Memórias do impeachment e um olhar sobre o futuro

Memórias do impeachment e um olhar sobre o futuro

Há um ano, em 31 de agosto de 2016, com 61 votos favoráveis e apenas 20 contrários, o Senado Federal sacramentava o impeachment de Dilma Rousseff e colocava um ponto final no período de mais de 13 anos de desmantelo do lulopetismo, que tanto infelicitou o Brasil.
Quatro meses depois de a Câmara dos Deputados autorizar a abertura do processo contra a então presidente da República em decorrência dos crimes de responsabilidade por ela cometidos em uma desastrosa gestão, o que levou ao seu afastamento do cargo e à posse de Michel Temer, o país pôde finalmente virar uma das páginas mais tristes de sua história e seguir adiante.
Desde então, apesar de todos os problemas e percalços pelo caminho, não há dúvidas de que avançamos e o país retornou aos trilhos.
O segundo impeachment da história de nossa República começou a ser construído a partir de um encontro que tive com o jurista Hélio Bicudo e a advogada Janaína Paschoal, em São Paulo, ainda quando a cassação de Dilma era considerada improvável por muitos.
A esses importantes nomes do Direito brasileiro, se somou outro notável jurista, Miguel Reale Júnior, e os três foram os grandes responsáveis por viabilizar o pedido de impedimento da presidente e dar sustentação jurídica à peça, que chegou à Câmara com toda a densidade e o embasamento necessários para prosperar.
Em meio a dezenas de outras representações, aquela era certamente uma das mais robustas, detalhadas e bem formuladas – tecnicamente irrepreensível, tanto que foi a escolhida para tramitar na Casa.
Desde o início do processo, o PPS assumiu um papel de protagonista e talvez tenha sido o primeiro dos partidos que faziam oposição ao governo do PT a se manifestar favoravelmente ao impeachment, enquanto algumas forças políticas ainda titubeavam. Aliás, a queda de Dilma começou a se tornar realidade nas ruas, com as maiores mobilizações populares da história da democracia brasileira, que tomaram o Brasil entre 2015 e 2016.
Apenas em um segundo momento, quando o clamor pelo impeachment se tornou irrefreável, o Congresso Nacional assumiu sua posição institucional e cumpriu o papel de levar a questão adiante, atendendo aos anseios da imensa maioria da população.
Ao fim e ao cabo, é forçoso reconhecer que a troca de um presidente nunca é uma medida simples e, invariavelmente, deixa traumas e causa um enorme desgaste a todos. Este é um dos maiores problemas do presidencialismo.
Quando um governo perde a sustentação política ou mesmo descumpre a lei de tal forma que isso enseje a abertura de um processo de impeachment, como foi o caso, o que se tem é um processo demorado, tortuoso, que praticamente paralisa o país até o seu desfecho.
No parlamentarismo, sistema de governo que entendemos ser o ideal também para o Brasil, quanto mais aguda é a crise, mais radical é a solução – que se dá sem traumas institucionais e de forma muito mais célere.
Um ano depois do impeachment, o governo de transição pode apresentar à sociedade uma série de medidas que levaram o Brasil a um outro patamar, no rumo certo para superar a maior crise econômica de nossa história e o perverso legado deixado pelo lulopetismo, com mais de 14 milhões de desempregados.
Foram aprovadas a PEC do Teto dos Gastos Públicos, a MP do setor elétrico, o projeto que desobriga a Petrobras a participar de todos os consórcios de exploração do pré-sal, a Lei de Governança das Estatais, a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a MP que reformula o Ensino Médio, apenas para citar algumas delas.
Para alcançar tamanho êxito, o governo de transição conta com a sustentação das forças políticas responsáveis pelo impeachment e que se mantêm praticamente na totalidade apoiando a agenda das reformas. Inclusive o PPS, mesmo que o partido tenha decidido se afastar do governo desde o momento em que entreguei o cargo de ministro da Cultura – quando do confuso e obscuro episódio envolvendo a delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República –, mas deixando clara a nossa posição favorável à transição e às reformas.
Durante este ano, em uma quadra tumultuada da vida nacional, outro dado que merece ser ressaltado é a inequívoca força das nossas instituições e o avanço do combate à corrupção e às malfeitorias reveladas pela Operação Lava Jato.
O Ministério Público Federal, a Polícia Federal, o Poder Judiciário e os órgãos de fiscalização e controle estão em pleno funcionamento e com total independência para realizar seu trabalho, com acompanhamento cada vez mais assíduo por parte da própria sociedade. Não tenho dúvidas de que sairemos melhores da crise.
Já faz um ano que Dilma, Lula e o PT se tornaram página virada da história e ficaram para trás, embora continuem ensaiando narrativas e discursos vazios como se tivessem condições de retornar ao poder quando bem entendessem.

Apesar das dificuldades, a inflação despencou e hoje é a menor em décadas, a economia dá sinais de recuperação e reformas importantes foram aprovadas ou estão em andamento no Congresso. A responsabilidade pela transição existe e continuará, e ela é a maior segurança de que completaremos a travessia até 2018 e construiremos um país melhor

O “MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO”, FEITO PELO PT

O “MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO”, FEITO PELO PT

         Depois que o energúmeno ex-presidente Lula da Silva cometeu a imperdoável heresia de se comparar a JESUS CRISTO, durante mais um de seus arroubos paranoicos ao discursar certa vez para a tradicional plateia de capachos que o idolatra, o PT repete o conhecido milagre da multiplicação, só que em fotos, onde tenta falsear a verdade e aumentar ardilosamente a quantidade de simpatizantes na já fracassada caravana do boquirroto pré-candidato, nestes dias em curso pelo nordeste brasileiro.
         Ao contrário de Jesus Cristo, que – segundo nos conta a Bíblia sagrada – multiplicou pães para alimentar a uma multidão de discípulos em Betsaida, na Galileia, o famigerado PT não se cansa de usar artifícios espúrios visando “melhorar a sua própria imagem” nas manifestações públicas que envolvem os fanáticos simpatizantes. Fanáticos, ou contratados, não se sabe bem.
         Pois, nesta semana circulou pelas redes sociais uma NOVA FOTO da fracassada caravana Lulopetista, onde os éticos membros da quadrilha de bandidos manipularam dolosa e fraudulentamente uma imagem, inserindo os mesmos grupos de manifestantes várias vezes na mesma cena, misturando-os a outros “mortadelas” para inflar artificialmente a adesão de simpatizantes naquela passeata.
         Não é a primeira vez que tal fraude é flagrada em divulgações do PT, que – certamente desesperado pela péssima situação de rejeição que enfrenta – demonstra não ter a mesma competência utilizada nos crimes que promoveu, neste seu departamento de propaganda.
         E o pior! A falcatrua é tão malfeita que lembra os “apagões verbais” da DilmANTA. Tão notórios que dispensam exemplos.
         Enfim, o PT pretende enganar a quem, agindo assim?
         Todo o brasileiro que costuma usar seus neurônios já se deu conta do fracasso absoluto da campanha eleitoral prévia (que é proibida por lei) que o PT tenta fazer, utilizando até a figura patética do “Lularápio”.
         Restaram, porém, alguns reminiscentes da turma “me engana que eu gosto” sempre dispostos a aplaudir os criminosos e achar que tudo isso não passa de um golpe das zelites para sepultar o sonho bolivariano.
         Como aquele torcedor que continua a cantar marra, mesmo depois de um fiasco do seu time de coração, os fanáticos pelo PT existem; gritam mantras do tipo “golpistas!”; acreditam na inocência do chefe; e são caso para um profundo e demorado estudo psiquiátrico.

         Porque esta, nem FREUD explica!