Manifestações do dia 16 pela Anistia

* ALAGOAS

🇧🇷Maceió - Pç. Vera Arruda – 09h

* AMAPÁ

🇧🇷Macapá - Pç. Barão do Rio Branco – 17h

* BAHIA

🇧🇷Salvador – Farol da Barra – 9h

* CEARÁ

🇧🇷Fortaleza - Pç. Portugal – 16h

* DISTRITO FEDERAL

🇧🇷Brasília – em frente ao Museu Nacional

* ESPÍRITO SANTO

🇧🇷Vitória - Posto Moby Dick V. Velha – 12h

* GOIAS

🇧🇷Goiânia – Pç. Tamandaré – 08h

🇧🇷Caldas Novas – 10h

🇧🇷Catalão – 10h

🇧🇷Ipameri – 10h

🇧🇷Pires do Rio – 10h

🇧🇷Urutai – 10h

* MARANHÃO

🇧🇷São Luiz - Pç. do Foguete – 10h

🇧🇷Imperatriz - Pç. Brasil – 09h

* MATO GROSSO

🇧🇷Cuiabá – Praça do Choppão às 16h

* MATO GROSSO DO SUL

🇧🇷Campo Grande - Aquário Pantanal – 09h

* MINAS GERAIS

🇧🇷Belo Horizonte - Pç. da Liberdade – 10h

🇧🇷Divinópolis – 10h

🇧🇷Uberaba – 10h

* PARAÍBA

🇧🇷João Pessoa - Busto Tamandaré – 09h

* PARANÁ

🇧🇷Curitiba – Boca Maldita – 9h

🇧🇷Foz do Iguaçu - Pç. do Mitre – 10h

* PERNAMBUCO

🇧🇷Recife – Av. Boa Viagem (Padaria Boa Viagem) - 14h

 * PIAUÍ

🇧🇷Teresina - Ponte estaiada – 16h

* RIO DE JANEIRO

🇧🇷Copacabana – Posto 5 - 10h

* RIO GRANDE DO NORTE

🇧🇷Natal - Largo do Atheneu – 15h

* RIO GRANDE DO SUL

🇧🇷Porto Alegre - Av. Goethe - Parcão – 14h30

* RONDÔNIA

🇧🇷Porto Velho - Espaço Alternativo – 16h

🇧🇷Ji-Paraná - Beira-rio Cultural – 16h

* RORAIMA

🇧🇷Boa Vista - Pç. dos Garimpeiros – 17h

* SANTA CATARINA

🇧🇷Florianópolis - Trapiche Central - 10 h

* SÃO PAULO

🇧🇷São Paulo - Av. Paulista – 14h

🇧🇷Bauru - Pq. Vitória Régia – 10h

🇧🇷Limeira - Pç. Toledo de Barros – 14h

🇧🇷Marília - Prefeitura – 15h

🇧🇷S. José dos Campos - Pq. Vicentina Aranha – 10h

* SERGIPE

🇧🇷Aracaju – Calçadão Praia Formosa 13 de julho - 15h


Eduardo Bolsonaro

O governo Lula da Silva, a bancada do PT na Câmara e seus aliados do STF, promovem forte pressão sobre os deputados federais para que não permitam que o deputado Eduardo Bolsonaro seja eleito para presidente da poderosa Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Estão todos receosos ecom razão.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos por Andréia Sadi, do g1, consideram como uma "crise anunciada" a possível indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro. O PL, que detém a maior bancada na Casa, deve formalizar a indicação até esta quinta-feira. Para os magistrados, a presença do parlamentar na comissão pode significar uma escalada no discurso político, com impacto nas relações internacionais, mas não apenas.

Ministros do STF estão apreensivos com ação movida por Rumble Trump Media na Justiça Federal de Tampa, Florida, como também em relação ao projeto que tramita na Câmara de Representantes dos Estados Unidos. Eduardo Bolsonaro pode tornar seu apoio aos dois movimentos, num verdadeiro apoio institucional.

Dica do editor - Guias de IPTU de Porto Alegre para quem perdeu o prazo de pagamento serão disponibilizadas no final da semana

Os contribuintes que perderam o prazo de pagamento da primeira parcela do IPTU 2025, que venceu nesta segunda-feira, 10, devem aguardar o processamento dos dados para emitir a nova guia. A expectativa é que os documentos com valor corrigido estejam disponíveis no final desta semana, entre sexta-feira, 14, e sábado, 15. 


“Isto é necessário, pois após o vencimento, é preciso esperar o período de compensação dos bancos e a troca de informações entre as instituições. Só depois deste prazo que podemos emitir os novos documentos com valor atualizado”, explica a secretária da Fazenda Ana Pellini.


Após esta data, um novo parcelamento ficará disponível no site ou pelo WhatsApp no número 51-3433-0156 para pagamento até o dia 31 de março, com multa de 2% e juros de 1% sobre o valor da parcela a partir de abril. Após essa data, a multa sobe para 10%. A inadimplência acarreta ainda outras consequências, como inclusão do nome nas agências de restrição de crédito, protesto da dívida ou cobrança judicial.

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Golpe nos governadores

Marcus Vinicius Gravina é advogado, RS.


Senhores Governadores, o futuro das garantias individuais dos brasileiros está em suas mãos.  A esquerda sorrateira sabe como esvaziá-las, retirando-lhes o “bastão de comando” constitucional. 


A primeira tentativa, recente, de desmilitarizar as polícias militares dos Estados e a centralização de comando em Brasília recuou, estrategicamente.  


A reação de alguns Governadores apoiadas em sociedades altivas e patrióticas, fizeram eco no Congresso Nacional ao despertar os gansos sinaleiros.

 

O Exército se for chamado a cumprir ordens judiciais de desocupação de terras e de prédios urbanos públicos ou privados, invadidos pelo MST ou MTST, sob o comando do presidente da República, não dará garantia ao preceito constitucional do direito de propriedade. Saberemos o significado da expressão: “letra morta da Constituição Federal”.  


Também, não subirá os Morros do Rio e favelas de São Paulo, trincheiras do crime organizado com seus milicianos, fortemente, armados. Há riscos de se transformarem, oficiosamente, em forças auxiliares do Exército, outrora contrário, ferrenhamente, ao comunismo. Hoje, bate continência a corruptos e comunistas, ignorando as propostas do “Foro de São Paulo”, pró América socialista.


A soltura de criminosos dos presídios do Rio e outros foi cogitada várias vezes pela esquerda no poder com a intenção, quiçá de transformá-los em nova versão dos Tontons Macoutes, do Haiti,  para o serviço sujo de prisões e mortes de adversários políticos.  


No planejamento da arquitetada prisão do Bolsonaro eles serão lembrados e visitados em seus redutos, por autoridades sem escoltas de segurança, para eventual participação e enfrentamento aos manifestantes que esperam que venham a se sublevarem em manifestações de ruas, ao mandado de prisão do ex-presidente.


O propósito do Lula, seu partido e satélites opacos, com o beneplácito de alguns ministros do STF é o de reduzir, senão acabar, com os poderes constitucionais dos Governadores, no uso da força militar, que lhes competem comandar em seus territórios. 


 Os Governadores desempenham este papel, atualmente,em defesa da ordem pública e das liberdades individuais dos cidadãos, de acordo com a Constituição Federal,  


As Forças Militares e Policiais civis não podem se deixar cooptar pela covardia, que porventura demonstrem alguns Governadores - sem brios cívicos e morais - por não defenderem os poderes que lhes foram outorgados pela Lei Maior do País. Estariam sujeitos a crime de responsabilidade. 


Muitos esqueceram, mas vou lembrar.  Em novembro de 2022   foi emitida uma “convocação emergencial” das Policias Militares dos Estados, pelo presidente do TSE, ministro A.de Moraes. Na ocasião  acumulava à presidência do STF.  Foram chamados à Brasília para “instruções” e a pretexto de receberem  homenagens.


Surpreendentemente, invadindo os protocolos de ação militar e de respeito aos cidadãos, o ministro ofereceu uma espécie de salvo-conduto aos  militares estaduais para o emprego de repressão “extraordinária” em suas ações contra manifestações populares nas ruas e rodovias federais, ou em greves declaradas por ele antidemocráticas ou inconstitucionais. Deu a entender que excessos em tais ações não lhes causariam punições.


As Forças Militares dos Estados precisam, urgentemente, de modernização, equipamentos e armas para o combate ao crime em nossas ruas. E, de solidariedade da comunidade em sua missão. 


O contingente de suas tropas deve ser substancialmente aumentado e sob orientação funcional compatível ao potencial de coerção ao crime e ao efetivo enfrentamento, se preciso, compatível com a neutralização da bandidagem.


Por último, devemos ficar atentos ao papel da imprensa mercenária, dependente de verba pública, no tratamento ambíguo e muitas vezes depreciativo dado às Polícias Militares com prejuízo a toda a sociedade. Faz isto, só para agradar políticos e autoridades por razões ideológicas e financeiras, que tomaram posse de muitos órgãos de imprensa. 


Caxias do Sul, 9.03.2025


Cesa básica ficou mais cara em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese

No mês de fevereiro, o custo médio da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apenas três capitais apresentaram queda no custo da cesta: Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).

A informação é da Agência Brasil de hoje. O texto desta reportagem é da agência.

As maiores elevações observadas entre os meses de janeiro e fevereiro ocorreram em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%).

Entre os maiores vilões para o aumento no preço da cesta estão o café, que subiu em todas as capitais pesquisadas, o tomate e o quilo da carne bovina de primeira. No caso do café, as altas variaram entre 6,66%, na capital paulista, e 23,81%, em Florianópolis.

Cesta mais cara

A cesta básica mais cara do país no mês de fevereiro foi a de São Paulo, com custo médio de R$ 860,53. Em seguida, estão as cestas do Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). Já nas regiões Norte e Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80).

O Dieese estimou que o salário-mínimo em fevereiro deveria ser de R$ 7.229,32 ou 4,76 vezes o mínimo atual de R$ 1.518,00. O cálculo foi feito com base na cesta mais cara, que, no mês passado foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

STF livra corruptos e corruptores do caso Lava Jato, mas Justiça dos EUA não perdoa Petrobrás

Ao contrário do que acontece no Brasil, onde o STF coloca-se decididamente contra as investigações, denúncias, julgamentos e condenações da Lava Jato, anulando sentenças que enfiaram na cadeia os principais protagonistas que roubaram a Petrobrás, na Justiça dos Estados Unidos prosseguem severas punições pecuniárias contra a estatal, tudo para reembolsar atores empresariais ou não, que foram prejudicados durante os governos Lula e Dilma Roussef.

O mais recente caso é de um dos sete grandes sócios da empresa Sete Brasil que acaba de entrar na justiça, o EIG Energy, dos Estados Unidos. Ela embolsará da Petrobrás US$ 283 milhões (R$ 1,63 bilhão) a partir da aprovação pelo Conselho de Administração da empresa de um acordo feito na justiça norte-americana. O fundo afirmava ter entrado no negócio de sondas porque confiara na estatal brasileira e alegava que o projeto naufragou por causa do esquema de corrupção e pagamento de propinas escondido na petroleira e descoberto pela Operação Lava Jato. 

 O fundo americano abriu um processo em 2016 contra a Petrobrás nos Estados Unidos responsabilizando a companhia pela perda de US$ 221 milhões que investiu na Sete Brasil.

CLIQUE AQUI para saber mais. O material é do site Petro Notícias.


Governo tenta blindar OEI de fiscalização por entidades brasileiras na realização da COP30

Motivos para condução da licitação pela OEI e problemas no edital levantam novas suspeitas sobre favorecimento à organização internacional


A contratação da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) para organizar a COP30 no Brasil está cercada de suspeitas. Na esteira das iniciativas de fiscalização promovidas por deputados federais na última semana, surgiu a necessidade de investigar as razões para que a OEI conduzisse a licitação no Brasil, ao invés da Secretaria Extraordinária para a COP30, que é competente para isso. 


Além da contratação da OEI sem licitação, objeto da denúncia anterior, a suspeita recai sobre a forma com que o processo licitatório para seleção das empresas responsáveis pela infraestrutura do evento em Belém foi desenhado. Há indícios de uma possível manobra para afastar a jurisdição brasileira sobre o processo e beneficiar a OEI, ao blindá-la de eventuais questionamentos perante a Justiça e o TCU.


O líder da oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS) apresentou um requerimento de informações à Casa Civil questionando as medidas adotadas para garantir a aplicação da legislação brasileira ao processo licitatório. Os questionamentos incluem exigências acerca dos pareceres jurídicos e atos do governo que convalidam a atuação da OEI no Brasil, além de flagrantes ilegalidades que podem ser identificas no edital da Licitação nº 11060/2025-OEI-COP30.


Blindagem sob medida para OEI?


O formato da licitação levanta suspeitas de que o processo tenha sido construído sob medida para beneficiar a OEI, limitando a fiscalização e o alcance da Justiça e dos órgãos de controle contra os atos da organização na condução de todo o processo. Essas inseguranças indicam que poderá haver isenção de responsabilidade por eventuais irregularidades, além de falta de transparência nos resultados e critérios de seleção.


Outro fator que reforça essa suspeita é o fato de que a OEI foi escolhida sem que a Secretaria Extraordinária para a COP30, órgão do próprio governo criado especificamente para organizar a conferência, conduzisse o processo licitatório. Em vez disso, a organização internacional, que já recebeu dez vezes mais recursos neste governo do que em todas as gestões anteriores somadas, foi contratada por dispensa de licitação.


"Estamos diante de mais um possível escândalo desse desgoverno, que faz os brasileiros pagarem pela criação de uma Secretaria Extraordinária, vinculada à Casa Civil, especificamente para conduzir a COP30, ao mesmo tempo que paga centenas de milhões de reais para uma organização internacional fazer exatamente aquilo que a Secretaria deveria estar fazendo. O que mais chama atenção, surpreendentemente, não é o impacto financeiro para os brasileiros, mas a pergunta: quem está sendo protegido ou beneficiado com essa transferência de responsabilidade à OEI?”, questionou Zucco.


Ilegalidades na licitação  para organização da COP


Outro questionamento de Zucco se refere à possibilidade de impugnações e recursos no curso da licitação. 


Por se tratar de organismo internacional, a OEI conta com regulamento de licitações próprio, que é menos rigoroso que a legislação brasileira quanto à fiscalização do procedimento licitatório, vez que não prevê procedimento específico de impugnações e recursos são limitados quanto à possibilidade de concorrentes questionarem as propostas e documentos uns dos outros.


Isso contraria a Lei nº 14.133/2021, que estabelece que os cidadãos e participantes de uma licitação têm o direito de impugnar amplamente o procedimento licitatório, o edital e as propostas de concorrentes. Este mecanismo da Lei de Licitações e Contratos Administrativos fomenta o aumento da fiscalização sobre os atos da Administração Pública e cria desincentivos à corrupção.


A restrição imposta pelo governo, segundo especialistas, cria um ambiente propício para favorecimento da OEI, pois fragiliza o sistema de fiscalizações de compras públicas

A presa política dona Adalgiza corre risco de morte na prisão, diz advogado Luiz Felipe Cunha

O advogado Luiz Felipe Cunha denunciou, neste domingo, que a presa política dona Adalgiza, uma idosa com histórico de pensamentos suicidas, mantida sob forte medicação, que é impedida de acesso ao seu advogado, nem mesmo por vieeoconferência, corre risco de morte sob custódia do Estado.

Eis o que disse o dr. Luiz Felipe ao editor, esta tarde

- Isto é uma clara violação de seu direito à defesa e ao cuidado digno. Além disso, a restrição de videoconferência imposta pela Vara de Execuções Penais, especialmente quando o advogado está a mais de 60 km de distância, é uma medida que agrava ainda mais a situação, limitando a capacidade de acompanhamento jurídico e de proteção dos direitos da detida.

O advogado considera que as restrições "podem configurar um crime humanitário, especialmente considerando o risco iminente à vida da detida". Ee acusa nominalmente o ministro Alexandre de Moraes e o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que já negaram todos os pedidos de liberdade provisória.

O caso dé de intensamente monitorado, e a comunidade jurídica e internacional deve ser acionada para evitar uma tragédia ainda maior. "Eu mesmo fiz esta denúncia, pessoalmente, diante do relator da Comissão de Direitos Humanos da OEA,  quando da vinda do Relator Dr Pedro Vaca ao Brasil".

Entrevista, Ricardo Hingel - Saiba onde investir ou aplicar seu dinheiro para ganhar da inflação

Ricardo Hingel, ex-diretor do Banrisul e do BTG Pacual, é economista e especialista em finanças e mercado de capitais, Porto Alegre

Afinal, onde eu aplico o meu dinheiro.?
Logicamente, em ativos financeiro que acompanhe a elevação da SELIC ou mesmo do CDI,  que segue paralelo com a SELIC. 

Mas que investimentos são esses ?
Fundos de investimentos referenciados no CDI e que carregam preponderantemente títulos públicos.  CDBS de bancos que pagam um percentual de CDI também são investimentos interessantes. Lembrando que tanto esses fundos de investimentos, quanto o CDBs, pagam imposto de renda. Outro ativo interessante são as LCAs  e as  LCIs, que pagam percentual do CDI e que tem a vantagem de não pagarem imposto de renda. 

Então, qual a escooha correta ?
Negocie então em cada instituição o quanto do CDI essas LCAs e LCIs  pagarão. Todos esses investimentos devem pagar bem acima da inflação, enquanto a SELIC estiver elevada, garantindo assim  o interessante ganho real ao investidor, enquanto o quadro atual persistir.  

Não tem erro ?
Dependerá de cada negociação, com cada instituição financeira e de cada cliente. Aperte seu gerente, lembrando que muitos desses investimentos tem a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito, o  FGC, até o valor de 250 mil reais. Pergunte ao seu gerente isso também. 

E a Poupança ?
Caderneta de poupança, fuja, pois é de longe o de menor retorno e pode nem mesmo pagar a inflação ao longo de 2025. 

Ações ?
Ações, são para especialistas e na maior parte dos casos depende da assessoria técnica, mas momentos de juros elevados como os atuais, tendem a prejudicar o mercado acionário, além do que, uma desaceleração econômica como a que se estima para 2025 e 2026, tende a prejudicar o resultado das empresas. 

Dá para pensar no Tesouro Direto ?
Um alerta, o Tesouro Direto, embora você possa comprar títulos públicos diretamente do governo, só o faça se não tiver previsão de necessitar resgatar antes do vencimento, pois isso pode provocar perdas, pois o valor de mercado desses títulos no dia e na hora da venda vai depender de questões conjutoriais e poderá provocar perdas patrimoniais. Se informe bem sobre esse risco.

Artigo, exclusivo, Renato Sant'Ana - Desconfiar é preciso

Talvez você, que lê este texto, já caiu ou esteve por cair na armadilha do vídeo ficcional com um assunto bombástico, que, se fosse verdadeiro, era para ser visto por todo mundo. Só que não!

Dois exemplos. O primeiro reporta um debate de Nikolas Ferreira com uma distinta atriz. E, claro, Nikolas, que é muitíssimo mais preparado (e, digo eu, mais autêntico), arrasa! No outro, Nikolas debate com um famoso apresentador de TV, que, lógico, vai defender a ideologia da Globo, que, por sua vez, sabemos, é a ideologia do governo.  De novo, Nikolas não deixa pedra sobre pedra. E muita gente repassa o vídeo acreditando que se trata de fato real! Um favorzinho a sabe-se lá quem...

Estou lembrando um aforismo de Guimarães Rosa: "Quem desconfia fica sábio." Para começar, alguém acredita que a distinta atriz ou o anódino apresentador de TV topariam debater com Nikolas Ferreira? Eu duvido!

Óbvio, nos vídeos não há imagens do evento. O que há é um locutor lendo uma resenha do debate com minúcias que vão de como se vestiam as pessoas aos argumentos de ambas as partes, passando pelos detalhes do que houve nos bastidores e da reação do público durante a discussão imaginária.

Alguns canais, na descrição do vídeo, têm uma advertência, como esta: "As histórias apresentadas neste canal são completamente fictícias e criadas exclusivamente para fins de entretenimento. Qualquer semelhança com eventos, pessoas ou situações reais é totalmente coincidente e não intencional. Essas narrativas não têm o objetivo de retratar, se referir ou representar quaisquer eventos, pessoas ou entidades reais." Não há, pois, o que reclamar. Só que o esclarecimento é que nem aquelas letras miúdas (para a vítima não ler) que há em certos contratos. E a maioria vai repassar o vídeo por julgá-lo autêntico.

Além disso, é um disparate usar pessoas públicas e assuntos graves em "histórias", como informa o canal, "criadas exclusivamente para fins de entretenimento." Faz algum sentido?

É ficção, pois. E não insulta ninguém. Não há difamação, injúria nem calúnia. mas envolve pessoas reais: Nikolas Ferreira, a distinta atriz e o apresentador são pessoas de carne e osso. E apesar da explicação do canal, devemos admitir que os perdedores do debate fictício possam ficar desgostosos, o que, por si só, já é fator de encrenca.

Mas qual é o problema real? Ora, em 2022, durante aquela patuscada que havia à frente dos quartéis, circulavam áudios e vídeos (maliciosamente falsos), que cumpriam a função de manter mobilizadas as senhorinhas (e não só). Quem e com que fim fazia aquilo? Pois deu no que deu.

Quem gravava os vídeos e áudios de 2022? Não sei! Talvez os mesmos que insuflaram o vandalismo do 8 de janeiro (que o STF chama de tentativa de golpe), os mesmos que apagaram as imagens das câmeras que mostrariam quem fez o que fez naquele dia fatídico. "Quem desconfia fica sábio."

Não sei que propósito está por trás dos vídeos de agora - vídeos que não informam, que, embora com ideias úteis, não fazem refletir por causa da forma, servindo só para entreter a indignação dos indignados. Mas sei que a caneta que, para enviar uma dona de casa na cadeia, é capaz de dizer que batom é material inflamável também o é de criminalizar o fato de você repassar uma história "fictícia" (que não insulta ninguém). E ainda pode usá-lo como mais um pretexto para arroxar a censura no país.

 

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

E-mail: sentinela.rs@outlook.com


Artigo, Silvio Lopes - Idolatria safada

           Foi o historiador Capistrano de Abreu, cearense de Maranguape, quem cunhou a frase: " O Brasil só precisa de uma lei para resolver seus problemas: Artigo 1° e único: - "Todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha na cara!" Não só os políticos- embora especialmente eles-, mas a população em geral. Somos um povo espalhado por este país gigante, que carece de uma identidade que nos associe aos padrões mínimos de decência, ética e moralidade. Não as temos, e salta aos olhos perceber isso, por onde se anda.


          Vivemos há quase meio século mergulhados na miséria intelectual de uma massa idiotizada e fiel ao lulopetismo, e nesse tempo todo( uma eternidade para um povo que vive infeliz e em precárias condições de vida, ante a riqueza natural disponível), o que presenciamos é que mergulhamos cada dia mais numa escuridão civilizatória, provavelmente difícil e incerta de um dia conseguirmos dela emergir. Sem danos irreversíveis...


        As vezes me questiono como pode uma população, ou parte considerável dela, teimar em ignorar a realidade que bate diariamente à sua porta. Como pode? Talvez os ensinamentos de Santo Agostinho joguem um pouco de luz na intrincada questão quando ele adverte: " Os olhos são inúteis quando a mente é cega". Cega por uma idolatria safada a um sujeito mais que safado e de sua ideologia da perversão humana e da devastação ética e moral da sociedade. Um vale tudo parece tomar de assalto essas consciências cheias de inconsciência coletiva.


Acabo de ler o livro " O homem mais rico da Babilônia", de George S. Clason. Obra prima em cima de uma civilização de 8 mil anos, onde a busca da prosperidade e o respeito aos valores morais e éticos prevaleciam. Não existiu cidade mais fascinante que a Babilônia. Seu nome evoca visões de riqueza e esplendor, embora fosse situada às margens do rio Eufrates, num vale extenso e árido.


         Nesse quadro, onde tudo era quase impossível de se fazer, a Babilônia  progrediu no deserto como exemplo notável  da capacidade humana de atingir grandes feitos, independente das circunstâncias prá lá de adversas.


         Fôssemos contar a história de um país que nunca deu certo e pouco indicativo há de um dia dar, certamente o nome desse livro seria: " O homem mais corrupto do Brasil". 


           Sabendo de quem se trata, naturalmente, nos assalta a perspectiva( inglória) de que algum dia possamos, senão doutrinar nosso povo para assumir postura decisória claramente ética e reta, ao menos para eleger líderes probos e compromissados com valores superiores, sem os quais jamais construiremos uma nação onde valha a pena viver.


Silvio Lopes, jornalista, economista e palestrante

Ministro Haddad acha que supersafra de grãos salvará a inflação

 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta sexta-feira que a inflação dos alimentos deverá diminuir em 2025, influenciada principalmente pela super safra prevista para este ano. O ministro acrescentou que a queda do dólar também deverá ajudar na desaceleração inflacionária.    

“Eu acredito que uma série de produtos que estão mais caros hoje vão ter os seus preços reduzidos com a entrada da safra, que vai ser muito expressiva esse ano. Vai ser uma supersafra, ao contrário do ano passado”, disse em entrevista ao Flow Podcast, na capital paulista.

“A safra do ano passado não foi tão boa, teve um aumento de preço. Teve seca, teve inundação no Rio Grande do Sul, o que afetou produção de arroz, teve seca no Centro-Oeste, afetou outras culturas, você teve problema com o milho, que ficou caro. A galinha come milho, então o frango ficou caro, o ovo ficou caro”, acrescentou.

Haddad destacou ainda o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) alcançado pelo país em 2024, que atingiu 3,4%, um dos maiores do mundo. O ministro ressaltou que, em 2025, a elevação do PIB deverá ser um pouco menor em razão da inflação. 

“A previsão do Ministério da Fazenda é um crescimento de 2,5% para esse ano 2025”, disse.

“Previsão é previsão, você pode errar. Mas eu acredito que nós vamos continuar crescendo com um pouquinho mais de moderação por causa da inflação”, acrescentou. 

Segundo o Haddad, o país terá de “moderar” na oferta de produtos para acompanhar a demanda e não gerar inflação.

“A renda das famílias cresceu, elas estão comprando mais e se a oferta não acompanha o crescimento da demanda, você tem um ajuste no preço, que é o que está acontecendo em alguns produtos agora”.

“Essa calibragem, ela é fundamental para você continuar crescendo, mas mantendo a inflação minimamente controlada”, acrescentou.

Defesa Civil do RS apesenta perspectiva climática para o primeiro semestre

 A Defesa Civil estadual apresentou a perspectiva climática no Rio Grande do Sul para os próximos meses. Com base nos dados disponíveis até o momento, a tendência é de que não ocorram eventos meteorológicos extremos no primeiro semestre deste ano, ao contrário do que aconteceu em 2024. Os prognósticos apontam para uma configuração de condições climáticas típicas – ou seja, dentro da normalidade climática – entre março e agosto de 2025.

O texto acima, como o texto a seguir, são da jornalista Juliana Dias, da Secom do RS.

A análise, apresentada pela meteorologista Cátia Valente, do Centro de Operações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, foi feita a partir de estudos de diversos institutos internacionais de meteorologia:

- Observando-se as condições do Oceano Pacífico, que é o regulador do clima global, percebe-se que há uma transição para um quadro de neutralidade. Desse modo, a perspectiva é de que se tenha, para o outono que se aproxima, uma condição climática bastante diferente do ano passado, quando estávamos sob a influência de um El Niño, com intensidade variando entre moderado e forte.

No outono, chegarão as frentes frias que trazem chuvas e, com o passar dos dias, as massas de ar polar, que carregam o ar mais frio. “Em cada localidade, há fatores específicos, que ganharão predominância nesse período. Poderão acontecer chuvas pontualmente fortes, temporais localizados, alternados por dias frios e ensolarados e, até mesmo, quentes. Ou seja, poderão ocorrer eventos meteorológicos que resultem em transtornos com algum grau de severidade, mas não de forma extrema e generalizada como em 2024”, acrescentou a meteorologista.

Em relação às altas temperaturas que vêm afetando o Estado, a especialista explicou que, ainda que ocorram períodos quentes, não há previsão, a curto prazo, de uma onda de calor tão forte como a atual. Além disso, embora as previsões, neste momento, não indiquem a possibilidade de eventos extremos, a Defesa Civil do Estado seguirá realizando um monitoramento constante, pois pode haver alterações, geradas, principalmente, pelo aquecimento do Oceano Atlântico, que é um importante regulador do clima e exerce grande influência sobre o Rio Grande do Sul.

Bolsonaro apresenta defesa no caso do processo sobre suposto Golpe de Estado

 A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quinta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da delação do tenente-coronel Mauro Cid. O militar é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. 

A informação é da Agência Brasil.

O texto a seguir é todo da agência.

O pedido está na manifestação do ex-presidente enviada Supremo Tribunal Federal (STF) para rebater as acusações que contam na denúncia sobre a trama golpista, apresentada no mês passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Para os advogados, há “falta de voluntariedade” no acordo de Cid. 

“Verificou-se, então, tratar-se de colaboração premiada viciada pela absoluta falta de voluntariedade e de uma colaboração marcada pelas mentiras, omissões e contradições”, diz a defesa.

Os advogados de Bolsonaro também pediram que o ministro Alexandre de Moraes deixe a relatoria da denúncia.

Pelo entendimento dos defensores, Moraes não pode continuar na função pelo mecanismo do juiz de garantias, segundo o qual o juiz que instruiu o processo não pode proferir a sentença.

"Diante do exposto, requer-se que se reconheça a necessidade de distribuir os autos a um novo relator, antes do recebimento da denúncia, a fim de que sejam aplicadas, respeitadas as diferenças de rito, as regras do juízo de garantias nas ações penais originárias desse STF”, solicitaram os advogados.

A defesa também alegou que não teve acesso total às provas e pede que o julgamento seja feito pelo plenário, e não pela Primeira Turma.

Prazo de defesa

O prazo para entrega da defesa da maioria dos denunciados termina nesta quinta-feira (6), exceto no caso do general Braga Netto e do almirante Almir Garnier, que têm até amanhã (7) para se manifestarem sobre a denúncia.

Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia vai ser marcado pelo STF.

Governo zera imposto de importações de 9 alimentos

 No desespero, governo do PT zera impostos de importação de 9 alimentos

Na desesperada tentativa de segurar a inflação dos alimentos, o governo federal nomeado lulopetista adecidiu zerar o Imposto de Importação de nove tipos de comida, conforme anunciou ontem a noite o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Os alimentos que terão os tributos zerados são:

Azeite: (hoje 9%)/ Milho: (hoje 7,2%)/ Óleo de girassol: (hoje até 9%)/ Sardinha: (hoje 32%)/ Biscoitos: (hoje 16,2%)/ Massas alimentícias (macarrão): (hoje 14,4%)/ Café: (hoje 9%)/ Carnes: (hoje até 10,8%)/ Açúcar: (hoje até 14%). “O governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço”, declarou o vice-presidente.

Segundo Alckmin, a redução de tarifas entrará em vigor nos próximos dias após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).

Amedida prejudicará os produtores nacionais diasnte da concorrência com o alimento importado mais barato.

Artigo, Ives Gandra Martins - O aumento disparado nos preços dos alimentos e os equívocos do governo Lula

Creio que o Presidente Lula, que foi um presidente pragmático em seus dois primeiros mandatos, talvez por influência de sua esposa, tornou-se um presidente ideológico de extrema esquerda, neste seu terceiro mandato, cometendo, na minha avaliação de modesto advogado de província, alguns equívocos que poderão tornar o ano de 2025 um ano de pesadelos para o Brasil.

 

O primeiro dos equívocos é aquele da política econômica que teima em seguir, semelhante àquela que levou a presidente Dilma ao impeachment, de gastar o que não tem, elevando consideravelmente a dívida pública, descompassando as contas do Governo, propiciando o aumento da inflação e a dramática desvalorização do real.

 

O país entrou na ciranda inflacionária, com o estouro do teto máximo da meta de inflação em 2024, ou seja, 4,84% quando a meta, em sua tolerância máxima era de 4,50%, gerando um círculo vicioso de aumento de juros, fuga de recursos – tivemos uma das maiores saídas de dólares do país -, redução de investimentos e imprevisibilidade de possível reversão deste processo pela resistência de cortes de despesas que são feitas, em parte, sem recursos próprios.


Em 2024, os preços dos alimentos e bebidas aumentaram 7,69%, o que é superior à inflação geral do país, que foi de 4,83%. A disparada nos preços dos alimentos afetou principalmente os mais pobres, que gastam uma maior parte da sua renda com a alimentação. 

 

Entramos no denominado fenômeno econômico da “dominância fiscal”, em que nem mesmo uma rígida política monetária é capaz de sustar a inflação.

 

A previsão, portanto, com esta mentalidade presidencial, a qual o Ministro Fernando Haddad não consegue alterar, é de que teremos mais fugas de capitais, resistência dos bancos estrangeiros em sugerir investimentos no país, elevação da inflação, com a possibilidade de ocorrer o triste fenômeno da estagflação, ou seja, estagnação desenvolvimentista e inflação.

 

Ronal Coase e Douglas North, dois prêmios Nobel de Economia, em seus escritos do século passado, entendiam que, sem segurança jurídica, não há possibilidade de prosperar a economia de mercado.

 

O segundo equívoco de seu governo é, portanto, trazer a Suprema Corte para apoiá-lo, já que 7 dos 11 Ministros foram indicados por seu Partido, ou seja, por ele ou a Presidente Dilma. Há um protagonismo maior do Pretório Excelso a favor do Presidente Lula, com invasões de competência do Poder Legislativo e hospedando pautas presidenciais, como de regulação das redes sociais, marco temporal, narrativas golpistas, etc, o que gera uma insegurança jurídica que intranquiliza parte considerável da população.

 

Não sem razão, como demonstraram pesquisas realizadas no início do ano, publicadas em vários jornais, a credibilidade do STF, na avaliação entre “bom” e “ótimo”, caiu de 32% para 12% na opinião pública. Isto representa que 88% do povo brasileiro não considera a Corte nem ótima, nem boa, razão pela qual se compreende porque, pela primeira vez, seus Ministros são obrigados a sair à rua com muitos seguranças.

 

Lembro-me, nos 43 anos de Simpósios de Direito Tributário que coordenei no Centro de Extensão Universitária, que saia com Ministros como Moreira Alves, Oscar Corrêa, Carlos Mário Velloso, Cezar Peluso sem necessidade de qualquer segurança, muitas vezes levando-os em meu carro às suas residências ou hotéis sem acompanhamento de ninguém.

 

Mais do que isto. Nos restaurantes todos que os viam diziam com admiração e reverência “Lá vem um Ministro do STF”. É que, à época, nem legislavam, nem interferiam na administração pública, sendo tão somente juízes encarregados de administrar a justiça, no máximo como legisladores negativos, dizendo se uma lei era ou não inconstitucional, mas não legislando, até porque a Constituição os proíbe de fazê-lo por força dos artigos 49, inciso XI e 103, §2º.

 

À evidência, minhas divergências doutrinárias com os eminentes Ministros do STF não mudam minha admiração pelos seus méritos de grandes juristas e de idoneidade moral inquestionável. Sou apenas um professor universitário de província, mas como cidadão com o direito de expor minha inteligência sobre a Constituição e sobre o Direito, num país em que a liberdade de Cátedra continua ainda sendo permitida.

 

O terceiro equívoco, a meu ver, que dificultará o crescimento do país reside em não pretender seguir seu discurso de posse de pacificação nacional, mas, ao contrário, continuar com narrativas conflitivas, mantendo o clima “Eu contra eles” e não “Nós pelo Brasil”.

 

 

Como antigo professor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército por 33 anos e emérito - título outorgado ainda em 1994 -, disse durante todo o segundo semestre de 2022 que o risco de golpe de Estado era zero, multiplicado por zero, dividido por zero, somado a zero. É que o curso onde lecionei desde 1990, foi criado em 1989 para aqueles coronéis dentre os quais seriam escolhidos os generais ao fim de cada ano, para que fossem, todos eles, escravos da Constituição.

 

Sabia, portanto, que nunca, nunca dariam um golpe de Estado. À evidência, 8 de janeiro foi uma baderna em que um grupo desarmando e sem líderes jamais poderia dar um golpe de Estado. Nunca houve, na história do mundo, um golpe de Estado sem armas e sem Forças Armadas. 

 

Foi semelhante à baderna que o PT e o MST fizeram no Governo Temer, invadindo e destruindo dependências do Congresso Nacional, nem o STF nem o Governo tendo-os punido como golpistas.

 

Manter a narrativa, dois anos depois, na Praça dos Três Poderes esvaziada de povo e repleta de autoridades e servidores, é não querer a pacificação, mas pretender continuar alimentando a polarização. É de se lembrar que o discurso em “defesa da democracia”, que quer dizer governo do povo, não teve povo na comemoração. A manutenção desta polarização alimentada pelo Governo,não faz bem ao Brasil.

 

O quarto e último ponto – não abordo outros pelo tamanho do artigo – diz respeito à palavra de presidentes. Um presidente deve ter a liturgia do cargo, como tiveram Fernando Henrique e Michel Temer. Cada palavra em público que diz tem reflexos na Economia, na Política e no Exterior.

 

Ora, o presidente Lula não tem cautela no que diz. Quando fala em economia criticando o mercado e os livros de economia, não pretendendo cortar gastos, nem controlar as contas públicas, afeta imediatamente o câmbio, a inflação e a confiança no país. Quando manda uma embaixadora à posse do fraudulento ditador Maduro, está avalizando uma ditadura sangrenta. Quando diz que Dilma sofreu um golpe desmoraliza seu Ministro da Justiça, que foi o presidente do procedimento de impeachment, com aprovação do Congresso Nacional e previsão constitucional. O mesmo ao declarar que o Presidente Temer não foi eleito e não poderia estar na Presidência, quando sua posse seguiu rigorosamente a Constituição.

 

E assim, outros deslizes como comparar o amor à democracia ao amor à amante e não à esposa, desmoraliza a Instituição do casamento, equiparando este amor a uma traição conjugal e, certamente, desagradando sua esposa e todas as mulheres, menos as amantes.

 

São algumas reflexões que trago, na esperança de que o Presidente Lula deixe de ser candidato ou sindicalista, quando podia dizer o que quisesse, e lembre que é o Presidente do Brasil, em razão do qual todos os brasileiros e eu desejaríamos quês seu Governo desse certo e não mostrasse sinais de problemas que poderão afetar toda a Nação em seu futuro.

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).


 

 







Opinião

 Ontem, o presidente Trump prometeu pena de morte para quem mata policiais e é o que precisa acontecer também no Brasil.


O juiz que julgou e condenou a três anos de internação o adolescentes que matou um policial em Butiá, RS, agiu dentro do que determina a lei, mas o caso amplifica a necessidade de rever a legislação e reduzir a idade penal para 14 anos.

Este adolescente, como outros em casos semelhantes, deveria ser julgado como adulto e condenado a pena máxima. Ele cometeu atos infracionais análogos aos delitos de homicídio qualificado consumado, seis tentativas de homicídio qualificado, posse irregular e posse ilegal de armas de fogo e munições e associação para o tráfico. Todos os fatos relativos ao dia em que houve a operação. Na residência do bandido, foram localizadas duas armas, munição, coletes balísticos e grande quantidade de drogas. Ele é reincidente, pois tem histórico de duas apreensões em 2024, uma pela morte de um adolescente em 2023 e outra por usar arma e ameaçar integrantes de grupo rival no ano passado.

Projeto do vereador Coronel Ustra propõe patrulhamento diário e reforço na segurança de Porto Alegre

Porto Alegre poderá ganhar um reforço de peso na segurança pública: 

patrulhamento diário com agentes identificados, atuação estratégica e o uso de 

policiais e militares da reserva. O projeto "Segurança Presente", protocolado na 

Câmara Municipal pelo vereador Coronel Ustra, se inspira em um modelo de 

sucesso do Estado do Rio de Janeiro e pode reduzir significativamente a 

criminalidade na capital gaúcha. 

A proposta prevê patrulhamento diário das 6h às 22h, com agentes capacitados 

atuando em áreas estratégicas da cidade. O projeto também conta com viaturas, 

motocicletas, bicicletas e vans, garantindo agilidade no atendimento à população. 

Além disso, será disponibilizado um canal sigiloso de denúncias, permitindo que os 

cidadãos ajudem no combate ao crime sem medo de represálias. 

Um dos grandes diferenciais do Segurança Presente é o aproveitamento de policiais 

e militares da reserva, que poderão atuar tanto em funções administrativas quanto 

operacionais. Essa medida permitirá aumentar o efetivo sem gerar sobrecarga à 

tropa ativa, trazendo mais experiência para o policiamento preventivo. 

"A população está cansada de promessas vazias e insegurança. Precisamos 

de ação concreta, e o 'Segurança Presente' vai garantir que as ruas sejam 

devolvidas aos cidadãos de bem. Segurança pública se faz com planejamento, 

estratégia e presença policial efetiva", destaca Coronel Ustra. 

O Segurança Presente faz parte de um projeto maior: a Frente Parlamentar dos 

Veteranos e Oficiais R2, lançada pelo vereador para fortalecer as ações legislativas 

voltadas à segurança pública em Porto Alegre. A iniciativa busca estruturar políticas 

eficazes e garantir que a segurança seja prioridade. 

Com 28 anos de serviço no Exército Brasileiro e experiência no Gabinete de 

Segurança Institucional da Presidência da República, onde atuou como Chefe de 

Segurança do presidente Jair Bolsonaro, Coronel Ustra reforça que sua trajetória na 

segurança pública embasa essa iniciativa. 

"Sabemos o que funciona e o que precisa ser feito. Esse projeto tem o 

potencial de transformar Porto Alegre e devolver a segurança aos cidadãos", 

afirma. 

O projeto já foi protocolado e segue para análise na Câmara Municipal. Com a 

aprovação, Porto Alegre dará um passo essencial para garantir ruas mais seguras e 

um combate mais efetivo à criminalidade.

Jornal Valor de hoje, dia 5 de fevereiro - Entenda os impactos para o Brasil da guerra comercial iniciada por Trump

 Os reflexos das tarifas que o americano Donald Trump impôs a China, Canadá e México - e as respectivas retaliações - podem afetar fluxos comerciais do Brasil, mas não de imediato, dizem economistas. Eles estão mais preocupados com os desdobramentos da guerra tarifária que incluem inflação alta com atividade fraca nos EUA e juro americano elevado, além de dólar forte globalmente, tudo isso em um contexto em que o Banco Central do Brasil também tenta controlar os níveis dos preços por aqui.


“O conjunto agressivo de aumento de tarifa nos EUA faz com que a economia americana entre em cenário de possível estagflação”, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados. O impacto disso, diz, tende a ser mundial. Se, além do “ataque tarifário” de Trump, o mundo retaliar, o PIB dos EUA poderia cair mais de 1 ponto percentual, estima Vale. “Claro que Trump ainda pode reverter sua política, mas os sinais são de que ele vai aprofundar nos erros que tentou no primeiro mandato. Paga o mundo com menos crescimento e/ou recessão”, afirma.


No caso brasileiro, continua, como há também o impacto negativo via depreciação do câmbio, o cenário pode ser ainda mais complicado, pois uma desaceleração da atividade já está contratada este ano pelos juros. “O movimento americano só piora esse quadro e arrasta a gente para um cenário mais adverso, com potencial estagflacionário aqui também”, diz.


A disputa tarifária encabeçada por Trump está escalando rápido, observa Nicola Tingas, economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), a partir, por exemplo, das respostas de autoridades do Canadá.


“A questão de fluxo de comércio para o Brasil é algo que não tem efeito grande imediato, porque vai depender do que vai acontecer, nos próximos meses, nessa escalada da guerra comercial e como cada país vai se ajustar. O efeito, realmente, é para as economias mais ligadas à disputa com Trump. Países que mantêm um certo equilíbrio com os EUA, como o Brasil, podem ter consequência direta desse processo, mas eu vejo isso numa escala de tempo”, afirma.


O Brasil, no entanto, é “totalmente afetado pelo juro americano e pela força do dólar”, diz Tingas. “A situação é complexa porque tem vetores de força de mercado para os dois lados. O melhor que o Brasil tem a fazer é tentar cuidar da própria casa para se fortalecer numa eventual conjuntura muito mais negativa.”


No governo, a reação foi de cautela e expectativa quanto à conversa que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, terá com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. A conversa, por telefone, estava prevista para acontecer na sexta-feira (28), mas não ocorreu e ainda não há data definida. O Valor apurou, no entanto, que a ligação pode acontecer mais provavelmente a partir da semana que vem.


Exportadores brasileiros também estão de olho na ordem executiva assinada pelos EUA no sábado para abrir uma investigação que pode levar à elevação de tarifas sobre produtos de madeira, incluindo a serrada e derivados, como móveis. A preocupação alegada é a segurança nacional, assim como no anúncio de tarifas universais sobre aço e alumínio, lembra Livio Ribeiro, sócio da BRCG e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre). “Os argumentos são que tem muita oferta doméstica e a importação estaria tirando espaço disso.”


Embora esses itens não estejam no “top 10” das exportações brasileiras, os EUA, junto à Europa, são um dos principais destinos para a indústria de móveis e madeira do país, e as implicações de eventuais medidas podem ser substanciais, segundo Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil e advogado do BPP Advogados. “Pode levar a tarifas adicionais ou cotas”, diz. “Dependendo da conclusão, as tarifas podem dificultar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado dos EUA.”


A investigação tem até 270 dias para ser concluída. “Dado o movimento mais agressivo de Trump, é provável que esse aumento aconteça”, diz Vale, acrescentando que “não será tão simples” mudar de comprador com o mundo e o Brasil crescendo menos. (Com Lu Aiko e Fabio Murakawa, de Brasília)

Oposição denuncia negócio multimilionário com OIE e aciona TCU por supostas irregularidades

Além de contrato sem licitação de quase R$ 500 milhões para a realização da COP30, chama atenção a doação de R$ 98 milhões para a entidade


O líder da Oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS), protocolou 

representação junto ao  Tribunal de Contas da União (TCU), solicitando a suspensão cautelar de um contrato milionário entre o governo federal e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). A denúncia aponta indícios de irregularidades na gestão dos recursos públicos e possíveis conflitos de interesse.


O governo federal assinou, em dezembro de 2024, um Acordo de Cooperação Internacional com a OEI no valor de R$ 478,3 milhões para a organização da COP30, que ocorrerá em novembro de 2025, em Belém (PA).


O contrato foi firmado sem licitação, o que levanta questionamentos sobre sua transparência e necessidade.


O atual secretário executivo do Ministério da Educação, Leonardo Barchini, teria desempenhado um papel-chave na concessão de verbas à OEI. Antes de assumir o cargo no governo, Barchini era diretor da OEI no Brasil (de setembro de 2023 a julho de 2024). "Temos graves indícios de que possa ter havido facilitação na transferência de recursos para a organização antes e depois de sua nomeação no MEC. Isso precisa ser investigado urgentemente", alertou Zucco.


Já o vice-líder da oposição, deputado Evair de Melo (PP-ES), ressaltou que o uso de ONGs

escolas em tempo integral. "Estamos diante de um escândalo que pode literalmente abalar a República. Dinheiro do contribuinte brasileiro, que deveria ser usado com nossos estudantes, está sendo doado para uma organização espanhola. Que tipo de negócio é esse?", questionou o líder da oposição. 


Um crédito especial de R$ 35 milhões foi destinado à OEI através da Lei 14.894/2024, com pagamento realizado pela Subsecretaria de Gestão Administrativa do MEC já sob comando de Barchini.



Pedidos da oposição ao TCU


A representação apresentada pela oposição solicita ao TCU a suspensão cautelar do contrato de R$ 478 para desviar recursos públicos é uma prática bastante comum em casos de escândalo envolvendo governos de esquerda no Brasil. “Como uma nuvem de gafanhotos, esse governo avança sem escrúpulos sobre o dinheiro do povo brasileiro! São bilhões despejados em ONGs ideológicas e entidades internacionais, enquanto setores essenciais são deixados à míngua. Esse governo não tem limites! Enquanto o brasileiro trabalha e sua para pagar impostos, a esquerda faz a festa com o dinheiro público. É preciso dar um basta nessa farra antes que não sobre nada!”, alertou o parlamentar. 


Explosão de gastos com a OEI


Em 2023, os gastos federais com a OEI somaram R$ 17,4 milhões. Entre setembro de 2023 e julho de 2024 (período de Barchini na OEI), os repasses saltaram para R$ 46,8 milhões. Após sua entrada no MEC, os valores dispararam para R$ 133,4 milhões entre agosto de 2024 e janeiro de 2025.


No total, incluindo o contrato da COP30, o governo já destinou R$ 676 milhões à OEI nos dois primeiros anos da atual gestão, enquanto no governo anterior os gastos em quatro anos foram de apenas R$ 78,9 milhões.


Doações suspeitas e mudanças no orçamento


Foram identificadas contribuições voluntárias do governo brasileiro à OEI, totalizando R$ 98 milhões, algo inédito nos registros do Portal da Transparência.


Parte desses recursos foi retirada de programas nacionais, incluindo educação básica e milhões com a OEI; o afastamento de Leonardo Barchini do MEC; investigação sobre as movimentações financeiras do governo com a OEI; sanções aos responsáveis, incluindo ressarcimento aos cofres públicos.


Lobby


No perfil oficial da OEI, o secretário-geral da entidade, Mariano Jaboneiro, aparece em diversas reuniões com autoridades brasileiras. Na postagem datada de 14 de fevereiro deste ano, Jaboneiro pode ser visto ao lado dos ministros da Educação, Camilo Santana, Direitos Humanos, Macaé Evaristo, o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, entre outros agentes públicos.


Artigo - Os adultos na sala são cúmplices da tragédia

 Quando Pérsio Arida, Armínio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha — os 

chamados "adultos na sala" — ergueram a bandeira de apoio a Lula 

em 2022, venderam ao Brasil a promessa de um governo responsável. 

Com suas credenciais do Plano Real e ares de sobriedade liberal, 

juraram que garantiriam estabilidade e compromisso fiscal a um 

governo historicamente inclinado ao populismo. O mercado aplaudiu, 

os editoriais celebraram, e Lula foi eleito com o selo de aprovação 

desses "carrapatos do mercado". Hoje, em março de 2025, com a 

economia em frangalhos, uma coisa fica clara: eles não foram meros 

espectadores da tragédia — foram coautores dela.

 Esses "adultos" sabiam exatamente quem era Lula. Não era segredo 

que o PT, em seus anos de glória, priorizou gastos descontrolados 

e alianças políticas em detrimento de reformas estruturais. Ainda 

assim, Arida, com sua retórica acadêmica, e Fraga, com seu prestígio 

no Banco Central, escolheram ignorar os sinais. Apostaram que sua 

influência poderia domar as velhas tendências petistas, que suas vozes 

se sobreporiam às promessas eleitoreiras. O resultado? Uma economia 

à deriva: inflação descontrolada, real despencando, déficit fiscal em 

colapso e um mercado que, depois de lucrar com Lula, vê agora o 

estrago que ajudou a causar. E o pior: já articulam nos bastidores para 

garantir que o sucessor de Lula não seja Jair Bolsonaro.

 A corresponsabilidade desses economistas está na ilusão que 

venderam. Durante a transição, posaram como guardiões da 

racionalidade, garantindo que o tripé macroeconômico do governo 

Bolsonaro — câmbio flutuante, metas de inflação e superávit fiscal — 

seria preservado. Mas o tripé ruiu, e eles assistiram calados enquanto 

o governo expandia gastos sem contrapartidas, afrouxava a política 

monetária e terceirizava a culpa para a "herança maldita" ou o cenário 

externo. Em 2024, Arida já admitia que o tripé estava "manco", mas 

f

 ingiu não ver que sua chancela a Lula só acelerou o colapso. Fraga, 

com sua experiência, não pode alegar ingenuidade ao endossar um 

projeto fadado ao fracasso.

 O pior veio depois: o silêncio ensurdecedor. Enquanto o Brasil afunda, 

esses "adultos" não fazem um mea culpa. Preferem se esconder atrás 

de análises técnicas e discursos sobre fatores globais, esquivando

se da responsabilidade de terem dado legitimidade a um governo 

que trocou a disciplina fiscal por benesses políticas. O agronegócio, 

e não a política econômica de Haddad, é o que ainda impede um 

desastre maior. Enquanto isso, o povo sente no bolso o preço da 

irresponsabilidade: desemprego crescente, custo de vida sufocante e 

uma moeda que derrete a cada nova canetada.

 Os "adultos na sala" não foram vítimas de circunstâncias. Foram 

cúmplices conscientes movidos por vaidade, cálculo político, ou pela 

ilusão de que poderiam domar o indomável. Deram ao PT o verniz 

de seriedade que ele precisava para vencer, mas esqueceram de que 

estavam embarcando em um trem desgovernado. A tragédia econômica 

de 2025 tem muitos pais, mas esses economistas deixaram suas digitais 

na cena do crime. Lula riscou o fósforo, e eles jogaram a gasolina.

 





Artigo, Fernando Silveira de Oliveira - Unificação das eleições: um avanço ou um retrocesso ?

Sempre que estamos no período de véspera das eleições gerais, o Congresso Nacional se articula com o objetivo de alterar as regras do processo eleitoral, quase sempre com o objetivo de facilitar a permanência dos mandatários em seus cargos com a busca por reeleição. Algumas mudanças necessárias, outras que nem os próprios parlamentares conseguem explicá-las as suas bases. Também é verdade que algumas propostas são balões de ensaio, que dificilmente vão encontrar respaldo para prosseguirem. Mas no meio de muitos embates, uma proposta sempre é lembrada por alguns parlamentares, a de unificação das eleições, cabendo ao eleitor escolher na mesma eleição o vereador e o presidente da República.


Dentre os defensores de tal tese, está o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, Senador Otto Alencar (PSD/BA). Dentre os argumentos, a economicidade do processo eleitoral e a alegação de que os trabalhos legislativos param a cada dois anos em função das eleições. No papel, dois projetos que pautam tal proposta se destacam, a Proposta de Emenda à Constituição nº 19 de 2020, de autoria do Senador Wellington Fagundes (PL/MT) e o Projeto de Lei Complementar nº 112 de 2021 de autoria da Deputada Soraya Santos (PL/RJ).

Artigo, Fernando Silvesira de Oliveira -  Unificação das eleições: um avanço ou um retrocesso ?

O autor é advogado, Santa Maria, RS.

O que parece no papel ser algo compreensível, dando a entender ser um avanço, na verdade, é um dos maiores retrocessos propostos sobre as alterações do Código Eleitoral Brasileiro dos últimos tempos. A unificação das eleições limita o protagonismo necessário que cada pleito merece e precisa ter. Não é compreensível que o debate sobre o dia a dia dos municípios seja suprimido pelas discussões que envolvem as disputas ao Palácio do Planalto e aos governos estaduais. Um alinhamento inconsequente de candidatos a vereador e a prefeito com o candidato a presidente A ou B é mais um dos riscos que assombram essa proposta. Já vivenciamos essas consequências com aventureiros que buscam nadar na popularidade dos presidenciáveis para se elegerem a deputado estadual, federal e senador, sem o preparo mínimo exigido para exercerem tais funções. Precisamos discutir formas de avançar em relação a ampliar os debates sobre os problemas da cidade em uma eleição municipal, e aos problemas dos estados e do país nas eleições gerais, não retroceder unificando e suprimindo as discussões. Democracia é debate, não coro.


(*) Fernando Silveira de Oliveira, advogado sócio do Jobim Advogados Associados, consultor de empresas, pós-graduado em Direito Administrativo e Gestão Pública pela Fundação do Ministério Público – RS e vereador reeleito de Santiago – RS.

 


Apontamentos sobre a guerra e a paz na Ucrânia

1) Zelensky é ditador ?

ZELENSKY NÃO É DITADOR, AO CONTRÁRI.O DE PUTIN. ELE FOI ELEITO EM 2019, TERMINOU O MANDATO EM ABRIL DESTE ANO E NÃO ENTREGOU PORQUE O PAÍS ESTÁ SOB LEI MARCIAL APROVADA PELO PARLAMENTO. A CONSTITUIÇÃO DIZ QUE EM CASO DE LEI MARCIAL, O PRESIDENTE NO CARGO PERMANECERÁ ALI ATÉ QUE O PARLAMENTO REVOGUE A LEI MARCIAL E CONVOQUE NOVAS ELEIÇÕES.

2) Cronologia das agressões feitas pela Rússia

A RUSSIA INVADIU E TOMOU O TERRITÓRIO UCRANIANO DA CRIMEIA EM 2014. LOGO EM SEGUIDA, FORÇAS PRÓ-RÚSSIA REVOLTARAM-SE EM DOBENSK, OS RUSSOS ENTRARAM DE NOVO NA UCRANIA E ESTA REAGIU MILITARMENTE. NO ANO SEGUINTE, ALEMANHA E FRANÇA CONSEGUIRAM CESSAR FOGO. EM 2021, A RUSSIA ROMPEU O CESSAR FOGO, TOMOU DOBENSK E A UCRANIA REAGIU MILITARMENTE. A GUERRA PROSSEGUE ATÉ AGORA.

3) Quanto EUA e União Européia ajudaram a Ucrânia até aora

NO TOTAL, OS EUA ENTREGARAM PARA A UCRANIA O TOTAL DE 75 BI DE DÓLARES EM AJUDA HUMANITÁRIA, FINANCEIRA E MILITAR. OUTROS 100 BI ESTÃO APROVADOS PELO CONGRESSO, MAS NÃO FORAM ALOCADOS. A UNIÃO EUROPEIA ENTROU COM 83 BI DE EUROS.

4) França e Grã Bretanha costuram novo plano de paz

TRUMP E ZELENSKI CONTINUAM CONVERSANDO POR INTERPOSTOS GOVERNOS, COM ENFASE PARA GRA BRETANHA E FRANÇA. AMBOS JÁ ACEITARAM, NESTE DOMINGO, EXAMINAR O NOVO PLANO DE PAZ COSTURADO EM LONDRES E PARIS.

5) O bate-boca da Casa Branca foi fase "sangrenta" das negociações de paz

O BATE BOCA DESTA SEMANA NÃO SIGNIFICOU. ROMPIMENTO, MAS UMA FASE "SANGRENTA" DAS NEGOCIAÇÕES DE PAZ. COMO SE VIU PELO NOTICIÁRIO DE HOJE, TRUMP E LÍDERES EUROPEUS ESTÃO CONVERSANDO E COM ELES TAMBÉM CONVERSA ZELENSKY. 

Zelensky é caluniado livremente nas redes sociais

SOBRE A INFORMAÇÃO DE QUE ZELENSKY COMPROU MANSÃO DE LUXO NA FLÓRIDA, VEJAM ISTO - 

https://observador.pt/factchecks/fact-check-zelensky-comprou-propriedade-de-luxo-nos-eua-por-20-milhoes-de-euros/ 

Simers avança judicial e administrativamente contra fechamento da ginecologia do Conceição, Porto Alegre

Simers avança judicial e administrativamente contra fechamento da ginecologia do Conceição, Porto Alegre

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) prossegue determinado a impedir o fechamento do Serviço de Ginecologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, realizando duas novas ações nos últimos dias. Trata-se de um serviço essencial para a população da Zona Norte de Porto Alegre, que conta com o HNSC para cuidados ginecológicos e tem mais de 369 mil habitantes.

Agravo
No fim da tarde desta sexta-feira (28/02), o Simers protocolou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) Agravo de Instrumento contra a decisão da Justiça Federal, que negou a liminar solicitando a suspensão da transferência do serviço para o Hospital Fêmina.

Brasília
O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias (foto), esteve em Brasília para discutir o fechamento do Serviço de Ginecologia do Hospital Nossa Senhora Conceição (HNSC), programado para 1º de março de 2025. A decisão preocupa tanto pacientes quanto médicos residentes, afetando diretamente a assistência às mulheres e a formação de futuros ginecologistas e obstetras.

CLIQUE AQUI para conhecer o agravo.

 



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Artigo, Rodrigo Constantino - A Justiça Suprema

Um espantoso desastre de trem deixa os Estados Unidos em choque. Todos os passageiros das locomotivas acabam mortos, exceto David Dunne, que sai completamente ileso do acidente, deixando todos, inclusive os médicos e ele próprio, em choque. Enquanto busca explicações sobre o que poderia ter salvado sua vida, David encontra Elijah Price, um desconhecido que apresenta uma explicação no mínimo bizarra para o fato.

Essa é a sinopse de “Unbreakable”, chamado “Corpo Fechado” no Brasil, filme de 2000 com Bruce Willis e Samuel Jackson. Este é o vilão da trama, alguém que nasceu com uma doença rara, com os ossos frágeis, e que causa deliberadamente acidentes homéricos para descobrir se existe o seu oposto, ou seja, alguém que seja tão forte a ponto de resistir a tais desastres fatais.

Já o senador Mike Lee partiu direto para cima de Alexandre de Moraes. Ele questionou se o ministro transformou em crime publicar críticas aos abusos supremos, como a fala do próprio Moraes alegando que as Big Techs viraram “máquinas fascistas”. O senador também publicou mensagens de apoio a Bolsonaro, que agradeceu: “Muito obrigado, Senador Mike Lee. Infelizmente, o Brasil foi convertido em um laboratório de ativismo judicial, abusos de poder e aplicação seletiva da lei para fins políticos. Tudo o que queremos é uma justiça independente e imparcial, que respeite as liberdades individuais”.

Ou seja, coisa de psicopata mesmo, como no filme. Para pegar um sujeito, taca-se fogo em tudo! O problema, claro, é que os vilões caricatos ignoram a lei do retorno, considerando-se sempre inatingíveis, intocáveis, invencíveis. A batata dos nossos ministros supremos está assando. Eles não contavam com a reviravolta na política americana. Se antes tinham em Biden um aliado – ou cúmplice – agora veem que Trump será sua maior dor de cabeça.

Os conservadores americanos acordaram para o problema brasileiro e entenderam que o país virou um laboratório para a censura globalista. Patrick David, do popular podcast PBD, esteve no Brasil entrevistando Jair Bolsonaro, e hoje divulgou trecho de Mike Benz desmascarando a manipulação da CIA em nossas eleições passadas. Ele também entrevistou Nikolas Ferreira para ilustrar o grau de autoritarismo no país: um deputado que não pode acusar presidente ladrão de ladrão!

O congressista Rich McCornick, por sua vez, foi mais longe e cobrou de Trump uma medida drástica contra Moraes. Ele acusou o ministro de instrumentalizar a Corte para perseguir um opositor e proteger Lula, uma clara perseguição política, e pediu que Trump considerasse sancionar Moraes pela Lei Magnitsky. Já citei tal instrumento em colunas passadas, e descubro uma vez mais que Olavo de Carvalho estava certo. O “véio” publicou ainda em 2020: “Lei Magnitsky é a maior ou única esperança de um Brasil livre de comunolarápios”.

As sanções da Lei Magnitsky incluem o congelamento de todos os ativos que a pessoa possua nos Estados Unidos ou em instituições financeiras que tenham contato com o sistema bancário americano, ou seja, basicamente o mundo todo. Adicionalmente, as pessoas sancionadas ficam impedidas de obter vistos para entrar nos EUA. O sujeito se torna um pária mundial, em síntese. Se chegar a tal ponto, Moraes só vai poder frequentar Havana e Caracas mesmo...

Bolsonaro agradeceu ao congressista: “Deputado Rich, Agradecemos a solidariedade e consideração. É triste pelo que nosso país está atravessando nos últimos tempos. Torcemos para que não chegue num ponto mais extremo por parte de alguns poucos que se julgam deuses e acima da lei, colocando em cheque (sic) toda a estrutura de nosso amado país. Um fraterno abraço!”

Como já disse antes, o STF brasileiro comprou uma briga que não pode vencer, não sem destruir de vez qualquer verniz de democracia. E as aparências importam para esses ministros. Afinal, eles não querem viver como vive Maduro, isolado em seu quintal com todo o poder local. Muitos dos “donos do poder” no Brasil querem continuar circulando pelo mundo, fazendo negócios nos Estados Unidos. Mesmo os ministros supremos querem seguir posando de “salvadores da democracia”.

Do jeito que a coisa está escalando rápido, o regime lulista terá de se fechar de vez, aderir totalmente ao eixo do mal, romper com o Ocidente. O custo se torna alto demais para muita gente poderosa. Começa a parecer mais razoável se livrar do Lula, de quem não gostam mesmo, e oferecer a cabeça de Moraes numa bandeja, para que um só seja punido pelo crime de vários. Talvez alguns passem até a considerar a hipótese de liberar Bolsonaro e depois tentar “domesticá-lo”, dentro do conceito de “direita permitida”, mais atraente do que uma guerra total contra o governo Trump.

Afinal, não é só Moraes que está na linha de tiro, ainda que seja o alvo mais evidente. Outros pares foram cúmplices de suas arbitrariedades ilegais. E se Moraes sofrer as consequências de um ato drástico desses, os demais certamente entrarão em desespero. Deixar de curtir Key Biscayne ou passeios e compras no Sawgrass Mills não é nada! O Pavão Supremo, por exemplo, vai ficar sem ver o filho que trabalha em Miami? Isso sim, seria um castigo que faria Allan dos Santos sentir o começo do gostinho da Justiça…

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Veias Abertas – que – Sangram o Brasil

Titulo do livro recente de Felipe Daiello, engenheiro por vocação, professor universitário e historiador gaúcho -  que “ainda está entre nós” - como exemplo de cidadão interessado em algo muito melhor, o que não está acontecendo ao Brasil. 


Fazemos parte, de cada vez mais, reduzido grupo de tenistas da SAPT, com + de 80 anos. Ainda, bons nos saques e lúcidos no colocar a bola longe do alcance dos adversários. Quando preciso, críticos aos maus políticos que infestam nossa Nação. 


Estivemos juntos no Art Café, onde costumo ir ao final da tarde aqui na praia tomar um cafezinho e ler os jornais e revistas, fato que torna aquele café o mais barato de Torres. Café mais jornais, tudo por 7 reais.


O meu estimado amigo e escritor Felipe Daiello, me entregou autografado o seu recente livro: Veias Abertas – que – Sangram o Brasil (268 páginas). 


Pura história desde a fundação de Portugal, Brasil Colônia até as lambanças dos dias atuais. Será minha leitura neste fim de férias. 


O livro foi prefaciado pelo emérito professor e jurista Ives Gandra Martins. Em sua brilhante aula sobre o mesmo tema e período histórico, disse o seguinte a respeito dos fatos políticos e econômicos,  maltratados por maus homens públicos apegados aos Três  Poderes da República. 


“ No que se refere propriamente aos 200 anos da nossa história, também convergimos em muito e divergimos muito pouco lembrando que considerei os governos de Sarney adequado a ele se devendo o processo Constituinte, modernizador o governo Collor, corretivo da inflação de Itamar, muito bom o de Fernando Henrique, tolerável o de Lula, trágico o de Dilma, recuperador o de Temer, sem liturgia do cargo, mas eficiente o de Bolsonaro que vacinou com recursos da União, percentualmente mais que a maioria dos países europeus e entregou ao presidente Lula as contas públicas com um superavit superior a 50 bilhões de dólares – ideológico e alarmante o atual governo Lula, com um déficit histórico das contas públicas superior a 270 milhões  de dólares”.


Fortíssima esta declaração de Ives Gandra Martins. Apanhada para tira-gosto do livro que já é um sucesso.  Parabéns, Daiello.


Enquanto o Brasil afunda, o que importa é a altura do “Galo da Madrugada” de Recife, o maior do mundo e o Troféu Oscar, para desviar a atenção dos Brasileiros. 


Torres, 01.03.2025



Locais dos atos do dia 16

 Eis os locais dos atos de 16 de março, segundo o Novo:  São Paulo – Avenida Paulista; São José dos Campos-SP – Parque Vicentina Aranha, às 10h; Belo Horizonte – Praça da Liberdade, às 10h; Rio – Praia de Copacabana, às 10h; Vitória – Praça do Papa; Curitiba – Boca Maldita, às 9h; Porto Alegre – Avenida Goethe (Parcão), às 14h; Brasília – em frente ao Museu Nacional; Goiânia – Praça Almirante Tamandaré, às 10h; Cuiabá – Praça do Choppão, às 16h; Salvador – Farol da Barra, às 9h; Fortaleza – Praça Portugal, às 16h; Maceió – Corredor Vera Arruda, às 9h; Recife – Avenida Boa Viagem, às 14h; Natal – Largo do Atheneu, às 15h; Teresina – Avenida Raul Lopes (Ponte Estaiada), às 16h; Boa Vista – Praça do Garimpeiro, às 17h.


Artigo, Silvio Lopes - O bem e o mal

Silvio Lopes, jornalista, economista e palestrante.


        Precisamos ser demasiados ingênuos ou, até mesmo, desinformados,( ou  ambos, simultaneamente), para ignorarmos que o mundo se aprofunda numa guerra- essencialmente- espiritual. "Você pode desprezar a realidade,  mas não irá conseguir fugir das consequências  de desprezar a realidade", já dizia Ayn Rand, escritora e filósofa judaico- russa.


         No mundo, desde a sua criação, viceja um dualismo de forças irresistíveis diante das fraquezas humanas tão fragilizadas e impotentes quanto um pedaço de papel sobre as ondas oceânicas. O mal e o bem se defrontam com armas de poderes inimagináveis e imbatíveis, sob a ótica humana. E com poderes de redençâo( o bem), ou de total e arrassadora destruição( o mal).


        Se não vigiarmos e nos protegermos com as armas adequadas, seremos atacados mortalmente por essas forças espirituais do mal, provocando uma devastação ética e moral da sociedade, e de nosso bem viver individual. Mais devastadora, com certeza, da que nos tem levado a elite política e judiciária brasileira. Não há nada de falsa profecia nisso. São acontecimentos profetizados que se vem, inapelavelmente,  cumprindo.  Gostemos, ou não!


         Nestes dias de folia intensa, as forças do mal abadonam seus condados, onde se refugiam durante a maior parte do tempo, e partem com seus tridentes insaciáveis para matar, roubar e destruir. A festa da carne é o evento máximo e ideal para a consecução de sua eterna vingança prometida no Paraíso: envergonhar a criatura divina. E como capricham nessa aventura satânica...


        Cabe a cada um de nós, individualmente, acatar os sugestivos e sedutores apelos midiáticos e afundar de vez na lama da idiotizaçao coletiva, ou decidir por preservar nossa paz e a certeza de que estaremos, no fundo mesmo, livrando nossa alma e espírito do pior que há para a verdadeira desgraça humana. A escolha é de cada um. Faça a sua.



Novo acordo de Munique

Eu encaro esta arapuca armada ontem pelo presidente Donald Trump contra Volodymyr Zelenski, no Salão Oval da Casa Branca, a um acontecimento igual ou pior do que o Acordo de Munique.

Só para lembrar:

O Acordo de Munique aconteceu em 30 de setembro de 1938, quando Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália chegaram a um acordo que permitiu a anexação alemã da Sudetenland, conhecido mais como Sudetos, no oeste da Tchecoslováquia

Os governantes entregaram o território tcheco, julgando aplacar avanços militares de Hitler por mais territórios, na sua suicida política de incorporar países de fala ou de interesses alemães, o chamado espaço vital ou lebensraum.

Trump quer que Zelenski entregue 1/5 de do novo território conquistado nesta guerra atual, sem considerar território que o ditador comunista Vladimir Putin, há 20 anos no Poder, já tomou.

Pois bem:

Ontem, Zelenski foi convidado pela Casa Branca para assinar um acordo pelo qual entregaria aos Estados Unidos praticamente a metade das suas reservas minerais, mas além disto concordaria em entregar para os russos os 20% de território ocupado pelo avanço russo na guerra, sob ameaça de perder o apoio americano, tudo sob pretexto de quitação de dívidas de guerra.

Um diktakt completo.

Na reunião, Zelenski, na frente de todos, inclusive da televisão, bateu boca com Trump, que irritado só faltou expulsá-lo do Salão Oval.

Bom para o ditador Vladimir Putin, que desde o início do atual governo Trump, tem recebido provas continuadas de apoio nessa sua guerra fascionazicomunista de conquista.

O invasor é a Rússia, uma ditadura antiocidental, e não a Ucrânia, uma democracia pró-ocidental.

Qualquer justificativa de Trump para armar esta odienta arapuca de ontem é inaceitável.

E foi uma arapuca, sim, porque chefes de Estado não fazem reuniões púbicas sem que antes tudo tenha sido acertado pelos seus diplomatas, a não ser que o anfitrião queira constranger, humilhar e submeter o convidado, como foi o caso.

Ao apoiar o invasor russo que busca ampliar seu território, em busca de cumprir o princípio nazista do espaço vital, Donald Trump abre a guarda pasra que a ditadura comunista chinesa invada e anexe Taiwan.

Eu sinto ter que fazer este tipo de análise, mas apenas não sou cego, surdo e mudo diante de episódios indignos como os que apreciamos hoje ao vivo e a cores.

Resumo que faz a CNN

 Ao ser questionado sobre o projeto de lei que visa anistiar os condenados aos ataques do 8 de Janeiro, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, disse acreditar que as penas "tão grandes" que as pessoas estão "ficando comovidas". "Enquanto presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, nós não podemos nos furtar de discutir qualquer assunto. Mas sabe por que esse assunto está hoje nas rodas de todo Brasil? Porque é oito ou 80 de novo", pontuou Alcolumbre durante entrevista ao programa PodK Liberados, da Rede TV!, transmitido nesta quinta-feira (27). E ele completou:  "o que é que está acontecendo: as penas estão sendo tão grandes, que as pessoas estão achando da irrazoabilidade da pena, e estão ficando comovidas e querendo a anistia". Mais de 300 pessoas já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos atos. Para parte dos responsáveis, a Corte fixou um ano de detenção como pena, mas substituída por restrição de direitos, como 225 horas de prestação de serviços à comunidade ou a instituições públicas, retenção dos passaportes até a extinção da pena e indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 5 milhões. Ainda durante a entrevista, Alcolumbre citou que é preciso mediar a anistia, para que ela não seja concedida a todos "de maneira igual". "Nós temos que fazer uma mediação e uma modulação na questão da anistia", afirmou. "Ela não pode ser uma anistia para todos de maneira igual, e ela também não pode, nas decisões judiciais, ser uma punibilidade para todos na mesma gravidade", ressaltou. O senador acrescente que quer um "julgamento imparcial" e uma "investigação imparcial" sobre o caso. PL da Anistia O Projeto de Lei (PL) que anistia envolvidos nos ataques à Sede dos Três Poderes, em Brasília, que aconteceu em 8 de janeiro de 2023, prevê a forma de extinção da punibilidade de um crime aos presentes. De autoria do deputado federal Major Victor Hugo (PL-GO), o Projeto de Lei 2858/22 prevê que serão anistiados todos os que participaram de atos com motivação política ou eleitoral, ou que os apoiaram com doações, apoio logístico, prestação de serviços ou publicações em mídias sociais entre 8 de janeiro de 2023 e a data de vigência da futura lei. O projeto garante aos envolvidos nos atos antidemocráticos: Perdão por crimes previstos no Código Penal relacionado às manifestações Cancelamento de multas aplicadas pela Justiça Manutenção dos direitos políticos Revogação de medidas, tramitadas em julgado ou não, que limitem a liberdade de expressão dos envolvidos em meios de comunicação social e em redes sociais As medidas se aplicam ainda a todos que participaram de eventos antes ou depois do 8 de Janeiro, desde que mantenham correlação com os fatos.

Opinião do editor - Se Lula tiver que entregar Moraes aos americanos para se safar, ele fará isto.

O ministro Alexandre de Moraes tentou defender-se, onfsm \ tarde, no STF, em discurso fora de hora. Ele disse que não é tirano e teme ser proibido, ele e a família, de entrar nos Estados Unidos. 

Moraes foi apontado como tirano pelo governo dos EUA, numa inédita nota distribuída pela embaixada americana em Brasília.

A nota acusou o ministro por impor restrições à liberdade de expressão e à operação de big techs, inclusive de cidadãos e empresas dos Estados Unidos.

O governo federal nomeado lulopetista, numa aliança cavilosa com o STF, usou o Itamaraty para responder às acusações, dizendo que a justiça brasileira é soberana, mas nada além disto porque Lula da Silva é covarde e não quer acabar em alguma prisão americana.

Se Lula tiver que entregar Moraes para se safar, ele fará isto.

Isto explica por que razão o Itamaraty não chamou a embaixada americana para explicações, o que até seria o caso.

Mas amarelou.

Alexandre de Moraes até reagiu de modo mais completo no seu discurso de hoje no STF, mas seu discurso foi rancoroso e usou argumentos próprios dos discursos comunistas anti-imperialistas.

Ele pareceu acuado e acovardado, o que não é para menos, porque está sendo atacado diretamente pelo governo, pela justiça e pelo legislativo dos Estados Unidos, a nação mais rica e mais poderosa do planeta. Os ataques mal começaram. E irão adiante com certeza. Neste caso, Moraes e a família correm o risco de terem seus vistos cancelados, seus ativos em território americano bloqueados e até ordem de prisão internacional poderá sair contra ele, tudo por conta de crimes elencados como violadores dos direitos humanos mais elementares, como prisões arbitrárias, perseguições a adversários e garroteamento da liberdade de expressão.

Seu colega de jornada alucinada censura a dentro, o comunista Flávio Dino, tentou fazer graça com a crescente tensão que vem do território americano e disse que mesmo sem visto, Moraes poderá visitar Carolina, no Maranhão, tentando fazer uma comparação entre as ricas Carolinas do Norte e do Sul com a pobrérríma Carolina do Maranhã, terra de Dino e um dos Estados mais atrasados do Brasil.

No discurso, Moraes citou Guimararães Rosa, escritor e diplomata de Minas. Ele usou uma frase dos romances de Rosa: "Viver é ter coragem". Poderia citar outra frase de Guimarães Rosa, que é encontrada no seu clássico "Grande Sertão, Veredas", que o leitor leu e recomenda:

- Viver é muito perigoso.

O que é verdade.

No caso de Moraes, a frase poderia ter até um sujeito, ou seja:

- Viver como Moraes vivo é muito perigoso.

Qualquer psiquiatra que avalie o que faz o ministro, sabe bem disto.

O que se espera para Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Barroso, mas não só para eles, é que se aproxima triste fim para todos esses  impolutos defensores da democracia popular e da liberdade consentida.

Projeto de Fabiano Rheinheimer

 O vereador Fabiano Rheinheimer apresentou, nesta quinta-feira (27), projeto de Lei que aumenta a transparência e a responsabilidade na gestão de recursos públicos destinados a organizações da sociedade civil em Porto Alegre. A iniciativa busca fortalecer o controle social e garantir a utilização eficiente dos valores repassados.

“Acredito que a transparência na aplicação de recursos públicos é fundamental. Espero que a iniciativa contribua para fortalecer a confiança da sociedade nas organizações da sociedade civil e assegure que o dinheiro seja utilizado de maneira adequada", avalia Rheinheimer.

 

O projeto de lei visa garantir que as Organizações Não Governamentais (ONGs), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e movimentos sociais que recebem recursos públicos municipais ou emendas parlamentares direcionadas por vereadores cumpram rigorosas normas de transparência.

 

Os principais objetivos do projeto incluem:

 

● Obrigar as organizações a publicar relatórios financeiros detalhados trimestralmente em seus sites oficiais ou em meio físico de fácil acesso ao público, especificando a origem e a aplicação dos recursos recebidos.

● Submeter à Câmara Municipal um relatório anual de atividades, contendo a descrição dos projetos e atividades desenvolvidas com os recursos públicos, os resultados alcançados, os indicadores de desempenho e as demonstrações contábeis auditadas por profissional ou empresa devidamente registrada no Conselho Regional de Contabilidade.

Mais transparência, menos corrupção

 

O projeto ganha ainda mais relevância diante da recente denúncia de corrupção feita pelo Ministério Público Estadual (MP-RS). O caso envolve desvios de emenda impositiva de vereador ao orçamento de Porto Alegre em 2024.

 

“Quando aprovada, a Lei tem por objetivo enfrentar e mitigar práticas corruptas como essa, estabelecendo obrigações claras de transparência e prestação de contas que dificultem o desvio de recursos e aumentem a responsabilização dos gestores”, afirma Rheinheimer.

 

“Ao exigir a publicação detalhada de relatórios financeiros e a auditoria das contas, o projeto promove a integridade nos processos administrativos e governamentais, garantindo que os recursos públicos sejam utilizados em benefício da comunidade”, conclui.

 

Autor do projeto, Fabiano Rheinheimer é o primeiro suplente de vereador do Partido Liberal e assumiu a cadeira em razão do afastamento temporário do titular, que está em licença-saúde

Omelete perfeita

 Omelete é uma preparação simples, mas que tem alguns segredinhos para ela ficar perfeita! Nesse vídeo a Chef Fernanda explica algumas técnicas para fazer aquela omelete de hotel aí na sua casa. Confira a receita de Omelete: INGREDIENTES: Versão Clássica - 3 ovos - 1 c. de sopa de manteiga - Sal - Pimenta-do-reino - Cebolinha Versão com Presunto e Queijo - 3 ovos - 1 c. de sopa de manteiga - 2 fatias de queijo muçarela picado - 2 fatias de presunto picado - 1/2 tomate picado sem semente - Sal e pimenta-do-reino - Salsinha (para decorar) Versão com Cogumelos - 1 c. de sobremesa de azeite - Cogumelos picados - 3 ovos - 1 c. de sopa de manteiga - 2 fatias de queijo muçarela picado - Sal e pimenta-do-reino - Salsinha (para decorar) MODO DE FAZER: Para a omelete, o processo é simples, basta quebrar os ovos, temperar com sal e pimenta a gosto e bater com um garfo apenas para misturar as claras com as gemas. Aqueça a frigideira e coloque a manteiga, assim que a manteiga começar a borbulhar, Coloque os ovos batidos e à medida que as beiradas começarem a cozinhar, empurre-as para o centro da frigideira. Assim que a omelete estiver cozida basta colocar o recheio, como o presunto, queijo e os cogumelos já salteados no azeite, feche e sirva! --

Leniência com o crime em meu nome, não!

"Ou seja, negros (como eu) são usados como argumento e massa de manobra para que a elite progressista teste seu idealismo igualitário e ONGs inúteis encham os bolsos de dinheiro."


Por Paulo Cruz na Gazeta do Povo, 20/02/2025


 "[...] tendo decidido, junto com O Manifesto Comunista, que a classe burguesa foi dominante desde o verão de 1789, Foucault deduz que todo poder subsequentemente incorporado na ordem social foi exercido por aquela classe, e em prol de seus interesses. Qualquer fato da ordem social necessariamente carrega as impressões digitais da dominação burguesa." (Roger Scruton, na crítica à obra Vigiar e Punir, de Michel Foucault)


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No último dia 12 de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em mais um atropelo ao Poder Legislativo, lançou um projeto, no mínimo, inusitado: o Pla


de Coisas Inconstitucional nas Prisões Brasileiras, apelidado de "Pena justa". O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse, no evento de lançamento do programa, que "a cultura punitivista que nós sentimos, não só na sociedade brasileira, mas em várias sociedades e países mesmo, ditos civilizados, continua muito arraigada na população, e é preciso medidas fortes, medidas contundentes, e esta que, hoje, nós colocamos em prática, é uma dessas medidas". Já o Presidente do STF, Luís Roberto Barroso, diz que as cadeias brasileiras não oferecem o "mínimo de dignidade a essas pessoas", pessoas essas que estão, segundo o egrégio magistrado, "em privação de liberdade".


Os nobres juristas disseram o que disseram se baseando no costumeiro espírito iluminista de nossos governantes e de nossas elites; espírito que animou os revolucionários franceses do século 18. Espírito que os fez derrubar os portões da Bastilha, decapitar o rei, a rainha, a si próprios, depois, na maior cara de pau, escrever a Declaração Dos Direitos do Homem e do Cidadão.


Na cabeça de tais filhos da modernidade como Lewandowski e Barroso - geralmente nascidos e criados cheios de privilégios e proteção -, o mundo de seus pais era retrógrado, elitista e violento; e eles - só eles - têm as chaves para o futuro de liberdade, igualdade e fraternidade. E conduzir a sociedade a esse futuro passa por assumirem a

crítica mais notável que se fez à história humana, como uma história da luta de classes, e tratar de escolher o lado dos supostos oprimidos. Só esqueceram de combinar com os oprimidos. Por isso Lewandowski disse que a tal "cultura punitivista" ainda está “muito arraigada na população".


Qualquer pessoa que não tenha uma ideologia no lugar de um cérebro sabe que, como disse Edmund Burke "o indivíduo é tolo [...], mas a espécie é sábia"; ou seja, a tradição, aquilo que os antigos demoraram séculos e séculos para construir e constituir não pode ser alterado sem que as consequências sejam devidamente calculadas. É melhor um mal conhecido a um desconhecido. Nomear algo do qual se discorda a fim de, a partir desse espantalho, alterar a ordem das coisas, é um risco enorme. O que nossos ideólogos chamam de punitivismo nada mais é do que a convicção de que o ser humano, sendo capaz das maiores atrocidades, tem na punição exemplar um alerta consistente.


Não digo, com isso, que devemos voltar à Lei de Talião. Como diz João Camilo de Oliveira Torres, um conservador sabe "só é possível conservar reformando"; quando as mudanças se impõem, o conservador sabe aderir a elas com prudência e resignação. Mas "reformar", aqui, não significa dar um cavalo de pau no presente sob a justificativa de estar tudo errado. Tratar a história como um processo que pode ser perfeitamente dominado e manipulado, sobretudo quando nós mesmos somos fruto de nossa época e sofremos influências que nos impedem, na maior parte das vezes, de termos a clareza necessária para antevermos o futuro a longo prazo, é loucura. Como diz Eric Voegelin, em Hitler e os alemães: "se queremos domar o passado no sentido de domar o presente, defrontamo-nos com a tarefa de limpar todo o lixo ideológico para podermos fazer de novo visível a conditio humana". E isso é tudo o que nossos intelectuais não fazem.

O abolicionismo penal dos progressistas é consequência direta de sua ideologia determinista, que, fazendo tabula rasa do passado, planeja alcançar um futuro glorioso que só está em sua mente deturpada. Por isso, tratam o criminoso como uma vítima da sociedade, alguém cujas escolhas não são fundamentalmente tomadas conscientemente, mas são fruto da desigualdade, do capitalismo, do racismo. Sandice apoiada por ONGs que, inclusive, recebem dinheiro de fundações internacionais para defenderem leniências com o crime e a consequente desordem na sociedade.


A ONG Justiça Global - que recebe dinheiro da Open Society, de George Soros, e da Fundação Ford -, afirma que "o plano [Pena Justa] propõe enfrentar violações de direitos e racismo estrutural no sistema prisional". Já Aiala Colares, diretor do Instituto Mãe Crioula, diz, em entrevista à ONG Fundo Brasil - duas instituições que também estão na Folha de Pagamento de Soros -, que "a grande questão do encarceramento em massa da população é que há uma relação direta com o racismo, que atinge sobretudo população negra, jovens, periféricos e de baixa escolaridade". Ou seja, negros (como eu) são usados como argumento e massa de manobra para que a elite progressista teste seu idealismo igualitário e ONGs inúteis encham os bolsos de dinheiro.

Óbvio que existe uma correlação entre desigualdade social e criminalidade; locais mais pobres tendem a ser mais violentos e abrigarem facções criminosas. Mas não existe uma relação causal entre ser pobre e escolher ser criminoso. Basta ver a relação entre países mais pobres e países mais violentos. O Brasil lidera a lista de países com maior número de homicídios; mas está na posição 14 entre os mais desiguais. Mas, como digo num artigo aqui mesmo, nesta Gazeta do Povo, existe "um verdadeiro sistema que se alimenta da racialização absoluta dos índices de desigualdade no Brasil".


Enquanto isso, no dia seguinte ao lançamento do nefasto projeto do STF, um ciclista foi assassinado por dois bárbaros, comandados por uma tal de "mainha do crime", que levaram o seu celular, em São Paulo; e, três dias depois, uma jovem, saindo da igreja, foi sequestrada e brutalmente assassinada no Ceará. Isso para falar dos casos mais notórios dos últimos dias. Por isso, combater a bandidolatria de nossos políticos, juízes, ministros, intelectuais e ongueiros é o primeiro passo para não só termos um paísmais seguro, justo e livre, mas para combater o racialismo ideológico que usa os negros para justificar sua perversidade.

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