Meu carro foi recolhido por não ter pago R$ 5,23 de resíduo de Dpvat que nem existia

Não tem explicação uma coisa dessas: em plena sexta-feira saindo em férias rumo ao litoral, já entrando na estrada do mar, um policial da Brigada Militar pede pra eu parar e solicita meus documentos. Prontamente entreguei. Pediu que eu esperasse e voltou dizendo que meu IPVA de 2020 não estava completamente pago, embora o de 2021 já estivesse quitado. Argumentei dizendo que pago antecipado em dezembro e tinha pago o valor total. Aí ele disse que estava pago, mas tinha um imposto(DPVAT) que estava em discussão e foi cobrado depois da data do pagamento. Em razão disso teria que recolher meu carro. Eu disse que pagaria ali e pedi o valor. Pasmem, devia: 5 reais e 23 centavos. Me explicou que a lei desse pagamento(5,23 reais) não tinha sido divulgada e infelizmente ele estava fazendo o serviço dele e eu tinha que entregar o carro. Expliquei que estava com a minha filha adolescente no carro, com comida de geladeira, que pagaria os 5,23 reais pelo aplicativo do Banrisul. Mostrei o comprovante e ele disse que a baixa só entraria a meia noite e não podia fazer nada, que o guincho já estava esperando e que o carro ficaria apreendido até segunda-feira. Conclusão: pra retirar o carro, tenho que pagar o guincho e mais três diárias do depósito. Fora meu deslocamento de vinda e ida para buscar o veículo. Nesse meio tempo ele me diz que todos os carros que estavam ali(mais ou menos 6) eram pelo mesmo motivo. Aí vi que tinha uma moça no carro da frente, lendo a lei no inciso 9° que diz: “NÃO CABERÁ REMOÇÃO NOS CASOS EM QUE A IRREGULARIDADE PUDER SER SANADA NO LOCAL DA INFRAÇÃO(Incluído pela lei nº 13.160. de 2015). Mostramos a lei para o pessoal do DETRAN e eles disseram que só se estivessem com a máquina pra receber o pagamento. Conclusão: precisei liberar o carro e só vou poder pegar segunda-feira. Estou aqui alertando vocês para que revisem esse imposto de 2020, na pendência de 5,23 reais, pois assim como eu, outras pessoas desavisadas podem cair nessa “armação”. Só pode ter sido estratégico fazerem isso em plena sexta-feira e o depósito do DETRAN só abrir na segunda-feira. Me expliquem, se o transtorno compensa, se a indignação de todos perante um absurdo desses pode atribuir algum benefício além de arrecadação forçada. Me senti sem ação perante tanta incoerência de propósitos e ver em que rumo desarrumado estamos. Em plena pandemia, com tantas necessidades de saúde e fluxo, me senti invadida e bloqueada no meu direito de ir e vir e transitar com o carro que pago impostos e estou em dia com minhas obrigações de cidadã

Baleia Rossi

 O irmão do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), um dos candidatos da oposição à presidência da Câmara dos Deputados, é acusado de receber ilegalmente R$ 1 milhão em dinheiro vivo da Odebrecht.

O pagamento a Paulo Luciano Tenuto Rossi teria ocorrido durante a campanha eleitoral de 2014 por trabalhos realizados pela produtora Ilha Produção Ltda., que também pertencia a Vanessa da Cunha Rossi, mulher de Baleia. Conhecido como Palu, o irmão do candidato à chefia da Câmara é réu em ação penal eleitoral em São Paulo que investiga o caso desde o ano passado. A informação foi publicada nesta 3ª feira (19.jan.2021) pelo jornal Folha de S.Paulo.

Ele é acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa 2 em processo aberto pelo juiz eleitoral Marco Antonio Marins Vargas. Segundo a denúncia apresentada pela Promotoria Eleitoral de São Paulo, a Odebrecht se comprometeu a destinar R$ 6 milhões à campanha de Skaf naquele ano por meio do Departamento de Operações Estruturadas, divisão responsável pelo pagamento de propinas. Do total da quantia oferecida pela empreiteira, R$ 1 milhão teria sigo entregue a Paulo Luciano. A denúncia considera que, por trás do pagamento em espécie, havia a intenção da empreiteira de ter ganhos irregulares com o poder público caso Skaf fosse eleito. O emedebista, no entanto, foi derrotado por Geraldo Alckmin (PSDB) naquele ano. 



Exército responde aos insultos da revista Época, Rede Globo

 Brasília-DF, 18 de janeiro de 2021.

Senhora Ana Clara Costa, Editora-Chefe da Revista Época,

Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército Brasileiro de expressar indignação e o mais veemente

repúdio ao texto de autoria de Luiz Fernando Vianna, publicado nesse veículo de imprensa em 17 de janeiro

de 2021.

A argumentação apresentada pelo articulista revela ignorância histórica e irresponsabilidade, não compatíveis

com o exercício da atividade jornalística. Atribuir a morte de brasileiros a uma Instituição de Estado, cuja

história se confunde com a da própria Nação, nas lutas pela manutenção de sua integridade, caracteriza

comportamento leviano e possivelmente criminoso.

Afirmações dessa natureza, motivadas por sentimento de ódio e pelo desprezo pelos fatos, além de

temerárias, atentam contra a própria liberdade de imprensa, um dos esteios da democracia, pela qual o

Exército combateu nos campos de batalha da II Guerra Mundial e por cuja preservação tem se notabilizado

em missões de paz em todos os continentes.

Cabe ressaltar que, durante a pandemia, o Exército, junto às demais Forças Armadas e a diversas agências,

tem-se empenhado exatamente em preservar vidas.

Para isso, vem empregando seus homens e mulheres por todo o território nacional, particularmente em áreas

inóspitas, onde se constitui na única presença do Estado, realizando atendimentos médicos, aumentando

estoques de sangue por meio de milhares de doações, transportando e entregando medicamentos e

equipamentos, montando instalações, desinfetando áreas públicas, enfim, estendendo a Mão Amiga a uma

sociedade que lhe atribui os mais altos índices de credibilidade.

Por fim, o Exército Brasileiro exige imediata e explícita retratação dessa publicação, de modo a que a Revista

Época afaste qualquer desconfiança de cumplicidade com a conduta repugnante do autor e de haver-se

transformado em mero panfleto tendencioso e inconsequente.

General de Divisão Richard Fernandez Nunes

Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército