O momento "sem noção" de Eduardo Leite

Por Renato Sant'Ana


Em 19/09/22, no horário eleitoral, Eduardo Leite, candidato ao governo do Rio Grande do Sul, usou o seu tempo para cantar o hino gaúcho. Ficou parecendo outro Eduardo, o patético Suplicy, que é lembrado por ocupar a tribuna do Senado para soltar a sua voz destemperada.

E seria exagero dar importância ao fiasco do candidato? Não! Trata-se de alguém que quer governar um Estado e que fez o que fez porque lhe faltou senso de ridículo, indício de uma visão de mundo que importa ao eleitor.

Sob governos esquerdistas das três esferas, já vimos, por exemplo, o poder público chancelar "manifestações culturais" que não passam de aberrações, entre cujos objetivos está extirpar o senso de ridículo da juventude e predispô-la a aceitar a subversão dos valores tradicionais. É o que o energúmeno Antonio Gramsci chama de "revolução cultural" e vai desde festivais de funk até o degenerado "Queermuseu".

Tais "ações culturais" são articuladas sob a ditadura do politicamente correto, que constrange as pessoas a não criticarem as bizarrices e a concederem (inconscientemente) uma aprovação "a priori".

Eduardo Leite compreenderá isso? Saberá que a maior parte da população, quando informada, rejeita essas artimanhas?

A cultura (inseparável da educação) determina o futuro da sociedade. E o eleitor merece saber o que verdadeiramente pensam os candidatos a esse respeito, inclusive o esquerdista Eduardo Leite. Não há excesso, pois, em se criticar o que, quem sabe, bem pode ter sido só uma derrapada.

Por fim, não suponho que ele tenha pretensões artísticas. Até porque... Como cantor, Eduardo Leite é só um político. E como político, desafina.

 

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo. 

E-mail: sentinela.rs@outlook.com


Enredo de um golpe anunciado: Os 4 planos do mecanismo

 Enredo de um golpe anunciado: Os 4 planos do mecanismo


Não há coincidências em política – dizia Tancredo Neves. O que acontece é quase sempre combinado. Previamente planejado, armado, calculado. Por vezes, com maior ou menor nitidez, nos lampejos mais tangíveis dos atores em cena – ou, como regra comum (longe do olhar da plateia), nos caixilhos mais velados dos inacessíveis bastidores, onde nem todos os personagens da montagem (por vezes os principais) se dão a conhecer. Nesse espaço, o acaso não é (nunca foi) a generalidade.


A desqualificação dessa premissa, sob o falso argumento (muito utilizado por acadêmicos de gabinete) de que não se deve dar crédito a, assim ditas, “teorias da conspiração” – como se maquinações não existissem em grau muito mais acentuado (e sórdido) do que é capaz de imaginar a nossa vã (e ingênua) “filosofia” –, apenas cumpre a função de impedir o espinhoso exercício de imputação de sentido aos fatos, à primeira vista, desconexos ou despercebidos, obstando um melhor discernimento das intrincadas conexões e elos dos eventos sob mira.


Tal é o que ocorre na atual (e conturbada) conjuntura política nacional, prenhe de narrativas desviantes, dissimuladas e enganosas.


Os indícios e amostras do engenhoso e “maquiavélico” enredo em encenação – com seus respectivos editores, simuladores e protagonistas – são suficientemente fartos e expressivos e, diga-se de passagem, não por acidente sincronicamente “coincidentes”. Basta observar, com apropriada atenção e imparcialidade, o conjunto interminável de sucessivos e atípicos


acontecimentos que, na quadratura desse palco, ribombam a cada dia, reverberando-se reciprocamente, para se derivar, medianamente, de sua sintomática e sugestiva heurística, algumas elementares e significativas conclusões.


De saída, não se pode descurar a “causa” que originou todo esse desassossegado cenário, sem o que qualquer diagnose ou conjectura perde significado e ajustado fundamento: a imprevista e ruidosa eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, contra todos os prognósticos prevalecentes de circunstância. Foi lá, desde lá, que tudo começou!


“Azarão” e notório outsider, sem qualquer base partidária, financeira ou midiática de envergadura, Bolsonaro chegou (legitimamente) ao poder pelo voto popular, surfando na onda de contestação generalizada ao estado de corrupção sistêmica revelado, à época, pela Operação Lava Jato, e desbancando, com a credencial de opositor radical da situação, as candidaturas que, como a do PT, eram associadas à manutenção do contestado e repudiado status quo. E foi justamente esse ensaiado e “atrevido” enfrentamento aos antecedentes padrões estabelecidos (e não o formato do discurso em si) a razão maior, perante seus adversários, de sua imperdoável “heresia” e “delito”.


A desqualificação dessa premissa, sob o falso argumento (muito utilizado por acadêmicos de gabinete) de que não se deve dar crédito a, assim ditas, “teorias da conspiração” – como se maquinações não existissem em grau muito mais acentuado (e sórdido) do que é capaz de imaginar a nossa vã (e ingênua) “filosofia” –, apenas cumpre a função de impedir o espinhoso exercício de imputação de sentido aos fatos, à primeira vista, desconexos ou despercebidos, obstando um melhor discernimento das intrincadas conexões e elos dos eventos sob mira.


Tal é o que ocorre na atual (e conturbada) conjuntura política nacional, prenhe de narrativas desviantes, dissimuladas e enganosas.


Os indícios e amostras do engenhoso e “maquiavélico” enredo em encenação – com seus respectivos editores, simuladores e protagonistas – são suficientemente fartos e expressivos e, diga-se de passagem, não por acidente sincronicamente “coincidentes”. Basta observar, com apropriada atenção e imparcialidade, o conjunto interminável de sucessivos e atípicos


acontecimentos que, na quadratura desse palco, ribombam a cada dia, reverberando-se reciprocamente, para se derivar, medianamente, de sua sintomática e sugestiva heurística, algumas elementares e significativas conclusões.


De saída, não se pode descurar a “causa” que originou todo esse desassossegado cenário, sem o que qualquer diagnose ou conjectura perde significado e ajustado fundamento: a imprevista e ruidosa eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, contra todos os prognósticos prevalecentes de circunstância. Foi lá, desde lá, que tudo começou!


“Azarão” e notório outsider, sem qualquer base partidária, financeira ou midiática de envergadura, Bolsonaro chegou (legitimamente) ao poder pelo voto popular, surfando na onda de contestação generalizada ao estado de corrupção sistêmica revelado, à época, pela Operação Lava Jato, e desbancando, com a credencial de opositor radical da situação, as candidaturas que, como a do PT, eram associadas à manutenção do contestado e repudiado status quo. E foi justamente esse ensaiado e “atrevido” enfrentamento aos antecedentes padrões estabelecidos (e não o formato do discurso em si) a razão maior, perante seus adversários, de sua imperdoável “heresia” e “delito”.


Fonte: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42399/enredo-de-um-golpe-anunciado-os-4-planos-do-mecanismo


Google lança central de tendências de busca sobre a disputa eleitoral no Rio Grande do Sul

A Central Google Trends - Eleições 2022 traz agora as tendências de busca sobre a disputa para governador do Estado do Rio Grande do Sul

O Google lança nesta quinta-feira (22) páginas especiais reunindo dados de Google Trends sobre as eleições para governador nos estados do Rio Grande do Sul, um dos maiores colégios eleitorais do país. A nova seção faz parte da Central Google Trends - Eleições 2022 e facilita o acesso a insights e dados em tempo real sobre o interesse nos candidatos a presidente e a governador. 

 Para dar uma visão mais clara do engajamento gerado pelos candidatos ao cargo, a central de dados do Google Trends mostra um painel comparativo com o índice de consultas por cada postulante nos últimos sete dias - veja aqui como está a distribuição de interesse de buscas hoje. Os gráficos mostram ainda o interesse também ao longo dos últimos quinze dias e desde o início da campanha (16 de agosto). 

 É importante lembrar que os dados do Google Trends representam interesse de busca no Google e não indicam intenção de voto.

 Distribuição de interesse de busca por candidatos no RS, nos últimos sete dias.

 Ao clicar no ícone de cada um deles, a central direciona para uma página da plataforma pública de Google Trends com informações sobre o interesse de busca pelo candidato como: variação de interesse ao longo do tempo e o nível de interesse dividido pelas cidades que registram mais consultas pelo candidato. 

 Além dos dados sobre os candidatos, a página também apresenta o interesse por temas relacionados às eleições, como votação e eleição. É possível ver, por exemplo, que as cidades fluminenses que mais tiveram interesse de busca por "votação" nos últimos sete dias foram, Porto Xavier, São Miguel das Missões, Glorinha, Cidreira e Imbé, respectivamente. Neste mesmo período, São Vicente do Sul, Nonoai, Santa Bárbara do Sul, Vale Real e Ronda Alta lideram o ranking das cidades que mais pesquisam por “eleição”.



Lasier pede impeachment

Senador Lasier protocola pedido de impeachment de Moraes, do STF Como cidadão brasileiro, o gaúcho Lasier Martins (Podemos-RS) protocolou neste começo de noite (21), na Mesa do Senado, pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por crime de responsabilidade. A motivação da denúncia é a série de arbitrariedades cometidas recentemente contra grupo de oito empresários apoiadores do presidente Bolsonaro, listados como testemunhas. Os alvos tiveram contas bancárias bloqueadas e contas de redes sociais suspensas. A motivação para os abusos que violam o direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição está em notícia de jornal sobre uma simples troca de mensagens em ambiente privado de WhatsApp. Mas o ponto de partida dos atos inconstitucionais apontado pelo documento está na abertura do chamado inquérito das Fake News, em 14 de março de 2019, pelo então presidente do STF, Dias Toffoli, alheio à sua jurisdição e sem a participação do Ministério Público, designando Moraes como relator, sem sorteio. “Isto tudo sem se saber procedimento, extensão, investigados, forma da investigação, o que se investiga e qual a imputação penal”, diz. O senador evoca princípios da separação dos Poderes e da imparcialidade exigida dos magistrados para condenar o “Estado Policial” instituído há três anos, por meio do qual qualquer cidadão pode ser alvo de investigação sobre fatos considerados pela simples opinião dos ministros do STF. “O ato explicitamente abusivo é incompatível com liberdades constitucionais”, diz. Ele lembra que as práticas abusivas de Moraes são sistemáticas e reiteradas e conspiram contra a imagem do Supremo. A denúncia evidencia o papel crucial do Senado na questão, considerando não haver no STF órgão disciplinar interno, a exemplo dos conselhos de ética de parlamentos, e de os seus ministros não se sujeitarem ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a exemplo do restante da magistratura. “Isto inviabiliza qualquer avaliação sobre a conduta do denunciado, até mesmo para aferir se suas ações condizem com atribuições do Judiciário”, pontua.

Motoristas podem aderir ao cadastro positivo a partir de hoje

A  partir de hoje (22), os motoristas podem aderir ao Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). Também conhecido como Cadastro Positivo de Condutores, ele tem o objetivo de premiar a boa conduta de motoristas que não cometeram infração de trânsito nos últimos 12 meses.

Isto é o que informa a Agência Brasil de hoje.

Leia toda a reportagem:

O cadastro foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para o Ministério da Infraestrutura e seu lançamento faz parte das ações da Semana Nacional de Trânsito, promovida pela pasta.


Ele permite que empresas privadas e órgãos públicos ofereçam benefícios e vantagens aos motoristas. Entre elas, por exemplo, estão reduções em taxas de serviços públicos e privados, condições diferenciadas para locação de veículos e contratação de seguros, descontos em pedágios e em estacionamento e oferta de cashback.


As vantagens poderão ser concedidas a partir de 13 de outubro, quando o cadastro será ativado.


Como aderir

A participação no cadastro é voluntária, mediante autorização do condutor. Ela pode ser registrada por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou no Portal de Serviços da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Ao se registrar, o participante dá o consentimento para que seu cadastro seja visualizado como apto a receber os benefícios.


As empresas que quiserem atuar com o RNPC devem comunicar o interesse à Senatran e apresentar os benefícios que serão oferecidos por meio de um formulário online. Para dar visibilidade aos parceiros da iniciativa, a Secretaria Nacional de Trânsito criou o selo Parceiro do Bom Condutor, que poderá ser utilizado em ações promocionais, portais, redes sociais e aplicativos.


O Cadastro Positivo de Condutores foi estabelecido pela Lei 14.071/2020, que alterou diversos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro, como a ampliação do prazo de validade das habilitações. A iniciativa foi regulamentada em julho deste ano pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran)