RegeneraRS realiza evento de apresentação do fundo filantrópico

Lançado no último dia 18, o fundo filantrópico RegeneraRS, produto de uma parceria para

mobilização de recursos aos impactados pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, será

tema de um evento online, no dia 2 julho, às 18h, para apresentar a potenciais parceiros os

detalhes sobre o funcionamento da iniciativa. O RegeneraRS foi idealizado pelo Instituto

Helda Gerdau (IHG), em parceria com a Din4mo Lab, que fará a gestão do fundo, e nasceu

com aportes do IHG, da Gerdau e da Vale.

Representantes das quatro organizações irão conversar com financiadores, parceiros e

proponentes. “Neste evento, entraremos nos detalhes sobre como funciona o fundo, nossa

governança, áreas de atuação e mapeamento de impacto, buscando esclarecer para

diferentes stakeholders as oportunidades do RegeneraRS”, explica Marcel Fukayama,

co-fundador da Din4mo Lab. No evento, serão apresentados projetos do Movimento Brasil

Competitivo (MBC) e do Sebrae RS, já apoiados pelo fundo.

Com uma doação inicial de R$30 milhões da Gerdau e do IHG, e de R$8 milhões da Vale, a

meta do RegeneraRS é captar um total de R$100 milhões para apoiar projetos em 4 áreas

temáticas: Educação, Habitação, Soluções Urbanas e Apoio a Negócios. O encontro pretende

sensibilizar, engajar e construir capital social para a iniciativa, além de também mobilizar

aliados para financiamento de projetos.

As inscrições devem ser realizadas através do link:

https://www.sympla.com.br/regenerars__2519

Calamidade climática derruba produção da indústria no Rio Grande do Sul

Mais de 55% das empresas relatam queda na comparação com abril


Porto Alegre, 27 de junho de 2024 - A Sondagem Industrial do RS, divulgada nesta quinta-feira (27) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), mostra o impacto das enchentes de maio na produção e na utilização da capacidade instalada das empresas, provocando uma contração de dimensões históricas. A produção industrial caiu intensamente, e o índice de evolução atingiu 33,8 pontos, o menor valor já apurado para o mês, e 13,6 pontos abaixo da média histórica de maio (47,4). O índice varia de zero a cem pontos, e abaixo de 50 indica queda da produção ante o mês anterior. “Para os próximos seis meses, as expectativas dos empresários apontam estabilidade da demanda, mas, infelizmente, com redução do emprego e das exportações”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, reforçando a necessidade de o Governo Federal adotar medidas que ajudem a preservar o emprego e a renda dos trabalhadores, além de linhas de créditos facilitadas para as empresas, que foram algumas das demandas já encaminhadas pelo setor industrial gaúcho.


Apenas em março (30,5) e abril de 2020 (24,1), quando enfrentava os efeitos iniciais e mais intensos da pandemia de Covid-19, a produção caiu tanto e tão disseminadamente. Em maio de 2024, 55,5% das empresas relatam redução da produção ante abril, sendo que, para 35,5% destas (19,5% do total das empresas), a queda foi acentuada.



Assim como a produção, a utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria gaúcha recuou bastante em maio, atingindo 57%: uma diferença de 14 pontos percentuais a menos do que na comparação com abril (71%). O grau médio também ficou 11,1 pontos percentuais abaixo da ocupação média histórica do mês, que é de 68,1%, e só é maior que a UCI dos meses de abril (49%) e maio de 2020 (56%). No mesmo sentido, o índice em relação à UCI usual registrou 32,5 pontos, o valor mais baixo desde maio de 2020. Nesse caso, valores inferiores a 50 revelam que, na percepção dos empresários, a UCI ficou abaixo do normal para o mês. Quanto menor, mais distante.


O emprego industrial também caiu em maio – índice de 47 pontos – de forma mais intensa do que em abril (49,6), mas não destoou muito do comportamento esperado para o mês, cuja média histórica tem sido de 47,9 pontos. O índice de número de empregados também varia de zero a cem pontos, sendo que dados abaixo desse valor indicam queda na comparação com o mês anterior. 


A intensa contração da produção gerou uma redução dos estoques de produtos finais, que ficaram abaixo do desejado pelas empresas no mês passado. O índice de evolução mensal atingiu 46 pontos, sendo que inferior a 50 denota recuo ante o mês anterior. Já o índice de estoques em relação ao planejado ficou em 47,7, o menor valor desde dezembro de 2020, quando a indústria gaúcha exibia forte recuperação e a escassez de insumos e matérias-primas como consequência da pandemia. Nesse caso, mostra que os estoques ficaram abaixo do planejado pelas empresas.


PERSPECTIVAS – A Sondagem da FIERGS, realizada entre 4 e 12 de junho, aponta que as perspectivas da indústria gaúcha para os próximos seis meses, entre neutras e pessimistas, pouco se alteraram em relação a maio, quando sofreram os efeitos imediatos das enchentes. O índice de demanda registrou 49,9 pontos este mês, o que significa que os empresários esperam uma estabilidade na demanda pelos seus produtos no período. Já as projeções dos empresários para o número de empregados (48,1 pontos), para as compras de matérias-primas (47,9) e para as exportações (48,1) são de queda.


Paradoxalmente e possivelmente pela necessidade diante das perdas com as enchentes, os empresários se mostraram mais dispostos a investir no próximo semestre. O índice de intenção de investir atingiu 54,9 pontos em junho, 4,6 e 3,5 acima, respectivamente, de maio – maior alta desde agosto de 2020 – e da média histórica. Voltou a crescer após dois meses seguidos de redução. O índice vai de zero a cem pontos, e quanto maior, mais disseminada é a intenção de investir. Em junho, quase seis em cada dez empresas (59,7%) tem pretensão de realizar investimentos nos seis meses seguintes.


A pesquisa consultou 164 empresas, sendo 33 pequenas, 57 médias e 74 grandes. Acompanhe o resultado completo em https://observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-areas/sondagem-industrial/

Bolivia

O incêndio do Reichstag, o Parlamento da Alemanha, atribuído aos comunistas pelos nazistas de Hitler, como os auto-golpes que ocorreuram na Venezuela de Hugo Chávez, em 2002, e na Turquia de Recep Tayp Erdogan, em 2016, reforçam a tese de que o 8 de Janeiro no Brasil foi uma armadilha do tipo para garantir no governo os poderosos do momento.

Foi isto que contou há pouco, as 12h30min, o jornalista Alfredo Bessow, no seu mais novo programa diário de internet.

Leia esta análise correta do blog O Antagonista:

Ontem, o general Juan José Zuñiga, então comandante do Exército da Bolívia, que agora está preso, enviou tropas para o centro de La Paz e foi até a porta da sede do Executivo, o Palácio Quemado, nesta quarta, 26. Lá, ficou frente a frente com o presidente Luis Arce Catacora. Os dois conversaram e — surpresa — nada aconteceu.

Catacora deu um pito no general, não foi preso e seguiu dando ordens, tanto que substituiu seus ministros militares. Zuñiga, por sua vez, deixou o lugar com seus homens e blindados camuflados.

A patacoada levantou uma dúvida importante: se a ideia era dar um golpe de Estado, por que Zuñiga desistiu no meio do caminho e não seguiu adiante com o seu intento?

“O que vimos hoje na Bolívia foi um episódio embaraçoso que mostra a decadência do governo liderado pelo Movimento ao Socialismo, MAS, que pretendeu fazer um show midiático com um suposto autogolpe, com características ridículas“, diz o cientista político boliviano Santiago Terceros, que vive em Santa Cruz de la Sierra.

“Um golpe de Estado implica a tomada de poder, nesse caso, por parte do Exército. Mas nunca na história se viu o presidente que está para ser derrotado conversar na porta do palácio presidencial com aquele que pretende derrubá-lo“, diz Terceros.

O que vai acontecer depois na Bolívia?

Independentemente das diferentes interpretações sobre o evento, o presidente Luis Arce Catacora deverá se aproveitar politicamente das cenas que foram filmadas.

“Catacora certamente se fará de vítima. Provavelmente, isso resultará em um endurecimento das posições do governo atual, que não sabe como resolver a situação econômica do país e só se preocupa com a eleição, faltando mais de um ano para a mudança de governo“, diz Terceros.

Nesta quarta, a Central Obrera Boliviana, conhecida tropa de choque de Evo Morales anunciou uma “greve geral indefinida” em apoio ao presidente Catacora.

Febraban diz que 7 de cada 10 transações bancárias são feitas por celular

Sete em cada dez transações bancárias realizadas no ano passado foram feitas por meio do celular, aponta o segundo volume da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, feita pela Deloitte, divulgada na tarde desta quarta-feira, durante o evento Febraban Tech, no Transamerica Expo Center, na capital paulista.

Esse percentual sobe para oito em cada dez transações se forem consideradas também operações feitas pela internet ou por meio de mensagens instantâneas (como sms, apps ou chatbox). Isso é o que

Entre 2019 e 2023, as transações que utilizaram um smartphone cresceram 251% no Brasil. Só no ano passado foram feitas 130,7 bilhões de operações bancárias por meio de smartphones, o que significou um aumento de 22% em relação ao ano de 2022.

A pesquisa mostrou ainda que o Pix continua muito popular e em crescimento no país. Em 2023, as instituições financeiras observaram uma alta de 16% no total de usuários cadastrados. Segundo dados do Banco Central, o Pix adicionou 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro nacional, o que ajudou a promover a bancarização no país.