SE NÃO ESTIVER MORTO, DEPUTADO TEM QUE IR VOTAR! ”

Instalado em um hotel próximo ao Palácio da Alvorada, Lula tem abertamente negociado cargos e verbas, sem nenhum pudor ou constrangimento, na tarefa de tentar barrar o impeachment.  A cada dia surgem novas histórias de cotações milionárias para o preço de cada voto.

Desde a saída oficial do PMDB, a estratégia tem sido concentrar esforços em PP, PR e PSD e outras siglas menores.

Embora esteja ainda distante dos 172 deputados de que precisa para barrar definitivamente o impeachment, a estratégia tem sido também investir em deputados que estejam dispostos ao vexame de faltar à votação em plenário.

Se o governo conseguir evitar o comparecimento dos  342 deputados, correspondentes aos 2/3 de votos necessários para a aprovação do impeachment, terá ganho a parada. Daí avalia-se o preço no mercado da corrupção da compra da omissão de deputados que concordarem “adoecer” no dia da votação.

Caberá a população a tarefa de monitorar a atitude destes parlamentares que não tendo coragem de votar a favor de Dilma em público, tentem ludibriar a opinião pública inventando uma diarréia. Votando contra ou ausentando-se, estarão votando na permanência de Dilma.

Cabe a população mobilizar-se  e cobrar posicionamento dos deputados. Vele tudo nesta hora: email, mensagens, recados no facebook, whatsapp.

Afinal, estão eles do lado do governo ou do povo, cuja maioria a favor do impeachment foi avaliada na pesquisa do datafolha em 70%?

O deputado Mendonça Filho (DEM) não deixou por menos: “Se o deputado não estiver morto, ele tem que vir votar”.

A votação será aberta e nominal. Será assistida ao vivo pelo país inteiro. Imagens de quem votou contra serão imortalizadas. Da mesma forma, serão listados os omissos, ou ausentes. Isso terá preço na próxima eleição. E não sejamos ingênuos, é isso o que está sendo discutido nos discretos salões acarpetados.

Infelizmente, parece que o Supremo Tribunal Federal, pela maioria de seus integrantes, está  fazendo vistas grossas ao que acontece neste país. E além de não ter agido até agora, parece desejar impedir de fazê-lo a quem tem esta disposição.

A presidente da República tem dado demonstrações de absoluta perda do comando do governo. Vem usando o ambiente livre de vaias do Palácio do Planalto para realizar comícios. Em cerimônia realizada na semana que passou, Aristides Santos, secretário da CONTAG, fez em palácio um discurso pregando violência:

“Vamos ocupar as propriedades deles, as casas deles no campo. É a Contag e os movimentos sociais que vão fazer isso. Vamos ocupar os gabinetes, mas também as fazendas deles. Se eles são capazes de incomodar um ministro do Supremo Tribunal Federal, vamos incomodar as casas deles, as fazendas e as propriedades deles. Vai ter reforma agrária, vai ter luta e não vai ter golpe”.

Casos como este explicam que os brasileiros elegeram como herói nacional um juiz! Um juiz que parece ser o único a cumprir o que todos os membros do judiciário deveriam estar fazendo. Por que será o Juiz Moro parece ter um comportamento distinto dos demais membros do judiciário brasileiro a ponto de contar com a aprovação maciça da população brasileira?

Por que nossa mais alta corte parece estar tão alheia aos problemas que tanto afligem a população brasileira?

Até quando?

Enio Meneghetti
SE NÃO ESTIVER MORTO, DEPUTADO TEM QUE IR VOTAR! ”


Instalado em um hotel próximo ao Palácio da Alvorada, Lula tem abertamente negociado cargos e verbas, sem nenhum pudor ou constrangimento, na tarefa de tentar barrar o impeachment.  A cada dia surgem novas histórias de cotações milionárias para o preço de cada voto.

Desde a saída oficial do PMDB, a estratégia tem sido concentrar esforços em PP, PR e PSD e outras siglas menores.

Embora esteja ainda distante dos 172 deputados de que precisa para barrar definitivamente o impeachment, a estratégia tem sido também investir em deputados que estejam dispostos ao vexame de faltar à votação em plenário.

Se o governo conseguir evitar o comparecimento dos  342 deputados, correspondentes aos 2/3 de votos necessários para a aprovação do impeachment, terá ganho a parada. Daí avalia-se o preço no mercado da corrupção da compra da omissão de deputados que concordarem “adoecer” no dia da votação.

Caberá a população a tarefa de monitorar a atitude destes parlamentares que não tendo coragem de votar a favor de Dilma em público, tentem ludibriar a opinião pública inventando uma diarréia. Votando contra ou ausentando-se, estarão votando na permanência de Dilma.

Cabe a população mobilizar-se  e cobrar posicionamento dos deputados. Vele tudo nesta hora: email, mensagens, recados no facebook, whatsapp.

Afinal, estão eles do lado do governo ou do povo, cuja maioria a favor do impeachment foi avaliada na pesquisa do datafolha em 70%?

O deputado Mendonça Filho (DEM) não deixou por menos: “Se o deputado não estiver morto, ele tem que vir votar”.

A votação será aberta e nominal. Será assistida ao vivo pelo país inteiro. Imagens de quem votou contra serão imortalizadas. Da mesma forma, serão listados os omissos, ou ausentes. Isso terá preço na próxima eleição. E não sejamos ingênuos, é isso o que está sendo discutido nos discretos salões acarpetados.

Infelizmente, parece que o Supremo Tribunal Federal, pela maioria de seus integrantes, está  fazendo vistas grossas ao que acontece neste país. E além de não ter agido até agora, parece desejar impedir de fazê-lo a quem tem esta disposição.

A presidente da República tem dado demonstrações de absoluta perda do comando do governo. Vem usando o ambiente livre de vaias do Palácio do Planalto para realizar comícios. Em cerimônia realizada na semana que passou, Aristides Santos, secretário da CONTAG, fez em palácio um discurso pregando violência:

“Vamos ocupar as propriedades deles, as casas deles no campo. É a Contag e os movimentos sociais que vão fazer isso. Vamos ocupar os gabinetes, mas também as fazendas deles. Se eles são capazes de incomodar um ministro do Supremo Tribunal Federal, vamos incomodar as casas deles, as fazendas e as propriedades deles. Vai ter reforma agrária, vai ter luta e não vai ter golpe”.

Casos como este explicam que os brasileiros elegeram como herói nacional um juiz! Um juiz que parece ser o único a cumprir o que todos os membros do judiciário deveriam estar fazendo. Por que será o Juiz Moro parece ter um comportamento distinto dos demais membros do judiciário brasileiro a ponto de contar com a aprovação maciça da população brasileira?

Por que nossa mais alta corte parece estar tão alheia aos problemas que tanto afligem a população brasileira?

Até quando?


Enio Meneghetti

Opinião do editor - Janaína, a malvada

Dentre os mais destacados protagonistas do encaminhamento do impeachment, na fase que tramita na Comissão Especial que trata de crime de responsabilidade por parte da Presidente Dilma Rousseff, a Dra. Janaína Conceição Paschoal foi, sem dúvida, uma das mais comentadas e controversas. Janaína foi a autora, em coautoria com os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reali Jr., da denúncia acatada pelo Presidente da Câmara. Causou frisson na sessão de acusação, com suas madeixas soltas e personalidade expansiva. Deixou governistas furiosos e a oposição ainda mais convencida da culpa da presidente.

Logo em seguida, começou a rolar nas redes sociais um vídeo em que Janaína discursa com uma veemência mais forte. Muitos consideraram a jurista “em surto”. Outros, que a conhecem tão bem quanto os petistas, entenderam que a advogada estava em outro ambiente, informal e, mesmo reconhecendo sua manifestação com tom bastante indignado, compreenderam a emoção do momento e sua protagonista.

O PT e seus esbirros da imprensa passaram, portanto, a atacar a Dra. Janaína, acusando-a de descontrolada, fanática e outros adjetivos com o objetivo de desconstruir sua enorme contribuição ao processo de impeachment de Dilma.

Não foi com outra intenção – de tentar intimidá-la, humilhá-la ou simplesmente constrange-la – que o trio esquerdista que comanda o programa Timeline da Rádio Gaúcha (Potter, David Coimbra e Kelly Mattos) agendou uma entrevista com a Dra. Janaína nesta quarta-feira. O trio estava sedento, não para tratar das questões técnicas do impeachment, mas para expor a advogada ao ato em que foi considerada uma “doida” e daí poder submete-la. Não funcionou...

Do início ao fim da entrevista, a Musa do Impeachment deu show de humildade, inteligência, simpatia e sobretudo de profissionalismo. Agradeceu a oportunidade pela entrevista, explicou a emoção que a tocou no inflamado discurso – a vontade enorme de melhorar o país e fazer acontecer a justiça – e, sem perder o rebolado, mostrou ao trio como é que age uma brasileira de primeiro escalão em termos de seriedade e competência.

Os jornalistas foram tolhidos pelo tom de voz doce, mas forte da mulher que entrevistavam e a ele prestaram a mais devida homenagem com seu silêncio embasbacado. Janaína, sem agressões e reações às perguntas e tons agressivos que caracterizam os apresentadores quando estão diante de uma pessoa de oposição ao governo petista, mostrou com transparência e alegria o momento importante por que passa o Brasil.


O trio nada mais teve a dizer senão obrigado e encerrar o programa, com solene e indisfarçável respeito à moça das madeixas negras que, por fora, até parece de esquerda. Por dentro, quanta diferença...

Nota da Senadora

Nota informativa

Sobre as decisões anunciadas nesta quarta-feira pela presidência nacional do Partido Progressista, esclareço que mantenho meu posicionamento pelo afastamento do PP do governo liderado pelo PT, com a devolução imediata dos cargos. Essa foi a posição tomada por 24 parlamentares em documento entregue, recentemente, ao presidente da sigla, senador Ciro Nogueira.

Reafirmo meu posicionamento em defesa do impeachment da Presidente da República, Dilma Rousseff, em tramitação na Câmara dos Deputados. Defendo que essa seja a atitude adotada pelos parlamentares do PP.

Sobre as decisões do presidente do PP, entendo que o foro adequado para essa deliberação é a convenção nacional, com a presença dos membros do diretório, espalhados por todo o País, e que representam o anseio das bases.

Reitero meu posicionamento em defesa do impeachment e pela definição, como exige o estatuto partidário, de uma data para a convenção, visando uma decisão que represente a vontade da maioria.



Senadora Ana Amélia