Barroso pediu ajuda do governo Biden para desconstruir o governo e a candidatura de Bolsonaro

 O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, confessou, ontem, em Nova Iorque, todas as informações a respeito da interferência do governo americano de Joe Biden nas eleições presidenciais brasileiras, trabalhando em conjunto com o TSE para "derrotar" Bolsonaro. Barroso confessou que os americanos pressionaram os comandantes militares brasileiros para trabalharem contra Bolsonaro e que eles concordaram, já que dependem da ajuda dos Estados Unidos.

Denúncias de inteferência Michael Bez, ex-funcionário do Departamento de Estado, contou detalhes da ajuda de pessoal técnico e de dinheiro. Bez fez a denúncia em 11 de fevereiro (CLIQUE AQUI para ler). Antes disto, denúncias formais foram feitas contra ONGs que receberam dinheiro da USAID e do Departamento de Estado, ajudando Moraes na tarefa de desconstruir o governo e a campanha de Bolosonaro (CLIQUE AQUI para ler). Em junho de 2023, o Financial Times publicou reportagem em que relatava uma “pressão silenciosa” dos EUA para que não houvesse um golpe no Brasil. Em julho de 2022, o então secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, desembarcou em Brasília onde teve uma série de encontros com autoridades militares e civis.

O que disse Barroso:

- Na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (2020 e 2022) pedi ajuda ao governo de Joe Biden para que fizesse declarações de apoio à democracia brasileira. 

E contou detalhes do pedido de ajuda estrangeira para interferir nas eleições presidenciais:

- Eu mesmo, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estive como encarregado de negócios (embaixador) americano. Estive muitas vezes, mas, em três vezes, eu pedi declarações dos EUA de apoio à democracia brasileira, uma delas do próprio Departamento de Estado..

Artigo, Mauro Sparta - O Clima no Futuro de Nossas Vidas

Mauro Sparta é médico e ex-secretário de saúde de Porto Alegre e de Canoas

E-mail do autor - mauro.sparta@yahoo.com.br


Esta semana completa um ano da maior crise climática vivida pelo Rio Grande do Sul. Estivemos no epicentro desta tragédia, em Canoas, cidade severamente impactada pelas águas. Enquanto Secretário de Saúde do município à época, vivenciei um dos maiores desafios da minha carreira, vendo a infraestrutura de saúde da cidade ser simplesmente tomada pelas águas. 


Das 27 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 19 foram destruídas. Três das quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram perdidas, e o Hospital de Pronto Socorro (HPS) foi completamente inundado, resultando na perda de quase todos os seus equipamentos . Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e as farmácias municipais também foram afetados. A destruição dessas estruturas impactou severamente o atendimento à população.


Este triste episódio que desafiou a comunidade gaúcha, até hoje traz seus efeitos negativos sobre nossas vidas. Ainda temos no Estado muito a fazer em termos de reconstrução, quer seja pelo poder público, quer seja pela sociedade civil organizada.


Hoje, precisamos relembrar aqueles tristes e dolorosos dias, e mais: precisamos preparar nossa comunidade para um olhar de prevenção a eventos climáticos.


O que foi realizado em prevenção? Nossos rios estão com seus leitos limpos? Foram providenciadas obras de limpeza de entulhos na profundidade das nossas águas? Os diques de contenção e as casas de bombas existentes já foram reparadas?


Aconteceu na Amrigs, no dia 25 de abril, um seminário sobre Saúde Planetária, com a presença de estudiosos, pesquisadores nacionais e internacionais que se dedicam ao tema. A conclusão é que estes eventos se tornarão mais frequentes e precisamos estar preparados – triste constatação.


A classe política tem se envolvido na questão: existe um Projeto de Lei de número 2889/2024 no Congresso Nacional, de autoria do Deputado Giovani Cherini, o PL Estadual 145/2024, do deputado Guilherme Pasin, e um PL municipal, ação do vereador Moisés Barbosa – todos preocupados com o tema e suas consequências. Cabe agora ao Legislativo, ao Executivo e à sociedade , acelerar essa pauta tão angustiante em nossas vidas.


Mais um inverno se aproxima. Precisamos nos preparar: o Rio Grande tem esta memória dolorosa e trágica. Temos que enfrentar esta questão para um viver tranquilo, saudável e venturoso ao nosso povo.



Farsul tira dura nota sobre "premeditada" falta de solução federal para dívida de R$ 72,8 bi do agro do RS

O remédio, se chegar, de novo será pequeno, restrito e atrasado, diferente dos discursos e dos “outdoors” espalhados pelo país.

Trecho da nota da Farsul.

A Farsul, entidade que melhor representa o agro do RS, tirou nota para criticar "a falta de ações efetivas do governo federal em relação às perdas ocorridas no Rio Grande do Sul". E denuncia:

- A inação é premeditada.

O valor da dívida chega a R$ 72,8 bilhões e é inadministrável por parte dos devedores.

Na nota, a entidade presidida por Gedeão Pereira reporta-se a reunião do Conselho Monetário Nacional, sexta-feira, que novamente sequer autorizou a publicação do voto do Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizando as instituições financeiras a cumprirem aquilo que já consta no Manual do Crédito Rural (MCR). Conclui a nota:

- Esta premeditada falta de ação tem gerado um verdadeiro caos, pois estamos em época de pleno vencimento de custeios, investimentos e prorrogações e o governo sabe perfeitamente disso, mas ao não votar a prorrogação opta por enviar centenas de milhares de produtores gaúchos para inadimplência ou para busca de soluções com juros de 2% a 3% ao mês.  

 


Artigo, Leonardo Corrêa - Silêncio comprado ?

CLIQUE AQUI para ler no blog do jornalista Cláudio Dantas.


Foi com dureza e precisão que Estadão e a Folha de S.Paulo reagiram à visita de Lula à Rússia. Em editoriais contundentes, os dois maiores vespertinos paulistas não pouparam o presidente brasileiro pelo gesto de confraternização com Vladimir Putin, no coração de Moscou, durante as comemorações do chamado “Dia da Vitória”. A Folha classificou a viagem como um "erro diplomático patente", denunciando a deferência a um autocrata que promove guerra e violações massivas aos direitos humanos. Já o Estadão foi além: evocou o peso da História e carimbou a cena com palavras que não se esquecem — “o dia da infâmia da política externa brasileira”.


Ambos editoriais reconheceram o gesto como mais que simbólico: viram nele a falência de qualquer pretensão de neutralidade, e a submissão da diplomacia brasileira a uma lógica antiocidental. Lula, ladeado por ditadores latino-americanos, assistiu ao desfile de mísseis que hoje esmagam cidades ucranianas. Para os jornais de São Paulo, a presença não foi um deslize; foi um manifesto, uma escolha. Um país que diz prezar pela paz não se senta à mesa com quem abraça a guerra.


No entanto, entre as grandes redações nacionais, um nome destoou. O Globo, sempre pronto a assumir o centro do debate institucional, desta vez foi tímido. Publicou um editorial antes da visita, ainda no tom das advertências diplomáticas. Condenou a reinterpretação histórica feita por Putin sobre a Segunda Guerra Mundial, mas evitou criticar diretamente o presidente brasileiro. Nem a imagem de Lula na Praça Vermelha, diante de ogivas e tanques, foi suficiente para arrancar do jornal da família Marinho ao menos uma nota à altura do que se viu nos editoriais do Estadão e da Folha.


A razão talvez não esteja nas páginas de opinião, mas nas cifras da publicidade oficial. Segundo levantamento publicado pela VEJA, entre 2023 e 2024 a Rede Globo recebeu R$ 177,2 milhões da Secretaria de Comunicação do governo Lula — valor que supera o total repassado à emissora durante os quatro anos de Jair Bolsonaro. Em 2024, sozinha, a Globo ficou com 53% de toda a verba federal de publicidade destinada às principais TVs do país. Não se trata de conjectura: trata-se de números. Dados públicos que expõem um elo financeiro robusto entre o governo e a emissora que, por décadas, se autodenominou “independente”.


Mais do que isso: enquanto os demais grupos de mídia receberam valores menores e até decrescentes, a Globo viu seu lucro saltar 138% em 2024, chegando a impressionantes R$ 2 bilhões, conforme revelou reportagem publicada pelo portal Teletime em abril de 2025. A coincidência entre esse crescimento exponencial e o volume de repasses publicitários da Secom é eloquente demais para ser ignorada.


Diante disso, é legítimo perguntar: por que um jornal que sempre se destacou por seus editoriais vigorosos parece agora tão contido diante de um episódio tão grave? Por que a maior emissora do país, diante do constrangimento internacional causado por um presidente que se associa a ditadores e autocratas, responde com o silêncio? A resposta pode não estar apenas na redação, mas no caixa. Quando a crítica custa caro, a complacência vira investimento. A verdade, então, não se cala: se o Estadão e a Folha ainda cumprem o papel de imprensa livre, O Globo parece cada vez mais satisfeito em atuar como assessoria de imprensa do poder. Um poder que paga bem.


Mais do que omissão, o comportamento de O Globo expõe um vício sistêmico: quando o dinheiro do pagador de impostos é usado pelo governo de ocasião para financiar o discurso, a liberdade de expressão se desfaz. “Não há neutralidade possível quando o Estado banca o microfone”. A crítica se torna concessão, o silêncio vira contrato, e a imprensa deixa de servir ao público para servir ao poder. O jornalismo independente não sobrevive onde a publicidade oficial compra a pauta e entorpece a vigilância. Nesse cenário, não há pluralismo — há alinhamento. Não há voz — há eco.


Enquanto isso, os mísseis dos censores não desfilam apenas em Moscou — apontam, cada vez mais, para as redes sociais. Ali, onde não há verba da Secom, não há controle por contrato. São vozes soltas, sem pauta vendida, sem blindagem estatal. E é justamente por isso que incomodam tanto. As plataformas digitais expõem o que os editoriais calados escondem: a opinião dos indivíduos, não a conveniência dos grupos. Onde o dinheiro público não chega, a liberdade resiste.


No fim, o que se cala pesa mais do que o que se diz. A imprensa existe para ser contrapeso, não escudo. Quando falha em denunciar o poder, torna-se cúmplice dele. E quando o silêncio é comprado com dinheiro público, a verdade passa a ter preço — e o cidadão, a pagar com desinformação. Mas há ainda quem escreva sem patrocínio, quem fale sem filtro, quem resista sem medo. São essas vozes, dispersas e indomáveis, que mantêm viva a centelha da liberdade. Mesmo quando tudo parece dominado, elas lembram que o eco não é a única forma de som.

Acordo

 O governo do Estado deu um passo importante nesta segunda-feira (12/5), em Nova York, ao manifestar interesse em estabelecer uma parceria com a Salesforce para promover a capacitação de 1,5 milhão de pessoas em habilidades digitais por meio da plataforma Trailhead. Foi firmado um termo entre governo, empresa e Instituto Caldeira para explorar essa possibilidade. Voltada ao ensino de competências em tecnologia, inovação e atendimento ao cidadão, a iniciativa integra a missão oficial aos Estados Unidos, liderada pelo governador Eduardo Leite, e tem foco no desenvolvimento de talentos e no fortalecimento da economia digital no Rio Grande do Sul.

A seguir, o texto completo publicado hoje pela SecomRS:

A proposta é disponibilizar trilhas de capacitações gratuitas, que abrangerão desde noções básicas de ferramentas digitais até conteúdos voltados à inteligência artificial, ciência de dados, experiência do usuário e empreendedorismo. O objetivo é ampliar as oportunidades de formação para jovens, trabalhadores e servidores públicos, preparando a população para os desafios e as transformações do mercado de trabalho.

“A tecnologia é cada vez mais determinante na inclusão social e no desenvolvimento econômico. Com essa aproximação, queremos garantir que mais pessoas tenham acesso ao conhecimento necessário para prosperar em uma economia digital, inovadora e em constante mudança”, afirmou o governador Eduardo Leite.

A secretária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade, Lisiane Lemos, destacou que a construção dessa agenda com a Salesforce foi orientada pelo objetivo de buscar soluções duradouras para a formação profissional no Estado.

“Estamos falando de uma plataforma reconhecida internacionalmente, que oferece formação acessível, flexível e com foco em empregabilidade. Essa é uma solução future proof, pensada para o presente e para o futuro do trabalho”, explicou.

O presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki, ressaltou o potencial de expansão da aproximação com a empresa. “Essa relação abre uma gama de possibilidades, tanto para aprimorar serviços públicos quanto para atrair investimentos e desenvolver nosso ecossistema digital. Estamos plantando conexões com impacto direto na competitividade do Estado”, destacou.

Durante a visita à sede da Salesforce, a comitiva do RS também conheceu experiências da empresa no setor público, com destaque para o uso de inteligência artificial no atendimento ao cidadão, plataformas de resposta a emergências, inclusão digital e integração de dados para melhoria da gestão pública.

Além do governador e da secretária Lisiane Lemos, participaram da agenda os secretários Artur Lemos (Casa Civil), Simone Stülp (Inovação, Ciência e Tecnologia), Caio Tomazeli (Comunicação), Pedro Capeluppi (Reconstrução), Paula Mascarenhas (Relações Institucionais) e Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico), o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, o presidente da Assembleia, Pepe Vargas, o líder do governo, Frederico Antunes, os deputados Elizandro Sabino e Airton Artus, além de representantes do Instituto Caldeira, do South Summit Brazil, do Sebrae-RS, do BRDE e da Fiergs.

A missão liderada pelo governador Eduardo Leite em Nova York leva o Rio Grande do Sul ao maior centro de negócios do mundo. Apenas um ano após a maior catástrofe climática, o Plano Rio Grande e o Plano de Desenvolvimento são demonstrados como parte fundamental do processo de resiliência e construção do futuro. Com a criação da Invest RS, o Estado passa a ter uma agência de desenvolvimento com a missão de ampliar a presença do Rio Grande do Sul no mercado nacional e internacional, promover o Estado e atrair investimentos. O destaque do RS como um dos estados mais competitivos do Brasil em Nova York já é resultado das iniciativas da agência.

A Salesforce é líder global em sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) e desenvolve soluções baseadas em inteligência artificial, automação e análise de dados. A plataforma Trailhead é utilizada em diversos países para capacitar profissionais em novas competências digitais, sendo reconhecida pelo seu formato acessível e interativo de aprendizagem.

Opinião do editor

É claro que fiquei muito contente quando vi as fotografias e os vídeos mostrando os 5 exilados venezuelanos resgatados da embaixada argentina de Caracas, todos sorridentes no seu novo lar, no caso o território dos Estados Unidos.

Como foi isto, se eles estavam asilados há mais de um ano na embaixada da Argentina e esta nem estava mais sob a tutela argentina, mas do Brasil, escolhido pelo governo Milei depois que ele rompeu relações diplomáticas com o ditador Maduro e retirou seus diplomatas de Caracas ? E como foi que os 5 asilados foram parar nos Estados Unidos ?

Para explicar o que sucedeu, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Marco Rubio, e o presidnte da Argentina, Javier Milei, na mesma hora da divulgação das fotos e dos vídeos de que acabei de falar, divulgaram notas nas quais explicaram que foi uma "operação precisa", mas não deixaram claro se esta "operação pontual e precisa" teve caráter militar ou de qual outra natureza. Marco Rubio, o Secretário de Estado americano, jogou a bomba no X (antigo Twitter): "Depois de uma operação precisa, todos os reféns estão agora seguros em solo americano". Na mesma postagem que informou sobre a operação, ele alfinetou o regime de Maduro, acusando-o de ser o maestro de uma orquestra desafinada que mina as instituições, pisa nos direitos humanos e ainda por cima coloca em risco a segurança da nossa vizinhança.

Nas redes sociais, viralizaram expressões  de júbilo incontido e muita gente preferiu ficar com a versão de que tinha ocorrido uma operação militar. 

Eu sempre duvidei disto, principalmente diante do silêncio da ditadura venezuelana e do governo consentido brasileiro, tutor da embaixada argentina e portanto garantidor da integridade dos 5 asilados venezuelanos, todos opositores de Maduro.

 Neste final de semana, li o artigo de um colunista que frequentemente tem seus artigos publicados no meu blog e ele escreveu o seguinte

- Em uma operação militar que parece ter saído de um filme de espionagem, os Estados Unidos da América executaram um resgate ousado de prisioneiros políticos dentro da Embaixada da Argentina, na Venezuela.

E foii até mais longe ao afirmar

- Resgate: Uma Trama Digna de Hollywood

Não foi nada disto.

O que está claro, agora, é que o governo americano de Donald Trump negociou com a ditadura de Maduro, com o governo nomeado de Lula e com o presidente Milei, da Argentina, o resgate dos 5 asilados venezuelanos.

 Foi tudo feito intramuros e com o uso intensivo dos canais diplomáticos, mas evidentemente o resgate ocorreu pelas mãos de forças especiais americanas, cujo desenrolar ainda não se sabe porque nada foi divulgado até agora. Dos 4 governos envolvidos, apenas o da ditadura venezuelana confirmou que houve negociação prévia e acordo sobre o conteúçdo da operação.

Maria Corina Machado, a líder da oposição venezuelana, não economizou nas palavras para celebrar o resgate. Ela agradeceu a todos os envolvidos nessa "operação impecável e épica pela liberdade de cinco heróis da Venezuela", mas também não explicou qual o tipo de "operação impecável" ocorreu de fato.  Ela aproveitou o caso, uma vitória indubitável do governo Trump, e  mandou um recado para os 900 heróis ainda presos e para os 30 milhões de venezuelanos que anseiam por um futuro de prosperidade, justiça e paz. 

Articulado ou não, o resumo da ópera é o seguinte

- O governo Trump está de olho no que acontece na América Latina e está disposto a intervir para libertar os povos que vivem sob a opressão autoritária de ditaduras como a da Venezuela ou de governos que só se sustentam em cima de alianças institucionais espúrias, como é o caso do Brasil de Lula e do PT.

Aliás, e como é que ficou a visita, semana passada, do enviado de Trump, David Gamble, que veio ao Brasil para conversar com a oposição e checar de perto o que fazem Moraes e seus aliados dentro e fora do STF ? É outro caso que continua obscuro até este momento, mas que pretendo desvendar para vocês no próximo comentário.



Lula e Janja já estão na China

O gráfico ao lado é do site Poder360.

Lula, a primeira-dama Janja da Silva e uma comitiva de diversos ministros chegaram à China na noite de sábado, depois de visita à Rússia. A viagem de Lula e de Janja é criticada duramente na mídia tradicional e nas redes sociais. Janja é alvo de denúncias nas redes sociais.

O presidente nomeado Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda repleta de encontros com empresários nesta segunda-feira, em Pequim, onde cumpre visita oficial. Ele voltará na quarta-feira, dia 12.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula se encontrará com os CEOs (diretores executivos) de duas grandes empresas chinesas. A primeira reunião será com Lei Zhang, da Envision Energy, que produz turbinas de energia eólica. Em seguida, Lula recebe Cheng Fubo, da Norinco, corporação industrial que atua nos setores de defesa, automotivo, fabricação de máquinas, produtos químicos, eletrônicos, entre outros. 

Na terça-feira (13), a visita oficial terá continuidade com a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) com o governo chinês. 

Depois de agenda política robusta em SP, Eduardo Leite viaja e já está nos Estados Unidos

Leite está acompanhado de secretários estaduais, deputados e também do primeiro-damo Thalis Bolzan.

O governador Eduardo Leite, depois de um fim de semana recheado de compromissos políticos em São Paulo, onde se filiou ao PSD e concedeu entrevistas com apetite insaciável, sempre na perspectiva de ser candidato ao Planaloto, deu início neste domingo, em Nova Iorque, à mais nova missão oficial aos Estados Unidos com um encontro de abertura que reuniu toda a comitiva gaúcha. O encontro foi conduzido pela InvestRS e pela chefia de Gabinete do Governador, com falas de autoridades sobre os objetivos da missão e os principais temas que nortearão os compromissos da semana.

A agenda institucional da missão, que prevê encontros com grandes empresas de tecnologia, investidores e organizações internacionais. Também foi reforçado o conceito do “RS Day”, evento previsto para terça-feira.

No governo Lula, aposentados foram roubados nos descontos e nos consignados. Saiba como funcionava o crime.

As investigações da Polícia Federal sobre o esquema bilionário de fraudes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelaram que entidades envolvidas no escandaloso crime dos descontos indevidos de aposentados e pensionistas, pagaram pelo menos R$ 110 milhões a empresários e empresas que operam crédito consignado.

A roubalheira dos velhinhos do INSS foi calculada inicialmente em R$ 6,3 bilhões e o escândalo derrubou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e o ministro da Previdência, Carlos Lupi, ambos envolvidos no caso e ambos nomeados por Lula.

Eis como o site Metrópoles deste domingo conta a roubalheira ainda maior, no caso a dos empréstimos consignados vinculados a aposentados e pensionistas do INSS, também tungados por sindicatos e associações:

Segundo as investigações, associações suspeitas de fraudarem filiações de aposentados para cobrar mensalidade firmaram contratos com empresas de crédito consignado para captação de novos filiados. Na prática, elas ganhavam um percentual dos descontos de cada associado que conseguiam filiar ao vender os empréstimos, que também são deduzidos da folha de pagamento.Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), feita em 2023, identificou centenas de milhares de descontos associativos realizados próximos de datas de empréstimos consignados. Até agora, 12 entre mais de 30 entidades envolvidas são alvo de processo. Segundo o INSS, 9 milhões de aposentados sofreram descontos e serão notificados nesta semana para o início do plano de ressarcimento.

Elo com os consignados

A associação que mantém maior vínculo com esses empresários é a Amar Brasil Clube de Benefícios, que tem como presidente o aposentado Américo Monte. A entidade faturou R$ 324 milhões desde que firmou seu acordo com o INSS, em 2022, com o diretor Edson Yamada, na gestão do ex-ministro da Previdência José Carlos de Oliveira (PSD).

Monte é pai de Américo Monte Jr, que é dono de empresas de crédito consignado. Como mostrou o Metrópoles, o filho já foi investigado após um funcionário dizer que dentro de suas empresas havia um esquema de falsificação de assinaturas de aposentados para empréstimos fraudulentos.

O funcionário em questão prometeu mostrar um vídeo de Micaela Magalhães, neta de Monte e filha de Monte Jr, ensinando como fraudar assinaturas. O inquérito foi arquivado após o funcionário dizer que perdeu o celular em que salvou o vídeo.

A Amar Brasil repassou R$ 25 milhões somente para uma empresa de Américo Monte Jr. Outras empresas receberam R$ 54 milhões da entidade.

Outras entidades ligadas ao crédito consignado são a Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), a União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Unsbras ou Unabrasil) e o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), que faturaram R$ 580 milhões com descontos desde que firmaram seus acordos com o INSS, nos governos Lula e Bolsonaro.

Todas elas são ligadas ao empresário Maurício Camisotti, do ramo de seguros e planos de saúde, e têm em seus quadros parentes e funcionários — o que inclui uma faxineira — de empresas dele.

A quebra de sigilo da PF na Operação Sem Desconto, de abril, revelou que pelo menos R$ 15 milhões foram pagos por entidades ligadas a Camisotti a empresas de Hebert Menocchi, um ex-gerente do BMG.

Como era o acordo com as entidades

O Metrópoles obteve duas planilhas da Cebap e da Ambec que mostram pagamentos a essas empresas de R$ 6,8 milhões e R$ 8 milhões, respectivamente. Contratos com esses grupos mostram como era o acordo com as entidades.

A cláusula de remuneração previa que 100% da primeira mensalidade descontada do aposentado pelas entidades e 21% de todas as demais contribuições mensais seriam repassados às empresas que operam os consignados e faziam as filiações dos segurados.

O TCU já havia descoberto uma relação entre os empréstimos consignados e o aumento dos descontos de mensalidade associativa, que triplicaram entre 2023 e 2024, chegando a R$ 2 bilhões no período de um ano.

Segundo o levantamento do órgão, 482 mil filiações foram feitas em datas próximas do início de contratos de empréstimos consignados dos aposentados, somente entre janeiro e outubro de 2023.

“Considerando o universo de 2.024.953 novas associações no período, foram 23,84% das novas associações com datas próximas a empréstimo, correspondente a R$ 74.646.229,06 em descontos associativos de janeiro a outubro de 2023”, afirmou a auditoria.

O órgão, no entanto, considerou à época que, “a despeito dessas proximidades de datas, não se pode afirmar que são vendas casadas não permitidas legalmente”.

Na última quinta-feira (8/5), o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, determinou o bloqueio de novos descontos de empréstimo consignado para todos os segurados, independentemente da data de concessão do benefício.

A decisão segue uma série de determinações feitas pelo TCU, em junho de 2024, que visava coibir fraudes relacionadas a descontos indevidos contra aposentados e pensionistas.

Na última semana, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) divulgou um vídeo no qual afirma que o escândalo do INSS envolve empréstimos consignados e chega a R$ 90 bilhões.

A CGU rebateu a afirmação do parlamentar, dizendo que o valor se refere ao volume total de empréstimo consignado realizado em um ano e que a investigação conjunta com a PF mira R$ 6,3 bilhões de descontos de mensalidade associativa sobre aposentadorias.

Artigo, J.R.Guzzo, Gazeta do Povo - Morte clínica em Brasília

O STF, junto com as facções da esquerda, deu um golpe de Estado em 2022, mas a partir disso não formou um governo. O resultado foi a desordem que está aí.


O Brasil, como esta revista vem mostrando há anos em suas páginas, é hoje um país sem governo. Não existe mais um Estado, com regras, deveres e responsabilidades. Não há, no mundo das realidades concretas, nada que se pareça com uma Constituição — tal como as constituições são entendidas nos países sérios. As instituições foram abolidas. O Congresso é apenas uma biqueira controlada por escroques e capatazes do STF. O Judiciário é uma junta de republiqueta bananeira. O Executivo tornou-se uma versão brasileira de narcoestado — é hoje um ladroestado dirigido por malfeitores.


A questão que se coloca, agora, não é saber se o Lula 3 é o pior governo que o Brasil já teve nos últimos 500 anos, abaixo até de Dilma Rousseff. É matéria já resolvida neste tribunal, diria o STF — é pior, sim, por mais deprimente que isso pareça. E é pior porque simplesmente não governa, mas se ocupa há dois anos e meio na tarefa única de saquear o Tesouro Nacional — como esses bandos que saqueiam supermercados na esperança de roubar o máximo possível antes que a polícia chegue. A pergunta real é: quanto tempo eles vão aguentar nessa vida? Ou: a polícia vai mesmo chegar um dia? E se chegar — quando será?


Só existe uma resposta decente para isso, na vida como ela é: hoje ninguém sabe, realmente, de que lado da rede vai cair essa bola. É certeza líquida e certa que a leitura dos analistas políticos que aparecem na mídia não vai ajudar em nada; é como perguntar “o que está acontecendo em Brasília?” para o porteiro do prédio. O que temos aí é uma situação inédita na história nacional: o STF, junto com as facções da esquerda, deu um golpe de Estado em 2022, mas a partir disso não formou um governo. O resultado foi a desordem que está aí. Ninguém viu isso antes.


 

O STF, com a ajuda da polícia e do Exército, se livrou de Bolsonaro e do combate à corrupção pela Lava Jato — ou pelo menos achou que ia se livrar, pois não conseguiram acabar o serviço e estão atrás dele até hoje. Mas não montaram um governo de verdade, e ditaduras que não governam começam a caminhar rumo à dispersão na Praça da 

Apoteose. O STF entregou a máquina a Lula, ao PT e aos “movimentos sociais” — o resto, como se está vendo, é história. O presidente escolheu provavelmente o pior Ministério do mundo no século 21 (veja artigo de Augusto Nunes), ou engoliu com casca e tudo os nomes que suas gangues lhe jogaram em cima. A partir daí, Lula dedicou-se a não governar. 


Terreno baldio, rua sem luz e cheiro forte de dinheiro grosso por perto, como poderia dizer qualquer guarda-noturno, são tudo o que um bom ladrão pede a Deus — sobretudo quando ele tem certeza de que, se for pego, vai ser solto, condecorado e talvez indenizado pela “suprema corte” em pessoa. Teria, matematicamente, de dar no que deu e que você vê todos os dias no noticiário político-policial. Lembra-se do filme Born to Be Free, que fez sucesso anos atrás? Então: um filme do terceiro governo de Lula com certeza poderia se chamar Born to Steal, ou Nascido para Roubar. É coisa da natureza. Saíram roubando antes mesmo do dia da posse, não pararam de roubar até hoje, na base de um roubo por dia (veja matéria de Silvio Navarro), e dão a impressão de não terem um Plano Dois.


Quando a autoridade do Estado desaparece e é substituída pela autoridade do crime, o que se tem é uma espécie desse Rio de Janeiro do prefeito Eduardo Paes — onde todo um território geográfico foi anexado pelos bandidos que comandam o tráfico de drogas e excluído do sistema legal brasileiro. É muita Lady Gaga, muita Rede Globo, muito funk — e nenhum direito para o cidadão, a começar pelo direito à vida. O governo Lula, em termos de administração pública, é isto: um grande Complexo do Alemão onde a única lei que realmente vale é a lei do mais forte, ou de quem rouba mais.


O que temos, para resumir essa ópera, é uma Batalha de Borodino descrita por Tolstói. A fumaça e o barulho são tão grandes que ninguém consegue enxergar nem ouvir mais nada. Ninguém sabe se está atirando no inimigo ou em si mesmo. Os oficiais não sabem se os soldados estão escutando, e muito menos cumprindo, as ordens que dão. A certa altura, franceses e russos têm certeza de que ganharam, cada um do seu lado. No momento seguinte, ambos têm certeza de que perderam. A cena política do Brasil de hoje é essa desordem. O STF manda, mas não governa. O governo não manda nem governa — só rouba. Câmara e Senado são dirigidos por gangues partidárias que não têm votos, não têm ideias e não têm vergonha; seus presidentes, num país de 200 milhões de habitantes e PIB de US$ 2 trilhões, vêm da Paraíba e do Amapá, onde não há gente, nem trabalho e nem produção. 


Neste momento, precisamente, o caos criado pelo consórcio STF-Lula parece mais do que nunca uma fratura exposta com sangria desatada — enquanto os dois, mais as mesas do


Congresso, passam ao largo sem dar a mínima para os feridos. O ausente mais agressivo é o governo Lula. Há um terremoto destruindo a Previdência Social, que parece ter sido eleita pela ladroagem lulista (incluindo-se o próprio irmão do presidente da República entre os suspeitos), como área preferencial de seu assalto ao Erário. É o escândalo mais cruel do Lula 3 — o roubo direto do dinheiro dos aposentados do INSS, em especial os mais pobres e com menos possibilidade de se defender. E o que faz Lula, num momento em que deveria estar dando hora extra no gabinete para cuidar do estrago? Foge da raia e vai puxar saco de comunista na Rússia e no Vietnã.


Está mais claro do que nunca que o governo Lula virou um manual de como não governar um país. O sintoma mais óbvio desse teatro de chanchada é que o presidente não consegue fazer mais nada que seja neutro — só consegue fazer o errado, e aí vai virando os Três Patetas juntos, ao mesmo tempo. Sua fuga para a Rússia, por exemplo. O que mais se falou nem foi da viagem em si, mas da ida de Janja para lá três dias antes, num avião da FAB só para ela e o seu esquadrão de aspones — para ver o Balé Bolshoi, obrigação turística de todo jeca que vira rico, ir a um museu que não entende e provocar risadinhas escondidas dos anfitriões com a exibição explícita do seu semianalfabetismo de pai e mãe. Quer dizer: só piora.


No roubo do INSS, Lula levou um século para demitir o ministro Carlos Lupi, o responsável pela calamidade; quando enfim pôs o homem na rua, nomeou em seu lugar um sub-Lupi que é cara do modelo original. Mal se sai desse choque e se cai de cabeça em outro na mesma área — a dos sinistros “empréstimos consignados” da Previdência, mais uma realização para “os pobres” que, quando se vai ver, é estelionato serial. Numa hora em que a sua preciosa “popularidade” está na bacia das almas, Lula vai e traz para o Brasil uma ladra peruana comprada e vendida pela Odebrecht, condenada em juízo no Peru e fugitiva da polícia local. “Asilo político”, diz o governo brasileiro — e lá vai a FAB buscar a figura (de novo a FAB — que fase). Lula diz que os Estados Unidos estão violando a “soberania brasileira” por negarem visto no passaporte de um cidadão que se chama Felipe, mas quer ser chamado de Érica.


É essa a lista de realizações de dois anos e meio de governo Lula — ou melhor, parte da lista, pois a coisa vai longe e é tudo mais do mesmo. Quem, com um mínimo de bom senso, pode acreditar que um governo que não realizou nada até agora mude de repente e comece a entregar obras sem parar no ano e meio que lhe resta? Esse governo em estado de morte clínica já nem consegue mentir direito; parece ter desanimado de prometer coisas que não tem a menor intenção, ou meios, de entregar. Na falta de assunto, Lula fica falando de Palestina, de defesa dos transgêneros e de “golpe do 8 de janeiro”. Denuncia o “perigo” das noções de Deus, pátria e família. Acha que a China está louca para pôr o Brasil no lugar do Estados Unidos como o seu grande parceiro comercial. Anda por aí como um cabide de looks escolhidos pela mulher, inclusive um chapéu Panamá — e por aí se vai.



Não se fala mais de Haddad. Não se fala mais de arcabouço fiscal, de “Faria Lima” e de Banco Central. Não se fala mais de sabotagem da taxa de juro, nem de Roberto Campos — mesmo porque os juros estão a 14,75%, coisa só atingida antes pelo governo Dilma. Não se fala mais em leilão de arroz para distribuição a “preço justo”, nem em queimada na Amazônia, e nem em passagem baratinha de avião, de casinha com varanda, de carrinho para o pobre. Ninguém, nem na mídia chapa-branca, se anima a falar das obras do “novo PAC”, nem dos bilhões que elas trariam em investimentos. Não se sabe de um único dólar realmente investido no Brasil depois de R$ 4,6 bilhões torrados nos dois primeiros anos de governo Lula em viagens ao exterior — feito que vai entrar na história universal da roubalheira de terno e gravata. Onde anda o gasoduto de Vaca Muerta — a primeira obra monumental anunciada ao mundo pelo presidente?


Nem o governo parece acreditar mais que seja possível tirar alguma coisa de útil dessa usina de ruínas que ele próprio criou. Que futuro pode ter em qualquer eleição limpa daqui a um ano e pouco? Lula não pode sair à rua nem para entregar casas populares — o presidente dos “trabalhadores” não teve coragem, sequer, para comemorar o último Dia do Trabalhador em público, depois do humilhante fiasco que viveu no Primeiro de Maio do ano passado em São Paulo. Não vão parar de roubar; talvez nem consigam, mesmo tentando. Sempre há a possibilidade, quando se está no governo, de chutar a barraca e dobrar a atual falência do Tesouro Nacional na compra de voto com Bolsa Família, ou onde der — mas isso não é garantido, e talvez não seja executável. Tudo o que sobra a Lula, ao PT e à esquerda, salvo alguma ideia que ainda não apareceu, é Alexandre de Moraes.


Não é bem o Supremo. É Alexandre de Moraes. Ele, sozinho, vale mais que os dez outros somados, as três Forças Armadas juntas e Lula mais os seus 40 ministros — por ter a coragem que falta a todos eles, e porque sabe melhor que ninguém como administrar o medo no Brasil de hoje. Quanto a esses Alcolumbres e Mottas, então, não é preciso dizer nada — o único risco é matarem o ministro de rir. É a isso que estão reduzidas hoje todas as esperanças de Lula, Janja e o resto para continuarem na vida que levam — quem sabe numa Cuba ou Venezuela brasileiras, com um pouco de pó de arroz recivilizado, ou qualquer tipo de regime que exclua a vontade da maioria. É esse, no fundo, o grande inimigo a eliminar. “Toca a bola para o Xandão”, dizem todos — e seja o que Deus quiser

 A Petrobras também anunciou a retomada das operações em fábricas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe, após acordo com a empresa Proquigel, subsidiária da Unigel. O acerto encerra um longa disputa contratual e litigiosa entre as partes e deve ser assinado até o fim deste mês, mas ainda precisará ser homologado pelo Tribunal Arbitral.

A estatal vai restabelecer a posse das plantas de fertilizantes. Mas para retomar as operações, a Petrobras vai precisar fazer procedimento licitatório, para contratar serviços de operação e manutenção, conforme suas práticas de governança e procedimentos internos.

A retomada de atividades da companhia nos segmentos de fertilizantes está prevista no plano de negócio da Petrobras para o período de 2025 a 2029. O objetivo é "capturar valor com a produção e a comercialização de produtos nitrogenados, conciliando com a cadeia de produção de óleo e gás natural e a transição energética.

Folha contabiliza oito derrotas do governo Lula em apenas 30 dias. Saiba quais foram elas.

Folha contabiliza oito derrotas do governo Lula em apenas 30 dias. Saiba quais foram elas.
Pedidos de impeachment vão tornando Lula um pato manco.


Em menos de um mês, o governo Lula sofreu oito reveses vindos de sua base formal de apoio, informa neste domingo a Folha de S. Paulo, listando todos os casos.

Muitos casos também formam recados diretos contra as decisões, gestos e narrativas autoritárias do STF, como foi a  derrota mais recente. esta semana, quando o centrão se uniu à oposição e marcou 315 votos a 143 no caso relativo ao deputado Alexandre Ramagem (PL), deixando o PT e demais partidos da esquerda isolados. 

O caso da CPI do INSS é também representativo. Na lista dos 185 deputados que colocaram sua assinatura, 81 eram de União Brasil, PP, PSD, MDB e Republicanos, siglas de centro e de direita que comandam, ao todo, 11 ministérios de Lula.

CLIQUE AQUI para ler toda a matéria da Folha, em material da própria folha.


A relativização do direito de propriedade pelo governo: uma afronta à Constituição e ao Estado de Direito

A recente orientação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para que as forças de segurança pública não efetuem prisões durante as invasões de propriedade no chamado “Abril Vermelho”, é um dos mais graves atentados institucionais ao Estado Democrático de Direito dos últimos anos. Trata-se de uma diretriz absolutamente inconstitucional, imoral e que, na prática, transforma o governo federal em cúmplice de crimes contra a propriedade privada.


1. A inversão de valores: proteger o criminoso e punir o proprietário


Segundo o MDA, o objetivo seria evitar a “criminalização dos movimentos sociais”. Ocorre que, quando uma propriedade — pública ou privada — é invadida sem autorização judicial, configura-se um ato criminoso. Chamar esse tipo de crime de “ação política” ou “protesto legítimo” é promover a anarquia institucional. Ao instruir polícias a se absterem de agir, o governo não apenas ignora a lei: ele envia uma mensagem clara de que a violência, a coerção e o desrespeito às regras são instrumentos aceitáveis de pressão política.


2. A sabotagem do Estado de Direito


A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXII, garante de forma inequívoca: “é garantido o direito de propriedade.” Não há cláusula alguma que autorize o poder público a suspender esse direito em determinadas épocas do ano ou em nome de uma causa política. Ao orientar que os invasores não sejam presos, o MDA se coloca acima da Constituição e sabota os próprios fundamentos do Estado Democrático: o império da lei e a igualdade de todos perante ela.


3. O esvaziamento das instituições de segurança pública


Ao determinar que as polícias não atuem para coibir invasões, o governo federal está promovendo um desmonte silencioso das forças de segurança e da sua credibilidade. Policiais passam a ser orientados não pelas leis, mas por conveniências ideológicas. Isso é especialmente grave em um país onde o campo ainda enfrenta altos índices de violência, e onde produtores rurais vivem sob constante ameaça de grupos organizados e armados, como ocorre frequentemente em invasões promovidas pelo MST.


4. A negação do direito de defesa do cidadão

Pior ainda: o mesmo documento do MDA desestimula qualquer reação dos proprietários. Ou seja, não apenas o Estado se omite em protegê-los, como também restringe o seu direito básico de legítima defesa. Essa diretriz não apenas expõe os produtores a riscos físicos e financeiros, mas os coloca em uma condição de vulnerabilidade institucional inaceitável.

5. A normalização da ilegalidade como estratégia de governo

Trata-se de uma política pública feita para acobertar crimes. Ao invés de fortalecer a reforma agrária com seriedade, planejamento e segurança jurídica, o governo Lula opta por transformar o MST em braço de pressão política, alimentando o caos e a instabilidade no campo. É inadmissível que um ministério legitime práticas que ferem o ordenamento jurídico e estimulem o desrespeito às decisões judiciais.

Conclusão: a democracia não sobrevive à seletividade legal

Quando o governo escolhe quem pode ou não ser punido, conforme sua afinidade ideológica, ele rompe o pacto constitucional e pavimenta o caminho para a desordem. A orientação do MDA precisa ser imediatamente revogada, e seus autores responsabilizados por induzir ao descumprimento da lei. O Brasil precisa de instituições que defendam o direito — não de governos que o relativizem conforme seus interesses políticos.

Deputado Federal Zucco (PL-RS)
Líder da oposição na Câmara Federal

Opinião do editor - Leite não passa de um falso caudilho de espessura provinciana

 A migração do governador Eduardo Leite do PSDB para o PSD demonstra que é enorme o seu desejo de disputar as eleições presidenciais do ano que vem, já que sai de um Partido que se torna cada vez mais nanico para buscar robustez num Partido que cresce cada vez mais.

A deserção do tucano revela o caráter oportunista e carreirista do governador gaúcho.

Em São Paulo, ontem, ao se filiar ao PSD numa cerimônia sem graça e sem jaça, Eduardo Leite avisou que mudou de Partido para conseguir apoio de uma legenda maior e mais rica. 

No discurso, o governador repetiu a cantilena de que tentará buscar a vitória pela 3a. via, portanto em oposição a Lula e a Bolsonaro. Ninguém conseguirá quebrar a atual polarização, já que não é possível contrariar a natureza da luta do bem contra o mal, pelo menos até que o bem vença, restabelecendo o império da lei e portanto da paz social

É de novo a doce ilusão de um sonho de verão. Leite não passa de um falso caudilho de espessura provinciana

Na última pesquisa de intenções de votos da Paraná Pesquisas, o tamanho da candidatura de Eduardo Leite ficou exposta pelo baixo índice de adesão: 2,6%. É um nada. Mesmo no RS, que parece ter virado curral eleitoral de Leite, o governador não consegue quebrar a polarização, entrando em 3o lugar, mas com robustyos 20,3%, em virtual empate técnico com Lula, 23,2%, mas muito distante de Bolsonaro, que lidera com 36,7%. 

Da mesma forma que fez na eleição de 2022, Leite renunciará ao governo estadual em abril e, sem conseguir viabilizar sua candidatura do Planalto, disputará uma das duas cadeiras de senador pelo RS.

Evento de luxo

 Na próxima terça, dia 13, o ministroLuís Roberto Barroso, o presidente da Câmara Hugo Motta e outras "autoridades" brasileiras, estarão reunidas em Nova York para o “Fórum Veja Brazil Insights” em um dos endereços mais caros da cidade americana, o Hotel St. Regis. 

Um evento luxuoso patrocinado pela  Refinaria de Manguinhos (Refit). 

Controlada pelo empresário Ricardo Magro, a Refit é uma das maiores devedoras de ICMS do Brasil. A refinaria caloteira deve cerca de R$ 20 bilhões aos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A escolha da Refit como patrocinadora principal do evento é mais do que suspeita. Além da dívida de R$ 20 bilhões, em dezembro de 2024 a empresa foi alvo de operação da Polícia Civil de São Paulo, pois segundo o 10º Distrito Policial da Penha, Ricardo Magro, dono da refinaria, também está entre os maiores sonegadores de impostos do país.

Ricardo Magro, que atualmente reside em Miami, também acumula um histórico controverso fora da Refit. Ele é ex-advogado de Eduardo Cunha e também já foi preso sob a acusação de desviar mais de R$ 90 milhões do fundo de pensão dos Correios. Ou seja, faz parte da quadrilha de assaltantes de velhinhos tal qual o facínora presidente do Brasil, Luís Ignácio da Silva.

Em uma outra empresa que comanda, esta ligada ao setor de combustíveis, a Fera Lubrificantes, Ricardo Magro também foi alvo de operação da Polícia Civil de São Paulo, em dezembro. Com sede em Guarulhos, a empresa carrega o nome do pai e do avô de Ricardo. 

Para piorar, também participa como financiadora do evento a JBS, cujos controladores, os famigerados irmãos Joesley e Wesley Batista, sempre estiveram envolvidos em grandes escândalos de corrupção. A JBS é fruto do projeto comunista do PT de criar os tais "campeões nacionais", truque que tem por objetivo substituir o capitalismo brasileiro de mercado pelo modelo chinês. Desta forma as empresas podem até parecer serem verdadeiras, mas seus reais proprietários são entidades do próprio partido que administra e controla o estado, como sindicatos, fundos de pensão, etc. Por esse motivo, tantos canalhas do STF como Faquin e Lewandowski já participaram do quadro de funcionários da empresa. 

Considerando o histórico altamente comprometedor das empresas patrocinadoras do fórum que reunirá autoridades brasileiras em solo norte-americano, na prestigiada Quinta Avenida, no Hotel St. Regis, com diárias que ultrapassam os 11 mil reais, o que será realmente discutido não é exatamente os rumos econômicos do país. Com passagens, hospedagens e consumos luxuosos bancados pelos patrocinadores corruptos, o evento tem como objetivo fazer lobby.

Justiça decreta prisão do advogado Daniel Nardon

O advogado gaúcho Daniel Nardon é considerado foragido e por isto teve sua prisão preventiva decretada. Ele teria viajado para SP antes do escândalo vir a público. A mulher de Nardon chegou a ser presa, mas foi libertada ontem depois de audiência de custódia. Além dele, outras 13 pessoas são suspeitas dos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, patrocínio infiel, uso de documento falso, fraude processual e apropriação indébita.Do total de investigados, além de Nardon, oito advogados são investigados por participação no esquema.

O advogado está suspenso pela OAB.

A Polícia Civil acha que Nardon é o líder de uma organização que faz "advocacia predatória", tendo lesado milhares de pessoas e causado prejuízos de até R$ 500 milhões.

 A esposa de Nardon chegou a ser presa e foi libera nesta sexta-feira (9) após audiência de custódia.

Eis como o G1 explica a mecânica do esquema fraudulento:

Os clientes da organização, geralmente em situação de vulnerabilidade, são abordados com a promessa de resolver supostas cobranças "abusivas" de instituições financeiras, mediante honorários advocatícios de 30% sobre os valores que viriam a ser "recuperados" judicialmente.Após ser convencido, o cliente fornece seus documentos, que passam a ser utilizados pelo grupo para instruir ações judiciais contra instituições financeiras.Depois, os clientes são novamente contatados e acreditam que irão receber valores das ações, mas os montantes depositados nas suas contas bancárias não têm relação com os processos judiciais, são supostamente de novos empréstimos contratados, sem o consentimento deles, viabilizados possivelmente pela atuação da Pro Consumer.Os clientes, acreditando estar pagando os honorários advocatícios combinados, transferem 30% dos valores recebidos para contas indicadas pelos representantes da empresa Pro Consumer. Porém, ao perceberem descontos em seus benefícios previdenciários, se dão conta de que foram vítimas.

Assim, as tentativas de contato com as empresas para esclarecimentos passam a ser ignoradas, deixando os clientes sem respostas e sobrecarregados com dívidas inesperadas.



AGU pede novo bloqueio de bens no caso da fraude contra os aposentados do INSS

 Na petição original da ação cautelar proposta na quinta-feira, a AGU requereu, além dos R$ 23,8 milhões, o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis e a quebra de sigilos bancário e fiscal de 12 entidades associativas e seus dirigentes

 A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal nesta sexta-feira (9) o bloqueio de bens de mais seis empresas e oito pessoas investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O órgão entrou com pedido de mudança na ação cautelar ajuizada na quinta-feira contra as associações investigadas.

As empresas e seus sócios que figuram no novo pedido são acusados de serem intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas. Até o momento, informou a AGU, o repasse de valores indevidos a esses agentes públicos está estimado em R$ 23,8 milhões.

No caso dos agentes públicos investigados na Operação Sem Desconto, a AGU instaurou procedimento preparatório para ajuizar ação por improbidade administrativa.


Líder do PT compreendeu que decisão da Câmara sobre Ramagem visa conter arbítrio de Moraes e do STF

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, compreendeu bem o que aconteceu na aprovação por maioria esmagadora da resolução que mandou o STF suspender a ação que a PGR move contra o deputado Alexandre Ramagem, PL do Rio. Por 315 votos a 143 e 4 abstenções, deputados federais aprovaram a suspensão do processo contra Ramagem. O PL, sigla do parlamentar, foi o responsável pelo pedido. O deputado Alfredo Gaspar (União-AL) foi o relator da proposta.

O que diz Farias:

- Trata-se de uma retaliação política dissimulada de prerrogativa constituciona. A Câmara também não pode usurpar a competência do Supremo. Insistir nessa escalada é comprometer a democracia e afundar a Câmara dos Deputados na irrelevância institucional

O editor fala sobre isto no seu comentário do You Tube de ontem (veja, abaixo).

O Poder Legislativo começou a aprovar medidas de contenção dos arreganhos autoritários do STF e isto é apenas o início de uma escalada que terá seguimento com a aprovação do projeto de anistia.

Pedra cantada

Era pedra cantada que a 1a. Turma do STF confrontaria o Poder Legislativo, que na quinta-feira, dia 9 de maio, mandou a Corte suprimir o nome do deputado Alexandre Ramagem da  listas de 34 réus no caso da ação movida pela PGR para condenar os supostos líderes da suposta tentativa de golpe de Estado, entre os quais Bolsonaro.

O relator da ação, Alexandre de Moraes, não esperou nem 24 horas para reunir seu colegiado de apenas 5 ministros, todos alinhados com ele, para partir para o confronto, obtendo apoio imediato.

Votaram com ele Zamin, Cármem, Dino e Fux.

E já irei examinar os conteúdos da decisão da Câmara e da decisão da 1a. Turma do STF, mas antes quero chamar a atenção para duas circunstâncias que passam batidas pela mídia em geral e também pelos principais juristas e políticos deste País:

1) O presidente do STF mandou Zamin convocar a 1a. Turma tão rapidamente porque na prática queria evitar que o Pleno de 11 ministros fossem debruçar-se por recursos do tipo que o PSOL ajuizou. Pulou na frente e agiu praticamente de ofício, em cima do comunicado que o presidente do STF recebeu do presidente Hugo Mota. É que sobre os 11 ministros do Pleno, Barroso e seu aliado inpectore Moraes, não têm mais controle, mas têm sobre o quorum reduzido da 1a. Turma, como ficou novamente demonstrado.

2) No caso da Câmara, pelo que me lembro esta é a primeira vez em seis anos que o Legislativo confronta o STF e Moraes, fazendo isto por esmagadora maioria e numa sessão relâmpago, portanto para demonstrar força política e coragem cívica. O mais importante de avaliar, no entanto, é que esta votação sobre Ramagem, demonstra que existem votos de sobra para aprovar o projeto de anistia - e de imediato. E não só.

Quanto aos conteúdos:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou, ontem de manhã, no âmbito da 1a. Turma do STF (5 ministros alinhados com Moraes) para derrubar parcialmente a decisão da Câmara que sustou a tramitação da ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem. O ministro é relator dos processos relacionados à suposta tentativa de se instaurar um golpe de Estado no Brasil.

O julgamento do STF para referendar ou não a decisão dos deputados começou na manhã desta sexta-feira, 9.

Moraes acatou a decisão da Câmara, mas apenas em relação aos crimes ocorridos após a sua diplomação, em dezembro de 2022: 1) deterioração de patrimônio tombado. 2) dano qualificado contra patrimônio da União. Ele não aceitou a exclusão em relação a outros 5 supostos crimes 1) de organização criminosa, 2) golpe de estado e 3) tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Em relação a estas denúncias, elas continuariam tramitando no Supremo Tribunal Federal.

A Resolução 18/2025 da Câmara, não excepcionalizou nada, em absoluto, e até dá margem para que todos os 34 acusados na ação principal, inclusive Bolsonaro, livrem-se do processo; Mas ainda que fosse apenas o caso de Ramagem, os deputados federais decidiram, indubitavelmente, que o artigo 53 e seus parágrafos, sobretudo o 3o, foram integralmente respeitados pelo Parlamento.

Os deputados acertaram em cheio ao constatar que os crimes de organização criminosa, golpe de Estado e tentativa violenta do Estado Democrático de Direito, são, sim, crimes que, caso tenham mesmo ocorrido, o que não se provou até hoje, são crimes de natureza continuada, portanto não apenas acontecidos antes da posse de Ramagem como deputado federal, mas também depois disto, quando ele já estava no comando do seu mandato. Ora, como se sabe, segundo a PF, a PGR e o próprio Moraes, o 8 de Janeiro de 2022, já na nova Legislatura, foi o epílogo de uma organização de caráter sedicioso que não teria dado certo.

Finalizando

Restará saber se o presidente da Câmara, que apoiou com faca nos dentes a sessão que aprovou a Resolução 18/2025, acatará a capitis diminutio que lhe quer impor esta pequena turma do STF, Moraes à frente, ou se fará valer a lei aprovada por robusta maioria de deputados federais.

Eu aposto que, ainda que Hugo Mota e os deputados tolerem esta nova intromissão nas suas prerrogativas, já existe maioria formada na Câmara para impor novos desafios ao STF e a Moraes.

Os próximos dias serão muito interessantes de acompanhar. 


Lumni Experience, o mais novo Parque Temático de Gramado, está com venda antecipada de ingressos com descontos

Trata-se de uma experiência de luz imersiva em uma atração sensorial inédita. Ela será inaugurada em junho em Gramado

Está sendo preparada nos mínimos detalhes a abertura do mais novo atrativo da Serra Gaúcha. O Lumni Experience, uma atração inédita das Américas localizado em Gramado-RS, contará com espaços imersivos para despertar diversos estados contemplativos.

O objetivo dos empreendedores é criar experiências sensoriais que possam transportar para uma dimensão de encantamento. “Nosso propósito é ser luz no mundo e fazer a luz do outro brilhar através de um entretenimento contemplativo, sensorial, afetivo e transformador”, conta Wagner Rocha, um dos sócios do atrativo.

O Lumni Experience poderá ser contemplado em todas as estações do ano e terá campo iluminado, jardim das tulipas, túnel de luzes e um complexo de gastronomia com cenários e ambientes amplamente instagramáveis.

O horário de funcionamento será das 18h às 00h.

Os ingressos antecipados com valores especiais do Primeiro Lote podem ser adquiridos pelo site www.lumnigramado.com.br ou agências e canais parceiros.

Valores

Valor do ingresso adulto - R$ 139,00

Promoção para compra antecipada - Lote 1 – R$ 99,00-


Ingresso infantil – R$ 70,00

Promoção para compra antecipada – Lote 1 – R$ 49,00-


Valor ingresso para Melhor Idade – R$ 70,00-

Promoção para compra antecipada – Lote 1 – R$ 49,00-


Valor do ingresso para estudante – R$ 70,00-

Promoção para compra antecipada – Lote 1 – R$ 49,00-


Rede social - @lumni.gramado


A cada dois minutos, uma vítima de acidente de trânsito é internada no SUS

População brasileira ainda sofre com a falta de um seguro


 

Pesquisa que acaba de ser divulgada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) e Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abremed) aponta que os acidentes de trânsito no país foram a causa de 227.656 internações hospitalares no SUS, em 2024. Ou seja, uma vítima de trânsito a cada dois minutos. O estudo foi publicado dentro do contexto da campanha Maio Amarelo, que este ano tem como mote “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”.


As principais vítimas do trânsito são os motociclistas (60%), seguidos de pedestres (16%) e por ocupantes de automóveis (7%) e ciclistas (7%). Ainda de acordo com o documento, as despesas do SUS com essas internações foi de R$ 3,8 bilhões, quantia que seria suficiente para construir de 32 a 64 hospitais de médio porte, implantar até 35 mil quilômetros de ciclovias urbanas, duplicar cerca de 505 quilômetros de rodovias federais, adquirir mais de 15 mil ambulâncias básicas ou habilitar quase 13 mil novos leitos de UTI. 


Para Lucio Almeida, presidente do CDVT – Centro de Defesa das Vítimas de trânsito, ONG sem fins lucrativos com atuação em todo o território nacional, a campanha Maio Amarelo tem sua importância por chamar a atenção da população sobre a necessidade de melhorarmos nossa educação no trânsito e, assim, fazer com que esse alto número de sinistros reduza significativamente. No entanto, ainda que o SUS arque com todas essas internações, as vítimas precisam de um amparo maior.


“Muitas vítimas enfrentam longos meses para se recuperar de um acidente de trânsito, mesmo depois de terem recebido alta hospitalar. Durante esse longo período, ficam impedidas de voltar às suas atividades, sem ter qualquer renda, mas tendo que custear despesas do dia a dia e até mesmo para seguir com o seu tratamento de forma adequada, que pode incluir compra de medicamentos ou sessões de fisioterapia, por exemplo. É preciso, então, que haja um mecanismo de amparo a essas vítimas”, defende o presidente do CDVT.


Ou seja, apesar do Brasil ocupar o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais mortes no trânsito, não existe uma política pública para garantir um seguro obrigatório que dê algum tipo de auxílio, de apoio aos acidentados ou familiares de vítimas fatais. No Peru, Equador, Colômbia ou Venezuela, por exemplo, eles são cobertos pelo SOAT (Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito), que cobre despesas médicas e hospitalares, independentemente de quem seja o culpado pelo acidente. 


“Seja motorista, passageiro ou pedestre, todos têm direito a um respaldo digno em caso de acidente. É urgente que a classe política do nosso país trate desse assunto com a importância e urgência que ele merece”, conclui Lucio Almeida.

 


Nota do Sindicato Médico do RS

 O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Flávio Dino, concedeu tutela provisória na Ação Originária 2.922 para suspender os efeitos do artigo 18 da Resolução CNJ nº 487/2023, que determinava o fechamento, no prazo de 12 meses, dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTPs) em todo o país, incluindo o Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso, em Porto Alegre (RS).


A decisão acolhe pedido do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), autor da ação, que sustentou que a norma extrapolava a competência do CNJ e desconsiderava a legislação vigente (Lei nº 10.216/2001), além da realidade dos estados e o risco de desassistência a pacientes em situação de vulnerabilidade social.


Na decisão, o ministro reconheceu que a intenção do CNJ é legítima, ao buscar uma política mais humanizada, mas alertou para os riscos da imposição de prazos genéricos sem considerar a capacidade de resposta de cada estado. “A interdição dos hospitais é capaz de causar a desestruturação das famílias, especialmente as mais pobres”, escreveu Dino. Ele também reforçou que mudanças no sistema de saúde mental devem considerar planejamento realista, financiamento adequado e diálogo federativo.


A medida cautelar garante o funcionamento do Instituto até o julgamento final da ação. A decisão segue entendimento recente da Primeira Turma do STF em caso semelhante no estado do Rio de Janeiro.


O Simers celebrou a vitória judicial como um passo importante na proteção dos pacientes e na preservação de serviços essenciais. “Essa decisão do STF é uma vitória da razão e da responsabilidade. Sempre defendemos que qualquer mudança na política de saúde mental precisa respeitar a realidade local, garantir suporte adequado aos pacientes e ouvir quem está na linha de frente do atendimento. O fechamento abrupto do Instituto colocaria em risco vidas humanas e desmontaria um serviço essencial para o Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente do Simers, Marcelo Matias.


O coordenador do Núcleo Simers de Psiquiatria, Ricardo Nogueira, também destacou a importância da medida. “A desinstitucionalização não pode ser sinônimo de abandono. Sem estrutura, sem rede de apoio e sem planejamento, tirar pacientes do Instituto seria um ato de violência institucional. A decisão do ministro Flávio Dino corrige um grave erro e reafirma que o cuidado em saúde mental exige tempo, investimento e sensibilidade”, declarou.


Com isso, o STF impõe limites à atuação do CNJ e reafirma o papel dos estados na formulação e gestão das políticas públicas de saúde mental, em consonância com a legislação federal e as particularidades regionais. A ação segue tramitando na Corte e aguarda julgamento do mérito.

Arroio do Sal avisa que implanta 100% de cercamento eletrônico

O prefeito de Arroio do Sul, Litoral Norte do RS, Luciano Pinto, avisou ao editor que a exemplo do que faz o prefeito Melo em Porto Alegre, também implanta cercamento eletrônica em todas as entradas e saídas do município.

"Faremos 100%", diz o prefeito, que explica

- A tecnologia é muito avançada e isso me permite atender o aspecto da segurança dos nossos moradores e veranistas, mas também no aspecto da gestão, pois poderei ter informações de onde vem os nossos visitantes, ou seja, assim poderei pensar em projetos que atendam os veranistas da região da serra, por exemplo, pois terei informações de quantos veículos de Caxias do Sul e daquela região entraram em Arroio do Sal, bem como de outras regiões do estado. 

O sistema permite não apenas focar em aspectos de segurança.

Para exemplificar, o prefeito Luciano Pinto faz uma brincadeira

- Se eu quiser saber quantos carros vermelhos (do meu Colorado) chegaram na cidade eu poderei obter essa informação. Realmente é algo extraordinário.


Opinião do editor

 Evidentemente que o STF decidirá que é inconstitucional a Resolução da Câmara dos Deputados que mandou trancar a ação movida pela PGR e relatada por Moraes, atualmente em curso, toda ela relativa à denúncia de que o deputado federal Alexandre Ramage e outros 33 réus, inclusive Bolsonaro, são acusados por suposta tentativa de golpe de Estado.

Resta saber se o STF confrontará o Poder Legislativo e se este tolerará a intromissão. A Resolução 18/2025 foi aprovada por esmagadora maioria: 315 votos contra 143.

Os pontos centrais da discussão de conteúdo constitucional diz respeito ao artigo 53 e seus parágrafos, principalmente o 3o. O artigo passa a leitura de que o benefício refere-se a deputado federal ou senador, mas o parágrafo terceiro manda "sustar a ação", o que significa sustar "toda a ação" e por isto envolve os 34 réus, inclusive Bolsonaro. O parágrafo não é restritivo. Uma súmula do STF, a 245, é restritiva ao parlamentar, mas súmula não se sobrepõe à Constituição e nem a esta lei aprovada pela Câmara.Os deputados que aprovaram o parecer alegaram que a Constituição determina sustar toda a ação penal, independentemente de quem está nela.

Outra divergência apontada na votação da Câmara é se os crimes imputados a Ramagem ocorreram antes ou depois da diplomação do parlamentar, ocorrida no dia 16 de dezembro de 2022. Segundo o Artigo 53, apenas podem ser suspensas ações penais de crimes cometidos após a diplomação.O relator Alfredo Gaspar sustentou que o crime de organização criminosa é um crime continuado e, por isso, continua após a diplomação, permitindo à Câmara suspender essa acusação.

Entrevista, deputado Zucco - No caso Ramagem, a Câmara corrige um desvio institucional

O plenário da Câmara dos Deputados, que aprovou a suspensão da ação penal em curso no STF contra o deputado Alexandre Ramagem. O STF aceitará a decisão, porque já disse que não fará isto ?
A independência entre os Poderes não é um enfeite retórico. É cláusula pétrea do Estado Democrático de Direito. A decisão da Câmara representa um marco inequívoco da recuperação do equilíbrio entre os Poderes, da defesa das prerrogativas e da reafirmação da altivez do Poder Legislativo diante de evidentes violações processuais.O Parlamento não se omite diante de distorções processuais que ameaçam a ordem constitucional

Ramagem não está sendo privilegiado ?
Esta medida, longe de configurar privilégio ou imunidade absoluta, responde aos vícios e excessos cometidos na origem da ação penal — desde a ausência de justa causa clara por parte da Procuradoria-Geral da República até a extrapolação de competências pelo Supremo Tribunal Federal no recebimento e condução da denúncia.

Não há enfrentamento, portanto ?
Hoje, a Câmara não apenas corrige um erro processual. Ela corrige um desvio institucional. E com isso, protege o próprio núcleo da democracia: a separação e o respeito entre os Poderes.


Leo Indio

 feira (5) a destruição do passaporte de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio. O pedido de destruição foi feito pela Polícia Federal, que alega que o documento está “cancelado” desde 2023. Segundo a PF, a medida o torna “sem efeito e insuscetível de utilização como documento válido de identidade e viagem internacional para o proprietário”. A PF diz ainda que o passaporte também não tem utilidade nas investigações contra Leo Índio, o que o torna completamente inutilizável. Leo teve prisão determinada por Moraes em abril após ele ter descumprido medida cautelar e ter ido para a Argentina. De acordo com a decisão, Leo Índio tinha “plena ciência” do cancelamento de seu passaporte, tendo deliberadamente fugido do Brasil. Ele ainda se encontra na Argentina e por isso continua livre como foragido. Leo poderá ser preso de imediato se retornar ao Brasil voluntariamente. Ele também pode ser detido na Argentina e depois extraditado ao Brasil caso o governo brasileiro solicite e o país vizinho aceite o pedido. Primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Léo Índio é réu no STF por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. 

 A sensação de que o mundo está "de cabeça para baixo" ganha uma representação real com o mapa-mundi invertido que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lançará no próximo mês, durante Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global. O Mapa em que os continentes aparecem invertidos destaca o Sul Global em uma perspectiva totalmente diferente. 



Em Nota Técnica, o IBGE explica que o lançamento " integra uma série de ações estratégicas para a reflexão e o debate sobre a importância do Sul Global, em meio à crescente importância do Brasil no cenário internacional e às mudanças geopolíticas mundiais".


O novo mapa traz destacados os países que compõe o BRICS, o Mercosul, os países de língua portuguesa e do bioma amazônico, também a cidade do Rio de Janeiro, como capital dos BRICS, a cidade de Belém, como capital da COP 30 e o Ceará como sede do Triplo Fórum. Em 2024, o IBGE despertou polêmica nas redes sociais ao lançar  mapa-mundi com o Brasil no centro do mundo em ano do G20.


O Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global - Novos indicadores e temas estratégicos para o desenvolvimento e a sustentabilidade na Era Digital", acontecerá de 11a 13 de junho em Fortaleza. O evento organizará o debate técnico (presencial e remoto), com a oportunidade de reunir os chefes dos Institutos Nacionais de Estatística, autoridades, parlamentares, gestores públicos e privados, universidades, entidades da sociedade civil, jovens pesquisadores, estudantes, entre outros, em torno dos desafios da Governança internacional na Era Digital e seus impactos para as economias do Sul Global.




 Em 2025, o Brasil preside o BRICS e o Mercosul, tendo o IBGE como o representante brasileiro dos institutos de estatísticas desses países. E também o Brasil terá agenda especial dedicada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.


São três fóruns estratégicos para avançar em propostas e ações de novos indicadores soberanos e refletir sobre temas essenciais para o desenvolvimento e a sustentabilidade, em ano de realização no Brasil da COP 30 - 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), no que envolverá a participação dos países do bioma amazônico


Como adquirir o mapa-mundi


O novo mapa-múndi poderá ser adquirido a partir de amanhã na loja do IBGE (com prazos de entregas variados), no endereço virtual https://loja.ibge.gov.br/. E as compras físicas a partir de segunda-feira (12/05), no Palácio da Fazenda - Sobreloja 1, Centro/Castelo - Rio de Janeiro/RJ -;CEP: 20020-010.


A Livraria do IBGE faz parte da Casa Brasil IBGE, que funciona no mesmo espaço. Mais informações: https://www.ibge.gov.br/casabrasil/


Nota técnica Mapa-múndi invertido


A maior parte do mundo está acostumada a ver a América do Norte no Norte e a América do Sul no Sul, mas essa representação não é a única possível e nem a única que foi registrada durante a história.


Na verdade, não existe uma razão técnica para colocar os pontos cardeais nas direções convencionais e, portanto, a representação tradicional é tão correta quanto a representação invertida.


A convenção cartográfica do Norte para cima e do Leste para a direita foi estabelecida pelo astrônomo Ptolomeu e foi amplamente adotada por outros cartógrafos como Mercator e Waldseemüller. Mas existem mapas que têm outra orientação e onde o Norte não está no topo. É o caso, por exemplo, dos mapas medievais ou de alguns mapas feitos por outras culturas.


Nos mapas modernos, há questões relacionadas a reinvindicações políticas nesses mapas invertidos, geralmente realizada por países localizados no Hemisfério Sul. Segundo Nicole De Armendi, a orientação dos mapas “afirma posições de poder, traça certas redes globais e estabelece relações hierárquicas entre as nações e os continentes”.


Um exemplo famoso é a obra do artista uruguaio Joaquín Torres-García, que em 1943 fez o que se conhece como “o mapa invertido”. A obra tornou-se um símbolo para os latino-americanos em seus esforços para se tornarem reconhecidos na visão geral do mundo.


O mapa-múndi invertido é lançado no momento em que o Brasil tem a presidência do BRICS e do Mercosul, além da atenção na agenda dos Países de Língua Portuguesa e da realização da COP 30 no País.


Neste contexto, o IBGE divulga essa nova versão de mapa-múndi em conjunto com as ações do órgão em 2025, como líder dos institutos de pesquisa dos referidos blocos geopolíticos. Isso inclui a agenda de eventos nacionais e internacionais e lançamento de pesquisas e indicadores, entre outras atividades de disseminação de informações.


Esse lançamento integra uma série de ações estratégicas para a reflexão e o debate sobre a importância do Sul Global, em meio à crescente importância do Brasil no cenário internacional e às mudanças geopolíticas mundiais.

Opinião do editor - Não chamem Flávio Dino ou Moraes de ladrão. Vai dar cadeia em dobro.

 Os ministros Flávio Dino e André Mendonça tiveram uma discussão acalorada durante a sessão desta quarta-feira do Supremo Tribunal Federal, segundo reportagem de hoje da Agência Brasil. O episódio ocorreu durante o julgamento que discute a constitucionalidade do artigo do Código Penal que prevê aumento de pena para crimes contra a honra praticados contra servidores públicos.

Flávio Dino defendeu o agravamento e Mendonça foi contra. O caso é de agravamento de pena e não de eliminação de pena.

Flávio Dino mistificou:

No entendimento de Mendonça, xingamentos contra servidores não justificam o agravamento da pena. O ministro citou como exemplos casos em que políticos são chamados de "ladrão".

Confira o debate:

Mendonça: "Ladrão é uma opinião sobre a pessoa. Não é um fato específico."

Dino: Ministro André, para mim é uma ofensa grave. Não admito que alguém me chame de ladrão. Quero só informar Vossa Excelência que, por favor, consignemos todos que eu não admito. Na minha ótica, é uma ofensa gravíssima."

Mendonça: "Se uma pessoa não puder chamar um político de ladrão?"

Dino: "Ministro do Supremo pode?"

Mendonça: "Eu não sou distinto dos demais."

Dino: "Se um advogado subisse na tribuna e dissesse que Vossa Excelência é ladrão, eu ficaria curioso para ver a reação de Vossa Excelência."

Alexandre de Moraes veio em socorro de Dino, também mistificando ao passar a ideia de que ofensas do gênero não podem ser punidas. Ele disse que ofensas contra servidores devem ser tratadas como crime, e não como liberdade de expressão ou cerceamento de críticas contra políticos e juízes, por exemplo.


A nova diretoria da Famurs

A prefeita de Nonoai, Adriane Perin, tornou-se a primeira mulher a comandar a Famurs em 48 anos - 

Composição da nova diretoria  

Vice-presidentes regionais (2025/2026)

Alto Jacuí: João Silva (prefeito de Não-Me-Toque) 

Campanha: Maria dos Anjos (prefeita de Bagé)

Litoral Norte: Rodrigo Sousa (prefeito de Capão da Canoa)

Metropolitana: Carla Mendes (prefeita de Canoas)

Missões: Eduardo Lima (prefeito de Santo Ângelo)

Planalto Médio: Fernanda Rocha (prefeita de Ijuí)

Vale do Taquari: Leandro Farias (prefeito de Estrela) 

Conselho Fiscal (2025/2027) 

Titulares: João Batista (prefeito de Cacequi), Larissa Teixeira (prefeita de Tupanciretã), Marcelo Viana (prefeito de Candelária) 

Suplentes: Helena Duarte (prefeita de Rolante), Tiago Costa (prefeito de Alegrete), Simone Borges (prefeita de Espumoso) 

Dica do editor- Porto Alegre zerou a fila de espera do SUS para exames de ressonância magnética

O prefeito Sebastião Melo anunciou, ontem, que  Porto Alegre zerou a fila de espera do SUS para exames de ressonância magnética. Em abril de 2025, a fila caiu a zero, após mais de dois anos superando a marca de mil pessoas aguardando pelo procedimento.O marco foi possível, principalmente, após a entrada em operação de um novo aparelho de ressonância magnética no Hospital Vila Nova, em operação desde julho de 2024, realizando desde então até 300 exames por mês, reforçando a capacidade instalada do município. Atualmente, a rede municipal realiza uma média de 457 exames de ressonância por mês. Desse total, 301 são feitos no Hospital Vila Nova, que se tornou o principal prestador do serviço na Capital.

A fila vinha crescendo desde o início de 2022 e chegou ao pico de 1.508 pacientes em setembro de 2023. . Em janeiro de 2025, a fila já havia sido reduzida a 992 pessoas, número que caiu drasticamente para 371 em março e finalmente zerou em abril.

Este vídeo de Nikolas Ferreira sobre o escândalo do INSS já atingiu 100 milhões de visualizações

No total, as entidades investigadas, principalmente sindicatos, teriam cobrado de 7 milhões de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2016, governo Dilma, PT, e 2024, governo Lula, PT. O governo lulopetista diz que vai devolver o dinheiro roubado dos velhinhos, mas não sabe como fará isto.

 fis do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pedindo a instalação de uma comissão parlamentar para investigar o caso. Entre as críticas ao governo federal, Nikolas sugeriu que o governo poderia usar o "dinheiro do povo" para devolver os valores descontados indevidamente ("as vítimas vão ressarcir o prejuízo das vítimas"). Até o momento, porém, não há definição oficial sobre o plano de ressarcimento, nem a fonte dos recursos. Nikolas também relacionou o salto nos descontos associativos - que não necessariamente seriam todos irregulares - a partir de 2023, no primeiro ano do governo Lula, a medidas descontinuadas que haviam sido implementadas no governo de Jair Bolsonaro (PL). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nikolas Ferreira (@nikolasferreiradm) Lindbergh e Gleisi rebatem vídeo Em vídeo compartilhado junto à ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), rebateu o vídeo de Nikolas. "Fazem de tudo para tentar relacionar o presidente (Lula) com essa história, mas o verdadeiro protagonismo tem um nome: Jair Bolsonaro", afirmou Lindbergh, destacando que a operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que se centra em descontos iniciados desde 2019, foi deflagrada após investigação iniciada no governo petista. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lindbergh Farias (@lindberghfarias) Até 2022, os descontos associativos no INSS somavam R$ 706 milhões e tinham altas anuais que, desde 2016, não passavam da faixa dos 30%. Porém, para 2023, já no governo Lula, houve uma alta de 84% nestes descontos; e em 2024, de quase 120%, segundo dados da CGU. Entenda Em 23 de abril, uma operação conjunta entre a CGU e a PF mirou um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. No total, as entidades investigadas teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024. De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho, comprovou-se que as e

Caminhada pela Anistia cobra justiça pelos presos do 8 de janeiro

Ato realizado em Brasília contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro três dias após alta hospitalar.


Em um ato marcado por emoção, resistência e forte mobilização política, milhares de pessoas participaram nesta quarta-feira (7) da Caminhada pela Anistia, realizada na Esplanada dos Ministérios. O evento teve como destaque a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, que participou de seu primeiro ato público três dias após deixar o hospital, demonstrando vigor e reafirmando sua liderança sobre a oposição e as bases conservadoras do país.


Vestindo a camisa da Seleção Brasileira e cercado por parlamentares, apoiadores e lideranças da direita, Bolsonaro caminhou ao lado do povo em defesa da anistia aos presos políticos do 8 de janeiro, cuja situação jurídica segue sendo questionada por juristas e setores da sociedade civil que denunciam abusos, prisões prolongadas e tratamentos desproporcionais.


“Estamos aqui em paz, pelo Brasil, por justiça, e pela liberdade daqueles que foram perseguidos por se manifestar”, declarou o líder da Oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS). “Não se pode confundir cidadãos indignados com criminosos. O que se exige é equilíbrio e proporcionalidade nas decisões judiciais. A Câmara tem o dever Constitucional de reparar esse erro histórico, basta o presidente Hugo Motta colocar nosso requerimento de urgência em votação e logo em seguida analisarmos o mérito da proposta”, explicou o parlamentar.


Zucco destacou ainda que a luta por anistia não é por impunidade, mas por justiça, e que o país precisa virar essa página sem abrir mão do devido processo legal. “Anistia é reconciliação nacional. Não se constrói uma democracia com perseguição e dois pesos e duas medidas. O que queremos é a paz institucional, o respeito à Constituição e o fim da perseguição contra patriotas”, afirmou Zucco.


A caminhada desta quarta-feira não foi apenas um protesto — foi um símbolo de resistência, de coesão das forças conservadoras e, acima de tudo, de apoio explícito à figura de Jair Bolsonaro, cuja presença reacende ânimos e recoloca o ex-presidente no centro do debate político nacional. Para muitos, o ato marcou o início de uma nova fase da oposição, mais unida, mais mobilizada e determinada a fazer frente ao que classificam como arbitrariedades cometidas por setores do Judiciário e do governo federal

Entrevista com o deputado Zucco

A Câmara dos deputados aumentou de 513 para 531 o número de deputados. O Brasil precisa de tantos deputados ?
O Brasil não precisa de mais deputados, precisa de mais vergonha na cara. O projeto é um deboche com a população brasileira. Enquanto o povo está mergulhado em dificuldades econômicas, o que querem aqui é ampliar os privilégios. Isso não é reforma, é provocação.

Mas a Câmara apenas ajustou os termos de lei existente sobre proporcionalidade da representação parlamentar em relação ao tamanho da população.
O projeto, amparado em uma leitura matemática do crescimento populacional por estado, prevê a redistribuição de cadeiras com base no Censo de 2022.

E o custo ?
A criação de 18 novas vagas de deputados federais pode gerar um impacto de aproximadamente R$ 64,6 milhões por ano aos cofres públicos.  Ou seja, o gasto total ao longo de quatro anos será de quase R$ 260 milhões.Estamos falando de um valor muito expressivo para manter mais políticos em Brasília, enquanto faltam médicos nos hospitais, segurança nas ruas e comida na mesa de milhões de famílias.

Para o tamanho da população brasileira, 210 milhões de habitantes, 531 deputados não estão de bom tamanho ?
A Índia, com 1,4 bilhão de habitantes, tem 543 parlamentares. Os Estados Unidos, com 332 milhões de habitantes, têm 435. 

Mais deputados não tornarão a Câmara mais eficiente ?
O sistema político brasileiro é ineficiente não por falta de representantes, mas por excesso de burocracia, gasto público e falta de compromisso com o contribuinte. O que o Brasil precisa é de menos Brasília e mais Brasil. Não se corrige um problema de representatividade criando mais cargos. Se esse Parlamento quer ser respeitado, que comece cortando na própria carne.

Então, a Câmara dos Deputados não está na real ?
Esse projeto é um escárnio. A classe política parece viver em uma bolha onde falta contato com a realidade do povo. Nós da oposição estamos atentos e vamos lutar contra essa medida. Mas é fundamental que o povo também reaja. Não aceitem mais impostos, mais cargos e mais privilégios. O que o Brasil precisa é de menos Brasília, menos politicagem e mais responsabilidade com o dinheiro público.

Opinião do editor

 Ainda existem muitos pontos obscuros em relação ao resgate de 5 asilados venezuelanos que se encontravam há mais de um ano retidos na embaixada da Argentina em Caracas, que atualmente encontra-se sob guarda do governo do Brasil, já que os governos de Maduro e Milei romperam relações e o governo brasileiro foi convidado pelo governo argentino para cuidar dos seus interesses em Caracas.

1o obscuridade

Os comunicados dos governos dos EUA e da Argentina não esclarecem como se deu o resgate dos asilados, mas falam apenas em "resgate épico" e outras grandiloquências do gênero. Argentina e EUA não mantêm relações diplomáticas com a Venezuela. É óbvio que a operação de resgate contou com a participação de diplomatas, mas foi realizada por agentes de segurança de altíssimo preparo em operações especiais, embora ninguém fale sobre isto até este momento.

2a obscuridade

Qual o papel que jogou o governo do Brasil, já que a embaixada argentina está sob sua guarda. O Itamaraty tirou nota para dizer que não teve participação "ativa". O fato é que no prédio, no momento do resgate, nenhum representante brasileiro estava no local. É certo que o governo do Brasil participou da articulação, mesmo que sua atuação tenha sido por inatividade, porque não fosse destaforma, o Itamaraty teria protestado pela violação de espaço diplomático sob sua guarda.

STF amplia Julgamentos de Moscou

Como era pedra cantada, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira (6) tornar réus mais sete denunciados pela trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eles irão a "julgamento" com sentenças previamente decididas e pegarão penas de até 30 anos de cadeia.

Por unanimidade, os cinco ministros do colegiado aceitaram denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o núcleo 4 da trama, formado por militares do Exército e um policial federal que são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades por meio da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso ficou conhecido como "Abin Paralela". 

Os votos foram proferidos pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Com a decisão, viraram réus os seguintes denunciados:

Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);

Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);

Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);

Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);

Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);

Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal

Lula na Rússia

O Itamaraty confirmou que Lula chegará a Moscou nesta quarta-feira, mesmo depois que a FAB não recebeu autorização para sobrevoar Letônia, Estônia e Lituânia, sendo obrigada a penetrar na Rússia através da Finlândia. Foi o que aconteceu com o voo que transportou Janjka e que teve que adiar a viagem por duas vezes. 

. Na Rússia, Lula deve se encontrar com Vladimir Putin e ditadores como Maduro, Venezuela, e Carniel, de Cuba, mas não só.

. Na sequência, o brasileiro viaja para a China para uma visita de Estado.

VEJA LISTA DA COMITIVA COMPLETA DE LULA PARA A RÚSSIA

- Senador Davi Alcolumbre, Presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal;

- Deputado Federal Elmar Nascimento, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados;

- Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores;

- Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia;

- Luciana Santos, Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação;

- Embaixador Celso Amorim, Assessor-Chefe da Assessoria Especial

O grupo dos 11

Estas são as 11 entidades que estão sob investigação pela corregedoria do INSS, todas diretamente envolvidas no escândalo de descontos criminosos de mensalidades de aposentados e pensionistas. São entidades que dizem representar aposentados, pensionistas, trabalhadors em geral, pescadores e até servidores públicos.

Associação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Asbrapi)

Associação de Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec)

Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas – APDAP Prev

Associação de Suporte Assistencial e Beneficente para Aposentados, Servidores e Pensionistas do Brasil (Asabasp)

Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB)

Associação dos Aposentados e Pensionistas do Regime Geral da Previdência Social (AAPS Universo)

Associação no Brasil de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (APBrasil)

Caixa de Assistência aos Aposentados e Pensionistas (CAAP)

Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap)

Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e da Aquicultura (CBPA)

União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub).

Deputada Adriana Lara promove 1º Seminário de Combate à Pedofilia

A cada 3 horas uma criança é vítima de violência sexual no Rio Grande do Sul. Apenas em 2024, foram registrados mais de 4 mil casos de estupro de vulnerável. “Infelizmente, ainda enfrentamos uma realidade marcada pelo medo, pela omissão e pela impunidade. Precisamos agir com firmeza e urgência para proteger nossas crianças”, alerta a deputada Adriana Lara.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, por iniciativa da deputada estadual Adriana Lara, promove no próximo 12 de maio, às 13 h, o Primeiro Seminário de Combate à Pedofilia e à Violência Infantojuvenil, em parceria com o Ministério Público Estadual, no auditório da instituição, em Porto Alegre. O evento é gratuito, com vagas limitadas e voltado a todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente na proteção da infância e juventude.

➡ As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no link: bit.ly/44zjSBS

O seminário, promovido pela Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia e à Violência Infantojuvenil, presidida por Adriana Lara, tem como objetivo romper o silêncio que encobre esses crimes, capacitar agentes públicos, formar multiplicadores e fortalecer a rede de proteção às crianças e adolescentes no estado.

O evento contará com a presença de especialistas nacionais e autoridades do setor, como o diretor do ChildFund Brasil, Maurício José Silva Cunha, além de representantes da segurança pública, da educação e da assistência social. Também serão debatidas propostas de regionalização do enfrentamento, campanhas permanentes de prevenção e aprimoramento da legislação.

Adriana Lara também destacou o trabalho essencial dos órgãos de segurança no combate a esse tipo de crime. “Quero parabenizar e agradecer à Polícia Civil, à Brigada Militar, à Polícia Federal e ao Ministério Público, que têm realizado prisões e desmontado redes criminosas com profissionalismo e coragem. Mas sabemos que essas instituições precisam de mais estrutura e investimento. Essa também é uma pauta do nosso mandato.”

Entre os casos recentes que motivaram a urgência do debate, estão a prisão de um homem em Taquara, acusado de abusar de mais de 700 crianças ao longo de 16 anos, e a apreensão de mais de 200 mil arquivos de pornografia infantil com um empresário de Canoas – considerado o maior acervo já identificado no estado.

“A violência contra crianças não escolhe CEP, classe social ou aparência. Ela está entre nós. E cabe a cada um de nós, enquanto sociedade, romper com a indiferença e proteger os mais vulneráveis”, conclui a parlamentar.

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SERVIÇO

O quê: 1º Seminário de Combate à Pedofilia e à Violência Infantojuvenil

Quando: 12 de maio de 2025 (segunda-feira), às 14h

Onde: Auditório do Ministério Público do RS – Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80 – Porto Alegre

Inscrições gratuitas: bit.ly/44zjSBS

Realização: Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia – Assembleia Legislativa do RS

Informações: gabineteadrianalara@al.rs.gov.br


Livro 06 e 07/05/2025

  13/02/2025

Atualizações/
26/09/20245
Anterior: Livro 11/9/24
Anterior: Livro 26/09/2024
 Livro 16/12/2024
Anterior: Livro 27/12/2024
Anterior: 02/01/2025
Anterior, 04/02/2025
Anterior: 25/03/2025
Anterior - 27/0325
Anterior - 28/03/2025
Anterior - 05/04/2025
Anterior - 08/04/2025
Anterior - 17/04/2025
Anterior - 27/04/2025
Anterior - 06/05/2025

1º Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas

Capítulo I
O Processo

CAPÍTULO II
A Origem

CAPITULO III
A Delegada Andrea Matos

CAPÍTULO IV
O interrogatório

CAPÍTULO V
Assassinato de Reputação. O papel jogado pelo MPRS.

CAPÍTULO VI
Luciana Genro, a legítima herdeira política de Tarso Genro

PESQUISAR https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=polibio+braga

CAPÍTULO VII

CAPÍTULO I
O PROCESSO.

Promotor Luciano Vaccaro
Gabriel, o que o senhor sabe sobre esses fatos que estão sendo imputados ao Jornalista Polibio Braga.

Gabriel Galli Arévalo, funcionário do gabinete da Deputada Federal do PSOL, Fernanda Melchionna, e representante da ONG Somos, testemunha do Promotor e um dos autores do Boletim de Ocorrência registrado na Polícia.
Olha, eu sei que no dia 18 de maio de 2021, o jornalista Políbio Braga fez uma publicação no blog dele registrando a iluminação que o Palácio, que o Governo do Estado realizou no palácio Piratini, né, em relação à alusão a um dia de combate à LGBTfobia. Essa é uma data bastante importante para o movimento LGBT porque marca a saída da caracterização da homossexualidade como uma doença dos registros da Organização Mundial da Saúde. E, nesse texto opinativo que o senhor Políbio realizou nesse blog, ele utilizou uma serie de termos que, na minha compreensão e da organização a que eu faço parte, ONG Somos, que trabalha há 20 anos na defesa e na luta por direitos humanos, tem uma conotação LGBTfóbica. E essas conotações, elas aparecem de forma, na nossa interpretação, propositalmente camufladas, mas que ficam evidentes o teor homofóbico quando faz uma serie de brincadeiras de certa forma com a própria homossexualidade do governador do Estado de cunho vexatório e também quando relaciona a homossexualidade com outras práticas sexuais ou outras, até questões que vão para um cunho de patologia ou doença mental como a zoofilia, pedofilia, né. Fazendo uma associação que é bem clássica e bem conhecida do movimento LGBT, quando tentam nos caracterizar como pessoas sujas e perversas, né (A conceituação que ele concede ao termo “homossexualismo” é própria, pessoal, e não tem nada a ver com o sentido etimológico e legal do termo – veja https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade). Então esse texto ele passa dessa forma e, na nossa compreensão, enquanto jornalista o senhor Políbio Braga assume a posição de disseminar conteúdo discriminatório quando ele faz esse texto. Não é a primeira vez que ele se comporta dessa forma né, por isso também que eu me motivei a prestar essa denúncia, porque nós acreditamos que é de interesse público que esse tipo de comportamento seja pausado. Hoje mesmo houve comentários no blog dele a respeito de como mulheres trans tiram o lugar de pessoas, de outras mulheres no esporte, enfim, sei que não é o conteúdo, não é o caso aqui do que está sendo analisado por essa Vara. Mas eu cito aqui que é uma pessoa que é conhecida por disseminar conteúdos que, na nossa compreensão, podem ser entendidos enquanto discriminatórios e nós entendemos que a partir do momento que o STF define que a homofobia é um crime, nós entendemos que isso deveria ser classificado dessa forma então. 

Promotor Luciano Vaccaro
Só, desculpa te interromper, mas desculpa, eu posso ser ignorante, mas eu também uso a expressão homossexualismo. Eu não sabia que isso não é admitido pela associação de vocês. Me desculpa. Então é uma interpretação sua de que ele agiu dessa forma? Como é que o senhor pode dizer que o fato dele ter usado homossexualismo é de cunho discriminatório homofóbico? Porque eu mesmo uso essa expressão e confesso aqui minha total ignorância, eu estou surpreso. Desculpa.

 

                                                 ******************

Na época, 2021, este então servidor (CC ou Cargo em Comissão) do gabinete da Deputada Federal Fernanda Melchionna, Psol, no caso Gabriel Galli Arévalo, Diretor Operacional da ONG Somos, que é também Jornalista, foi a única testemunha arrolada pela Promotora Ivana Machado Moraes Battaglia ao acolher indiciamento pedido pela Delegada Andrea Matos e denunciar-me perante a 11a. Vara Criminal do Foro de Porto Alegre por crime de homofobia. 

Mais tarde,  Jornalista e Mestre em Comunicação, Galli Arévalo foi ouvido em audiência no dia 20 de junho de 2022 pela juíza Quelen Van Caneghan, que não só acolheu as acusações feitas no inquérito policial conduzido em tempo recorde pela Delegada Andrea Mattos, como ampliou os ataques e condenou o editor a 2 anos de cadeia, mais multa exorbitante.

Galli Arévalo e seu companheiro da ONG Somos, Carlos Cesar Klein, registraram BO, Boletim de Ocorrência, no dia 18 de maio de 2021, dois dias depois Mattos instaurou o inquérito, 5 dias mais tarde ouviu Carlos Klein e a mim mesmo, sendo que um mês depois concluiu sua tarefa com meu indiciamento, acolhido em seguida pelo Ministério Público Estadual, que sequer quis me ouvir.

A partir daí, o Ministério Público Estadual e o aparato oficial e oficioso do PSOL, com ênfase para as Deputadas Luciana Genro e Fernanda Melchionna, abriram um campanha pública de calúnias, injúrias e difamações contra mim, usando todo o arsenal conhecido de assassinatos de reputação que a esquerda costuma empunhar contra seus desafetos, inclusive com investida direta e bem sucedida de intimidação de anunciante do blog www.polibiobraga.com.br, levando a cancelamentos de contratos de publicidade, com ênfase para o cliente Assembleia do RS, causando-me graves prejuízos financeiros.

As duas representantes do PSOL, do mesmo Partido ao qual pertenceu Adélio Bispo antes de tentar assassinar o Presidente Jair Bolsonaro, não conseguiram e nem conseguem arranhar a reputação de ninguém, embora tentem isto de forma recorrente.

Desde a redemocratização, líderes e liderados de Governos e Partidos de corte ideológico comunista, como PT, PCdoB e PSOL, tentam sem sucesso na maioria esmagadora dos casos, mas com sucesso em outras situações de menor impacto, não apenas me meter na cadeia, como, sobretudo, retirar minhas condições de trabalho, meu patrimônio e minha reputação.

Esta é a escalada que as lideranças lulopetistas empreendem há 38 anos (ano base 1988 e ano examinado de 2024))contra mim:

1) Tirar meus empregos, o que conseguiram com sucesso em empresas como RBS, Band e Caldas Júnior.

2) Meter-me na cadeia, o que não conseguiram, apesar das inúmeras ações criminais movidas ao longo dos anos posteriores à redemocratização.

3) Tomar minha renda e meu patrimônio, o que conseguiram em valores muito importantes em alguns casos expressivos.

Tentaram a mordaça social, física ou financeira, por exemplo, entre dezenas de outros reclamantes, os ex-Governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, o ex-Prefeito Raul Pont e Deputados como a própria Luciana Genro e Manuela D'Ávila, o ex-Presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, sem contar a arraia miúda ideologicamente comprometida com a vanguarda do atraso. 

Ajudei a contar parte desta história no livro "Vanguarda do Atraso", no qual 11 jornalistas e intelectuais narraram as perseguições políticas que sofreram ou registraram durante os Governos do PT.

No caso da ação movida pela Promotora Ivana Battaglia, meus advogados tentaram obter Direito de Respostas às  acusações públicas do Ministério Público Estadual, todas publicadas no site da própria instituição. Foi tudo em vão, porque os pedidos foram recusados administrativa e judicialmente, prevalecendo apenas a denúncia, sem qualquer contraditório. Nos demais casos, não houve busca por direito de resposta, já que as publicações foram consideradas, via de regra, irrelevante. 

Interpelações judiciais, com ênfase para os Deputados Luciana Genro e Gabriel Souza resultaram desertas.

Personagens que atuam nas sombras dos Deputados e que rechearam as redes sociais para repercutirem as falsas acusações, foram emparedados também por interpelações judiciais. Todos cessaram os ataques.

Ao longo dos 38 anos que vão da redemocratização até 2024, o pêndulo judicial não esteve apenas inclinado do lado dos falsos acusadores, porque em pelo menos dois casos memoráveis, foi preciso usá-lo para cobrar judicialmente a responsabilidade por campanhas difamatórias desfechadas contra mim em publicações de internet e que se consideravam fora do alcance dos longos braços da lei. Foram os casos de dois blogs, "Tomando na Cuia" e "Nova Corja", ambos editados por ativistas esquerdopatas. "Nova Corja" foi o capítulo mais complicado, porque mais amplo e tocado por um grupo organizado, coeso, de professores e alunos da PUC do Rio Grande do Sul

Depois de investigações completas, consegui identificar os editores, processei-os, todos foram condenados e ao final e ao cabo, "Nova Corja" e "Tomando na Cuia" resultaram fechados para sempre.

Estes dois casos exemplares serão narrados em detalhes neste livro.

...........

Depois que fui condenado a 2 anos de cadeia no dia 16 de agosto de 2022, tudopor sentença da Juíza da 11a. Vara Criminal de Porto Alegre, Quelen Van Caneghan, os meus advogados Rafael Nunes Leal, Taís Comasseto e Isabela Muller Rocha recorreram ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, protocolando tudo no dia 3 de abril de 2023. 

No dia 23 de setembro, a 8a. Câmara Criminal  do Tribunal de Justiça concluiu inédito acórdão, anulando todo o processo e remetendo-o para a Justiça Federal, sob o elementar entendimento legal de que o suposto crime de homofobia, conforme o alegado, ocorreu de fato no âmbito da internet, rede mundial de computadores regulada por tratados internacionais dos quais o governo federal brasileiro é signatário. 

A Delegada Andrea Matos, a procuradora Ivana Bataglia e a juiza Quelen Van Caneghan tinham ignorado a letra fria da lei.

Mas não só.

No dia 26 de março de 2024, o Procurador Federal Felipe Souza, acionado pelo Juiz Federal Guilherme Beltrami, que recebeu o caso, ignorou a discussão sobre o foro adequado, considerando fato vencido, e foi diretamente ao ponto, fulminando o conteúdo e os termos do inquérito, da denúncia e da sentença. 

Souza pediu o arquivamento da ação. 

Simples assim.

O Juiz Federal Guilherme Beltrami, no mesmo dia, arquivou o processo, que transitou em julgado.

Todos os atores que participaram da orquestração ilegal pagarão pelo que fizeram, menos a Delegada Andrea Mattos, que morreu antes de responder em juízo e fora dele pelas acusações infundadas.

Ao fim e ao cabo, prevaleceu esta manifestação inequívoca a favor da liberdade de expressão, portanto também de imprensa, traduzida em letra de forma pelo Procurador Federal Felipe Souza, tudo no dia 26 de março de 2024:

- Ouso divergir do Ministério Público Estadual do RS e não vislumbrar no texto indução ao pensamento discriminatório, tampouco incitação ao preconceito e discurso de ódio (....) O trecho não contém nenhum tipo de argumentação encadeada (...) Não me parece adequado, quando da formulação da denúncia, pretender emprestar a quaisquer manifestações públicas a pior interpretação possível, capaz de vislumbrar nelas intento criminoso (...) Pelo contrário, a liberdade de expressão é direito fundamental e deve ser ao máximo prestigiada (...) Sendo compatível com a Gramática e a Lógica, mais consentâneo com a dita liberdade, afigura-se-me tentar ler qualquer postagem pública de forma dar ao texto interpretação que não o leve a ser criminializado (...) Tendo sido feita in bonam partem, afasta o caráter criminoso que lhe irrogou o MP-RS).

Fundamentos legais

A acusação

A longo dos 3 anos de tramitação da ação criminal, a Delegada Andrea Matos, a Promotora Ivana Battaglia e a Juíza Quelen Van Caneghan, todas mulheres e operando na primeira instância da Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, esgrimiram reduzidíssimo arsenal de disposições legais, todo ele fulminado pelo juízo competente, que não era o delas, na fase final, na Justiça Federal:

- ADO 26, nos termos do artigo 20, parágrafo 2o da lei 7.716/89.

Trata-se de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, que tornou efetiva a criminalização específica de todas as formas de homofobia e transfobia, como poderia tornar efetiva a criminalização de qualquer outro objeto, conforme o que bem entendesse a Corte, que, aliás, tem feito isto a partir de abril de abril de 2019, quando censurou a revista eletrônica Crusoé, primeira vítima do escabroso inquérito das fake news. O objeto direto da ação movida no STF foi declarar a inconstitucionalidade na falta de lei que punisse a ação discriminatória contra pessoas LGBTQIA+. A Corte acolheu a ação, desconsiderando o fato de que o constituinte de 1988 não incluiu a questão na Carta Magna porque não quis fazê-lo, por não considerar a existência de crime, o que também não quiseram fazer os legisladores federais a partir dali. O constituinte e o legislador ordinário, entenderam e entendem que ofensas de gênero estão suficientemente tipificadas no Código Penal, quando ele trata dos casos de calúnia, injúria e difamação.

A defesa

Os Advogados de Defesa invocaram proteção constitucional, inclusive jurisprudência e dispositivo do Código de Processo Penal, todos garantidores do livre direito de expressão:

- Artigo 220 da Constituição Federal  e tudo que se vincula ao art. 5o, IV, V, X,XIII E XIV, ADPF 1287 sobre livre pensamento, Artigos 395 e  396 e  do Código de Processo Penal.

Tudo começou a mudar, no entanto, apenas quando os Advogados de Defesa Taís Comasseto e Rafael Nunes Leal apelaram ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que decidiu por unanimidade fulminar todo o processo judicial, mantendo apenas os termos do inquérito policial, já que o caso era evidentemente de competência da Justiça Federal, tudo com base no artigo109, V, da Constituição Federal.

O Juiz Federal Guilherme Beltrami mandou ouvir o Ministério Público Federal, que repeliu as acusações, defendeu a aplicação do Artigo 5o da Constituição Federal, já que foi caracterizada a garantia constitucional do princípio da liberdade de expressão, portanto também de imprensa. Além disto, o Procurador Federal Felipe de Souza não quis sequer levar o caso a julgamento, pedindo o arquivamento de tudo.

Na decisão final que aceitou o pedido de arquivamento, o Juiz Federal considerou que não teria outra alternativa senão basear a sentença final no acolhimento do disposto na Lei 13.964/19e  nos Artigo 18 e  28 do Código de Processo Penal, considerando que o Ministério Público Federal é o titular da ação penal em curso, reforçando assim o princípio legal acusatório definido para o caso do processo penal brasileiro.

 

CAPÍTULO II
A Origem


A defesa da liberdade de expressão, mais especificamente a liberdade de imprensa, é uma das principais batalhas destes tenebrosos anos do Século XXI, como já foi antes, nos séculos anteriores, desde que Gutenberg, 1439, inventou sua galáxia de tipos móveis e que deu início à revolução da imprensa, fundamental no desenvolvimento da Renascença, da Reforma e da Revolução Científica, tudo que lançou as bases materiais para a moderna civilização, baseada no conhecimento e na disseminação em massa da informação, o que inclui a aprendizagem em larga escala.

No século XXI, como no Século XV, os poderosos de plantão operam de modo sutil ou descaradamente para impor mordaças aos meios, às mensagens e até a eliminação dos mensageiros que os desagradam.

Foi em tudo que isto que pensei ao me dirigir ao interrogatório exigido pela jovem e bela Delegada Andrea de Melo da Rocha Mattos Reschke, a primeira ocupante da então novíssima Delegacia de Combate à Intolerância, inaugurada com grande pompa e circunstância pelo Governador Eduardo Leite no dia 10 de dezembro de 2020, quase ao final do seu primeiro mandato. Na ocasião, a nova Delegacia e Andrea, foram imediatamente paparicados pela mídia tradicional e também por toda a vanguarda do atraso. Uma romaria de políticos comunistas foi prestigiar pessoalmente a Delegada. Dou ênfase para a visita da Deputada do PSOL, Luciana Genro. Ambas, sorridentes, tiraram foto na porta da Delegacia. O deputado estadual do PT, Leonel Radde, entregou-lhe a Medalha do Mérito Farroupilha. 

Aquele início da tarde do dia 25 de março de 2021, pareceu tão sombrio quanto os dias que o antecederam e sucederam, tudo porque Porto Alegre, o Rio Grande do Sul, o Brasil e o mundo todo estavam acossados pela pandemia da Covid-15.

A Delegada Andrea Mattos morreu dois anos depois, de câncer.

Um ano antes, no dia 2 de setembro de 2022, morreu o pai de Andrea Mattos, no caso o ex-Delegado Federal, Ex-Procurador Federal e ex-Juiz Federal João Carlos da Rocha Mattos, que vivia em São Paulo. 

Pouca gente dentro e fora do governo sabia do parentesco.

Rocha Mattos deixou a magistratura depois de ter sido alvo de inquérito que apontou um esquema de venda de sentenças judiciais. Ele já havia sido condenado anteriormente por corrupção e formação de quadrilha. 

Em 2015, o ex-juiz foi condenado a 17 anos, cinco meses e dez dias de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Segundo a denúncia, ele recebeu valores sem origem justificada e enviou ilegalmente quantias para uma conta bancária na Suíça com o auxílio da ex-mulher, Norma Regina Emílio Cunha.

Sua primeira condenação ocorreu em 2003, por formação de quadrilha, denunciação caluniosa e abuso de autoridade. Ele cumpriu oito dos 12 anos da sentença até ir para prisão domiciliar em abril de 2011. Voltou a ser preso em outubro de 2016 para cumprir pena pelo crime de peculato, pelo qual foi condenado, em junho de 2006 a quatro anos e seis meses de prisão. Em 2020, Rocha Mattos foi para prisão domiciliar por causa da crise sanitária imposta pela Covid-19 e, posteriormente, foi para o regime aberto. No mesmo ano, dois imóveis que pertenciam a ele foram a leilão.

.......

O Advogado Pedro Lagomarcino foi quem me acompanhou até o acanhado prédio da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, instalada em enxutas, espartanas e novíssimas instalações no bairro São Geraldo, a poucos minutos do Centro Histórico de Porto Alegre.

Chegamos no horário, 14h.

A Delegada Andrea Mattos chegou mais tarde. Ela se desculpou pelo atraso. Na época, eu ainda não sabia que a Delegada já lutava contra um câncer que poucos anos depois a mataria.

Não houve troca de gentilezas, porque o escrivão de plantão já anotava os primeiros dados preparatórios ao interrogatório.

Na parede da sala onde eu e o Advogado Pedro Lagomarcino respondíamos ao questionamento da Delegada, percebemos uma placa com esta advertência ilegal e  canalha, colocada como aviso na parede:

- Seu silêncio pode ser interpretado como culpa.

O silêncio nesta fase de interrogatório policial é garantido por qualquer legislação penal de países civilizados, inclusive Brasil, e nem de longe pode ser tomado como confissão de culpa.

Mais tarde, representamos contra a ilegalidade.

Eu me apresentei propositadamente com uma máscara respiratória protetora semi-facial Epi com 2 filtros, não só pelo risco de contrair o vírus, mas também porque sempre considerei tóxicos os ambientes de delegacias policiais, salas de audiências e cárceres em geral, tudo por experiência própria.

Não chovia na Capital, naquele momento, 14h. Segundo o Inmet, os termômetros marcavam 12,4o e a pressão atmosférica batia em 1.015,7, mas nuvens negras ameaçavam a iminência de chuvas sobre Porto Alegre.

Era um dia sombrio.

Antes mesmo do interrogatório conduzido pela Delegada Andrea Matos, o escrivão fez algumas perguntas de praxe, avisando que  eu seria ouvido como suspeito e teria direito a permanecer calado. Em seguida, ele perguntou:

- O senhor já foi preso anteriormente ?

Claro que sim. E não foi apenas uma vez. Eu conto minhas prisões políticas durante o regime militar no livro "Ahú - Diários de Minhas Prisões Políticas"

Ainda sem a presença da Delegada, que parecia não chegar nunca, o Escrivão resolveu ler o histórico da ocorrência, começando pelo resumo do Boletim de Ocorrência, o BO protocolado pelos ativistas de extrema-esquerda Gabriel Galli Arévalo e Carlos Krebs:

“ Houve ofensas a alguém, foram atribuídas ofensas reforçando a vítima no meio social em que ele vive, foram atribuídas qualidades negativas aos defeitos da vítima. Ofensas à vítima constitui na utilização de elementos discriminatórios referente a raça e etnia, a vítima não foi agredida fisicamente. A Delegacia de Polícia de combate à tolerância DPCI, conforme imagem anexada, o jornalista proferiu ofensas a todas as pessoas LGBT relacionando-as à prática de zoofilia. 

Eis a nota:

“ Eduardo Leite manda bordar as cores do arco-íris gay na fachada do Piratini” 

A foto é assunto em todo Brasil e também no exterior. O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como a opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia. Pelo menos no ponto de vista da polêmica OMS. Ontem foi o dia internacional do universo LGBTQIA+ que engloba não só o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos e coxilhas pouco frequentadas. Rio Grande do Sul, a política estadual de atenção e integração de uma população LGBTQIA +  implantada com decisão por Eduardo Leite visa elaborar, estimular, apoiar, participar, e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA +. O relato mais recente do grupo gay da Bahia, GGB, divulgado no início de 2019 resultou que 2018 ocorreu 420 mortes de LGBTs no Brasil, 320 homicídios e 100 suicídios.

 O imbroglio todo começou com uma curta nota publicada no blog www.polibiobraga.com.br:

O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia, pelo menos do ponto de vista da polêmica OMS. Ontem foi o Dia Internacional do Universo LGTBQIA+, que engloba nao apenas o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos de coxilhas do Rio Grande.No RS, a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQIA+, implantada com decisão por Eduardo Leite, visa laborar, estimular, apoiar, participar e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA+.  O relatório mais recente do Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgado no início de 2019, registrou que em 2018 ocorreram 420 mortes de LGBTs no Brasil - entre 320 homicídios e 100 suicídios.

.....

CAPITULO III
A Delegada Andrea Matos

Naquele início de tarde do dia 25 de maio de 2021, em plena pandemia do vírus chinês, depois conhecido mundialmente como Covid 19, eu e o Advogado Pedro Lagomarcino  aguardávamos a chegada da Delegada Andrea Mattos, mas como ela estava muito atrasada, o Escrivão Abayomi Mandela Silva Felix, que registraria o interrogatório, resolveu iniciar tudo pela parte introdutória desses tipos de caso, ou seja, pela qualificação do depoente. 

Um pouco antes de ingressarmos na sala da inquisição, pedi ao meu Advogado, o Dr. Pedro Lagomarcino, que ativasse o modo "gravador" no seu celular, tudo com o objetivo de registrar até a respiração da Delegada Andrea Mattos. Eu imaginava que ela produziria um resumo canhestro da conversa, o que realmente acabou acontecendo, incapaz de fornecer o verdadeiro ambiente ocorrido ali, mas também imprestável no caso de registrar o exato conteúdo da conversação, porque foi muito mais uma conversação do que uma inquisição o que aconteceu, embora a isto eu tenha sido forçado.

Ainda assim a oitiva foi muito mais civilizada do que o interrogatório a que fui submetido anos antes, em 1969, por um oficial do Exército vinculado à Operação Bandeirante, a temida Oban, deslocado para Porto Alegre, em pleno regime militar. Ao me ver algemado nas instalações do Dops, na Avenida Ipiranga, Porto Alegre, ao lado do Delegado Pedro Seelig o oficial disparou perguntas que não fizeram sentido para mim, confundindo-me. Incontinenti, ele passou a mão na minha língua e denunciou:

- A língua está seca. Ele está mentindo.

Eu não estava mentindo e nem falando a verdade.

Sem acusações e sem ser interrogado, fui depois de duas semanas libertado da cela escura, vazia, que continha apenas um caninho para circulação de ar, colocado ao alto de uma das paredes do Dops, sem sequer um pedido de desculpas.

Era este o tipo de ambiente que eu quis registrar quando pedi ao Dr. Pedro Lagomarcino que gravasse tudo no seu celular, mesmo sem o conhecimento da Delegada Andrea Mattos.

(incluir fac simile do resumo)

A máscara respiratória protetora semi-facial Epi com 2 filtros, meus problemas de audição, a baixa temperatura em Porto Alegre naquele momento, 14 horas, e a tensão do ambiente, dificultaram o início da conversa:

Escrivão: Qual a profissão do Senhor ? 
Políbio: Como? 

Escrivão: Qual a profissão do Senhor ? 
Políbio : Jornalista 

Escrivão: E o seu endereço ?
Políbio : Eça, Eça com “Ç”, Eça de Queiroz. 

Escrivão: Está bem. Então só apresentando algumas informações, que são seus direitos constitucionais. O senhor vai ser ouvido aqui como suspeito nesse caso. Então o senhor tem direito a permanecer em silêncio, só falar em juízo e o senhor também tem direito a presença do advogado. 
Políbio: Sim, sim

Escrivão: O Sr. Já foi preso anteriormente? 
Políbio : Se eu já fui preso? 

Escrivão: É. 
Políbio: já! 

Escrivão: O Sr. Possui algum vicio? 
Políbio: Desculpe?

Escrivão: O Sr. Possui algum vício? 
Políbio : Vício? 

Escrivão:  É
Políbio: Não. 

Escrivão: Morou com os pais até quantos anos? 
Políbio: Não consegui entender o que você falou.

Escrivão: Morou com seus pais? 
Políbio: Se eu morei com meus pais? Morei.

Escrivão: Até quantos anos? 
Políbio: É...17 anos.

Escrivão: Começou a trabalhar com quantos anos? 
Polibio: Com 13 anos 

Não foi a primeira vez que fui interrogado por policiais, oficiais militares, delegados federais e estaduais, promotores, procuradores, juizes e desembargadores, mas algumas perguntas sempre me surpreenderam pela imbecilidade delas.

Foi o caso deste interrogatório da Delegacia de Combate à Intolerância.

O que pode interessar para o caso de um inquérito do gênero, saber quantos anos eu morei com meus pais ou se eu tenho algum vício. E que tipo de vício ? Nem mesmo nos mais acesos interrogatórios policiais ou militares, debaixo de pancadaria, qualquer agente estatal me fez tal tipo de pergunta, a não ser este Escrivão e, mais tarde, uma magistrada de Vara Penal que queria saber se eu me drogava. 

Se eu me drogava ?

Fiquei perplexo.

E se eu me drogasse, que efeito teria isto na ação penal movida contra mim ?

E a Delegada Andrea Mattos demorava a chegar.

Foi então que o Escrivão resolveu ir adiante e passou a ler o Boletim de Ocorrência apresentado por ativistas de uma ONG chamada "Somos", Gabriel Galli Arévalo e Carlos César Klein, todos eles ligados à extrema esquerda gaúcha, com ênfase para o PSOL. Sao indivíduos de ligações fortes com as Deputadas Luciana Genro e Fernanda Melchionna. Na época, Galli Arévalo era ocupante de Cargo em Comissão do gabinete de Melchionna.

A Deputada Luciana Genro é minha velha conhecida e costuma fazer a alegria dos meus advogados. Ela, seu pai Tarso Genro e seu primo, o então Capitão Adelmo Genro, ex-Chefe da Defesa Civil d Porto Alegre, moveram processos penais contra mim, alegando crimes de opinião. Eles perderam em todas as instâncias. 

Luciana e seu pai, além do seu ex-marido, o Vereador Roberto Robaiana, são personagens recorrentes do meu livro "Cabo de Guerra", e nenhum deles é retratado com cores favoráveis. 

Ao contrário de Luciana Genro, eu não conheço pessoalmente a  sua companheira de extrema esquerda, a Deputada Fernanda Melchionna.

É mais do que evidente que Luciana Genro e Fernanda Melchionna estavam por trás do BO registrado na Delegacia de Combate à Intolerância.

Eis o que leu para mim o Escrivão Abayomé Mandela Silva Felix:

Escrivão: Tá...enquanto a Delegada não chega, vou ler para o senhor aqui o histórico da ocorrência. Quando ela chegar a gente dá continuidade, tá? 

“ Houve ofensas a alguém. Foram atribuídas ofensas reforçando a vítima no meio social em que ele vive, foram atribuídas qualidades negativas aos defeitos da vítima. Ofensas à vítima constitui na utilização de elementos discriminatórios referente a raça e etnia, a vítima não foi agredida fisicamente. A Delegacia de Polícia de combate à tolerância DPCI, conforme imagem anexada, o jornalista proferiu ofensas a todas as pessoas LGBT relacionando-as à prática de zoofilia. 

Verifique anexo.” 

Escrivão: O autor Sr. Polibio Braga e ele no caso. O texto que se refere é esse aqui, né. 

“ Eduardo Leite manda bordar as cores do arco-íris gay na fachada do Piratini” 

Foto de Felipe Dalla Valle - Fotógrafo contratado pelo Piratini. 

A foto é assunto em todo Brasil e também no exterior. O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como a opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia. Pelo menos no ponto de vista da polêmica OMS. 

Ontem foi o dia internacional do universo LGBTQIA+ que engloba não só o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos e coxilhas pouco frequentadas. 

Rio Grande do Sul, a política estadual de atenção e integração de uma população LGBTQIA +  implantada com decisão por Eduardo Leite visa elaborar, estimular, apoiar, participar, e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA +. 

O relato mais recente do grupo gay da Bahia, GGB, divulgado no início de 2019 resultou que 2018 ocorreram 420 mortes de LGBTs no Brasil, 320 homicídios e 100 suicídios. 

CAPÍTULO IV
O interrogatório

Concluída a parte cartorial inicial do interrogatório, a qualificação, não foi preciso aguardar mais tempo algum para a chegada da Delegada Andrea Matos. 

Ela foi direto ao ponto:

Delegada: Olá, tudo bem? 
Advogado: Olá, boa tarde. Tudo bem? 

 Delegada: O Senhor é Advogado? 
Advogado: Sim! Sou Advogado do Políbio. Isto. 

Delegada: Primeiramente, obrigada Senhor Advogado, pela sua presença.  A ideia, Jornalista, é conversar com o senhor, entender o que aconteceu...o que que o senhor quis dizer quando escreveu aquilo...enfim, basicamente isso.   
Políbio: A senhora quer que eu explique o que eu quis escrever, é isso? 

Delegada: Ahmm. Justamente. Isso que eu gostaria que o senhor falasse. 
Políbio: Bom, o que eu tenho a declarar sobre isso é que o texto é autoexplicativo. 

Delegada: O senhor quis dizer o que está escrito ali? 
Políbio: É exatamente aquilo ali, é o que está escrito no meu texto, não na denúncia. 

Delegada: Não, claro ! No seu texto, justamente. E o senhor acredita que tenha feito uma declaração de cunho homofóbico? 
Políbio: Em absoluto! Não fiz. Não é esse o sentido. 

Delegada: Não é esse o sentido .... Então, até desculpa algumas perguntas, elas terão um tom até meio retórico, mas eu gostaria de entender exatamente o que o Senhor quis dizer. Tá, não foi a intenção, mas o que o senhor acha que levou a crer que essa seria a intenção.  
Políbio: Na minha atividade como jornalista - eu sou jornalista polêmico - volta e meia as pessoas não fazem uma análise léxica do meu texto e interpretam sempre de uma maneira incorreta. E eu acho que foi o que aconteceu. 

Delegada: E a questão da comparação...da aparente comparação com a zoofilia? 
Políbio: Não existe essa comparação no texto. 

Delegada: Não existe essa comparação ... 
Políbio: Não existe, ela não foi feita pelos extremistas de esquerda que me denunciaram. É só dar uma olhadinha no advérbio atemporal que foi usado, ele não faz essa conexão. 

Delegada: É por que o senhor citou então a zoofilia? 
Políbio: Como eu poderia ter citado qualquer outra coisa ali. 

Delegada: Então não teve nenhuma comparação de ordem moral? 
Políbio: Não, não. O texto não é comparativo. Não é um nexo de comparação de texto, qualquer análise léxica pode demonstrar que não é assim: o advérbio não é utilizado para efeitos de comparação, de modo. Estas pessoas horríveis que entenderam de maneira diferente e fizeram essa comparação, é porque provavelmente não estudaram muito bem o português, entende ? 

Delegada: Mas se a gente pega aqui, ó: vamos pegar os comentários, tá? Isso aqui o senhor não tem controle, né? Isso aqui as pessoas escrevem o que elas querem. 
Políbio: Não, não tenho controle sobre isso aí e nem é responsabilidade legal minha ser responsável pelo que é publicado como opinião de leitor.ç
Delegada: Justamente. 
Políbio: Eu não censuro os meus comentários e mesmo que censurasse, a responsabilidade por eles não é minha, segundo dispõe claramente o Marco Civil da Internet.. 
Delegada: Sim, sim. E também não é um dever do senhor, mas pelo que a gente percebe aqui, grande parte das pessoas, ali, corroboraram com o que foi escrito. O senhor entende que as pessoas corroboraram, quanto as pessoas que criticaram o que foi escrito, que ambos os grupos não entenderam o que o senhor quis dizer. 
Políbio: Olha, sinceramente...deixa eu dizer duas coisas a respeito disso: 
Primeiro, eu não leio todos os comentários e eu não sei nem do que a senhora está falando. 
Delegada: O senhor quer dar uma olhada? 
Políbio: Não quero não. Isto não me interessa.
Delegada: Não quer olhar…
Políbio: Não. Então a primeira é que eu não leio todos os comentários e segundo, os investigados ou denunciados não são eles, mas sou eu, não ?
Delegada: Eu fiz uma pergunta pro senhor e o senhor tem a liberdade de responder ou não. Então o senhor disse que não lê os comentários, que não bloqueia os contatos, eu não estou fazendo nenhuma análise com relação ao que o senhor está falando, estou sendo objetiva. 
Polibio: Cada comentário desses, a pessoa que fez a crítica é responsável por ele, mesmo que seja mínima a opinião. Ora, basta peticionar em juízo e quebrar o protocolo da internet que vai chegar ao autor, entende ?
Delegada: Então bom, o Senhor não lê, não bloqueia e não é responsável pelos comentários. 

Delegado: Vamos ver o que você colocou aí até agora. 

Escrivão 
O declarante afirma que o seu texto é autoafirmativo/autoexplicativo. Garante que não teve a intenção que o seu texto fosse interpretado como sendo homofóbico. 

Perguntado sobre a comparação com a zoofilia, responde que não houve esse tipo de comparação no seu texto. Perguntei sobre ter citado a zoofilia, responde que não há nenhum motivo específico para o uso do termo “ zoofilia”. Garante que não há comparação no uso de advérbios que permitam tal comparação com a zoofilia. 

O declarante afirma que tal observação somente poderia ser realizado por pessoas com dificuldade na língua portuguesa. Perguntado sobre as pessoas comentarem no seu texto e interpretar como sendo termo homofóbico, responde que não lê e que não é responsável pelos comentários. 

Delegada: O senhor tem mais alguma coisa pra falar sobre isso ou alguma observação que o senhor quer que conste aqui no depoimento? 

Políbio: Não. A senhora quer saber mais alguma coisa ? Pode perguntar. 
Delegada: Não, na verdade eu queria saber realmente se havia alguma relação, esse termo me chamou atenção, né...Se pode levar a entender, não estou dizendo pelo entendimento meu, mas de que existe alguma relação com a zoofilia. O senhor disse que não. 
Políbio: Isto lhe chamou atenção? Também? 
Delegada: Acho que não cabe a mim responder esse tipo de pergunta. Na verdade é o que vem na denúncia, não estou falando da minha interpretação, a minha interpretação aqui, neste momento, nem cabe. 
Políbio: Ah, tá. 
Delegada: Eu estou falando do teor da denúncia, enfim.  
Políbio: Foi o que lhe chamou atenção, né ? Tem outras colocações ali, mas o que lhe chamou atenção foi isso, né ? 
Delegada: Não estou falando que me chamou atenção, eu tenho que perguntar o que chamou atenção da pessoa que fez a denúncia. Segundo a alegação, seria com relação ao termo homossexualismo, se isso denotaria algum tipo de patologia. 
Políbio: Aquele negócio da Organização Mundial da Saúde, a OMS, né? Ah, tá. 
Delegada: Na visão do senhor, eu quero saber na visão do senhor, usar esse termo homossexualismo com o final “ ismo”, isso denotaria uma ideia de que a opção sexual seria uma doença? 
Políbio: Eu não quero falar sobre esse assunto. Acho que é irrelevante. Gostaria que registrasse que na minha opinião isso é irrelevante, eu não vou entrar numa discussão científica, tá? 
Delegada: Tudo bem. 

Eu acho que é isto. Mais alguma coisa? 
Advogado: Eu gostaria, apenas, de registrar, se a senhora me permitir, Delegada, que ele destacou no final do texto, foi um grande parágrafo em que ele trouxe todos os dados em relação ao que ocorre na realidade e isso não foi pontuado, pelo menos não nas perguntas da senhora, com o devido respeito, mas ele faz um relato sobre todo histórico que existe de agressão exatamente a essa comunidade. Então, nessa questão, O jornalista deixa claro que o texto é autoexplicativo. Ao meu ver, isso é importantíssimo. 

Delegada: Então, tá. Vou ajustar. 
Advogado: Que a denúncia, na verdade, ela se debruça sobre essas marcações que estão em rosa, né. 
Delegada: Sim, justamente por isto que nós marcamos aqui, não é uma opinião nossa, é o que chegou pra nós. 

Delegada: Acho que é isso. Por mim é isso. Se não tiver mais nada a acrescentar…mais nada a acrescentar? 
Políbio: Não tenho nada a acrescentar. 

Delegada: Qualquer coisa, a gente volta a entrar em contato.

CAPÍTULO V
Assassinato de Reputação

A ONG Somos, ligada de forma umbilical a ativistas e dirigentes gaúchos do Psol, com ênfase para os casos das deputadas Luciana Genro e Fernanda Melchionna, e a Delegada Andrea Mattos, da Delegacia de Combate à Intolerância, criada em 2021 pelo primeiro governador assumidamente gay do Rio 
Grande do Sul, não trabalharam sozinhos e, sim, de forma orquestrada com o Ministério Público Estadual, tudo para assassinar a minha reputação.

Em prazo curto, a ONG Somos registrou BO, em prazo mais curto ainda a Delegada Andrea Mattos me indiciou e em velocidade extrema a Promotora Ivana Machado Moraes Battaglin me denunciou criminalmente.

E não foi só isto.

Há 50 anos venho respondendo processos judiciais criminais, cíveis e militares, sempre recheados por acusações no âmbito do meu trabalho jornalístico ou mais amplamente por usar livremente a garantia constitucional da liberdade de expressão, mas em nenhum caso anterior ocorreu uma campanha explícita, midiática, inclusive administrativa, de assassinato de reputação, como se deu nesta sórdida investida contra minha liberdade, minha honra, minha profissão, minha renda e meu patrimônio, portanto os meios de minha sobrevivência como profissional e pessoa humana.

Os principais protagonistas dessa orquestração puderam ser identificados pelos meus Advogados Taís Comasseto, Rafael Leal, João Darzone e Pedro Lagomarcino. Eles moveram ações junto aos agentes do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul, da Assembleia do Estado e da Câmara dos Deputados. 

Mais tarde, depois do caso transitado em julgado, o dr. Alexandre Gotz das Neves foi contratado pro bono para levar a juízo os diretores da ONG Somos, a própria ONG e a Deputado Luciana Genro. O controle da mão mudou.

Os responsáveis por toda a perversa orquestração são agrupados por mim em dois núcleos cujos líderes estiveram articulados entre si, contanto ou não com colaboradores, no caso a Coordenadoria da Diversidade Sexual e a Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social do MPRS (Núcleo 1) e a Deputada Estadual Luciana Genro (Núcleo 2).

NÚCLEO 1
Ministério Público aplica fake news contra mim

Foi neste núcleo que uma campanha midiática se estabeleceu, tudo para construir a falsa narrativa construída pela ONG Somos, a Delegada Mattos e o MPRS imputaramndo-me a "prática de indução e incitação à discriminação e ao preconceito de cunho homofóbico", conforme publicação que o Ministério Público Estadual disponibilizou no seu site no dia 29 de julho de 2021, exatamente às 13h26m.

No mesmo dia exigi direito de resposta, mas isto me foi negado. O recurso ao Judiciário foi infrutífero. As decisões contrárias ao pedido ferem as razões de direito. De qualquer modo, publiquei meu direito de resposta no blog www.polibiobraga.com.br:

O ataque do MPRS contra a liberdade de imprensa e de expressão

No dia 29 de julho de 2021, no seu site, o Ministério Público do RS abriu espaço para que a Coordenadoria de Diversidade iniciasse ataque pouco oblíquo, elogiando a decisão da Delegada Andrea Mattos de me denunciar. 

O título da matéria não deixou margem a qualquer dúvida:

- Coordenadoria de Diversidade apoia investigação contra homofobia.

No texto, mesmo sem me ouvir, o MPRS resolveu que eu era culpado pelo crime de homofobia e que precisava ir para a cadeia: "Nesse sentido, a Coordenadoria acompanha a denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia 15/7, contra o jornalista Polibio Braga, por prática de indução e incitação à discriminação e ao preconceito de cunho homofóbico".

Sob uma bandeira do arco íris, símbolo do movimento gay, a coordenadora da diversidade sexual Gabriela Lorenzi, demonstrou de que lado se colocou: "A importância dessas ações, após a decisão do STF que enquadrou homofobia e transfobia como crimes de racismo, tem, também, o caráter de coibir falas LGBTfóbicas baseadas na liberdade de expressão". Gabriela Lorenzi chegou a declarar, na entrevista, que a Delegada Mattos e o MPRS "atuaram de brilhantemente após a denúncia da ONG Somos contra o jornalista Políbio Braga por crime de homofobia".

Ops !

A Promotora Gabriela Lorenzi, a Delegada Andréa Mattos, o MPRS, Luciana Genro, Melchionna e a ONG Somos, mas não apenas eles, tiveram, mais tarde, que engolir cada uma das suas falsas acusações.

A seguir, o texto integral da matéria publicada pelo site do Ministério Público Estadual. Depois da publicação feita sem contraditório algum, o MPRS negou-me direito de resposta.

Coordenadoria de Diversidade apoia investigação contra homofobia

Publicação: 29/07/2021 às 13h26min

Bandeira do movimento LGBTQIA+

Por meio da Coordenadoria da Diversidade Sexual, a Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social trabalha para que não seja tolerado qualquer tipo de ação discriminatória, pois o respeito à diversidade e à dignidade humana é um aspecto fundamental em nossa sociedade.

Neste sentido, a Coordenadoria acompanha a denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia 15/7, contra o jornalista Políbio Braga, por prática de indução e incitação à discriminação e ao preconceito de cunho homofóbico. A ação foi formulada com base na investigação realizada pela Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância de Porto Alegre.

No dia 18 de maio de 2021, o jornalista publicou, em seu blog, um artigo intitulado “Eduardo Leite manda bordar as cores do arco-íris gay na fachada do Piratini”, sobre a iluminação do Palácio Piratini com as cores da bandeira LGBTQIA+, no Dia Internacional contra a LGBTfobia. No texto, constam frases percebidas como de caráter homofóbico, como: “o governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como opção da vontade sexual das pessoas e não como patologia, pelo menos do ponto de vista da polêmica OMS” e “ontem foi o Dia Internacional do Universo LGTBQIA+, que engloba não só o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia”.

Para a coordenadora da diversidade sexual Gabriela Lorenzet, este é um movimento muito importante para garantir o respeito à população LGBT. “A importância dessas ações, após a decisão do STF que enquadrou homofobia e transfobia como crimes de racismo, tem, também, o caráter de coibir falas LGBTfóbicas baseadas na liberdade de expressão” e reiterou a atuação da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância de Porto Alegre e do Ministério Público do Estado, “que atuaram brilhantemente após a denúncia da ONG Somos – Comunicação, Saúde e Sexualidade contra o jornalista Políbio Braga por crime de homofobia”.

A Coordenadoria espera que o episódio seja esclarecido o mais rapidamente possível, que as responsabilidades sejam apuradas, pois entende que o amadurecimento da sociedade passa pelo combate a toda forma de intolerância. O objetivo do poder público é evitar que situações semelhantes se repitam.

Apesar do pedido de direito de resposta, o Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul negou abrir espaço, alegando que o site usado para me caluniar, injuriar e difamar, tinha apenas caráter institucional e que portanto não tinha cunho jornalístico, algo que nem mesmo o Marco Civil da Internet distingue. 

Mentira pura.

A busca pela proteção jurisdicional também resultou fracassada.

Diante disto, a alternativa, então, foi usar o próprio blog www.polibiobraga.com.br para responder às pérfidas acusações e provocações feitas pelos agentes públicos do Ministério Público Estadual, que em momento algum permitiram o contraditório, ignorando até mesmo o princípio básico do jornalismo, que é o de ouvir a outra parte. 

Direito de resposta

Direito de resposta

Este texto corresponde ao direito de resposta exigido pelo editor do blog www.polibiobraga.com.br, citado e acusado nominalmente através do site do Ministério Público Estadual, sem que tenha sido ouvido e baseado unicamente nos termos de inquérito policial aberto em cima de uma denúncia de organização não governamental, ONG, que se sentiu desrespeitada em seus direitos civis.

No Brasil atual, existe uma perseguição clara contra jornalistas que usam a liberdade de expressão, portanto também de imprensa, para que se calem diante do discurso único que tenta impor suas opiniões, tentando suprimir o direito constitucional e legal à informação e ao contraditório, apanágio de qualquer sociedade civilizada. Na nota, a representante do MPE não é sequer capaz de tipificar legalmente o caso de homofobia, já que o constituinte de 88 jamais fez isto e jamais o legislador tipificou-o. O que existe é uma jurisprudência polêmica, extremamente subjetiva, estabelecida pelo STF, comparando homofobia a crimes de racismo.

O MPE no seu site do dia 15, informou que ofereceu denúncia contra o jornalista Políbio Braga por prática de indução e incitação à discriminação e preconceito de cunho homofóbico. A notícia informa que a ação foi formulada com base no inquérito policial oriundo da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância em Porto Alegre, mas não revela quais foram os termos do inquérito.

A bem da verdade dos fatos, o editor do blog www.polibiobraga.com.br publica no link a seguir os exatos termos do inquérito, de acordo com transcrição fiel de tudo que aconteceu durante a oitiva realizada pela delegada do caso. CLIQUE AQUI para ler o texto integral do interrogatório e perceber que no texto publicado pelo jornalista e nas respostas que deu na delegacia, nada há que cheire a homofobia.

Não há, no texto do blog, “nenhuma prática de indução e incitação à discriminação e preconceito de cunho homofóbico”, ao contrário do que conta a promotora de Justiça Ivana Machado Moraes Battaglin na nota publicada neste site.

Diz a nota do site do MPE: “Ivana destaca que a conduta do denunciado configura a prática de homofobia, pois menospreza a dignidade humana das pessoas integrantes da população LGBTQIA+, atingindo-os de modo genérico por sugerir a patologização e a imoralidade das identidades de orientação sexual e de gênero nela inseridas”. Não é verdade. O jornalista tem 60 anos de profissão como jornalista profissional, escritor, advogado inscrito na OAB sob número 8771 e esta é a primeira vez na sua vida que enfrenta acusações tão desarrazoadas e pelas quais já busca em juízo e fora dele a devida reparação civil e criminal.


NÚCLEO 2
LUCIANA PEDE BOICOTE DA ASSEMBLEIA
Aliança de Ferro une Luciana Genro, Psol, e Gabriel Souza, MDB.

https://lucianagenro.com.br/2021/05/apos-pedido-de-luciana-genro-blog-lgbtfobico-perde-patrocinio-da-assembleia
21.5.21

Tão logo a Delegada Andrea Mattos pediu meu indiciamento e o Ministério Público Estadual decidiu aceitar o pedido e me denunciou judicialmente, no dia 21 de maio de 2021, a Deputada Luciana Genro, PSOL, a quem são ligados dirigentes da ONG Somos, dirigiu-se ao então Presidente da Assembleia e mais tarde Vice-Governador do Governo tucano de Eduardo Leite, Gabriel Souza, para exigir o cancelamento do contrato de publicidade existente entre meu blog www.polibiobraga.com.br e o Poder Legislativo.

A Deputada vem do PT, cujos governos de Olívio Dutra e do próprio pai de Luciana Genro, Tarso Genro, durante seus mandatos na Prefeitura de Porto Alegre e no Governo do Estado, executaram multiplicados meios para garrotear meus serviços jornalísticos, como narrado nos meus livros "Vanguarda do Atraso", "Herança Maldita - Os 16 anos do PT em Porto Alegre" e "Cabo de Guerra".

Ela revelou-se boa aprendiz.

A expedição exitosa da Deputada do extremista PSOl, Luciana Genro, foi contada por ela mesma nesta publicação a seguir, datada de 15 de julho de 2021:

Após a ONG Somos denunciar uma postagem preconceituosa de Políbio Braga em seu blog, a deputada Luciana Genro (PSOL) solicitou ao presidente da Assembleia Legislativa que retirasse um anúncio publicitário que o Parlamento mantinha em seu site. O presidente Gabriel Souza atendeu ao pedido e removeu o patrocínio.

“Uma vitória da luta de toda a comunidade LGBT, afinal de contas não podemos financiar discurso de ódio, ainda mais com recursos públicos”, disse a deputada. O movimento Sleeping Giants RS também está lutando para alertar empresas e órgãos públicos a respeito de seus anúncios veiculados no blog de Políbio.

O post denunciado pela ONG Somos associa a população LGBT à prática de zoofilia ao comentar a iluminação do Palácio Piratini com as cores do orgulho LGBT na segunda-feira, dia 17, data em que se celebrou o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. Os ativistas da ONG Somos realizaram um boletim de ocorrência contra Políbio por crime de homofobia em virtude de sua postagem

PEDEM MINHA MORTE NO FACE DA LUCIANA

No próprio Facebook da Deputada do PSOL, Partido nanico de extrema esquerda, nascido de uma dissidência do PT. seguidores de Luciana Genro me insultaram, inuriaram, difamaram e caluniaram, inclusive com ameaças de morte, como esta:

Carlos Jose Dos Santos
Esse cara tem mais é q morrer.

Esta outra seguidora de Luciana Genro usou idosofobia para me atacar:

Marilia Verissimo Veronese
te aposenta, velha múmia obsoleta!

Moa Porto preferiu baixar ainda mais o nível, sem censura da responsável pela rede social extremista de Luciana Genro:








Os comentários ofensivos cessaram por completo depois que acionei meus Advogados para interpelar e processar civil e criminalmente pelo menos dois dos autores, escolhidos aleatoriamente para que servissem de exemplo.

Todos se acovardaram e recolheram os flaps.

O texto completo da deduração feita por Luciana Genro e os comentários insultuosos dos seus seguidores foram salvos por mim neste endereço:
https://www.facebook.com/LucianaGenroPSOL/posts/361020412045059/

No mesmo dia 15 de julho de 2021, reverberaram entre os aliados do PSOL, todo o texto comemorativo da denúncia feita contra mim pelo Ministério Público Estadual a partir de registro de BO por parte da ONG Somos e do indiciamento patrocinado pela Delegada Andrea Matos, e comemorando a asfixia financeira exigida por Luciana Genro junto ao Deputado Gabriel Souza.

Basta procurar no Google, porque lá continuam registros de 15 de julho de 2021:

1) Como o do site Extra Classe, controlado pelo Sindicato dos Professores do RS, o Sinpro (https://www.extraclasse.org.br/justica/2021/07/ministerio-publico-denuncia-polibio-braga-por-homofobia/

2) Como o do X da Deputada Federal Fernanda Melchionna, aliada de Luciana Genro (https://x.com/fernandapsol/status/1415843807665565708).

Poucos dias depois, no dia 27 de junho de 2021, os Advogados João Darzone Júnior e Pedro Lagomarcino interpelaram a Deputada Luciana Genro junto ao Tribunal de Justiça, visando obter mais informações, confirmação e retratação em relação a suas ações contra minha renda, meu patrimônio e minha honra junto ao Presidente da Assembleia do Estado, no caso o Deputado Gabriel Souza. A deputada tinha foro privilegiado. O relator do caso negou o pedido, os Advogados insistiram e ele acabou cedendo. A deputada nada respondeu.

A interpelação foi medida cautelar preparatória para ação penal.

O inteiro teor da ação foi salvo por mim e está neste link, inclusive a bateria de perguntas a respeito de pontos obscuros das denúncias e do pedido de corte da programação publicitária autorizada pela Agência Moove em nome do seu cliente Assembleia do Estado do RS. 
http://www.polibiobraga.com.br/inicial.pdf

Sem resposta à interpelação judicial, decidi usar a Lei de Acesso à Informação, protocolando uma bateria de perguntas objetivas a respeito das circunstâncias das exigências feitas ao Presidente da Assembleia por parte da Deputada Luciana Genro. A Assembleia respondeu algumas das questões colocadas, mas não todas elas, alegando que os elementos solicitados encontravam-se sob resguardo legal.

Inconformados, eu e meus Advogados decidimos ajuizar Mandado de Segurança contra o Deputado Gabriel Souza, que se obrigou a responder em juízo todas as questões recusadas. Foi no dia 14 de dezembro de 2021.

O inteiro teor das explicações fornecidas ao Relator Marco Aurélio Heinz está no link a seguir e é tudo exemplar:
http://www.polibiobraga.com.br/preliminares.pdf


CAPÍTULO VI
Uma velha birra com a Família Genro

Ao replicar de imediato a decisão do Ministério Público Estadual de acolher a denúncia da delegada Andrea Mattos contra mim, baseada em BO da ONG Somos, a deputada estadual Luciana Genro, líder do nanico extremista PSOL, deixou claro que todos os agentes públicos e os denunciantes firmaram uma aliança de ferro para me meter na cadeia.

Mas não só.

Luciana Genro teve bons mestres no quesito da censura à imprensa através do corte de publicidade nos veículos de comunicação considerados "desagradáveis". Um desses mestres foi seu próprio pai, conforme revela o livro "Vanguarda do Atraso", que publica minhas denúncias da época em que Tarso Genro foi Prefeito de Porto Alegre e depois Governador do Rio Grande do Sul.

A deputada do PSOL também agiu para me atacar financeiramente, tudo ao exigir que a Assembleia do RS tratasse de cancelar o contrato de publicidade que mantinha com meu blog www.polibiobraga.com.br, o que de fato aconteceu.

Ao viralizar nas redes sociais a notícia do cancelamento, aos quatro ventos, a deputada provocou tensão e temor contra mim no mercado publicitário, resultando numa debandada em massa de de anunciantes, com visíveis e permanentes prejuízos financeiros ao editor do blog.

Tão logo o processo criminal por homofobia transitou em julgado, resolvi ir a juízo para responsabilizar civil e penalmente a ONG Somos e a Deputada Luciana Genro.

Foi por isto que decidi contratar o advogado Alexandre Gotz das Neves no dia ... de ........ de 2025 para buscar reparações por parte da ONG Somos e dos seus dirigentes, como também da Deputada Luciana Genro.

Há algumas décadas tenho me encontrado em juízo com a Família Genro, inclusive com a Deputada Luciana Genro.

E sempre levei vantagem.

A família Genro tenta me botar na cadeia de qualquer maneira. Além de Luciana Genro, também seu pai, o ex-governador Tarso Genro, que promoveu uma desastrada administração na pPrefeitura e no Governo do Rio Grande do Sul, moveu ação criminal contra mim, fulminada no dia 10 de janeiro de 2020 pelo TJRS, que lhe negou recurso extraordinário ao STJ, já que não logrou êxito em todas as fases anteriores do processo, inclusive recursos, embargos e apelações. Antes de Tarso e filha, também um primo de Tarso, o então capitão bombeiro André Genro, processou o editor, tudo por não tolerar críticas por atos que praticou na Defesa Pública de Porto Alegre durante a gestão do PT, 2002 a 2004. Como Tarso, ele perdeu o caso em todas as instâncias e teve que pagar custas completas.

Da mesma forma que o pai, Luciana Genro, moveu ação penal contra mim no dia 2 de junho de 2015, visando meter-me na cadeia, tudo porque não gostou de quatro notas que publiquei e que considerou crimes contra sua honra.  Ela fez isto quando ainda era chefe de gabinete da bancada de um deputado só, uma excrecência dos parlamentos brasileiros, usando esta condição para fazer o Ministério Público Estadual trabalhar em seu lugar e de graça.

Defenderam-me os advogados Nilton Carvalho, Nathália de Borba Carvalho e Rodrigo Alves, todos do escritório gaúcho Carvalho Vernet Advogados.

A representação de Luciana Genro pedindo abertura de processo penal contra mim foi entregue ao MP
RS no dia 28 de abril de 2018. Na representação, ela pediu que o MPRS me enquadrasse nos crimes de calúnia, injúria e difamação, mas o promotor Carlos Odone Costa dos Santos preferiu ficar apenas com a questão menor da injúria. Na verdade, ele se limitou a anexar a representação da deputada e promoveu a acusação em escassas oito linhas.

Ao acionar o MPE, a líder gaúcha do Psol, ex-candidata fracassada à presidência, livrou-se das custas do processo, inclusive ao pagamento dos meus Advogados.

Luciana Genro e seu aliado MPRS perderam o caso.

CAPÍTULO VII
Luciana

Luciana Krebs Genro, como o pai, é de Santa Maria, a mesma terra de lideranças comunistas conhecidas nacionalmente, como é o caso de Paulo Pimenta, que foi ministro da Secom por alguns meses e acabou defenestrado sem dó e nem piedade por Lula no seu 3o governo. Nos seus primeiros anos, Luciana foi criada pela mãe, Sandra Krebs Genro, médica, e pelos avós, porque Tarso Genro tinha fugido e se exilado no Uruguai, temendo ser preso pelo regime militar. Acabou voltando sem problemas. O coronel Brilhante Ustra, acusado como torturador pela esquerda brasileira, contou, mais tarde, que foi ele quem garantiu o retorno de Tarso, mas o pai de Luciana nega tudo, embora prefira não falar no caso.

O pai de Tarso e avô de Luciana, Adelmo Simas, foi dirigente do PSB e por isto também foi perseguido pelo regime militar.

 Em 2025, no dia 17 de janeiro,  a líder psolica fez 55 anos, exercendo pela terceira vez o mandato de Deputada Estadual pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), dissidência do PT e que ela ajudou a fundar em 2003, expulsa que foi do PT por discordar da proposta lulopetista da previdência dos servidores federais. Trata-se de um Partido que coloca no seu programa a destruição do capitalismo e do imperialismo, portanto de corte ideológico comunista.

Um monstrengo partidário deste feitio no tem como dar certo, como a história já demonstrou em casos emblemáticos como os da URSS, Coreia do Norte e Cuba, mas não só.

A filha rebelde de Tarso Genro, que nunca saiu do PT, foi duas vezes Deputada Federal e três vezes Deputada Estadual, perdeu duas eleições para Prefeito de Porto Alegre e uma vez para Presidente da República (2014), entrando sempre em 4o lugar e nunca emplacando mais de dois dígitos de votos. Ao contrário do pai, Tarso Genro, que foi Prefeito de Porto Alegre e Governador do Rio Grande do Sul, Luciana Genro nunca exerceu cargo executivo algum, a não ser CCs (Cargo de Confiança na bancada estadual do PSOL) quando ficou sem mandato e sem renda e precisou do benefício. Políticos profissionais sem mandato, tanto de esquerda quanto de direita, fazem isto sem pudor algum.

A deputada é casada com o jornalista Sérgio Bueno, mas antes dele morou três anos com Roberto Robaina, Vereador do PSOL de Porto Alegre. Luciana conheceu Roberto na militância estudantil do Colégio Júlio de Castilhos. Ela ingressou ali em  1985, com 14 anos. Deste relacionamento, nasceu Fernando Marcel Genro Robaiana, que em 2025 completou 37 anos. Luciana e Roberto fazem dupla política até hoje. Em 1997, ambos envolveram-se em atos violentos de ocupação da Assembleia do RS. Robaiana era CC de Luciana. Ele foi condenado no caso. Em 1999, no governo Olívio Dutra, ela divergiu do PT e acabou punida. Mais tarde, 2002, eleita Deputada Federal, divergiu várias vezes do Governo Lula e acabou expulsa do Partido.

Mas ela também enfrentou problemas graves.

Em um episódio que ficou conhecido como "A Farra das Passagens"[50] em 2009, no qual deputados federais utilizavam verba parlamentar para compra de passagens aéreas para parentes, Luciana Genro foi denunciada pelo MPF pelo crime de peculato,[64] juntamente com outros 71 ex-parlamentares, pela compra, segundo o MPF, de 233 passagens aéreas, totalizando R$ 197.166,26.[65] Em sua defesa, alega que a compra das passagens "foi totalmente dentro da lei e da moralidade" e que vai "colaborar com todas as investigações". O processo foi extinto, devido à expectativa de prescrição que, segundo o juiz que julgou o caso, ocorreria quando o processo chegasse ao final. O MPF recorreu da decisão.[66]

Luciana iniciou sua trajetória política em 1985, aos 14 anos,[19] no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, quando entrou no movimento estudantil. Foi a partir deste momento que passou a ter contato com as mais diversas correntes internas do Partido dos Trabalhadores, organização a qual seu pai era filiado[17]. Ainda que a convivência com a política tenha começado dentro de casa, Luciana sempre teve importantes divergências políticas com Tarso inclusive depois de também ingressar nas fileiras do PT.

A deputada do PSOL tem se notabilizado por denúncias e acusações pesadas contra adversários, sempre em tom extremamente áspero e grosseiro, mas o conteúdo mais claro da sua atuação é a suposta defesa dos descamisados, para os quais prevê a solução de regimes políticos de corte ideológico comunista e de sistemas econômicos também comunistas, embora rotule uns e outros como "socialista" e "anti-capitalista".

No final de 2004, iniciou-se o processo de coleta de assinaturas para a criação do PSOL, e em setembro de 2005 foi concedido o registro legal ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

O PSOL chegou a manter autonomia em relação ao PT, com ênfase na fase do julgamento do Mensalão, 2005, quando Luciana foi um dos políticos e ativistas que chegou a lavar o piso do Congresso Nacional.

Este período foi um doce sonho de verão, porque o PSOl virou nanico e acabou linha auxiliar do PT.













Atua nas áreas do Direito Previdenciário e Direito Penal no escritório Genro & Genro Advocacia dos Direitos Constitucionais, em Porto Alegre.[70]


INTERROGATÓRIO

De acordo com arts. 187, paragrafo 2o, 188, 189 e 190 do CPP


 

INQUÉRITO POLICIAL 134/2021, decorrente de BO  de Caio Cesar Klein e que gerou este inquérito

Em 2019 STF tornou homofobia, bifobia e transfobia equivalente a racismo, de acordo com resultado da ADO 26, nos termos das lei 7.716/89. 3 páginas.

 

Me indiciou como incurso no art. 20, p. 2o da lei 7.716/89.

 

No inquérito policial, falou Gabriel Galli Arevalo. FOI DISPENSADO DE COMPROMISSO PELO ART. 201 DO CPP.

 

AÇÃO MOVIDA PELO MPE

Incurso no art. 20, parágrafo 2o, lei 7716/89

6 páginaS

 

DEFESA DE POLIBIO BRAGA

Invoca art. 220 da CF e que se vincula ao art. 5o, IV, V, X,XIII E XIV

 

ADPF 1287 sobre livre penamento

 

VERIFICAR MAGISTRADA DIVERSA DA TITULAR QUE ACEITOU A DENÚNCIA

 

A decisão da magistrada violou art. 5o CF e 396 do CPP

 

PEDE REJEIÇÃO DE ACORDO COM ART. 395, INCISO III DO CPP

 

....

 

ALEGAÇÕES FINAIS

 

53 páginas

 

....

 

ALEGAÇÕES FINAIS PB

 

Absolvição pelo asrt. 386, III dlo CPP

 

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SENTENÇA

 

Condena pelo art. 20, parágrafo 2o da lei 7.716/89

 

;;;;

 

ACÓRDÃO

 

Base para enviar para a JF é artigo 109, V, da Constituição Federal

 

 

 

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JUIZ FEDERAL

 

Lei 13.964/19

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm

 

Art. 28 do CPP

 

O juiz não quis aplicar esta lei, considerando que o |MPF é o titular da ação penal, até porque a lei 13.l964 reforçou o perfil acusatório do processo penal brasileiro.

 

Ressalvfados disposto no art. 18 do CPP.

 

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Art.




  LEI Nº 14.197, DE 24 DE MARÇO DE 2025 Inclui art. 2º-A na Lei nº 12.302, de 19 de setembro de 2017, vedando a divulgação das campanhas de peças ou anúncios publicitários institucionais em veículos de notícias ou informações que tenham sido condenados por difusão de notícias fraudulentas – fake news ou por crimes resultantes de prática de discriminação ou de preconceito. A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE Faço saber, no uso das atribuições que me obrigam os §§ 3º e 7° do art. 77 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a Lei nº 14.197, de 24 de março de 2025, como segue: Art. 1º Fica incluído art. 2º-A na Lei nº 12.302, de 19 de setembro de 2017, conforme segue: “Art. 2º-A Fica vedada a divulgação das campanhas de peças ou anúncios publicitários institucionais de que trata esta Lei em sites, blogs, portais ou qualquer outra plataforma de veiculação de notícias ou informações, impressa ou digital, que tenha sido condenada, com sentença transitada em julgado, por ação ou omissão decorrente da divulgação de notícias fraudulentas – fake news – ou por crimes resultantes de prática de discriminação ou de preconceito. Parágrafo único. A vedação de que trata este artigo perdurará pelo prazo de 2 (dois) anos, contados a partir do trânsito em julgado da sentença condenatória, e será aplicada nos casos em que os responsáveis pelas plataformas de veiculação de notícias ou informações tenham sido condenados por: I – praticar crime ou contravenção penal por meio de divulgação de notícias fraudulentas; ou II – praticar, induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito de: a) raça; b) cor; c) gênero; d) orientação sexual; e) etnia; f) religião; ou g) origem.” Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 24 DE MARÇO DE 2025. Documento assinado eletronicamente por Nadia Rodrigues Silveira Gerhard, Presidente, em 25/03/2025, às 09:46, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no Art. 10, § 2º da Medida Provisória nº 2200-2/2001 e nas Resoluções de Mesa nºs 491/15, 495/15 e 504/15 da Câmara Municipal de Porto Alegre. Documento assinado eletronicamente por Tiago Jose Albrecht, Vereador, em 29/04/2025, às 11:00, conforme

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Projeto de 7 de 6 de 2021

Detalhes do Processo 00558/21 | Câmara Municipal de Porto Alegre


Maio de 2021 saíram BO e o resto do processo por homofobia