DHB é arrendada


O parque industrial da DHB Componentes Automotivos, Porto Alegre, que teve falência decretada na semana passada, será arrendado durante seis meses, podendo ser renovado pelo mesmo período. Conduzida pelo administrador judicial da fabricante de autopeças, a proposta foi homologada nesta quinta-feira pela juíza Giovana Farenzena, da Vara Empresarial da Comarca de Porto Alegre. A magistrada havia concedido o período de cinco dias para que fossem encontradas possibilidades para a continuidade da operação. Enquanto isso, será buscado um comprador.
      
Diante do pedido de manutenção das atividades encaminhado pela empresa falida, o escritório Medeiros & Medeiros Administração Judicial buscou, dentro do prazo, alternativas no mercado. Entre as soluções levantadas, o arrendamento parcial se mostrou a mais adequada, e a negociação com o interessado já está em curso. A receita obtida irá para credores da massa falida e para quitação de despesas operacionais.


 DHB Componentes Automotivos
A fabricante de autopeças tem um passivo de R$ 529 milhões – sendo R$ 236 milhões em dívidas tributárias e R$ 293 milhões para o quadro geral de credores (classes 1 a 4). Antes do decreto de quebra, a empresa estava com 116 funcionários em seu quadro, dos quais 80 trabalhavam na unidade industrial. Existem hoje em torno de 600 reclamatórias trabalhistas em andamento. A falência foi determinada, dia 11 de julho, porque a empresa não conseguiu se reerguer e cumprir o plano de recuperação judicial.





Datas das convenções dos candidatos a presidente


Data      Partido Pré-candidato a presidente       Local da convenção
20/07    PDT        Ciro Gomes        Brasília (DF)
20/07    PSC        Paulo Rabello de Castro               Brasília (DF)
20/07    PSTU     Vera Lúcia           São Paulo (SP)
21/07    PSOL     Guilherme Boulos           São Paulo (SP)
21/07    Avante Sem pré-candidato        Belo Horizonte (MG)
21/07    PMN     Sem pré-candidato        Brasília (DF)
22/07    PSL         Jair Bolsonaro   Rio de Janeiro (RJ)
28/07    Democracia Cristã           José Maria Eymael          São Paulo (SP)
28/07    PTB        Sem pré-candidato        Brasília (DF)
28/07    PV          Sem pré-candidato        Brasilia (DF)
28/07    PSD        Sem pré-candidato        São Paulo (SP)
01/08    PCdoB  Manuela D'Ávila              Brasília (DF)
02/08    MDB      Henrique Meirelles        Brasília (DF)
02/08    DEM      Rodrigo Maia     Indefinido
02/08    PP          Sem pré-candidato        Brasília (DF)
04/08    PT           Luiz Inácio Lula da Silva São Paulo (SP)
04/08    PSDB     Geraldo Alckmin              Brasília (DF)
04/08    Novo     João Amoêdo   São Paulo (SP)
04/08    Rede     Marina Silva       Brasilia (DF)
04/08    Podemos            Álvaro Dias         Curitiba (PR)
04/08    PPS        Sem pré-candidato        Brasília (DF)
04/08    PR          Sem pré-candidato        Brasília (DF)
05/08    PRTB     Levy Fidelix        São Paulo (SP)
05/08    PSB        Ainda sem definição      Brasília (DF)

Artigo, Marcelo Aiquel - Marcos Rolim


         Recebi, dias atrás, cópia de uma mensagem escrita pelo meu velho amigo Luizinho Pereira Lima, brilhante médico além de ser descendente de uma família de muita tradição no nosso Estado.
         A mensagem se tratava de uma carta – muito bem escrita e usando de uma educação primorosa e invejável – onde o Professor Luizinho comenta artigo escrito pelo dissimulado esquerdopata gaúcho Marcos Rolim, em defesa do ex-presidente Lula da Silva.
         A carta referia-se a um texto (de autoria do Rolim), denominado “Uma carta para Lula”.
         Fosse eu que tivesse recebido tal mensagem – educadíssima, por sinal – daria um jeito de ficar bem escondido por um longo período.  De vergonha; não fosse por outra razão!
         Porém, gostaria de dizer ao meu amigo Luizinho que tal alvo não merecia a sua perda de tempo ao escrever, e que este (tempo) teria sido muito melhor aproveitado no atendimento sempre correto dispensado aos seus pacientes.
         Uma pessoa dúbia – como o Rolim – jamais deixará de defender o indefensável, no caso, o fracasso das ideologias de esquerda que carrega na alma, fruto do seu passado.
         Dr. Pereira Lima, não perca seu valioso tempo com coisas sem importância como o desespero do Rolim, ao assistir a derrubada de mais um muro, depois de Berlim.
         Continue na sua cruzada contra as doenças silenciosas que – certamente – o amigo colaborará para um futuro melhor.
         Receba meu abraço, e a minha solidariedade.
         PARABÉNS!!

Cadê o espírito gaúcho?

Mateus Bandeira_

O hino gaúcho traz uma lição clara: povo que não tem virtude acaba por ser escravo. Porém, esta terra de gente pioneira e altiva acabou se tornando vítima do atraso e da submissão. Da segurança às finanças, atravessamos uma crise sem precedentes. Temos hoje um Estado que não protege a população do crime e mal paga seus servidores.

As contas públicas foram corroídas por anos de ideologia de esquerda e de políticos fisiológicos no poder. Um descaso com o dinheiro dos pagadores de impostos completamente previsível. Falhamos nós, como sociedade, em dar poder a quem não sabe cuidar da coisa pública. Portanto, a culpa também é nossa.

Precisamos compreender de uma vez por todas: o Estado não gera riquezas. Quem faz isso é o povo. O papel do governo é gastar o dinheiro dos nossos impostos de forma eficiente, priorizar serviços essenciais e garantir oportunidades a quem mais precisa. Infelizmente, nada disso aconteceu. E esse é o motivo de o Estado estar quebrado, inseguro e incapaz de promover avanços na educação dos jovens. Os que empreendem e trabalham perderam espaço para aqueles que fazem leis e distribuem privilégios.

O caminho para retomar a prosperidade passa por desburocratizar, simplificar e modernizar – e, assim, atrair investimentos para expandir a economia. Prioridades absolutas para qualquer gestor com consciência, a superação da pobreza e a inclusão social são consequências diretas do crescimento econômico. E nunca existiu melhor programa social que emprego e renda promovidos pela iniciativa privada.

Não podemos abandonar os valores do trabalho e do mérito para viver sob políticas paternalistas e populistas, que tornam os indivíduos fracos. Precisamos resgatar a autoestima e os valores gaúchos na gestão pública, com a força de quem enfrentou o governo central na Revolução Farroupilha e ofereceu nomes de peso ao país na política, na economia, na diplomacia, nas artes e nos esportes. Nós somos precursores da liberdade, prezamos pela independência e atuamos com altivez. É hora de retomar as origens.  

- Consultor de empresas, ex-CEO da FALCONI, ex-presidente do Banrisul e ex-secretário de Planejamento do RS.