Artigo, Luciano Ramos Volk- Reforma tributária: nas mãos das prefeituras, IPTU deve aumentar e gerar maior judicialização

Luciano Ramos Volk é adogado*

A reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados, além de alterar a forma como é feita a tributação sobre o consumo, reverberá igualmente na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por meio do dispositivo da PEC nº 45 que autoriza os prefeitos a mudar o valor do imposto sem precisar da prévia aprovação da Câmara dos Vereadores.

Isso porque a proposta de emenda à Constituição (PEC) 45/2019 prevê a possibilidade de alteração da base de cálculo do IPTU por meio de decreto, a partir de critérios gerais previstos em lei municipal.

Ou seja, não há garantia de manutenção da carga tributária do IPTU, de modo que os prefeitos poderão alterar livremente a sua base de cálculo, numa flagrante ofensa ao princípio da legalidade.

Como favas contadas, em várias cidades o IPTU  aumentará, ao mesmo tempo em que, em paralelo, muito provavelmente subirá a judicialização do tema, por parte dos proprietários inconformados com tal mudança.

Aliás, o IPTU atualmente já representa a maior quantidade de questionamentos na Justiça, segundo o Diagnóstico do Contencioso Judicial Tributário Brasileiro: responde por 25% das ações judiciais. Mais do que os 16% do ICMS, por exemplo.

O IPTU e o ISS são os dois únicos impostos diretos que o Município pode cobrar de seus munícipes, sendo certo que o IPTU incide sobre o metro quadrado, em processo que depende de aprovação de projeto de lei, para que sejam feitas alterações nas respectivas cobranças e valores.

Muito embora corresponda a menos de 3% da carga tributária brasileira, o IPTU é sem dúvidas o mais impopular, circunstância comprovada pela recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Concentrando-se nos imóveis mais valorizados, a exigibilidade de tal imposto é transparente, mas muitas das vezes incompreendida, por se basear em parâmetros irreais.

E com a PEC 45, as prefeituras terão mais flexibilidade para reajustar o IPTU, permitindo-se, com isso, que  o Poder Executivo aumente a carga tributária com mais frequência.

Por fim, a alteração da norma pode abrir espaço para uma guerra fiscal entre municípios vizinhos que queiram conquistar novos contribuintes.

De fato, para atrair mais empresas para o seu município, o alcaide poderá editar um decreto reduzindo a base de cálculo do IPTU, beneficiando indústrias e empreendimentos, incrementando a sua arrecadação, com a diminuição das dos municípios vizinhos.

A briga entre os Estados deverá, muito em breve, se repetir com as cidades, a depender do arrojo dos chefes dos executivos municipais.

Vale a pena conferir.

 

*Luciano Ramos Volk é advogado, sócio do VGF Advogados e um especialista no tema.






 



Brasil ameaça Israel com sanções, diz o G1. Israel ignora o governo Lula da Silva.

O governo brasileiro emitiu sinais nos bastidores, por meio de interlocutores, de que não está nada satisfeito com a demora dos governos do Egito e de Israel para a liberação dos brasileiros situados em Gaza. 

De acordo com a jornalista Daniela Lima, do g1, "interlocutores do Brasil sobem tom e avisam que, se algo ocorrer aos 34 brasileiros que estão em gaza e não são autorizados a sair, relação com Israel ficará 'insustentável'".  Diz a jornalista:

- Nesse cenário, o time de Lula enviou um recado a Israel: se algo acontecer com os 34 brasileiros que estão na zona de conflito, as relações diplomáticas se tornarão insustentáveis.

O Egito, que controla a passagem de Rafah, saída do território palestino, divulgou nesta terça-feira (7) a quinta lista de estrangeiros autorizados a saírem de Gaza. O que se sabe é que, além do Egito, Israel também vistoria a lista, para evitar que combatentes do grupo Hamas deixem o local.

Agência Brasil privilegia informações contra Israel

Estas crianças foram tomadas como reféns pelos naziterroristas, mas dezenas de outras foram assassinadas, degoladas e até carbonizadas.

A Agência Brasil de hoje, órgão oficial de informações do governo lulopetista, continua privilegiando informações diretas contra Israel e obliquamente a favor do Hamas. O governo nem fala mais no fracasso das suas tentativas de intervir diplomaticamente no caso, tanto na ONU quanto no caso dos 34 brasileiros que não conseguem fugir de Gaza.

CLIQUE AQUI para verificar.

São reportagens com manchetes escandalosas no alto da página do site. A publicação fala em aumento da escalada de violência no Oriente Médio, expandindo a área do conflito, que está restrita à Faixa de Gaza, onde se refugiam os naziterroristas do Hamas.

Uma delas ataca o governo israelense pela prisão da  propagandista palestina Ahed Tamimi, de 22 anos, que foi presa na madrugada desta segunda-feira pelo Exército de Israel na Cisjordânia ocupada. Tamimi foi acusada de “incitação ao terrorismo”.