Multistop abre em Esteio, Grande Porto Alegre

 Com investimento superior a R$ 30 milhões, a obra em Esteio do Multistop Centro de Compras está a pleno vapor, um empreendimento da CDNL Administração de Imóveis, em parceria com as Empresas InBetta.  

 

O novo centro de compras está localizado em Esteio, às margens da BR 116, a rodovia mais movimentada do estado, a 500 metros do Trensurb e a 12 KM de Porto Alegre. O Multistop possui acesso fácil, pista de desaceleração exclusiva e retornos próximos nos dois sentidos. 

 

Em uma ampla área com quase 20 mil m² e apostando no moderno conceito de paradouro, o Multistop contará com diversos estabelecimentos comerciais e lojas de conveniência, como supermercado, materiais de construção, utilidades, restaurantes, pet shop, farmácia, entre outros.  O local contará, ainda, com mais de 400 vagas de estacionamento. 

 

A previsão é que em março de 2021 iniciem as operações comerciais no local. Quando estiver em pleno funcionamento, estima-se que o centro comercial vai gerar, aproximadamente, 300 empregos diretos e 200 indiretos.  

 

            O Multistop Centro de Compras pretende atender, com os serviços oferecidos, a demanda dos moradores de Esteio, cidades vizinhas e todo o público que passar pela BR116, no sentido capital interior. Atualmente, o fluxo diário do ponto é de 95 mil veículos.  

 

A CDNL é uma empresa de empreendimentos imobiliários, com alguns acionistas comuns à InBetta, que é detentora das marcas Bettanin, Atlas, Sanremo, Ordene, SuperPro e Lanossi. Com sede em Esteio, no Rio Grande do Sul, a InBetta possui mais de 70 anos de história e uma consolidada trajetória de empreendedorismo.  

 

 

Desco Super&Atacado está confirmado 

 

O Desco faz parte do Grupo Imec - já conhecido pelos 17 supermercados e 6 atacados nas regiões dos Vales do Taquari, do Rio Pardo, do Caí e do Paranhana, além da Região Carbonífera e da Serra gaúcha. 

A marca Desco é o formato do grupo misto de supermercado e atacado, trabalhando com produtos de mercearia, higiene e limpeza, perecíveis e bazar direcionados ao atendimento de consumidores finais e empreendedores com a necessidade de abastecer os seus negócios. "O Grupo Imec tem como missão proporcionar a melhor experiência de compra aos clientes. Por isso, nos nossos 65 anos de história, temos nos adaptado às exigências e mudanças do mercado. Desenvolvemos este modelo de loja para atender as expectativas de um consumidor ávido por infraestrutura e produtos de qualidade com preços baixos", ressalta o diretor-presidente do Grupo Imec, Leonardo Taufer. 

 

O Desco se diferencia por oferecer praticidade em um ambiente de loja simples, de fácil circulação e com produtos de qualidade a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado. Com fácil acesso a moradores da Região Metropolitana, a unidade de Esteio terá mais de 3 mil metros quadrados de área de venda. Além dos caixas com operadores, contará com terminais de autoatendimento para clientes com menor volume de compras e que procuram mais praticidade e conveniência. A rede conta com cartão próprio que proporciona 45 dias para pagamento e ofertas exclusivas. 

Greve

 De acordo com a ANTB, o principal motivador da greve é a alta do preço do diesel, que teve aumento de 4,4% nas refinarias no final de dezembro e é o combustível majoritariamente utilizado por caminhoneiros.

Também é reivindicada uma revisão no reajuste na Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para o transporte rodoviário de carga.

Uma greve dos caminhoneiros, como a de 2018, foi convocada por alguns integrantes da categoria para esta segunda-feira. 

Na quarta-feira (27), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez um apelo para que os caminhoneiros não cruzem os braços.

A greve dos caminhoneiros prevista para segunda-feira foi convocada pela Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), integrante do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). A ANTB representa cerca de 4.500 caminhoneiros em todo país e, no dia 13 de janeiro, afirmou que não veria problema em realizar uma paralisação durante a pandemia. Na última terça-feira (26), a greve recebeu apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das maiores entidades da categoria no país. A CNTTL possui 800 mil motoristas em sua base e orienta todos a aderirem à paralisação. Na quarta-feira (27), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne sindicatos de petroleiros em todo o país, também declarou apoio aos caminhoneiros. Segundo a FUP, este apoio se dará por meio de inúmeras ações e protestos que serão realizados por sindicatos ligados à entidade. 



 



Covaxin

 A vacinação feita pelo setor privado não poderá ser considerada ilegal, nem mesmo sob a acusação falsa de infringir a Lei 8.080 da Constituição Federal, que determina os princípios da universalidade e equidade no acesso aos serviços de saúde. Se isto fosse verdade, nenhum remédio poderia ser vendido em farmácias, médicos, clínicas e hospitais não poderiam cobrar pelas consultas e internações e os planos de saúde seriam reduzidos a pó. 

A Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs) encaminhou ofício a seus associados, nesta terça-feira, garantindo a compra de vacinas contra vírus chinês para todos os seus associados e até oito familiares de cada um. Os juízes terão a vacina custeada pela associação, e os familiares pagarão R$ 800 pelas duas doses

O ofício número 001/2021, datado de 26 de janeiro de 2021, diz: “A Ajufergs vai adquirir as doses necessárias para a vacinação de todos os associados contra a covid-19, em conformidade com o processo de compra da vacina Covaxin, já iniciado pela Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC)”. A Covaxin é produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, com larga experiência na produção de vacinas, e já teve seu processo de autorização iniciado junto à Anvisa, "estando inclusive autorizado seu uso emergencial pela autoridade sanitária da Índia”.


 





Vacina e kit covid, semelhanças

 O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, comparou a aplicação emergencial de vacinas contra a covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a doença, como a hidroxicloroquina. A afirmação foi feita em entrevista à rádio CBN na manhã desta 5ª feira (28.jan.2021)


“A vacina não tem bula neste momento para o uso emergencial. A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] determinou que haja o termo de consentimento livre esclarecido para que o paciente seja imunizado durante período de uso emergencial até que ela tenha bula. Então, é uma situação bem semelhante”, afirmou.


De acordo com Franco, a possibilidade de receitar medicamentos sem eficácia comprovada no combate à covid-19 “faz parte da autonomia do médico”. Ele negou que o aplicativo TrateCov, feito pelo Ministério da Saúde e retirado do ar na semana passada, tenha incentivado o uso dos remédios.


“Não é uma recomendação. Se você pegar a bula de um remédio, está dizendo que o antibiótico se presta para um tipo de inflamação, mas isso não é uma recomendação”, disse.


O secretário-executivo do Ministério da Saúde respondeu às declarações feitas pelo direto do Instituto Butantan, Dimas Covas, nessa 4ª feira (27.jan), sobre a demora do governo federal em confirmar a compra de um lote extra da CoronaVac. Segundo Covas, o governo paulista pode exportar a carga caso o Executivo federal não se manifeste.


“Podemos tomar essa decisão semana que vem ou até o dia 30 de maio, porque continuamos negociando com outros laboratórios”, disse Franco

Primeira fase do Open Banking começa em 1º de fevereiro no Brasil

FEBRABAN e bancos avaliam que sistema irá incentivar a inovação e trará mais ofertas de produtos e serviços para clientes 


A partir de 1º de fevereiro entrará em funcionamento no Brasil a primeira das quatro fases do Open Banking, que permitirá o compartilhamento padronizado de dados e serviços pelas instituições participantes. 

O Open Banking faz parte da agenda BC#, que visa estimular a competição, modernizar o sistema financeiro e fomentar a educação financeira no país. A FEBRABAN e o setor bancário apoiam a iniciativa, que trará mais conveniência para seus clientes, além de oportunidades e ofertas de produtos e serviços para o mercado. 

"O Open Banking incentivará a inovação e tende a intensificar as ofertas de valor para os clientes, com novos produtos e serviços, acelerando a transformação digital do mercado financeiro. A expectativa do setor bancário com sua chegada é bastante positiva", avalia Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN. 

Os bancos começaram a se preparar para a chegada do Open Banking em 2018, com a contratação de equipes especializadas e montagem de times internos para domínio do assunto. A FEBRABAN também tem promovido grupos de trabalho técnicos para aprofundar o tema e vem contribuindo com recomendações técnicas e operacionais para trazer maior fluidez e segurança ao funcionamento do sistema. 

O Open Banking é um sistema que facilitará o surgimento de novos produtos e serviços para o cliente. Isso será possível devido ao uso de um conjunto de programas que promoverão a conexão entre as instituições participantes e as informações que serão trocadas entre elas (chamadas de APIs padronizadas). 

Com o Open Banking, por exemplo, o consumidor poderá conectar sua conta bancária a um aplicativo que analisará sua vida financeira, resultando em sugestões de investimentos ou até mesmo na recomendação de produtos e serviços mais personalizados e com condições de custos que melhor se adaptem à sua necessidade. 

Outra possibilidade trazida pelo Open Banking é reunir em um único aplicativo as informações de contas em diferentes instituições, proporcionando ao consumidor uma melhor visão de toda a sua vida financeira. 

Primeira fase do Open Banking 

A infraestrutura de funcionamento do Open Banking será implementada no Brasil em quatro fases. O pontapé inicial será a entrega no dia 1º de fevereiro pelas instituições participantes de informações sobre seus canais de atendimento - como endereços das agências, horários de funcionamento e os canais oferecidos para atender clientes, como os telefônicos e digitais (internet banking e mobile banking). 

Nesta primeira fase também entram os dados e as características sobre os produtos e serviços oferecidos, como, por exemplo, tipos de contas, empréstimos e financiamentos que cada um dos participantes oferece ao seu cliente. O acesso a estas informações será público e os dados do cliente não entram nesta fase. 

Nesta etapa poderão surgir no mercado soluções que façam a comparação entre produtos e serviços. Por exemplo: um aplicativo que informe endereços das agências, telefones, horários de atendimento, e ainda compare produtos e taxas cobradas entre diferentes instituições. 

Segunda fase do Open Banking 

Na segunda fase, que se encerra em 15 de julho, as instituições poderão trocar dados de cadastros e transações de clientes entre elas, desde que o consumidor dê seu consentimento. 

"O cliente é dono de seus dados e deverá dar seu consentimento de maneira expressa para que eles sejam compartilhados na infraestrutura do Open Banking. Ele deverá solicitar e autorizar o compartilhamento destas informações, escolhendo quando, como e com qual instituição isto irá ocorrer", afirma Leandro Vilain, diretor de Inovação, Produtos e Serviços da FEBRABAN. 

Caso o cliente autorize, nesta etapa poderão ser compartilhadas entre instituições participantes as informações de cadastro (nome, endereço, CPF etc), bem como dados de movimentação financeira (informações sobre contas e operações de crédito, como empréstimos e financiamentos). 

Será a partir desta etapa que se iniciará uma interação mais direta com o cliente final, ressalta Vilain. Na prática, a instituição que esteja recebendo as informações de cadastro e de movimentação financeira do cliente, após a sua autorização, poderá fazer propostas de crédito, investimentos e de serviços mais personalizados, e que tragam melhores condições de custos. 

Também poderão surgir aplicativos que façam simulações de crédito, investimentos, empréstimos em diversas instituições, com base na movimentação financeira do cliente e em outras informações que poderão ser agregadas após o consentimento do consumidor. 

Terceira fase do Open Banking 

Na terceira fase, prevista para 30 de agosto, será possível que o cliente pague contas e faça transferências bancárias fora do internet banking ou do aplicativo do banco, por meio de um aplicativo intermediário. Outro modelo de negócio poderá aparecer no comércio eletrônico: por exemplo, ao comprar em um site de e-commerce será possível iniciar um pagamento ou uma transferência dentro do próprio site de vendas, sem precisar ter acesso ao aplicativo ou ao site do banco. 

Quarta fase do Open Banking 

A quarta e última fase, prevista para 15 dezembro, ainda em discussões técnicas entre os participantes, se refere ao compartilhamento dos demais dados financeiros do cliente, como os de produtos e serviços de operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário. 

"Com a fase 4, teremos a consolidação da implementação de todo o cronograma do Open Banking. Mas é importante lembrar que o sistema, que gera uma série de oportunidades e novos negócios, estará em constante evolução e exigirá investimentos contínuos dos participantes, com pleno potencial para revolucionar os produtos e serviços em nosso mercado financeiro", afirma Vilain. 

Saiba mais sobre Open Banking 

O que é Open Banking? 

O Open Banking é um modelo de serviço que permite que os clientes solicitem o compartilhamento de seus dados pessoais e bancários com terceiros, de forma segura e digital, mediante sua expressa autorização. Estas informações podem ser usadas para oferecer ao consumidor melhores ofertas de produtos e serviços personalizados e com melhores custos. O Open Banking funcionará no Brasil sob regulação do Banco Central. O sistema trabalha por meio de APIs (interfaces de programação de aplicações), que fazem a conexão entre as instituições participantes e permitem a troca de informações entre elas de uma maneira padronizada. 

Quem irá participar do Open Banking? 

É obrigatória a participação dos grandes e médios bancos do país classificados no segmento S1 (com porte igual ou superior a 10% do Produto Interno Bruto, ou que exerçam atividade internacional relevante, independentemente de seu porte) e do segmento S2 (porte inferior a 10% e igual ou superior a 1% do PIB). Para as demais instituições, a participação é facultativa. 

Como o Open Banking será implementado no Brasil? 

O cronograma do Open Banking terá quatro fases de implementação durante o ano de 2021. 

- Na primeira fase (1º de fevereiro), os participantes deverão divulgar informações de seus produtos e serviços e as características de seus produtos financeiros (exemplos: número de agências, endereços, telefones, produtos e serviços oferecidos aos clientes, assim como taxas e tarifas cobradas). Os dados ficarão disponíveis publicamente para consultas e empresas terceiras poderão desenvolver aplicativos que façam comparações entre as instituições participantes 

- Na segunda fase (15 de julho) poderão ser compartilhados dados de clientes entre os participantes (informações de cadastro, de contas e operações de crédito). O compartilhamento das informações só poderá ocorrer com a autorização expressa do cliente. A troca de informações permitirá que o consumidor receba propostas financeiras de outras instituições, simulações de empréstimos e financiamentos entre diferentes participantes do sistema, ampliando assim, suas opções de escolha 

- A terceira fase, (30 de agosto), se refere aos serviços de iniciação de transação de pagamentos - nesta etapa deverão surgir serviços que possibilitem ao cliente fazer uma transferência ou um pagamento fora do aplicativo bancário ou do internet banking 

- A quarta fase, (15 dezembro), e ainda em debate entre os participantes, se refere ao compartilhamento dos demais dados de produtos e serviços e de transações feitas pelos consumidores, como de operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário.


Reclamação Dnit

 Data: 27/01/2021

Reclamante: Regis Luiz Feldmann

Reclamado: Diretor Geral do DNIT

Para conhecimento: Gabinete da Presidência da República


Iniciamos a reclamação pública publicando o inteiro teor do Art. 281 do CTB;

Art. 281.A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível.

Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente:

I – Se, considerado inconsistente ou irregular;

II- Se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da autuação. (Redação dada pela Lei nº 9.602, de 1998) (grifo nosso)

Relatamos os fatos: Em 12 de outubro de 2013 trafegava pela BR 471/RS e cometi duas infrações de trânsito por excesso de velocidade naquelas “ratoeiras rodoviárias” de 50 km. Assuma-se, na conformidade da lei. Aguarde-se então a notificação legal no prazo de 30 dias (Art. 281, parágrafo único, inciso II do CTB), assim reza a lei.

Finalmente, em 04 de maio de 2016, 935 dias após o cometimento das infrações chegaram as Notificações de Penalidade de Multa por infração de Trânsito. Restavam vencidos os prazos legais previstos. Foi então providenciado Recurso Administrativo tempestivo em 07 de junho de 2016. 

Em 11 de setembro de 2019, o DNIT comunicou o indeferimento do recurso apresentado. Tinham se passado 5 anos, 10 meses e 27 dias e estava devendo multas que já deviam estar prescritas por caducidade. Mas não! O tal de CTB é rígido em suas aplicações para o lado do motorista, mas para o órgão fiscalizador deve dispor de tempo infinito, tempo para manter a “burrocracia” ocupada e penalizando “ad infinitum” ao infrator. Estamos à mercê da autoridade indefinidamente. Afinal, se o órgão de trânsito pune o motorista por não respeitar as regras, por que a punição deve ir adiante no caso de o mesmo órgão também estar em desacordo com a lei?

Inconformado, em 02 de outubro de 2019, providenciei recurso tempestivo (em separado para cada Auto de Infração) em 2ª instância para os dois autos de infração; AI nº D002147897 de 12/10/2013 e AI nº E007647170 de 12/10/2013 em correspondência registrada na EBCT dos quais são destacados alguns fragmentos;

1). Para que a penalidade aplicada tenha consistência legal é necessário que o suposto infrator RECORRENTE receba no prazo legal previsto no Art. 281, parágrafo único, inciso II do CTB, a NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO POR INFRAÇÃO DE TRÂNSITO.

2). Consultado o sítio eletrônico do DNIT, nesta data, é possível ver que dito documento, AR Digital com número AR778703933FS**, foi emitido para ser postado em 06 de novembro de 2013.

3). Informa o RECORRENTE que este documento jamais chegou ao destino final de seu original endereço dando conhecimento da suposta infração no prazo legal.

4). Informa o RECORRENTE que tomou conhecimento da suposta infração quando recebida a NOTIFICAÇÃO DE PENALIDADE DE MULTA POR INFRAÇÃO DE TRÂNSITO, em 04 de maio de 2016, 935 dias depois da data da suposta infração, e esta notificação ensejando então o Recurso Administrativo datado de 07 de junho de 2016 e que mereceu resposta de INDEFERIMENTO em 11 de setembro de 2019, portanto tendo decorrido 5 anos, 10 meses e 27 dias do suposto fato gerador.

Por tudo o exposto e considerando que;

a) em razão do tempo decorrido é impossível resgatar junto aos Correios quaisquer vestígios do AR Digital nº AR778703933FS**.

b) que o RECORRENTE não poderá ficar à mercê da autoridade autora por tempo indefinido;

Requer;

Seja enviado cópia integral do processo em questão dando razão e visibilidade neste conjunto de documentos ao AR Digital nº AR778703933FS** reconhecido e assinado pelo próprio RECORRENTE nos prazos legais.

Ou, caso perceba este Órgão Julgador o erro aqui operado, declare a inconsistência na cobrança realizada face a perda de prazo para a notificação reconhecida no artigo 281 do CTB, anulando o presente auto de infração.

** - Do AI nº E007647170 leia-se AR778703920FS

Em 12 de janeiro de 2021 o veículo constante da notificação foi vendido e lá estavam, impedindo a transferência de propriedade, as duas multas provenientes dos autos de infração nº D002147897 e nº E007647170, e que tiveram que ser pagas.

Desde 12 de outubro de 2013 até a data da venda passaram-se 7 anos e 3 meses. Em 2649 dias o tal “órgão julgador” do DNIT ignorou solenemente dois recursos administrativos nos quais pautava-se a perda de prazo da notificação de autuação por infração de trânsito, ignorou o pedido do requerente para entrega de cópias do Avisos de Recebimento nº AR778703933FS e AR778703920FS que comprovariam a ausência de notificação no prazo do Art. 281 do CTB, ignorou a Súmula nº 127 do STJ e ignorou a jurisprudência dos tribunais pátrios sobre o assunto. Os doutos funcionários estatais simplesmente deixaram correr o tempo até a venda do veículo.

Seria cômico, não fosse trágico, que estes gestores públicos nos considerem contribuintes, quando o correto seria vítima. Vítimas da emperrada coisa pública...!

Será justo ser penalizado sete anos e três meses depois da infração cometida, e isto causado por ineficiência, desídia, incompetência e burocracia da autoridade reguladora?

Sou credor do Estado Brasileiro. Me obrigaram a pagar o que não devia!

Manifesto em favor da governabilidade e da estabilidade institucional brasileira

A pandemia de Covid-19 agravou os problemas que ameaçam abalar os fundamentos da Nação, exigindo o posicionamento claro e comprometido de todos os segmentos da sociedade brasileira.

A governabilidade exige que os poderes constituídos atuem em harmonia, respeitando-se mutuamente e mantendo-se, cada um, nos limites das competências constitucionais.  

É preciso pôr fim a arroubos do Executivo; o Judiciário precisa abster-se de interpretações elastecidas dos mandamentos da Constituição e de invasões nas competências dos demais poderes; o Legislativo tem que priorizar os interesses coletivos, eliminar os privilégios corporativos e empenhar-se na aprovação das reformas tributária, política, econômica e administrativa.  

Urge que se mantenha respeito ao teto de gastos públicos, que os poderes moderem seus orçamentos, que se dê autonomia ao Banco Central; que se avance em privatizações e concessões de serviços públicos; que se acabe com foros privilegiados; que se aprove a prisão em segunda instância; que se mantenha a ação investigativa e repressora, nos moldes da Operação Lava-Jato, de forma a acabar com a impunidade que vem estimulando a corrupção pública e privada.

O enfrentamento do flagelo da pandemia exige a ação conjugada e sinérgica dos governos federal, estadual e municipal para a vacinação da população, deixando-se de lado as disputas políticas e as rivalidades regionais para que prevaleça o espírito público. Os desvios criminosos dos recursos públicos alocados à saúde precisam ser coibidos e os responsáveis, severamente punidos. 

A extrema gravidade da situação está a exigir a união de todos os brasileiros, com rejeição às disputas ideológicas que acirram os ânimos e semeiam o ódio nas relações pessoais, agora incrementadas pelo uso desvirtuado das redes sociais.

Por fim, os meios de comunicação social precisam informar honestamente, abolindo as famigeradas fake news e exercendo sua legítima função crítica de forma construtiva e isenta de interesses outros que não os de natureza coletiva.

Estamos prontos e à disposição para contribuir com ideias e ações para transformar o Brasil no país competitivo e bom para se viver que todos queremos.

Caxias do Sul, 27 de janeiro de 2021.


CIC CAXIAS - Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul 

CDL – Câmara dos Dirigentes Lojistas

FITEMASUL – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do RS

MICROEMPA - Associação da Empresas de Pequeno Porte do RS

SEGH – Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria Região Uva e Vinho

SEPRORGS – Sindicato das Empresas de Informática do RS

SESCON SERRA GAÚCHA - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas da Região Serrana do RS

SIMECS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região

SIMPLÁS – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho

SINCOTER – Sindicato da Construção Pesada e Terraplenagem de Caxias do Sul e Região

SINDERCOL – Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas da Região Nordeste do RS

SINDIALI – Sindicato das Indústrias da Alimentação de Caxias do Sul e Vale Real

SINDIGÊNEROS – Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Caxias do Sul

SINDIJOIAS – Sindicato das Indústrias de Joalherias

SINDILOJAS – Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul

SINDIMADEIRA – Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras do RS

SINDIPETRO SERRA GAÚCHA – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo da Serra Gaúcha

SINDITRANSPF – Sindicato dos Transportadores de Passageiros da Serra Gaúcha

SINDIVEST – Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordeste Gaúcho

SINDIVINHO RS – Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do RS

SINDUSCON CAXIAS – Sindicato da Indústria da Construção Civil de Caxias do Sul

SINGRAF – Sindicato das Indústrias Gráficas da Região Nordeste do RS

SINPRÉ – Sindicato das Instituições Pré-Escolares Particulares de Caxias do Sul

SIRECOM NORDESTE/RS – Sindicato das Empresas de Representação Comercial e dos Representantes Comerciais Autônomos da Região Nordeste do RS

SIVECARGA – Sindicato das Empresas de Veículos de Carga

Noções práticas sobre reestruturação de empresas são apresentadas em curso online

Iniciativa é resultado de parceria entre ESPM e escritório Scalzilli Althaus

Em um cenário de crise em razão da pandemia, as novas regras para recuperação judicial e falência trouxeram alento para muitas empresas. Mas as novidades também geraram dúvidas nas esferas judicial e extrajudicial, trabalhista e fiscal. Com o objetivo de apresentar de forma objetiva e de fácil compreensão as novidades e soluções implementadas pela Lei 14.112, um curso 100% virtual será ministrado nos dias 9 e 10 de fevereiro.

As principais melhorias implementadas na recuperação extrajudicial foram a suspensão do endividamento e a inclusão dos trabalhadores. Por isso, a capacitação — que já é ministrada pelo escritório Scalzilli Althaus há mais de dez anos — contará, pela primeira vez, com a participação de uma especialista com larga experiência em gestão de crise trabalhista.

“O cenário pandêmico mudou consideravelmente as relações de trabalho em 2020. Estamos diante de uma realidade desconhecida para os empresários e sem precedentes jurisprudenciais. Setores extremamente desgastados pela crise precisam agir de forma assertiva para reduzir riscos e quitar dívidas”, alerta a advogada Kerlen Costa, da Área Trabalhista e Gestão de RH da Scalzilli Althaus.

No encontro, também serão sanadas dúvidas para gerar mais segurança e auxiliar na criação de um terreno plano para a retomada do crescimento. “Trataremos de estratégias e formas de conciliação e mediação com o judiciário envolvendo os passivos. Abordaremos questões trabalhistas da empresa pós-covid-19 e as atualizações da lei que amplia o leque de medidas que permitem evitar a recuperação judicial e negociar com todos os credores”, detalha a advogada Gabriele Chimelo.

O curso “Ferramentas Legais e Extrajudiciais de Gestão de Dívidas” acontecerá das 19h às 22h30. A atividade é voltada a empresários, contadores, gestores financeiros, profissionais das áreas de RH e financeira, controladoria.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas diretamente no site: https://www.espm.br/educacao_continuada/ferramentas-legais-e-extrajudiciais-de-gestao-de-dividas-2417 



Cardápio e preços da comida campeira

 Faça sua encomenda até quarta-feira, 27 de janeiro e receba na sua casa nossos deliciosos pratos, quitutes ou doces, na quinta, sexta ou sábado, das 11h às 18h. Entregamos em todos os bairros de Porto Alegre.


CARDÁPIO


PRATOS QUENTES


Bife à Francesa à milanesa assado no forno coberto com molho de cebola, tomate, pimentão, ervilhas, presunto magro, queijo mussarela gratinado e batata palha, acompanha arroz branco: R$ 70,00 (porção p/ 2 pessoas).


Filé de Peixe grelhado com molho de alcaparras, cebola e tomate, acompanha batatas no vapor: R$ 50,00 (porção p/ 2 pessoas).


Espinhaço de Ovelha Mexido, acompanha arroz branco: R$ 65,00 (porção p/ 2 pessoas).


Língua Bovina ao molho com ervilhas, acompanha arroz branco: R$ 50,00 (porção p/ 2 pessoas).


Carreteiro de Charque, acompanha Feijão mexido: R$ 60,00 (porção p/ 2 pessoas).


Galinha Caipira com Arroz: R$ 40,00 (porção p/ 2 pessoas).


Ensopado de Carne com Mandioca "Vaca Atolada": R$ 50,00 (porção p/ 2 pessoas).


*Taxa de Entrega: R$ 10,00


DOCES/SOBREMESAS

Sagu (porção individual): R$ 5,00

Arroz Doce (porção individual): R$ 5,00

Ambrosia (porção individual): R$ 7,00

Moranga Caramelada (porção p/ 2 pessoas): R$ 7,00


TORTAS FRIAS

Frango (18 fatias): R$ 80,00

Legumes (18 fatias): R$ 80,00


QUICHES 

Espinafre (6 fatias): R$ 40,00

Brócolis (6 fatias): R$ 40,00

Calabresa (6 fatias): R$ 40,00


PASTELÃO 

Frango com requeijão e azeitonas (6 fatias): R$ 60,00


Fone/Whatsapp: (51) 99913.8545


#ComidaCampeira #QualidadeArtesanal #PortoAlegre

33 milhões de doses

 Quem começou a conversa com grandes empresários foi a Gerdau, mas a siderúrgica nega ter liderado o movimento ou sugerido a retenção de vacinas pela iniciativa privada. Uma fonte ouvida pelo jornal diz que foi o próprio governo federal quem sugeriu a cota de 50%. 

O governo federal mandou uma carta à AstraZeneca dizendo que não se opõe à compra de 33 milhões de doses da vacina contra o vírus chinês pelo setor privado. 

A história, segundo apurações de vários repórteres, é a seguinte: desde meados da semana passada, um grupo de grandes empresas tem conversado com o ministério da Saúde para negociar a autorização para a compra do lote. As 33 milhões de doses estariam disponíveis para venda a partir da Inglaterra, desde que pelo menos 11 milhões fossem adquiridas de uma só tacada. Para isso, a pasta deveria editar um ato estabelecendo quais seriam as condições para a permissão. E, pelo acordo em andamento, metade das doses adquiridas seriam doadas ao SUS, enquanto a outra parte seria distribuída entre os funcionários das empresas e seus familiares.

Além da reserva de metade das doses para o SUS, a carta estabelece que as doses privadas não poderiam ser vendidas, apenas aplicadas de graça nos funcionários, e que deveria haver um sistema de rastreamento de vacinas. É alto o preço do lote negociado pelo setor privado – cada dose custa US$ 23,79, mais de quatro vezes o preço pago pelo governo federal nas unidades importadas da Índia. O cálculo é que se conseguiria, “de graça”, ter 16,5 milhões de doses para imunizar cerca de oito milhões de pessoas. . 

Artigo, Felipe Fiamenghi - Eles não querem nossas árvores, porque o que eles querem são nossas riquezas

- "Eles não estão preocupados com nossas árvores. Querem nossas riquezas. Se fossem as árvores, bastaria reflorestar as terras deles."

(CARNEIRO, Enéas)

Com a posse de Joe Biden, retornaram as narrativas sobre "preservação da Amazônia" e "conservação ambiental". Vale lembrar que, há pouco, Macron fez um pronunciamento tentando boicotar a soja brasileira, dizendo que o cultivo da mesma era nocivo ao meio ambiente. 

A imprensa brasileira, que come nas mãos dos globalistas e não perde uma oportunidade de alimentar narrativas contra o Presidente, faz coro com os críticos. Mas a realidade é que o interesse internacional no Brasil não tem ABSOLUTAMENTE NADA a ver com o meio ambiente. 


Segundo o relatório "Perspectivas da População Mundial: A Revisão de 2017", da ONU, nos próximos 30 anos, nosso Planetinha Azul suportará 10 BILHÕES DE PESSOAS. Para isso, serão necessários aumentos de 50% na produção de grãos e 100% na produção de proteína animal. 


E não existe mais "milagre" a ser feito. A industrialização do agro já otimizou a produção para muito perto do limite máximo. Podemos usar o exemplo da soja, que na década de 70 produzia 35 sacas por hectare e hoje produz 63. Sendo assim, também segundo a própria ONU, apenas 40% deste incremento de produção poderá ser feito através de ciência e tecnologia. Os 60% restantes, obrigatoriamente, demandarão MAIS TERRA PRODUZINDO. 


É exatamente neste ponto que entra o interesse no Brasil. De acordo com os dados da NASA, temos 400 MILHÕES de hectares de terras agricultáveis; já excluindo APPs, APAs e a Floresta Amazônica. Sozinhos, temos mais terras produtivas do que os Estados Unidos e Rússia juntos! Hoje nós alimentamos 2 bilhões de pessoas, 25% da população global, utilizando apenas 63 milhões de hectares. Ou seja, ainda sobra MUITA terra.


Não podemos esquecer que, para qualquer cultivo, ÁGUA É FUNDAMENTAL. E também somos campeões neste aspecto. Anualmente, nosso volume de água renovável é "apenas" 8 TRILHÕES de Km³. Com 210 milhões de habitantes, temos mais água do que toda a Ásia, com 4 bilhões de pessoas. Em nosso território também estão situados os dos maiores aquíferos do planeta: O Aquífero Guaraní, cuja maior parte está no Brasil, e o Alter do Chão ou Aquífero Amazônico, o maior do mundo, 100% brasileiro, e capaz de suprir SOZINHO o consumo atual do planeta por 2 SÉCULOS E MEIO. 


O que falta no Brasil é INTERESSE POLÍTICO. Somos a maior potência em recursos naturais. Só o Piauí, uma das regiões mais secas do país, possuí mais água subterrânea do que todo o "Corn Belt" americano, a região que mais produz milho no mundo. 


E também somos os campeões "da porteira pra dentro". Europa subsidia a produção rural em 26% do PIB. EUA subsidiam em 12%. É insustentável! Prova disso é que a idade média do produtor rural europeu é de 70 anos, do americano 60. Os filhos já abandonaram o campo, por saberem que o modelo não consegue se manter pelas próximas gerações. 


No Brasil, os produtores têm em média 40 anos e vêm investindo de forma pesadíssima em tecnologia e gestão da produção. Não por acaso, mesmo com todos nossos problemas de infraestrutura, que atingem desde o armazenamento até o transporte, somos o 1º lugar absoluto em volume líquido de exportações; dominando o mercado global de açúcar, café, proteína animal, tabaco, soja, laranja, etanol... Entre tantos outros. A lista é longa! Não por acaso também, mesmo com a pandemia, o setor continuou crescendo e puxando o PIB pra cima. 


Dizer que um país com tantos recursos, tanta terra sobrando, destrói florestas para produzir, é uma narrativa que só convence àqueles que são absolutamente ignorantes no assunto. Infelizmente, grande parte dos brasileiros é e acaba aceitando as "historinhas" de outros tão ignorantes quanto. 


Nós DAMOS AULA de preservação ambiental para todos estes que criticam nosso país. Quase toda a nossa energia vem de fontes limpas e renováveis; emitimos menos poluentes do que China, Estados Unidos, Índia, Rússia, Japão e União Europeia; 64% do nosso território ainda é preservado e 89% da Amazônia se mantém intocada desde o descobrimento. Qual outra floresta no mundo manteve essa porcentagem de preservação nos últimos 500 anos?


Precisamos é parar de aceitar o que os outros dizem e demonizar nossos produtores rurais. Chega de síndrome de vira-latas!!! Conheçamos o nosso país, as nossas riquezas e nosso potencial. O Brasil não é o país do futuro. É o país do presente. É o celeiro do planeta, de onde sai a comida para o prato do mundo inteiro. Se não tivermos ORGULHO da nossa terra e LUTARMOS por ela, em breve não será mais nossa. O que não falta é gente querendo!




Artigo, Gilberto Jaspers - Quem "fura" a fila da vacina

          Cada vez que tomo conhecimento de episódios como aquele das pessoas que furaram a fila da vacina contra a Covid-19 penso na importância decisiva de pais, professores e educadores. Uma educação eficiente significa redução de despesas em saúde, segurança e emprego, entre outros benefícios. 

            Estas consequências são quase insignificantes diante da repercussão na formação da personalidade dos conteúdos que, em resumo, tem na sua base na ética. Formar cidadãos íntegros é uma luta desafiadora. Os apelos de consumismo, ostentação e egoísmo falam mais alto, são onipresentes, obrigam à vigilância sem tréguas.

            Os meios de comunicação, turbinados pela publicidade cada vez mais agressiva e que mexe com o emocional do consumidor, impingem uma imagem-padrão de beleza, por exemplo. Isso funciona como uma ditadura. Quem não se enquadra nos preceitos padronizados de peso, altura e vestuário é motivo de chacota. Ou é condenado ao isolamento que causa angústia, depressão e distanciamento social.

            As redes sociais têm o condão nocivo de estimular o consumismo exacerbado. O bombardeio resultante dos algoritmos funciona é um rastreador que invade a privacidade de todos, de presidentes da República a mortais comuns. Basta, por exemplo, pesquisar o preço de um par de tênis para ser “perseguido, durante um mês, por todo tipo de calçado esportivo/agasalhos/camisetas/meias, etc. Qualquer acesso digital está carimbado com as nossas digitais.

            Todas as nossas informações – por mais pessoais e confidenciais que sejam – foram transformadas em mercadoria valiosa, vendida a peso de ouro para explorar todo tipo de comércio. A “educação das redes sociais” pouco ou nada tem a ver com os conteúdos ministrados na sala ou dentro de casa.

            Furar a fila parece um procedimento incorporado ao comportamento do brasileiro. Erroneamente foi apelidada de “jeitinho” para minimizar a gravidade de uma postura lamentável sob todos os aspectos. Pior que isso, seguir as normas, cumprir as leis, ou seja, “obedecer à fila” é sinônimo de burrice. Observar o regulamento  é para trouxas, babacas, “crentes”.

            Evito imaginar o resultado do caldo cultural do uso excessivo das redes sociais. Imagine o efeito nas próximas gerações que têm, como base, os exemplos de sucesso digital. Como no supermercado há opções para todos os gostos. O desafio é vigiar conteúdos, servir de exemplo e tentar preservar a privacidade de nossos filhos. Parece fácil. Mas só parece!

            


Menos vitimismo e mais coragem dentro das quatro linhas...

Por Facundo Cerúleo


           Vou falar de jogadores de futebol. Mas, sem nomes! Sem nomes! É que a moda hoje é cada um ter a sua carteirinha de vítima: não se pode dizer um "a" da criatura, que já lá vem uma ação por dano moral!

           Pois bem, são inúmeros aqueles que, nas categorias de base, encantavam a torcida, animavam dirigentes e faziam crescer o olho do empresário... Mas que, depois, se perderam. E jamais se afirmaram como profissionais.

          O que é que explica alguém não realizar aquilo de que é capaz?

           Claro, todo mundo tem uma resposta na ponta da língua. De psicólogo e louco, todo mundo tem um pouco...

           Cada caso é um caso, está bem. Mas há uma situação que, envolvendo aspectos sutis e apesar de ser muito frequente, costuma ser ignorada.

           Um grande fator de fracasso é o garoto não suportar pressão, isto é, ele não dar conta daquilo que ele acha que é a expectativa dos outros.

           Quando o cérebro do vivente está focado em não decepcionar os outros, morrem a ousadia, a iniciativa e a criatividade - alma do futebol.

           É assim no esporte. É assim na vida. Vale pra qualquer um.

           Ou dirão que isso não tem reflexos dentro de campo?

           Lembram o gol do Grêmio contra o Peñarol e o primeiro título de campeão da Libertadores? Um tal Renato Portaluppi, "cercado", lá na bandeirinha de escanteio, quase fora do campo, cutucou a bola com o pé esquerdo para, de direita, dar uma puxeta, alçar na área e César fazer de cabeça.

           Se, em vez de "cercado", Renato se sentisse "oprimido", não faria o que fez: se ele tivesse mentalidade de vítima, se nele prevalecesse o medo de errar, instintivamente acharia justificativa para livrar-se da responsabilidade, deixando de ser ousado e criativo. E o título...

           Portaluppi, Romário e Mário Sérgio, para citar só três, são exemplos de grandes jogadores com a marca da irreverência. O que seriam sem ela?

           O Brasil ainda é pródigo em talentos. Mas, parece que o ambiente marca de cima o jogador talentoso. E não deixa jogar...

           Não é só o empresário, que, acenando com riqueza fácil, enfeitiça os rapazes, imprimindo neles uma visão distorcida da vida.

           Incentivada por muita gente, existe a "síndrome de celebridade", que leva ao consumismo, à ostentação, a buscar o sucesso sem esforço e sem renúncias, desprezando por completo os valores que transformam o moleque num homem de fibra. Da "síndrome" ao fracasso, é um pulo...

           E como tudo pode piorar, agora estão até pautando o que os jogadores devem pensar e falar nas entrevistas. Alguém duvida disso?

           Para ter mais espaço na mídia, o que é útil para virar celebridade, tem que agradar a isenta crônica esportiva... E o que é pior, nada agrada mais a imprensa hoje do que um discurso politicamente correto!

           Acontece que viver para agradar os outros mata a criatividade: precisa um pouco de irreverência. E o futebol, que vive da criatividade, mostra que uma irreverência autêntica não combina com o politicamente correto.

           Permitem uma hipérbole? O politicamente correto termina emasculando o jogador... E acaba com o nosso futebol, ex-melhor do mundo.

           Não vou brigar com a realidade. Mas não é pecado sonhar com o ideal! E o ideal seria a família do menino que está começando e o dirigente do clube pensarem em como preservar a ousadia, a iniciativa e a criatividade, que são, ao menos na maioria, um impulso natural.

           Façam, pois, alguma coisa para salvar o futebol!

           Se não for por humanidade (ajudando o atleta a se tornar antes de tudo um homem) que seja pelos milhões perdidos em cada fracasso.


Artigo, Juliana Biolchi, Correio do Povo - Um fôlego contra a crise

Em breve, estarão disponíveis novas possibilidades de negociação para os empresários que tentam sobreviver à crise econômica provocada pela pandemia. A partir de 23 de janeiro, a entrada em vigor das mudanças na Lei de Recuperação de Empresas facilitará não só os pedidos de recuperação judicial, mas, especialmente, as renegociações de dívidas de empresas em dificuldade (pré-crise) e estimulará a recuperação extrajudicial. Mudanças que chegam na hora certa, trazendo um esperado fôlego. Afinal, virou o ano, a pandemia e a crise continuam, mas os programas do governo – como o auxílio emergencial – chegaram ao fim e as dívidas prorrogadas pelos bancos começam a vencer. Quem esperava pela sanção da PL 4.458, que alterou a Lei 11.101/2005, já pode agir. Aqueles que precisam entrar com pedido de recuperação judicial e aguardavam as novas regras, agora, terão acesso a prazos maiores de parcelamento das dívidas tributárias e a normas claras de financiamento durante o processo – o que deve resolver um dos grandes gargalos das situações de crise, o dinheiro novo.


Para o empresário que tiver um pouco mais de tempo, meu incentivo à negociação. Se a situação da empresa ainda não se agravou por completo e está na fase pré-crise, fique atento aos novos instrumentos disponíveis. Vem aí a negociação antecedente – proteção que a lei dá para empresas que estejam negociando com credores – e uma recuperação extrajudicial mais fácil de ser aprovada – que poderá incluir dívidas trabalhistas sob comprovação de negociação coletiva.


A nova lei também abre espaço para mediação e conciliação, antes e durante os processos de recuperação judicial, inclusive para convertê-los em formas mais brandas, como a própria recuperação extrajudicial. Ela também admite o uso dessas ferramentas nas disputas entre sócios, ou nos conflitos com concessionárias e permissionárias de serviços públicos em reestruturação.


O cenário econômico continua incerto até que o calendário de vacinação esteja operando de forma organizada. Não podemos trabalhar com negação e otimismo baseado em fé. Não se sabe se a retomada virá gradativamente ou se a bolha da inadimplência vai estourar. Por isso, a dica é tentar se antecipar. Aproveitar as ferramentas disponibilizadas na nova Lei de Recuperação de Empresas – tão aguardada e agilizada por conta da pandemia. Se for possível, negocie – seja fora do ambiente do judiciário, seja através de meios extrajudiciais. Esse comportamento evita lentidão, gastos excessivos e, principalmente, preserva a reputação da empresa.


*Advogada e sócia-diretora da Biolchi Empresarial

Análise dos economistas do Bradesco, hoje.

  Copom reconhece que cenário continua apresentando incertezas, o que prescreve, “neste momento”, estímulo extraordinariamente elevado. Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. A novidade ficou por conta da comunicação do colegiado, inclusive com a menção ao “neste momento”. No cenário global, o BC reconhece os desafios de curto prazo impostos pelo avanço da pandemia, mas acredita que a recuperação da economia global será “sólida” no médio prazo, favorecida pelo início da vacinação e novos estímulos fiscais em vários países. No que tange à economia doméstica, o Comitê aponta as surpresas positivas com os dados de atividade econômica, mas aponta que tal perspectiva não contempla “os possíveis efeitos” do recente número de casos de Covid-19. Ao mesmo tempo, o BC reconhece a pressão inflacionária recente, mas mantém o diagnóstico de choques temporários, ainda que estejam sendo “mais persistentes do que o esperado” e que os núcleos de inflação estão acima dos níveis compatíveis com a meta. Houve nova atualização no cenário de inflação: as projeções para 2021, 2022 estão, no cenário base do Copom, em 3,6% e 3,4%, respectivamente, considerando Selic de 3,25% e de 4,75% nos dois anos. As metas para esses dois anos são de 3,75% e 3,50%. É importante destacar que o comunicado enfatizou o horizonte de 2022, já nesta reunião. 


o Ao voltar para a análise usual do balanço de riscos para a inflação, retirada do forward guidance na comunicação do Copom não implica uma alta iminente da Selic. O BC retirou a sinalização de manutenção do juro estável por bastante tempo, argumentando que duas das três condições para essa sinalização não mais estão válidas: aumento das expectativas de inflação e projeções de inflação “suficientemente próximas da meta de inflação para o horizonte relevante”.  Contudo, como mencionado em discursos recentes de membros do Copom, o comunicado enfatiza que a condução da política monetária seguirá, doravante, a análise usual do balanço de riscos e que a retirada do forward guidance não implica “mecanicamente uma elevação da taxa de juros”. Continuamos avaliando que o BC manterá a Selic estável na próxima reunião, iniciando um ciclo de normalização nos próximos meses, levando a Selic a 4,0% no final deste ano. 


Carta integral

 Um grupo de 25 cientistas que defende o uso da hidroxicloroquina nas fases iniciais da Covid-19 escreveu uma segunda carta em defesa do uso da substância contra o que eles chamam de "pseudocientistas", pesquisadores que estariam deturpando a ciência por motivos pessoais e políticos - no caso, para atingir o governo federal. No documento, eles lembram que não existem pesquisas definitivas sobre nenhum medicamento que está sendo usado contra a doença; que não há provas de que hidroxicloroquina funciona, mas que ela tem se mostrado em todo o mundo tão ou mais eficaz do que outros remédios, e que os efeitos colaterais são mínimos se usada na dose correta. A carta foi escrita por Marcos Eberlin, doutor em Química e professor da Universidade Mackenzie, com 25 mil citações em pesquisas. Os outros signatários da carta são citados 44 mil vezes em artigos científicos.


"Nessa pandemia, o termo “ciência” tem sido utilizado 'ad nauseam'. Repetem a exaustão: 'Ciência, ciência, ciência', eu sou 'pró-ciência', e 'por ela, nela e para ela' me guio e atuo. 'Eu, portanto, estou certo, coberto de razão'. É nítida aqui a intenção de conduzir-nos todos à ideia de decisões alicerçadas em algo inquestionável e infalível, tão científico com uma lei, como a lei da gravidade".


Depois de citar que países como EUA, Espanha, França, Itália, Índia, Israel, Rússia e Senegal estão usando a hidroxicloroquina no combate à Covid-19, em conjunto com outras substâncias, estudando livremente qual seria a melhor solução para tratar da doença, os cientistas citam docentes e pesquisadores que, ao criticar o uso da hidroxicloroquina, estariam usando "a ciência para defender sua opinião, seu bolso, ou sua paixão".


"Indignado, ouço todos os dias prefeitos e governadores afirmando, a plenos pulmões, que 'seguem a ciência'. Presidentes de conselhos e alguns de seus conselheiros, e de academias, e reitores em seus gabinetes escrevem cartas em nome de toda a sua comunidade, como se fosse uma posição de todos, consensual. Nada mais falso. Seguem a ciência? Seguem nada! Seguem a ala da ciência que gostam, e os cientistas que do seu lado eles escolheram colocar. Desprezam a outra ala da ciência, pois há também centenas de cientistas e artigos que se opõe às suas posições e medidas".


Na carta, eles fazem uma crítica dura a um estudo de Manaus, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA).


"Nesse estudo, cientistas usaram, o manuscrito revela, doses letais em pacientes debilitados, muitos em estados grave e com comorbidades. O perfil do grupo parece não ter sido 'randomizado', pois nota-se uma nítida 'preferência' no grupo da ALTA DOSE por fatores de risco. Usou-se cloroquina, mais tóxica, e parece que cometeram 'erros infantis' até em cálculos simples de estequiometria, dobrando com o erro a dosagem. Não sei julgar intenções, a justiça julgará. O ex-ministro Mandetta citava esse estudo, o apoiou, e com base nele declarava categoricamente: 'Não aprovo a cloroquina pois me baseio em ciência, ciência, ciência!'".



No final, os cientistas reiteram que não há estudos definitivos sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, mas, como no caso de outros remédios, reforçam que experiências bem-sucedidas que devem ser levadas em conta. Citando ainda, que nas doses usadas há 40 anos pelos usuários desse medicamento, os efeitos colaterais são mínimos.


"Se há então dúvida, pela 'ciência', e uma possibilidade plausível é a cura, com a HCQ, e se a droga é barata, quase de graça, disponível e distribuída por vários laboratórios no Brasil (Cristália, Apsen, EMS, Forças Armadas, Sanofi-Aventis), e se ela apresenta efeitos colaterais mínimos em dosagem agudas de só 5 dias (muitos tomam a droga diariamente por anos), como todo o fármaco (vide a aspirina e o paracetamol), e se o réu corre ou pode correr maior risco de vida, se não medicado, então PRÓ-VIDA!"


Nessa pandemia, o termo “ciência” tem sido utilizado “ad nauseam”. Repetem a exaustão: “Ciência, ciência, ciência”, eu sou “pró-ciência”, e “por ela, nela e para ela” me guio e atuo. “Eu, portanto, estou certo, coberto de razão”. É nítida aqui a intenção de conduzir-nos todos à ideia de decisões alicerçadas em algo inquestionável e infalível, tão científico com uma lei, como a lei da gravidade.


Grupos de “experts da ciência” ou famosos cientistas do YouTube, muito deles “mirins”, alguns com mínima ou nenhuma experiência em combates de pandemias, são selecionados pelo establishment e pela mídia para dar um “verniz científico” para o isolamento social e a condenação da hidroxicloroquina (HCQ) como uma droga ineficaz; pior, mortal.


Simulações desastrosas apocalípticas do “Imperial College” – esse nome pomposo que nos remete à ideia de um centro de excelência e saber infalível, onipotente e inquestionável, um “Colégio Imperial” – são usadas para colocar todo mundo em casa, e para então comparar dados como sendo a referência absoluta da verdade. “Algo fizemos e por isso, esse tanto de óbitos reduzimos. Salve a “ciência”!


Mas que “ciência” seria essa para qual apelam? E quem, em nome dessa “ciência”, estaria autorizado a falar? Ciência (sei que há controvérsias, pois cientistas divergem até sobre o seu significado) é “a busca desapaixonada pela verdade sobre o Universo e a vida”. Mas por ironia, buscamos verdades que nem sequer sabemos como essas verdades seriam, ou onde estariam. Por isso, às vezes, por ironia, mesmo quando cientistas acham uma verdade de fato verdadeira, duvidam até de tê-la achado. Ziguezagamos literalmente no escuro em busca de soluções para os nossos problemas. Por isso, falamos às vezes que: “comer ovos é ruim, aumenta o colesterol; às vezes que é bom, coma à vontade”.


Richard Feymann assim a classificou: “A ciência é a cultura da dúvida”. E eu acrescento, “ciência é a cultura do embate, da divergência de opiniões”.



Raras são as situações em que alcançamos consenso em ciência, mesmo que provisório. Uns defendem o “Big Bang” e a evolução, outros os questionam, entre eles, eu. Uns com dados defendem o papel central do homem no aquecimento global, outros afirmam com os mesmos dados que é irrelevante. Cientistas são seres, portanto, céticos e questionadores que podem e devem sim falar por si, como cientistas que são, mas NUNCA UM CIENTISTA OU UM GRUPO DELES PODE SE DECLARAR AUTORIZADO A FALAR EM “NOME DA CIÊNCIA!”


Ninguém, absolutamente ninguém está autorizado a falar pela ciência ou declarar que por ela é “guiado”! Em tempos de pandemia, essa impossibilidade é maior ainda, pois enfrentamos um inimigo ainda pouco conhecido. Dados ainda estão sendo coletados, e as pesquisas são feitas por cientistas divididos por suas cosmovisões e preferências políticas e partidárias.


Quem disse que agiu em nome da ciência, desonestamente usurpou o prestígio dela. Pois que tipo de “ciência” foi essa, unânime e consensual, que dela ninguém nunca ouviu falar? Poderiam me passar seu endereço para com ela seu consentimento eu confirmar? Telefone, e-mail, WhatsApp?


Quanto à hidroxicloroquina (HCQ), o embate científico inevitável entre teses fica nítido quando cientistas renomados por todo o mundo e no Brasil, como o virologista Paolo Zanotto (com 7,4 mil citações científicas) e os médicos Didier Raoult (com 148 mil citações), Philip M. Carlucci e Vladimir Zelenko, defendem seu uso baseados em estudos e artigos, enquanto outros, também renomados e baseados nos mesmos e em outros estudos e artigos, a condenam. Inúmeros países como EUA, Espanha, França, Itália, Índia, Israel, Rússia e Senegal usam o fármaco no combate à covid-19, enquanto outros eximem-se em utilizá-lo como uma das estratégias para contenção da pandemia, apostando em táticas também controversas.


Quem fala então aqui em nome da “ciência”? Qual grupo tem o monopólio da razão e a autorização exclusiva de ser da “ciência” seu porta-voz? Cadê a autorização?



Escolha uma opinião, e baseie nela sua estratégia, tudo bem, mas não cometa o sacrilégio de proteger sua decisão e correr o risco de manchar com ela o “manto sagrado da ciência”.


Indignado, ouço todos os dias prefeitos e governadores afirmando, a plenos pulmões, que “seguem a ciência”. Presidentes de conselhos e alguns de seus conselheiros, e de academias, e reitores em seus gabinetes escrevem cartas em nome de toda a sua comunidade, como se fosse uma posição de todos, consensual. Nada mais falso.


Seguem a ciência? Seguem nada! Seguem a ala da ciência que gostam, e os cientistas que do seu lado eles escolheram colocar. Desprezam a outra ala da ciência, pois há também centenas de cientistas e artigos que se opõe às suas posições e medidas.


Pior, cientistas não são anjos. Cientista é gente, e gente tem gostos e desgostos, paixões e opiniões político-partidárias. Ou não teriam? Há muitos cientistas, portanto, que fazem o bem sem olhar para quem, conheço e admiro muitos. Mas há pseudocientistas que usam a ciência para defender sua opinião, seu bolso, ou sua paixão. Cientistas trabalharam e ainda trabalham com afinco e desprendimento para contribuir para o bem da humanidade, muitos dos quais estão hoje em laboratórios, arriscando suas vidas para desenvolver novos métodos de detecção do coronavírus, drogas e vacinas, quando poderiam ficar em casa. Mas, para ilustrar, conheço cientistas que publicaram artigos, uns até na “Science” ou na “Nature”, com dados fabricados de madrugada, outros que retiraram pontos de suas curvas, e outras estratégias afins. Muitos cientistas estavam ao lado de Hitler, ou não estavam? Agiram eles em nome da “ciência”? Outros desenvolveram bombas atômicas. Outros desenvolvem ainda hoje armas químicas e biológicas e drogas ilícitas, de design.


O trabalho de Manaus com a cloroquina (CQ) publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) (1) é emblemático nessa discussão de “ciência”. Cientistas lá usaram, o manuscrito revela, doses letais em pacientes debilitados, muitos em estados grave e com comorbidades. O perfil do grupo parece não ter sido “randomizado”, pois nota-se uma nítida “preferência” no grupo da ALTA DOSE por fatores de risco. Usou-se cloroquina, mais tóxica, e parece que cometeram “erros infantis” até em cálculos simples de estequiometria, dobrando com o erro a dosagem. Não sei julgar intenções, a justiça julgará. O ex-ministro Mandetta citava esse estudo, o apoiou, e com base nele declarava categoricamente: “Não aprovo a cloroquina pois me baseio em “ciência, ciência, ciência”!



Outro estudo publicado por pesquisadores chineses no British Medical Journal (BMJ) e que ainda é insistentemente usado contra a HCQ foi também no mínimo revoltante (2). Nele os autores declaram: “administramos 1.200 mg por 3 dias, seguido de 800 mg por 12 a 21 dias, em pacientes com sintomas de moderado a severo”. Ou seja, administraram um “caminhão” da droga que poderia chegar no final ao absurdo de 20 gramas, e deram tarde demais (deve-se administrar a HCQ nos primeiros sintomas ou até antes). E pior, superdosagem de HCQ ou qualquer outra droga para casos severos é venenoso. O que você achou, foi boa ciência? A dosagem recomendada desde ontem (20/05/2020), pelo Ministério da Saúde, para sintomas leves é de 2 vezes 400 mg no primeiro dia (de 12h em 12h) e 400 mg por 5 dias num total de 2,8 gramas.


Em outros estudos publicados, também nessas revistas de renome internacional como The New England Journal of Medicine, JAMA e BMJ (3-5), mais uma vez nota-se claramente “problemas”, pois ou os pacientes foram randomizados de maneira irregular, colocando-se nos grupos pacientes mais graves e hipoxêmicos, ou mais homens (quase 3 vezes mais mortais por covid que mulheres), ou mais negros (nos USA negros apresentam maior mortalidade) e mais fumantes, e onde a maioria das mortes ocorreu nos primeiros dias dos estudos (sinais que foram de pacientes graves, que nessa fase seriam mais “intoxicados” do que “tratados” com a HCQ), ou administraram a HCQ sozinha, quando se sabe que é preciso associá-la pelo menos à azitromicina. Um desses estudos (5) administrou a HCQ apenas no décimo sexto dia de sintomas (para tratamento realmente precoce, deve-se iniciar administração da HCQ até o quinto dia), ou seja, já no fim da doença, quando o remédio pouco ou nada pode fazer.


Esses trabalhos indicam que ou esqueceram como se faz “ciência” ou que há um enorme esforço para provar que a HCQ não funciona, custe o que custar. Como alguém ou até Conselhos e Academias de Medicina podem citar tais trabalhos como a “ciência” de suas decisões? Como?


Na contramão, o estudo publicado e hoje já com mais de 3 mil pacientes testados, e realizado pelo Dr. Didier Raoult na França (6), usando a dosagem correta e na hora certa, com uma baixíssima taxa de mortalidade (0.4%), e a experiência clínica da Prevent Senior no Brasil, também bastante alentadora, são desqualificados com argumentos deveras “fúteis” como: “Didier Raoult é um pesquisador polêmico e indigno de crédito”, “Na Prevent não tinham certeza do diagnóstico” (mas quase nenhum internado com sintomas claros de COVID morreu), “efeito placebo” (que poder sobrenatural da indução de nossa mente que reduz de 40% para zero a mortalidade, eu quero este placebo!), “estudo feito por plano de saúde” (esses eu não duvido que queiram salvar vidas, pois sobretudo são seus clientes, que pagam suas contas), e efemeridades afins.


Posto em meu Facebook, quase que diariamente, trabalhos, estudos e relatos incríveis a favor da HCQ. Muitos comigo se solidarizam, mas alguns são veemente contrários, e me confrontam com argumentos tipo: “como pode um cientista de seu gabarito perder seu prestígio para defender esse presidente?”. Alguns eu conheço pessoalmente, outros pesquiso em seus perfis. Pode existir, eu sei, mas não encontrei sequer um desses amigos até agora que não seja de esquerda, combata o atual presidente do Brasil e, via de regra, não seja favorável ao desastrado #FiqueEmCasa.



Mas a pergunta mais importante creio que seria esta: estamos absolutamente certos pela “ciência” que a HCQ é eficiente e salva vidas? Creio que não. A chance é alta, mas certo nenhum cientista está. Daqui há alguns anos, talvez. Estamos absolutamente certos hoje que a HCQ não salva? Claro que não, ninguém honestamente está. Quero, portanto, deixar a “ciência da dúvida” de lado, pois cientistas divergem, e apelar para outra área: o direito. Inclusive, remeteram a questão até para lá, para que juízes julguem com base na “ciência”. Basta saber quem por ela falará. Mas há, em Direito, um princípio, esse inquestionável e consensual, que deveria ser usado para definir o dilema:


“In dubio pro reo”. Ou seja, na dúvida, favorecimento ou absolvição do réu (no caso a HCQ).


Se há então dúvida, pela “ciência”, e uma possibilidade plausível é a cura, com a HCQ, e se a droga é barata, quase de graça, disponível e distribuída por vários laboratórios no Brasil (Cristália, Apsen, EMS, Forças Armadas, Sanofi-Aventis), e se ela apresenta efeitos colaterais mínimos em dosagem agudas de só 5 dias (muitos tomam a droga diariamente por anos), como todo o fármaco (vide a aspirina e o paracetamol), e se o réu corre ou pode correr maior risco de vida, se não medicado, então PRÓ-VIDA!


QUE TODOS, ABSOLUTAMENTE TODOS OS BRASILEIROS QUE ASSIM DESEJEM, TENHAM O DIREITO DE SER TRATADOS COM A HCQ.


Decisão jurídica justa. E ponto final.


Isso sim é ciência, não a “ciência” que eu gosto ou a que usurpam por aí, mas a “ciência” que temos aqui e agora, baseada nos fatos de hoje, na razão.


Por fim, lembremos todos que diante da uma doença nova e da sua progressão extremamente veloz nos mais debilitados com complicações gravíssimas, e de tantas incertezas no diagnóstico, e por tratarmos não papéis nem exames, mas PESSOAS, faz-se imperativo ao médico decidir no olho a olho com seus pacientes, invocando não a “ciência” de alguns, mas a bússola valorosa da medicina que salva vidas desde os primórdios da medicina: “A CLÍNICA É SOBERANA!”


Prof. Marcos N. Eberlin

Email: mneberlin@gmail.com


Amilcar Baiardi, Universidade Católica de Salvador – UCSAL, 2,5 mil citações

Bento João da Graça Azevedo Abreu, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 77 citações

Carlos Adriano Ferraz, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, 8,7 mil citações

Donato Alexandre Gomes Aranda, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 3,6 mil citações

Elvis S. Böes, Instituto Federal de Brasília, 686 citações

Esteban Lopez Moreno, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 302 citações

Heloísa Candia Hollnagel, Universidade Federal de São Paulo

Jaime Henrique Amorim, Universidade Federal do Oeste da Bahia, 407 citações

José Roberto Gomes Rodrigues, Universidade do Estado da Bahia

Kin Shung Hwang, sem afiliação

Laércio Fidelis Dias, Universidade Estadual Paulista 288 – UNESP, 125 citações

Leonardo Vizeu Figueiredo, Universidade Federal Fluminense – UFF, 280 citações

Luciano Dias Azevedo, médico anestesiologista, CRM 104.119 SP

Marcelo Henrique Napimoga, sem afiliação, 3,8 mil citações

Marcelo Hermes Lima, Universidade de Brasília, 6,3 mil citações

Marcos N. Eberlin, Universidade Presbiteriana Mackenzie, 25,2 mil citações

Ney Rômulo de Oliveira Paula, Universidade Federal do Piauí, 150 citações

Pablo Christiano Barboza Lollo, Universidade Federal da Grande Dourados, 1,1 mil citações

Pedro Jorge Zany P. M. Caldeira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, 65 citações

Paulo Roberto Ferreira Louzada Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 3,1 mil citações

Peterson Dayan Machado Goncalves, Instituto de Educação Superior de Brasília

Rafael Jose de Menezes, Universidade Católica de Pernambuco

Rodrigo Caiado de Lamare, PUC-RJ e University of York, 11,5 mil citações

Rosivaldo dos Santos Borges, Universidade Federal do Pará, 761 citações

Rui Seabra Ferreira Junior, Universidade Estadual Paulista – UNESP, 1,3 mil citações


(Os pesquisadores que assinam a carta somam mais de 69 mil citações.)

Meu carro foi recolhido por não ter pago R$ 5,23 de resíduo de Dpvat que nem existia

Não tem explicação uma coisa dessas: em plena sexta-feira saindo em férias rumo ao litoral, já entrando na estrada do mar, um policial da Brigada Militar pede pra eu parar e solicita meus documentos. Prontamente entreguei. Pediu que eu esperasse e voltou dizendo que meu IPVA de 2020 não estava completamente pago, embora o de 2021 já estivesse quitado. Argumentei dizendo que pago antecipado em dezembro e tinha pago o valor total. Aí ele disse que estava pago, mas tinha um imposto(DPVAT) que estava em discussão e foi cobrado depois da data do pagamento. Em razão disso teria que recolher meu carro. Eu disse que pagaria ali e pedi o valor. Pasmem, devia: 5 reais e 23 centavos. Me explicou que a lei desse pagamento(5,23 reais) não tinha sido divulgada e infelizmente ele estava fazendo o serviço dele e eu tinha que entregar o carro. Expliquei que estava com a minha filha adolescente no carro, com comida de geladeira, que pagaria os 5,23 reais pelo aplicativo do Banrisul. Mostrei o comprovante e ele disse que a baixa só entraria a meia noite e não podia fazer nada, que o guincho já estava esperando e que o carro ficaria apreendido até segunda-feira. Conclusão: pra retirar o carro, tenho que pagar o guincho e mais três diárias do depósito. Fora meu deslocamento de vinda e ida para buscar o veículo. Nesse meio tempo ele me diz que todos os carros que estavam ali(mais ou menos 6) eram pelo mesmo motivo. Aí vi que tinha uma moça no carro da frente, lendo a lei no inciso 9° que diz: “NÃO CABERÁ REMOÇÃO NOS CASOS EM QUE A IRREGULARIDADE PUDER SER SANADA NO LOCAL DA INFRAÇÃO(Incluído pela lei nº 13.160. de 2015). Mostramos a lei para o pessoal do DETRAN e eles disseram que só se estivessem com a máquina pra receber o pagamento. Conclusão: precisei liberar o carro e só vou poder pegar segunda-feira. Estou aqui alertando vocês para que revisem esse imposto de 2020, na pendência de 5,23 reais, pois assim como eu, outras pessoas desavisadas podem cair nessa “armação”. Só pode ter sido estratégico fazerem isso em plena sexta-feira e o depósito do DETRAN só abrir na segunda-feira. Me expliquem, se o transtorno compensa, se a indignação de todos perante um absurdo desses pode atribuir algum benefício além de arrecadação forçada. Me senti sem ação perante tanta incoerência de propósitos e ver em que rumo desarrumado estamos. Em plena pandemia, com tantas necessidades de saúde e fluxo, me senti invadida e bloqueada no meu direito de ir e vir e transitar com o carro que pago impostos e estou em dia com minhas obrigações de cidadã

Baleia Rossi

 O irmão do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), um dos candidatos da oposição à presidência da Câmara dos Deputados, é acusado de receber ilegalmente R$ 1 milhão em dinheiro vivo da Odebrecht.

O pagamento a Paulo Luciano Tenuto Rossi teria ocorrido durante a campanha eleitoral de 2014 por trabalhos realizados pela produtora Ilha Produção Ltda., que também pertencia a Vanessa da Cunha Rossi, mulher de Baleia. Conhecido como Palu, o irmão do candidato à chefia da Câmara é réu em ação penal eleitoral em São Paulo que investiga o caso desde o ano passado. A informação foi publicada nesta 3ª feira (19.jan.2021) pelo jornal Folha de S.Paulo.

Ele é acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa 2 em processo aberto pelo juiz eleitoral Marco Antonio Marins Vargas. Segundo a denúncia apresentada pela Promotoria Eleitoral de São Paulo, a Odebrecht se comprometeu a destinar R$ 6 milhões à campanha de Skaf naquele ano por meio do Departamento de Operações Estruturadas, divisão responsável pelo pagamento de propinas. Do total da quantia oferecida pela empreiteira, R$ 1 milhão teria sigo entregue a Paulo Luciano. A denúncia considera que, por trás do pagamento em espécie, havia a intenção da empreiteira de ter ganhos irregulares com o poder público caso Skaf fosse eleito. O emedebista, no entanto, foi derrotado por Geraldo Alckmin (PSDB) naquele ano. 



Exército responde aos insultos da revista Época, Rede Globo

 Brasília-DF, 18 de janeiro de 2021.

Senhora Ana Clara Costa, Editora-Chefe da Revista Época,

Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército Brasileiro de expressar indignação e o mais veemente

repúdio ao texto de autoria de Luiz Fernando Vianna, publicado nesse veículo de imprensa em 17 de janeiro

de 2021.

A argumentação apresentada pelo articulista revela ignorância histórica e irresponsabilidade, não compatíveis

com o exercício da atividade jornalística. Atribuir a morte de brasileiros a uma Instituição de Estado, cuja

história se confunde com a da própria Nação, nas lutas pela manutenção de sua integridade, caracteriza

comportamento leviano e possivelmente criminoso.

Afirmações dessa natureza, motivadas por sentimento de ódio e pelo desprezo pelos fatos, além de

temerárias, atentam contra a própria liberdade de imprensa, um dos esteios da democracia, pela qual o

Exército combateu nos campos de batalha da II Guerra Mundial e por cuja preservação tem se notabilizado

em missões de paz em todos os continentes.

Cabe ressaltar que, durante a pandemia, o Exército, junto às demais Forças Armadas e a diversas agências,

tem-se empenhado exatamente em preservar vidas.

Para isso, vem empregando seus homens e mulheres por todo o território nacional, particularmente em áreas

inóspitas, onde se constitui na única presença do Estado, realizando atendimentos médicos, aumentando

estoques de sangue por meio de milhares de doações, transportando e entregando medicamentos e

equipamentos, montando instalações, desinfetando áreas públicas, enfim, estendendo a Mão Amiga a uma

sociedade que lhe atribui os mais altos índices de credibilidade.

Por fim, o Exército Brasileiro exige imediata e explícita retratação dessa publicação, de modo a que a Revista

Época afaste qualquer desconfiança de cumplicidade com a conduta repugnante do autor e de haver-se

transformado em mero panfleto tendencioso e inconsequente.

General de Divisão Richard Fernandez Nunes

Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército

Farsa de Mônica Calazans

 https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/01/18/covid-19-coronavirus-enfermeira-monica-calazans-vacinacao-coronavac.htm

Varejo ampliado cresceu 5,3% em dezembro sobre novembro, diz o IGet do Santander

Seguindo a previsão do Departamento Econômico do Santander, o IGet (Índice Getnet de Vendas do Comércio Varejista Brasileiro) de dezembro confirma um cenário de acomodação do consumo das famílias brasileiras no quarto trimestre de 2020. No último mês do ano, após dois meses de desaceleração nas vendas, o Varejo Restrito e o Ampliado apresentaram alta de 6,6% e 5,3%, respectivamente, sobre novembro, descontados valores sazonais. No comparativo anual, o indicador aponta crescimento de 2,6% para o Restrito e 0,6% para o Ampliado.

“Avaliando o comportamento do varejo ao longo do ano, vemos que após expressivos ganhos de maio a agosto, o varejo desacelerou com os efeitos da redução do auxílio emergencial de setembro a novembro, caminhando na direção de um padrão de consumo pré-pandemia a partir de dezembro”, aponta Gustavo Bahia, diretor financeiro da Getnet.

Lucas Maynard, economista do Santander, explica: “o quadro macroeconômico brasileiro no quarto trimestre de 2020 foi se desenhando conforme nossas previsões, ou seja, produção industrial com ganhos sequenciais, serviços em recuperação gradual na sequência da reabertura econômica e acomodação no varejo”.

O setor que apresentou maior crescimento foi Vestuário (8%), seguido de Móveis e Eletrodomésticos (2,3%) e Supermercados (0,9%). Na contramão, estão Livros (-6,1%) e Materiais para Escritório (-5,6%).

No conceito Ampliado, a categoria Materiais e Construção registrou queda de 4,2%, enquanto Partes e Peças Automotivas teve alta de 3,9%, após novembro ter sido negativo (-2,3%). Veja quadro completo das categorias nas imagens.

Pará apresenta maior índice de vendas

O estado que registrou maior crescimento nas vendas no varejo foi o Pará, com 27,46%. Vale destacar também Roraima (9,36%), Paraíba (7,70%) e Ceará (5,45%). Já os estados que tiveram maior queda foram Mato Grosso do Sul (11,08%), Rondônia (7,06%) e Rio Grande do Norte (6,99%), conforme tabela comparativa abaixo.

Na região Sul, Santa Catarina teve o melhor desempenho com crescimento de 1,93% e Rio Grande do Sul com 0,15%. Já o Paraná teve queda de 4,35%. Veja quadro completo do desempenho de todos estados nas imagens.

Metodologia

O indicador utiliza informações de transações no mercado de adquirência nacional e tem o intuito de ampliar o conjunto informacional para análise da trajetória da atividade econômica no Brasil. O método é o same store sales (vendas de uma mesma loja) a cada dois meses. A amostra é composta por 150 mil estabelecimentos de diferentes tamanhos, segmentos e regiões.

Sobre a Getnet

A Getnet é uma empresa de tecnologia do grupo Santander.

Joel Ernesto Lopes Maraschin, Jornal do Comércio - A falácia de Macron e a soja brasileira

Livre de desmatamento desde 2008, a soja produzida no bioma Amazônia representa apenas 10% de toda a produção nacional. Ao contrário do que afirmou esta semana o presidente francês Emmanuel Macron de que: “comprar soja do Brasil é endossar desmatamento da Amazônia”.

Todas as áreas de preservação permanente dentro das propriedades rurais brasileiras são intocadas pelo homem, respeitando a porcentagem conforme as características, ou do bioma, ou do estipulado no Código Florestal (Lei 12651/2012).

Com a previsão de uma safra recorde de grãos no Brasil, a França busca, na realidade, se posicionar no mercado. Ao imprimir discursos falaciosos, desqualificando e manchando a imagem do agro brasileiro, Macron quer que seus produtos sejam competitivos nas prateleiras, já que o custo de produção deles é muito maior.

 Joel Ernesto Lopes Maraschin, Jornal do Comércio - A falácia de Macron e a soja brasileira

Enquanto isso, a esquerda brasileira compra este discurso ideológico, passando ao resto do mundo uma visão deturpada da realidade. De acordo estudos da Embrapa em 2020, na Argentina houve um crescimento de 286% nas queimadas, enquanto no Brasil houve apenas 4% e, se analisado o bioma Amazônia individualmente, houve uma queda de 7%, em relação a 2019. Alguém viu o Macron falar algo da Argentina?

A cadeia produtiva da soja no Brasil emprega cerca de 1,4 milhão de pessoas, reunindo mais de 240 mil produtores, tendo a estimativa para colheita em 2021 de quase 130 milhões de toneladas.

Há tempos, o presidente francês faz alardes à imprensa mundial sobre o Brasil, usando o meio ambiente como pano de fundo, com a nítida intenção de criar uma guerra comercial de commodities com nosso país.

O que impressiona nem são as declarações infelizes de Macron, mas quem replica o que ele diz, com ar de espanto e alarmismo, sem nem mesmo se preocupar em conhecer a realidade da excelência nas técnicas da produção agrícola nacional.

Jornalista, acadêmico de Ciências e Tecnologia UFRGS

Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - A profunda autocrítica

A intenção foi sempre a mesma: oferecer o maior leque de informações e jogar luzes sobre um tema (pandemia) que entrou na nossa vida sem pedir licença

Se você ligar a televisão ou o computador agora são grandes as chances de se deparar com a figura de Natalia Pasternak. Não importa o horário, não interessa o dia, tanto faz se chove ou se o sol brilha lá fora. Pode ser na TV aberta, em canais pagos ou ainda na internet, Pasternak provavelmente estará lá. Pasternak fala ao vivo, fala em reportagens gravadas, faz suas considerações pela internet ou de maneira presencial, em solenidades, como a que ocorreu recentemente em um evento do Instituto Butantan. Pasternak só não deu entrevista preparando o almoço, mas imagino que algum produtor jornalístico já tenha entrado em contato em momentos assim.

Nada tenho contra Natalia Pasternak, mas tenho tudo contra uma espécie de jornalismo preguiçoso que se instalou no país, especialmente em alguns grupos de mídia. Pasternak não é o problema. Ela é convidada e, se tem tempo, interesse e disponibilidade, decide se atende ou não ao convite. Nosso problema está do outro lado. Adapto agora uma expressão que era dita frequentemente em grupelhos paramilitares (de esquerda) e ainda hoje está presente em partidos (de esquerda) e diretórios acadêmicos (majoritariamente de esquerda): é preciso fazer uma “profunda autocrítica” do jornalismo.

Citei Pasternak. Mas poderia elencar os nomes de Atila Iamarino ou Pedro Hallal. Mas fica por aí. A lista das fontes recorrentes não vai muito longe. E não deixa de ser curioso. O Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes. Somente no Rio Grande do Sul temos 5 universidades federais, mais um sem-fim de instituições privadas. No Brasil perde-se a conta do número de bons professores, bons institutos, boas práticas e outros bons pesquisadores. Mas o jornalismo resolveu adotar a chamada “fonte de gaveta”. Por quê?



Puxei na memória e apenas no programa Agora (segunda a sexta, a partir das 7h, na Rádio Guaíba) arrisco dizer que entrevistamos um número maior de fontes. De cara lembro dos seguintes nomes: João Gabbardo dos Reis (que foi secretário da Saúde do RS e secretário-executivo do Ministério da Saúde), Luiz Antônio Nasi (superintendente do Hospital Moinhos de Vento), Alexandre Zavascki (infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre). Somam-se aos citados acima outros médicos ou pesquisadores como Dani Laks, Ricardo Zimmermann, Nise Yamaguchi, Akira Homma, Edimilson Migowski, Osmar Terra, sem contar secretários de Saúde municipais e estaduais que atuam no Rio Grande do Sul e fora dele. A lista é maior e certamente deixei nomes importantes para trás – peço desculpas. A intenção foi sempre a mesma: oferecer o maior leque de informações e jogar luzes sobre um tema (pandemia) que entrou na nossa vida sem pedir licença.


Pasternak é formada em ciências biológicas. É também presidente do Instituto Questão de Ciência – fundado por ela mesma. Atila Iamarino é biólogo e doutor em microbiologia. Na sua conta em uma rede social, ele se intitula “divulgador científico e explicador do mundo por opção”. Pedro Hallal, agora ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas, é formado em educação física e fez mestrado e doutorado em epidemiologia – sua pesquisa trata de exercício físico, especialmente em jovens. Curiosamente nenhum dos três é médico.


Isso não os invalida como fontes. Merecem ser ouvidos e certamente contribuíram com seus estudos, pesquisas e opiniões. Acertaram e, possivelmente, erraram em uma ou outra análise. Mas toda vez que os vejo lembro de um amigo jornalista que dizia em tom de brincadeira: “O jornalismo é a arte de inventar uma tese e encontrar as fontes que a corroborem”. É óbvio que jornalismo não é isso e nem ele acredita no que dizia durante a faculdade. Mas fico no aguardo da “profunda autocrítica” jornalística.


Os direitos de gays, lésbicas e transgêneros são uma das grandes bandeiras dos partidos de esquerda – que por alguma razão misteriosa sofrem de uma amnésia seletiva e nunca lembram das mortes e perseguições promovidas por ditaduras canhotas – dinastia Castro entre elas. Ao mesmo tempo, as pensões pagas às filhas solteiras de militares também sempre motivaram protestos e manifestações.

Artigo, J.R. Guzzo, Revista do Oeste - A vacina da China complicou, definitivamente.

A transformação da covid e todas as suas consequências em mercadoria política, traficada de um lado para outro por governantes para tirar vantagem pessoal da desgraça comum, está sendo exposta ao público mais do que nunca, e já sem disfarces, com a irada polêmica que envolve no momento a vacinação — e, mais do que tudo, a vacina chinesa Coronavac, ou a “vacina do Doria”, fruto de um negócio entre a China e o governo do Estado de São Paulo.


É uma história que começou mal, e não melhorou. A compra, feita sem licitação pública — como todas as outras atividades comerciais geradas pela covid —, envolve contratos que têm partes inteiras ocultas pelo sigilo. Informações importantes para a sua avaliação não podem ser dadas à comunidade médica, por serem mantidas em segredo pelos fabricantes. Não houve exames independentes de sua composição e de seu desenvolvimento, por meio de organismos científicos internacionais. Não foi aceita nem está sendo aplicada em nenhum país desenvolvido e com boa reputação no trato da saúde pública.


Agora, com a necessidade de apresentar dados objetivos à Anvisa, o único órgão público que autoriza a aplicação de medicamentos no Brasil, a coisa toda desandou de vez. De um lado, o governo paulista e o Partido Nacional da Quarentena Ampla, Geral e Irrestrita exigem, até na Justiça, a liberação “imediata” da CoronaVac. De outro, após muita demora e adiamento na apresentação de dados à Anvisa, passaram a surgir, umas após outras, informações negativas sobre a sua real eficácia.


A população foi notificada, assim, que a “vacina do Doria” não era 100% eficaz. A primeira estimativa foi de “78%”, apenas. Mas também esse número estava errado: refletia apenas um “recorte” dos testes e o certo seriam “50,38%”. A última cifra é “49,69%”. A salada de números se torna definitivamente enigmática quando cientistas independentes, de um lado, e o governo paulista (através do seu Instituto Butantan), de outro, exibem diferentes critérios e métodos de avaliação. Somem-se a isso os palpites dos militantes, dos ministros do STF e da mídia, e estamos em pleno nevoeiro.


Quanto mais a situação fica obscura, mais radical se torna a rixa político-eleitoral que acompanha a covid desde o primeiro caso no Brasil. Depois de muita briga de sarjeta pela “vacinação obrigatória”, já se fala que é indispensável “calar as vozes antivacina” — observações de cientistas como as que são apresentadas acima, por exemplo. Ao mesmo tempo, num manifesto realmente extraordinário, gestores do governo de São Paulo afirmam em público que “não é hora” de ser “científico demais” — depois de terem jurado, durante meses seguidos, que a vacina chinesa era ciência pura, e mais nada.


“O importante é aprendermos a separar o que é ciência, e a honestidade intelectual esperada de cientistas, das promessas políticas dos governantes”, disse o biólogo Fernando Reinach, Ph.D. em biologia celular e molecular pela Universidade norte-americana de Cornell, em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo. Reinach é um dos mais respeitados cientistas do Brasil — não dá para dizer, simplesmente não dá, que ele é um “negacionista”, um “genocida” ou um porta-voz da “direita”. Em relação ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, uma das estrelas da gestão Doria na covid, o biólogo é especialmente claro. “Para mim”, escreveu ele, “Covas deixou de ser um cientista e passou a ser político, um vendedor de ilusões.”


A vacina da China complicou, definitivamente.

Artigo, Ricardo Stelczyk - Não espere faltar ar: faça agora mesmo seu tratamento precoce

E por que não tomar medidas preventivas para aumentar a imunidade das pessoas, por exemplo?

Por quê tem que esperar a criatura chegar ao ponto de não poder mais respirar para dar algum atendimento médico, algum remédio que permita que o doente possa se manter respirando, possa se manter vivo?

É como a maldita AIDS que não tem vacina, que não tem cura, mas as pessoas são tratadas para que se mantenham vivas e com qualidade de vida! Não estivessem sendo tratadas, com o famoso coquetel de medicamentos, milhões de pessoas teriam morrido em face da AIDS, todos sabem.

Mas, quanto ao covid-19 dizem o quê?

Não, nada de tratamento preventivo ou precoce! 

Volte aqui só quando não puder mais respirar direito, dizem nos hospitais e nos postos de saúde!

E aí, como agora, falta até oxigênio nas UTIs!

Muitas pessoas estão se tratando fora do sistema de saúde oficiais, todos municipais em face do SUS, e estão se recuperando  ou vencendo o vírus chinês com certa facilidade em face da alta imunidade que adquiriram pelo uso diário das vitaminas C, D 3, Zinco, banhos de sol diários, alimentação boa, exercícios leves, etc.

Há mais de 6 meses tomei dois comprimidos (1 para cada 30 quilos de peso) de um vermífugo chamado Ivermectina (uma caixa com 4 comprimidos custa em torno de R$ 25,00 e é vendida em todas as farmácias). 15 dias depois tomei mais 2 comprimidos. 

Esse vermífugo, largamente usado há décadas, tem propriedades que matam e impedem o covid-19 de se alastrar no organismo humano. 

Em conversa com um funcionário de uma das Farmácias São João me disse que essa Ivermectina está sendo muito vendida, que quase não dão conta de atender a todos os clientes, volta e meia falta o produto. Em todas as farmácias ocorre o mesmo.

Passados 6 meses, estou repetindo a dose, hoje estarei tomando a segunda dose dos dois comprimidos da Ivermectina e me mantenho desde o início tomando diariamente Vit. C,  Vit. D 3, Zinco, e no mínimo 20 minutos de banho de sol.

Por conta própria, e isso já faço há muitos e muitos anos, tomo 24 gotas de extrato de própolis em 3 x de 8 gotas diluídas em água,  que funciona como se fosse um antibiótico natural.

Não sei se dá certo, mas a minha sobrinha que teve o covid-19 e do Hospital Moinhos de Vento (padrão de qualidade, um dos melhores de todo o Brasil) mandaram que ela voltasse para casa e só voltasse quando tivesse dificuldade para respirar. 

Ao contrário, minha sobrinha procurou um médico particular, fora do sistema oficial pois no sistema oficial os médicos foram proibidos de prescrever e tratar preventiva e precocemente, foi medicada basicamente da mesma forma que eu estou fazendo acrescido de azitromicina e hidroxicloroquina e se curou sem ser hospitalizada! 

Na casa dela foram infectados todos, o marido e o filho, escapou a menina, nenê com menos de 1 ano que mesmo no meio de 3 pessoas infectadas nada teve, não foi contaminada.

Aqui em Porto Alegre, o Junior, ex prefeito de Porto Alegre, proibiu o tratamento com a Ivermectina, com a hidroxicloroquina e com azitromicina e determinou que as pessoas só passassem a ser tratadas quando já estivessem mal, com dificuldade para respirar. Proibiu o tratamento preventivo e precoce, que já trataria a pessoa assim que se soubesse da infecção pelo vírus chinês.

Felizmente, o novo prefeito Sebastião Melo, já de pronto, assim que assumiu, determinou e permitiu que as pessoas fossem devidamente tratadas com Ivermectina, hidroxicloroquina, etc., já nos postos de saúde municipais bem como nos hospitais.

Penso que a proibição do tratamento às pessoas com as armas que se nos dispõem é simplesmente criminoso e penso que as pessoas responsáveis vão pagar muito caro por isso! 

Pela justiça divina é claro, porque pela dos homens nada irá lhes acontecer em consequência das milhares de mortes causadas pela falta de tratamento preventivo e precoce.

Desculpe, me alonguei demais, mas quem espera um milagre, como prometem que a tal vacina fará mas que toda pessoa de algum bom senso sabe que não é bem assim pois a eficácia da vacina não é comprovada nem garantida. 

É melhor que quem estiver à espera de milagre peça a Deus, sozinho, ou nas diversas igrejas, católicas, evangélicas, umbandistas, muçulmanas, sinagogas, seja lá onde for. 

Até mesmo os ateus precisam pedir a Deus para obter o milagre.

Não há na história nenhuma vacina testada e aprovada em tempo tão breve, estudada e produzida em tempo tão exíguo. 

Até hoje a vacina contra a gripe comum não imuniza. 

Todos os anos a vacina tem que ser repetida e as pessoas que se vacinaram contraem a gripe da mesma forma que as não vacinadas, mesmo vacinadas, e com gripes cada vez mais fortes.

Assim, uma vacina totalmente eficaz contra o covid-19 levará anos para apresentar resultados que efetivamente imunizem as pessoas.

Ora, uma vacina que dá as mesmas probabilidades a quem a tomar do que tem aqueles que não tomarem não pode ser e certamente não será o milagre que estão esperando.

Com todo o respeito!

 


 


Artigo, tenente-coronel Zucco - Trabalho, riqueza e vida

Deputado Estadual/PSL

 

            Ano Novo, velhos problemas, novos desafios. Será este o resumo antecipado neste liminar de 2021?

São pelo menos 10 meses de sustos, situações inusitadas, mudanças radicais de hábitos e o fim do “normal” que obrigou a improvisos e soluções insólitas em vários segmentos da vida.

            Desde o dia 1° novas administrações comandam nossos mais de 5 mil  municípios. Prefeitos, secretários e vereadores têm a árdua tarefa de trabalhar pela convergência. Do contrário não haverá perspectiva de êxito para superar a crise, reaquecer a economia e restabelecer a vida nas comunidades.

            Lamentavelmente a busca da vacina contra a Covid-19 tem servido de púlpito para demagogos ao invés de ser espaço para revelar gestores com vocação de estadistas nos diversos níveis. A busca de holofotes a qualquer custo esvai tentativas de solução para salvar vidas e manter empregos que garantam a continuidade da vida.

            O desempenho da Anvisa jamais foi questionado. A agência reguladora é integrante da bem azeitada engrenagem que levou o Brasil ao patamar de excelência na produção de vacinas com renome mundial. É também do nosso país a láurea de reconhecimento internacional na organização/realização de campanhas de vacinação.

            Embora pareça impensável, a politização da Covid-19 é usada de maneira inescrupulosa por diversos segmentos para enfraquecer o Ministério da Saúde e, por extensão, o Presidente Bolsonaro. O compromisso de assegurar a saúde dos brasileiros através da imunização em massa é tão importante quanto à integridade física da população. Ao longo desta pandemia, bilhões foram destinados a Estados e municípios para mitigar os efeitos da crise, manter empregos, preservar vidas e promover ações preventivas de saúde.

Laboratórios são indústrias que vivem do lucro. Por isso, alguns se negam a assinar termos de responsabilidade. Outros sequer concluíram fases importantes da fabricação e testagem, mas pressionam para vender bilhões de doses que geram bilhões para seus cofres e acionistas.

O derretimento da economia mundial, consequência do “fecha tudo e fica em casa”, repercute na arrecadação dos governos – municipal, estadual e federal. São recursos fundamentais na compra de doses da vacina salvadora. A vida é “moto contínuo” em que todas as coisas se interligam.

Política, economia e saúde parecem tão diferentes, mas na nossa rotina estão intimamente unidas para gerar trabalho, riquezas e preservar a vida.


Artigo, Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - O caso Ford

A decisão da montadora norte-americana Ford de encerrar as atividades nas fábricas brasileiras só surpreendeu aqueles que não acompanham o mercado da indústria automotiva. Ao longo dos últimos anos, a empresa fechou unidades na Austrália, França, Bélgica, entre outros países. Além disso, se desfez de marcas tradicionais, como Volvo e Jaguar, vendidas para grupos da China e Índia. Para completar, em anos recentes, em decisões de difícil compreensão, optou por encerrar a linha de produção de carros consagrados no mundo, como Fusion e Focus, para concentrar esforços nos chamados utilitários esportivos – os chamados SUVs. Pode ser uma tacada genial, mas pode passar a impressão de uma empresa sem rumo.


De qualquer forma, a decisão serviu para reacender o debate sobre os incentivos fiscais, que durante anos foram combustível da disputa entre os Estados do país na atração de investimentos. Enquanto a guerra fiscal existiu havia dois caminhos possíveis: ou entrar na briga e atrair grandes empresas, ou ficar de fora e ver empregos, renda e oportunidades desembarcarem em outras regiões. Até 1998, o Rio Grande do Sul esteve no primeiro grupo e a implantação da General Motors, em Gravataí, é fruto disso. Com a chegada do PT ao Palácio Piratini, em 1999, houve uma guinada e a consequente perda da Ford, que desembarcou em Camaçari, na Bahia.


Após o anúncio da montadora muitos resolveram revisitar o passado e conferir ao ex-governador Olívio Dutra uma espécie de talento profético. “Viram como são essas empresas? Ainda bem que o bigode avisou!”, dispararam nas redes sociais, como se para os baianos as duas décadas de fábrica funcionando fossem uma tragédia. Óbvio que não. Ruim é agora, com a decisão de encerrar as atividades e deixar milhares de pessoas desempregadas e famílias sem renda. Mas esperar raciocínio lógico da turma talvez seja pedir demais.



A guerra fiscal é boa? Seguramente, não. Mas ela escancara e deixa evidentes alguns problemas. O primeiro deles é o nosso “manicômio tributário”, expressão que certamente passa longe do politicamente correto, mas que resume de maneira perfeita o nosso sistema de impostos, um cipoal que desafia os profissionais da área contábil, tamanho o emaranhado de regras, alíquotas e atualizações pouco compreensíveis promovidas diariamente – sem exageros. O problema, porém, não fica restrito à simplificação. Existem outros gargalos que, se não forem resolvidos, farão o filme Ford se repetir com alguma frequência. A reforma trabalhista aprovada durante a gestão Michel Temer foi bem-vinda, mas é insuficiente. Empregar no Brasil ainda é pouco convidativo. Assinar uma carteira de trabalho ainda causa calafrios no empreendedor, especialmente micro e pequenos empresários. Não deveria ser assim.



Enquanto não encararmos estes dois pontos de frente, a política de incentivos fiscais será a compensação para distorções na outra ponta. Se em uma das mãos o país oferece ao empreendedor um sem-fim de dificuldades na hora de pagar impostos e contratar mão-de-obra, a outra mão oferece vantagens tributárias como contrapartida aos infortúnios que parecem enraizados no nosso ambiente de negócios. Não é preciso ser empresário ou um gênio para concluir que à medida que a torneira do incentivo se fecha, naturalmente os outros problemas crescem e se transformam em um desestímulo à permanência de qualquer empresa em solo brasileiro. O caso Ford tem outros elementos, inerentes à gestão da própria empresa, de decisões equivocadas e erros administrativos, mas serve de alerta: ou melhoramos o ambiente de negócios, ou veremos outras empresas desistindo do país.


Rodrigo Zeidan - O Brasil está quebrado, mas não falido

Professor da New York University Shangai (China) e da Fundação Dom Cabral. É doutor em economia pela UFRJ


Pela primeira vez em pouco mais de dois anos, o presidente acertou: o Brasil está quebrado. Por causa disso, o ano de 2021 será mais um ano de desemprego e os preços em alta. Só há uma meta para o ano que se inicia: sobreviver ao vírus e à crise econômica.


É difícil quebrar um país, e, diferentemente do que insinua o presidente, não há como uma nação quebrar por causa de eventos externos. A bancarrota nacional é sempre endógena, resultado da incapacidade de um governo em articular a confiança necessária para renegociar dívidas internas ou externas.


Se o mercado para uma empresa desaparece, não há o que fazer a não ser liquidar ativos, pagar o que puder e fechar as portas.



 

Contudo, a maioria das falências não é causada por mudanças disruptivas de mercado, mas acontece em empresas teoricamente rentáveis, por incompetência gerencial em se adaptar a um choque qualquer. Isso gera desconfiança dos detentores de dívidas na capacidade da empresa em honrar suas dívidas e inviabiliza a continuação das atividades.


O Brasil está quebrado, mas não é por falta de recursos. Um governo, se bem gerido, tem algum controle sobre seus custos públicos, receitas (tributos) e até mesmo sobre a taxa de crescimento nominal de sua dívida (Selic). Assim, qualquer dívida pública, mesmo externa, pode ser rolada, from que a sociedade acredite no plano de refinanciamento.


O atual descalabro das contas públicas não é o resultado da pandemia e do teto de gastos. Todos os governos mundiais se endividaram para sustentar famílias e empresas afetadas pela pandemia, e, nos que há limites formais de gastos públicos, estes foram temporariamente suspensos.



 

O déficit dos EUA em 2020 foi de US $ 3,8 trilhões, 15% do PIB (Produto Interno Bruto), e a previsão é que o rombo das contas públicas seja de 6% ao ano, em média, até 2030.


Nos países emergentes, o déficit público foi, em média, de 10,6% do PIB em 2020, exatamente o mesmo valor que no Brasil (aqui, o déficit nominal, que inclui informações e juros, atingiu 15% do PIB).


O Orçamento russo para 2020, aprovado em 2019, previa um superávit de 0,8% nas contas públicas e teve que ser revisto para o governo não descumprisse como leis locais. O PIB na Índia, país muito mais pobre que o Brasil, caiu 9,5%, o déficit público explodiu e nem assim o governo local quebrou.


Choques externos aleijam, mas falta de credibilidade mata. Quem sobreviveu à década de 1980 passou por ciclos de promessas, desajustes e caos; cada vez que um plano econômico fracassava, um índice voltava mais forte.


O caso brasileiro lembra o da Turquia, onde as desavenças entre o presidente da República e o banco central foram o estopim da crise cambial de 2018. Com. Em alta e sem confiança, a economia turca continua patinando desde então.