Uma porção de deputados de partidos esquerdistas saiu
correndo em defesa do infanticídio
Poucos filósofos defendem o relativismo. Com argumentos
fáceis de defender em situações hipotéticas, se aplicados à vida real eles se
revelam falhos. Mesmo sem prestígio entre quem dedica a vida ao estudo do
pensamento, o relativismo encontrou terreno fértil para prosperar entre parte
da esquerda brasileira. Para quem não está familiarizado, o relativismo defende
que não existem culturas ou mesmo princípios morais superiores, já que
diferentes grupos têm códigos morais diferentes. Ou seja, tudo é permitido.
Essa visão de mundo um tanto peculiar, para dizer o
mínimo, se manifestou após fala da ministra da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos, Damares Alves, dando a entender que o governo brasileiro vai
intervir nas tribos indígenas que enterram crianças vivas. Uma porção de deputados
de partidos esquerdistas saiu correndo em defesa do que é, na prática,
infanticídio puro e simples, sob o pretexto furado de “proteção à cultura dos
índios”.
Em comentário ao site Huffington Post Brasil, o deputado
Júlio Delgado (PSB-MG), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos
Indígenas, afirmou que as declarações da ministra revelam “um desconhecimento
total sobre a cultura dos povos indígenas desenvolverem suas crianças”. E
continuou, fazendo uma afirmação que é relativismo puro: “Ela não pode querer
trazer a influência de outras raças e gêneros acima da forma de indígenas”.
Como não faltam deputados de prontidão para defender a
bela e moral cultura indígena do assassinato de crianças, logo apareceu também
o deputado David Miranda (PSol-RJ) para manifestar seu apoio ao sepultamento de
crianças vivas. “Damares não pode ser levada à sério, não se pode dar crédito
ao que fala, nada do que diz é comprovado por ela. É lamentável que uma
ministra insista nessa verborragia racista e fundamentalista contra os povos
indígenas. É muito grave”.
Existe uma crença arraigada entre setores da esquerda de
que a América pré-colombiana era um paraíso. E uma das coisas mais caras aos
comunistas sempre foi a ideia de que a ideologia que defendem seria capaz de
produzir um novo mundo sem desigualdades, sem injustiças, sem pobreza. O fato
de ter provocado exatamente o oposto disso em todos os lugares onde foi
implantada não os fez esmorecer. E na América do Sul virou modinha entre essa
galera enxergar a cultura indígena com esse olhar deslumbrado, como se os
maias, astecas, incas e tupi-guaranis praticassem uma espécie de “comunismo
raiz”.
Talvez o único ponto de interseção entre o comunismo e as
civilizações que povoaram a América antes da chegada dos europeus fosse a
facilidade em produzir cadáveres — e antes que alguém interprete isso como um
salvo-conduto à matança promovida por espanhóis, holandeses, franceses,
ingleses e portugueses por aqui, pode tirar o cavalo da chuva porque não é.
Este texto do Jones Rossi é um exemplo do que a cobertura
da Gazeta do Povo tem feito de diferente na imprensa brasileira: um jornalismo
baseado em convicções fortes, como a defesa da vida.
São valores que certamente dividimos com a maioria da
população brasileira, mas que vêm sendo minados por uma visão progressista e
relativista, que fecha os olhos para barbaridades como o infanticídio.
Poucos filósofos defendem o relativismo. Com argumentos
fáceis de defender em situações hipotéticas, se aplicados à vida real eles se
revelam falhos. Mesmo sem prestígio entre quem dedica a vida ao estudo do
pensamento, o relativismo encontrou terreno fértil para prosperar entre parte
da esquerda brasileira. Para quem não está familiarizado, o relativismo defende
que não existem culturas ou mesmo princípios morais superiores, já que
diferentes grupos têm códigos morais diferentes. Ou seja, tudo é permitido.
Essa visão de mundo um tanto peculiar, para dizer o
mínimo, se manifestou após fala da ministra da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos, Damares Alves, dando a entender que o governo brasileiro vai
intervir nas tribos indígenas que enterram crianças vivas. Uma porção de deputados
de partidos esquerdistas saiu correndo em defesa do que é, na prática,
infanticídio puro e simples, sob o pretexto furado de “proteção à cultura dos
índios”.
Em comentário ao site Huffington Post Brasil, o deputado
Júlio Delgado (PSB-MG), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos
Indígenas, afirmou que as declarações da ministra revelam “um desconhecimento
total sobre a cultura dos povos indígenas desenvolverem suas crianças”. E
continuou, fazendo uma afirmação que é relativismo puro: “Ela não pode querer
trazer a influência de outras raças e gêneros acima da forma de indígenas”.
Como não faltam deputados de prontidão para defender a
bela e moral cultura indígena do assassinato de crianças, logo apareceu também
o deputado David Miranda (PSol-RJ) para manifestar seu apoio ao sepultamento de
crianças vivas. “Damares não pode ser levada à sério, não se pode dar crédito
ao que fala, nada do que diz é comprovado por ela. É lamentável que uma
ministra insista nessa verborragia racista e fundamentalista contra os povos
indígenas. É muito grave”.
Existe uma crença arraigada entre setores da esquerda de
que a América pré-colombiana era um paraíso. E uma das coisas mais caras aos
comunistas sempre foi a ideia de que a ideologia que defendem seria capaz de
produzir um novo mundo sem desigualdades, sem injustiças, sem pobreza. O fato
de ter provocado exatamente o oposto disso em todos os lugares onde foi
implantada não os fez esmorecer. E na América do Sul virou modinha entre essa
galera enxergar a cultura indígena com esse olhar deslumbrado, como se os
maias, astecas, incas e tupi-guaranis praticassem uma espécie de “comunismo
raiz”.
Talvez o único ponto de interseção entre o comunismo e as
civilizações que povoaram a América antes da chegada dos europeus fosse a
facilidade em produzir cadáveres — e antes que alguém interprete isso como um
salvo-conduto à matança promovida por espanhóis, holandeses, franceses,
ingleses e portugueses por aqui, pode tirar o cavalo da chuva porque não é.
Este texto do Jones Rossi é um exemplo do que a cobertura
da Gazeta do Povo tem feito de diferente na imprensa brasileira: um jornalismo
baseado em convicções fortes, como a defesa da vida.
São valores que certamente dividimos com a maioria da
população brasileira, mas que vêm sendo minados por uma visão progressista e
relativista, que fecha os olhos para barbaridades como o infanticídio.