O Hamas é um grupo terrorista que não deseja paz, muito menos a criação de um Estado Palestino. Os terroristas do Hamas querem o extermínio dos judeus e o fim do Estado de Israel. Ponto. Exagero? A horda bárbara invadiu casas, matou famílias inteiras, abusou de mulheres e sequestrou crianças e idosos, para usá-los como moeda de troca. Não satisfeitos, promoveram execuções em praça pública e desfilaram com cadáveres pelas ruas. Significa que todos os palestinos apoiam os covardes que integram o grupo? Claro que não. Feita a distinção e o ponto de corte, vamos aos fatos, alguns deles motivo de vergonha para nós, brasileiros.
No governo atual, sem medo de errar, estamos
mais uma vez do lado errado da História. Não chega a ser uma surpresa. O Hamas
comemorou a vitória de Lula na eleição passada. Após a invasão de Israel
pelos terroristas, as manifestações palacianas, em Brasília, foram tíbias e, em
alguns casos, erráticas. No lugar de uma condenação veemente dos ataques, veio
a já conhecida relativização. Teve até espaço para culpar – pasmem – a vítima,
aberração que coube ao ex-chanceler e hoje braço direito de Lula, Celso Amorim:
“[É algo que] não pode ser visto como um fato isolado. Vem depois de anos e
anos de tratamento discriminatório, de violências, não só na própria Faixa de
Gaza, mas também na Cisjordânia”. Sim, Amorim conseguiu enfiar um “mas” para
aliviar a barra dos autores de uma chacina.
E Lula? Foi lamentavelmente protocolar.
Lastimou o episódio, colocando-se (de novo) como uma condição de protagonista
da “paz mundial”, papel que não lhe cabe e para o qual não tem força alguma.
Além disso, israelenses, europeus e norte-americanos não esquecem que neste
ano, já sob administração lulopetista, o Brasil autorizou a ancoragem de navios
de guerra do Irã, na costa brasileira, um ato considerado hostil às nações do
Ocidente. Indícios cada vez mais robustos apontam para a participação do país
liderado pelos aiatolás nos ataques promovidos na Faixa de Gaza, utilizando o
braço terrorista conhecido como Hezbollah.
Peço desculpas se insisto no tema, mas é
inequívoco que tiranos mundo afora sentiram o cheiro de uma liderança fraca
chamada Joe Biden, à frente de um governo claudicante e de um partido que agora
corre desesperado atrás de um nome para disputar o próximo pleito, já que o
atual ocupante da Casa Branca não apresenta a mínima condição de enfrentar uma
corrida eleitoral, muito menos de chefiar a nação por mais quatro anos. O fato
mais triste, porém, é que Biden – que afrouxou as restrições ao Irã – não está
só. Na lista de lamentações está também um queridinho da mídia militante:
Barack Obama. O ex-presidente – que recebeu um Nobel da Paz em tempo recorde,
sem ter produzido nada que justificasse a honraria – demorou longos três dias
para se manifestar em uma rede social e lamentar o ocorrido. Os últimos
governos de presidentes Democratas nos Estados Unidos apresentaram a solidez de uma geleia – exceção feita à captura de
Osama Bin Laden.
Ninguém duvida que as forças israelenses farão
valer sua força contra o Hamas. A tragédia guarda lições, algumas que parecem
não ter sido aprendidas ao longo do tempo. Israel viveu alguns dos seus dias
mais difíceis quando “baixou a guarda” em meio ao feriado de Yom Kippur, em
1973, quando ocorreu algo muito semelhante ao que assistimos agora, com o país
mais preocupado com disputas políticas internas do que com a própria segurança.
Para o mundo, resta saber se o Irã e outras nações entrarão no conflito
diretamente. Dependendo dos atores envolvidos, a atual guerra da Ucrânia contra
a Rússia pode parecer café pequeno, especialmente quando se mistura o fanatismo
religioso protagonizado por Hamas, Hezbollah e outros.