Lula volta ao STF para atacar a Justiça e o Ministério Público Federal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nova petição ao Supremo Tribunal Federal em que questiona não apenas o juiz Sergio Moro, que se declarou competente para julgá-lo no caso do sítio em Atibaia (SP) e do apartamento em Guarujá (SP), como também o procurador-geral Rodrigo Janot, que não tomou providências em relação ao grampo que também atingiu a presidente Dilma Rousseff e flagrou a dupla combinando crime de obstrução ao trabalho da Justiça.

"Na manifestação apresentada hoje, os advogados de Lula questionam o fato de o Procurador Geral da República não ter tomado, até o momento, qualquer providência em relação ao levantamento do sigilo das conversas telefônicas interceptadas, diante da 'ilicitude típica' da conduta", diz a petição assinada pelos advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira.

Os advogados de Lula mistificam, porque sabem muito bem que Rodrigo Janot já tomou providências: ele pediu que o STF valide o grampo, já que na sua opinião ele é prova de crime de obstrução ao trabalho da Justiça.

Lula está em guerra aberta com as instituições republicanas.

É um réu que se insurge contra a mão dura da lei. 

Artigo, Milton Pires - Maria do Rosário nunca mais

A recente presença da Deputada Maria do Rosário numa manifestação dos médicos gaúchos é a prova da existência de um monstro que não cessa de se transformar para permanecer vivo na mídia e na vida política da Nação.

Militante de uma Organização Criminosa disfarçada de “partido político”, Maria do Rosário fez toda sua carreira relativizando o crime, dividindo a responsabilidade dos autores com a sociedade e alegando a existência de uma “dívida histórica” com os marginais.

O assassinato cruel da médica Graziela Muller Leria, de 32 anos, é o resultado de treze anos de um governo que sempre defendeu bandidos, que tirou, com o estatuto do desarmamento, a última chance de defesa do cidadão comum e que destruiu e humilhou os médicos do Brasil.

Dentro da administração pública, em todos os níveis, o PT assediou moralmente os médicos, exonerou, perseguiu e denunciou junto aos Conselhos Regionais de Medicina todos aqueles que tiveram a coragem de enfrentar sua verdadeira legião de militantes no serviço público. Para fazê-lo aproveitou-se daqueles “profissionais da saúde” recalcados, gente de quinta categoria que se associou ao PT constituindo aquilo que Hannah Arendt chamava de “ralé”.

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Lava Jato aplaude Marcelo Odebrecht depois da delação feita em Curitiba

A nota é do blog O Antagonista desta tarde:

Marcelo Odebrecht falou aos procuradores da Lava Jato, finalmente. O Antagonista soube que dias atrás ele contou, do início ao fim, como funcionava o esquema do petrolão.

Quando terminou, foi aplaudido pelos integrantes da Lava Jato.

Jóia "perdida" da faixa presidencial foi encontrada debaixo de um armário

Depois de  instaurar uma comissão de sindicância interna para apurar o desaparecimento da faixa presidencial e, após encontrá-la incompleta, investigar o desaparecimento do broche de ouro 18 quilates com 21 brilhantes que a adornava, a Presidência da República divulgou hoje uma nota informando ter encontrado o objeto “embaixo de um armário do Cerimonial”.

A faixa e a jóia são as que estão no peito de Lula, na foto com Mariza e Christina Kirchner.

A faixa já havia sido encontrada após o anúncio de que sua localização não estava registrada no sistema. A princípio ela deveria estar em um cofre, mas acabou sendo encontrada no armário, mas sem o broche.

De acordo com o Planalto, a joia da faixa presidencial também foi encontrada na manhã desta quarta-feira por um funcionário da Casa. A procura pelos objetos teve início em julho, após levantamento de acervo feito pelo Tribunal de Contas da União.


“O objeto estava embaixo de um armário do Cerimonial. A Polícia Federal realiza perícia no local para saber se a joiia já etava ali ou foi colocada no local depois da divulgação do sumiço.

O baile dos Anastácio

O Baile dos Anastácio
O mais fantástico baile que já houve nos Pampas consumiu uma imensidão de novilhas, tonéis de vinho e outras bebidas, resultando em casamentos, romances e muitas histórias. A família Anastácio buscava maridos para suas filhas e para isso promoveu uma festa que durou 30 dias.
O Baile dos Anastácio ocorreu no final do século XIX e foi considerado um fato inédito na região de Dom Pedrito, na época 69ª Freguesia da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Muito festeira, a família de Victor Anastácio – antigo dono das terras onde hoje fica a Estância Guatambu - resolveu organizar um grande baile, evento que entraria para a história como o
mais longo e alegre de todos os tempos.
Anfitriões e convidados dividiam-se em três turnos e tarefas distintas: pela manhã se descansava, à tarde se cozinhava e limpava e à noite o baile recomeçava. O pessoal da casa revezava-se: enquanto uns tomavam conta do baile, dançavam e atendiam os convidados, outros dormiam. O mesmo aconteceu com os músicos, que foram muitos. Para alimentar os participantes da festa, a cada dois dias, no mínimo, se abatia uma res e uma carreta de mantimentos chegava ao estabelecimento todas as semanas.
Segundo a história, uma das filhas adoeceu durante o baile, e ao final dos 30 dias Victor Anastácio teve que entregar seu gado ao dono do armazém, Ramão Torres, como pagamento pela alimentação e bebidas fornecidas.

Artigo, Milton Pires - Maria do Rosário nunca mais

A recente presença da Deputada Maria do Rosário numa manifestação dos médicos gaúchos é a prova da existência de um monstro que não cessa de se transformar para permanecer vivo na mídia e na vida política da Nação.

Militante de uma Organização Criminosa disfarçada de “partido político”, Maria do Rosário fez toda sua carreira relativizando o crime, dividindo a responsabilidade dos autores com a sociedade e alegando a existência de uma “dívida histórica” com os marginais.

O assassinato cruel da médica Graziela Muller Leria, de 32 anos, é o resultado de treze anos de um governo que sempre defendeu bandidos, que tirou, com o estatuto do desarmamento, a última chance de defesa do cidadão comum e que destruiu e humilhou os médicos do Brasil.

Dentro da administração pública, em todos os níveis, o PT assediou moralmente os médicos, exonerou, perseguiu, e denunciou junto aos Conselhos Regionais de Medicina todos aqueles que tiveram a coragem de enfrentar sua verdadeira legião de militantes no serviço público. Para fazê-lo aproveitou-se daqueles “profissionais da saúde” recalcados, gente de quinta categoria que associou-se ao PT constituindo aquilo que Hannah Arendt chamava de “ralé”.

A rede hospitalar brasileira foi destruída pelos petistas em benefício de um sistema cuja base é a “UPA” - unidade de pronto atendimento – um lugar onde se atende tudo que é primário e deveria estar num posto de saúde ou é grave demais e deveria estar num hospital de verdade.

Desesperado para vencer a eleição de 2014, o partido de Maria do Rosário trouxe ao Brasil os escravos da ditadura cubana – gente que, sequer, sabemos se cursou a faculdade de medicina ou não e médicos brasileiros (como a Dra. Graziela) foram demitidos para que prefeitos como Fortunati e secretários como Casartelli colocassem cubanos no seu lugar.

Se quiser prestar “solidariedade” a alguém, Maria do Rosário deve, da próxima vez, procurar passeatas de médicos cubanos. Em breve são eles que vão estar nas ruas do Brasil implorando para não serem mandados de volta ao regime assassino de Fidel Castro.


Aos médicos brasileiros o PT já não consegue enganar – Maria do Rosário Nunca Mais.

Artigo, Elio Gaspari - Monólogo vazio

O monólogo vazio de Dilma

Plebiscitos, pactos e reformas são mercadorias vencidas do armazém intelectualmente exausto do petismo

Dilma Rousseff leu sua carta ao povo diante de jornalistas, mas não aceitou perguntas. Ela gostaria de ir ao Senado para apresentar sua defesa, mas não quer perguntas. Foi esse gosto pelo monólogo que a levou ao ponto onde está. Mesmo assim, há monólogos que ilustram. Esse não foi o caso da carta lida ontem.

Quando a senhora e o PT não sabiam o que fazer, propunham um pacto. Assim foi em 2013, quando os brasileiros foram para a rua. Ela ofereceu cinco pactos e mudou de assunto semanas depois. Ontem, novamente, ofereceu um “pacto pela unidade, pelo desenvolvimento e pela justiça”. Quando pactos não rendem, surge a carta do plebiscito, e Dilma voltou a tirá-la da manga. Sugeriu a realização de um plebiscito “sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral”.

A reforma política é necessária e não precisa de plebiscito, mas é o caso de se lembrar que tipo de reforma era defendida pelo seu partido. O PT queria, e quase conseguiu, a instituição do voto de lista. Ela confiscaria o direito do eleitor de votar no candidato de sua escolha. Esse poder iria sobretudo para as direções partidárias. (O PT teve dois ex-presidentes e três ex-tesoureiros encarcerados.)

Dilma e o PT revelaram-se intelectualmente exaustos. Tiveram em Eduardo Cunha um aliado, um cúmplice e, finalmente, um inimigo. Nem ela nem o PT conseguiram dar apoio à Operação Lava-Jato. Ambos foram ostensivos críticos do instituto da colaboração premiada. Sem ela, a Lava-Jato estaria no ralo.

A um passo das cenas finais de sua carreira politica, a presidente diz platitudes como esta: “É fundamental a continuidade da luta contra a corrupção. Este é um compromisso inegociável. Não aceitaremos qualquer pacto em favor da impunidade.”

A presidente arruinou a economia do país pulando do galho das “campeãs nacionais” para as “mãos de tesoura” de Joaquim Levy, e dele para o breve mandarinato de Nelson Barbosa. Teve em Michel Temer um parceiro de chapa, um articulador político e, finalmente, um inimigo a quem chama de usurpador.

Num episódio raro, a carta de Dilma se parece mais com o programa de um governo que, tendo existido, deixou de existir, mas persiste, vagando qual alma penada.

Sua carta aos senadores poderia ter sido diferente na extensão e no conteúdo. Por decisão dela e de seu bunker do Palácio do Planalto, foi um documento empolado no estilo e catastrófico na essência. Ele não seria capaz de mudar votos no plenário do Senado que baixará a lâmina sobre seu mandato. Poderia ter motivado pessoas que aceitam parte de seus argumentos contra o processo de impeachment. Se ele não tiver esse efeito, isso refletirá a exaustão política do petismo e do dilmismo (se é que isso existe).

A presidente afastada vive seus últimos dias de poder na redoma do Alvorada, transformado em magnífico calabouço. Lá espera o automóvel que a conduzirá ao aeroporto. Poderia ter sido diferente, se ela e o PT tivessem entendido que estar no poder não significa poder fazer o que se queira. Algum dia essa ficha haverá de cair.