Ao contrário do
que dizem Dilma Roussef e seus defensores, o impeachment da presidente não
arranhou a democracia, isto porque o impeachment da presidente fortaleceu a
democracia.
Apenas num
estado democrático de direito, processo tão prolongado e capaz de garantir a
ampla defesa e o contraditório, isto é possívelo.
Foi o que
aconteceu também com o ex-presidente Fernando Collor de Melo.
Não é comum
tirar presidentes através de impeachments ?
Claro que
não, porque este severo recurso constitucional só deve ser usado em situações
absolutamente extremas.
Foram os
casos de Collor de Melo e de Dilma Roussef.
Nos dois
casos, o que de verdade impulsionou o expurgo foram a roubalheira desvairada, a
corrupção escandalosa, mais a total incompetência e improbidade na gestão
pública, ocasionando crises econômicas, políticas e sociais de dimensões
oceânicas.
O que vai
acontecer agora ?
Até já
aconteceu.
Política – O
mero afastamento provisório de Dilma Roussef devolveu governabilidade e
credibilidade ao governo, afastando a crise política que não precia ter fim.
Este processo de normalidade institucional ficará ainda mais vigoroso a partir
de agora.
Economia – A
competentíssima equipe econômica do novo governo, comprometida com o mercado,
estabilizou os índices de recuo do PIB e de avanço da inflação, devolvendo
credibilidade aos agentes econômicos, tudo em função da qualidade e
compromissos dos novos ministros e do presidente, o que permitirá ajustes
fortes, retomada dos investimentos e portanto do crescimento da economia.
Social – As crises
ética e moral, ainda permanentes, não dependem tanto do impeachment, que no
entanto é exemplar nesse sentido, mas dependerá mais do Ministério Púbblico e
do Judiciário.
O dia é de
saudar os que estão vivos.
Mas é de
manter também a guarda alta, cobrar ajustes e retomada do crescimento econômico,
como também exigir que todos façam o melhor de si para cumprir a lei e a ordem.
Aos
perdedores, as batatas. Eles não são mais nada. São página virada da má
história.