrados no Sul, a empresa está expandindo atuação com novos executivos de negócios para atender e prospectar novos clientes que desejam migrar para o mercado livre de energia no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A contratação de novos executivos de negócios será fundamental para identificar e abordar potenciais clientes que desejam entender melhor essa transição, enfatizando os benefícios e a viabilidade econômica dessa mudança. Além disso, é importante ressaltar que os novos executivos já têm grande experiência no mercado de energia e estão bem informados sobre as regulamentações locais e as especificidades do mercado de energia, para oferecer um suporte completo e consultivo aos clientes. 

A Diretora Comercial da VR Energia Sustentável, Viviane Rosa, repassa informações relevantes para empresas que estejam interessadas em migrar para o mercado livre de energia na região Sul. É essencial que cada empresa faça uma avaliação individualizada com base no seu perfil de consumo e objetivos estratégicos. 

O que é o mercado livre de energia?

- O mercado livre de energia é um ambiente onde consumidores e fornecedores têm a liberdade de negociar contratos de compra e venda de energia elétrica. Diferente do mercado regulado, onde as tarifas são fixadas pela ANEEL, no mercado livre as empresas podem escolher seus fornecedores, proporcionando potencialmente melhores condições de preço e serviço. 

Quais são as vantagens de migrar para o mercado livre de energia?

- As principais vantagens incluem a redução de custos com energia, maior previsibilidade e controle sobre o consumo energético, a flexibilidade na escolha do fornecedor e a possibilidade de negociar condições mais favoráveis. Além disso, empresas que migraram podem ter acesso a energia de fontes renováveis, alinhando-se a práticas de sustentabilidade. 

Quais são os requisitos para uma empresa migrar para o mercado livre?

- Para migrar, a empresa precisa ter um consumo médio mensal acima de 500 kW, ter Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ativo, e estar regular nas obrigações com a distribuidora local. É importante também realizar uma análise econômica para garantir que a mudança trará benefícios financeiros reais. 

Como funciona a gestão do contrato de energia no mercado livre?

- No mercado livre, as empresas negociam diretamente com as comercializadoras de energia. Isso envolve a definição de preços, condições de entrega e outras cláusulas contratuais. É crucial ter uma boa gestão para monitorar o consumo, garantir que os contratos estejam alinhados com as necessidades e acompanhar o mercado para realizar renegociações quando necessário. 

Quais são os principais riscos associados à migração para o mercado livre?

- Os principais riscos incluem a volatilidade dos preços da energia, que pode resultar em custos mais altos se o contrato não for gerido adequadamente. Além disso, mudanças regulatórias podem impactar o setor. Por isso, é importante realizar um planejamento cuidadoso e, se necessário, contar com assessoria especializada para navegar por esses desafios. 

Para saber mais sobre o mercado livre de energia entre em contato pelo e-mail viviane@vr-energia.com /+55 48 98490 0805 / VR.energiasustentavel

Não aos produtos da Danone!


Não aos produtos da Danone!


A empresa francesa de laticínios Danone anunciou na semana passada que parou de comprar soja do Brasil.

Além disso, Jurgen Esser, CFO da empresa, justificou a decisão acusando que agora “só levamos ingredientes sustentáveis conosco.”

E ainda faz uma provocação às suas rivais, afirmando que a Danone não está mais exposta ao desmatamento como estão as suas concorrentes.


Como sou um defensor do livre mercado, eu não tenho nada contra a opção da origem da sua matéria prima.

A empresa é livre para tal escolha.

Mas tenho fortes restrições quando essa decisão é fruto de um marketing enganoso e que denigre o principal produto da pauta de exportação brasileira.

A cadeia produtiva da soja movimenta US$ 100 bilhões/ano no Brasil.

Apesar de ser plantada em menos de 4% do território brasileiro, a soja é a principal cultura agrícola do país.

Mais ainda, ela ocupa apenas 0,7% do bioma Amazônia (Fonte Conab e MMA).



O que a Danone fez foi uma generalização extremamente perigosa, divulgando que não há uma única fazenda sustentável no Brasil.

Todas são destruidoras do meio ambiente.

Assim, o que a Danone faz é promover um ataque sem precedentes à campeã absoluta das exportações nacionais, e que é o principal item vendido para o exterior em 11 unidades da Federação. 

O grão respondeu por 16% de todo o valor comercializado pelo Brasil, com US$ 53,2 bilhões em vendas e 101,8 milhões de toneladas exportadas.

A atividade fechou o ano de 2023 representando 28,5% do PIB do agronegócio brasileiro e 6,3% do PIB total do país. 

Em reais, estima-se que o grão e os derivados agreguem R$ 700 bilhões à economia nacional.


Além de uma postura sem levar em conta o rigor da legislação ambiental brasileira, a mais rigorosa entre todos os outros produtores de soja do mundo, ela também terá um profundo impacto social no Brasil.

As pequenas propriedades são 70% dos estabelecimentos produtores de soja no Brasil, conforme estudo da Embrapa, com base em dados do último Censo Agropecuário (2017).

Esse documento revela que mais de 73% dos estabelecimentos agropecuários produtores de soja no Brasil têm menos de 50 hectares, podendo ser caracterizados como pequenas propriedades.

Reforçando, devemos observar que 2.468 municípios cultivam o grão atualmente.  

Ou seja, a cultura da soja é parte do orçamento de 44,3% das prefeituras brasileiras, segundo dados da safra 2021/22 do IBGE.

É contra esses números que a Danone anunciou a sua sanção comercial


 Há um velho ditado campeiro que diz que “não merece ter o que tem aquele que não defende o que tem”.

Ou o setor se posiciona de forma enérgica contra a Danone, ou estaremos nos sujeitando a uma enxurrada de outras empresas nessa linha populista.

Como esse discurso de “vamos mostrar para eles como somos sustentáveis e como produzimos de forma altamente eficiente” ou entidades "soltarem um nota pública de protesto" não tem funcionado, temos que adotar uma postura distinta.

Os mercados são mais poderosos que a mais atuante empresa em qualquer lugar do mundo. 

Uma empresa como a Danone tem poder, mas os mercados têm mais poder.

Em uma economia de mercado, não é o diretor financeiro da Danone que assume o controle. 

Em vez disso, é a dona de casa comum como consumidora que define os termos do mercado.

Para tanto, basta iniciarmos imediatamente um boicote a qualquer produto da empresa entre os mais de 200 milhões de consumidores brasileiros.


Os últimos anos tem sido tempos que estão testando a paciência dos agricultores brasileiros.

Mas a paciência acabou com esses ataques constantes ao Agro nacional.

Um homem morre quando se recusa a defender o que é certo.

A verdade é que a Danone tomou uma decisão difamatória e terá que arcar com as consequências.

Joseph Schumpeter observou uma vez: 

"o capitalismo é julgado perante juízes que têm a sentença de morte nos bolsos”.

É isso, vamos mexer nos bolsos de nossos detratores.