O IGP-M de janeiro registrou alta de 0,01%, conforme divulgado há pouco pela FGV.
O resultado veio alinhado com o esperado pelo mercado (0,00%).
A aceleração em relação a dezembro, quando o índice registrou deflação de 1,08%, refletiu, principalmente, o avanço do IPA Industrial, que registrou queda menos intensa que a registrada anteriormente (-0,12%, contra -1,77% em dezembro). O movimento foi influenciado, majoritariamente, pelos preços de minério de ferro e combustíveis. Também merece destaque a menor deflação do preço de gasolina, que caíram 3,53% (ante -13,6%). Entretanto, esperamos recuo mais acentuado desse produto nas próximas divulgações, diante dos anúncios recentes de reajustes para baixo da Petrobras. Além disso, a depreciação cambial verificada anteriormente impulsionou o preço de produtos químicos, fazendo com que o núcleo do IPA industrial acelerasse, voltando ao campo positivo. No mesmo sentido, o IPA Agrícola apresentou deflação de menor magnitude no período (-0,71% para -1,35%), puxado pelos preços de feijão e mandioca. O IPC, por sua vez, registrou alta de 0,58%, acima da elevação de 0,04% do mês anterior – tendência que deverá ser observada também no IPCA de janeiro. Por fim, o INCC variou 0,40%, conforme sugerido pela sazonalidade.
Front externo continua otimista sobre economia sob Bolsonaro
Os primeiros resultados consolidados sobre o desempenho
da economia brasileira em 2018 começam a aparecer.
Informações sobre emprego e inflação abriram a agenda.
Recentemente, vieram detalhes da situação fiscal e, daqui a pouco, será a vez
do PIB – o IBGE divulgará em março.
Esse conjunto de dados e o pós-Davos são o que, neste
momento, ajudam a calibrar as percepções externas sobre 2019.
A comunidade internacional costuma observar a conjuntura
brasileira com especial atenção, mas neste ano o olhar está mais apurado do que
nunca.
O foco de curto prazo mira 1) os passos do Congresso
renovado e 2) a capacidade de o novo governo superar os obstáculos e fazer
valer sua proposta de reforma da Previdência.
A sensação que prevalece até agora entre os organismos
multilaterais – FMI à frente – é de que o Brasil tem um razoável potencial de
crescimento encomendado para este ano.
Pelas previsões, haverá alguma perda de fôlego da
economia global e a América Latina poderá sofrer com a incerteza política em
países importantes.
Apesar disso, a visão otimista de quem está de fora se
mantém.
- Esta análise, inclusive o texto, é da FSB.
Entenda em detalhes o que Marchezan faz hoje em Brasília. Vale a pena ler tudo.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior estará nesta
quarta-feira, 30, em Brasília participando de reunião dos dirigentes da Frente
Nacional de Prefeitos (FNP). Na pauta: rodada de reuniões com os ministros
Paulo Guedes, da Economia, e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde. Os prefeitos têm
como objetivo apresentar as demandas municipais mais urgentes para que seja
possível alinhá-las à diretriz “Mais Brasil, menos Brasília”, adotada pelo
governo Jair Bolsonaro.
Às 15h, está prevista audiência com o ministro Paulo
Guedes, no Ministério da Economia, onde será tratada a retomada do
desenvolvimento econômico do país. Para isso, destacarão como fundamental o
investimento público, especialmente nas cidades. De acordo com dados do Anuário
Multi Cidades, da FNP, considerando dez anos, de 2008 a 2017, é possível
verificar que os municípios foram responsáveis por 36,3% dos investimentos, os
estados por 36,2% e a União ficou com a fatia de 27,5%. As reformas da
Previdência e Tributária também estarão na pauta da reunião.
Saúde - Às 17h, o encontro será com o ministro da Saúde,
Luiz Henrique Mandetta, no Ministério da Saúde, com quem irão tratar dos custos
da Saúde, políticas para a prevenção da Aids e o Programa Mais Médicos. As
informações do Anuário também vão subsidiar o diálogo. Na audiência, os
governantes voltarão a pleitear melhor distribuição de recursos, já que os
municípios têm ampliado sua participação financeira na área, em detrimento da
União.
Com relação às receitas vinculadas aos serviços públicos
de saúde, observa-se que, desde 2002, o percentual de aplicação só aumentou,
chegando a 24,2% em 2017, o que representou R$ 31,12 bilhões acima do mínimo
constitucional exigido. Apenas o montante aplicado acima do mínimo indicado foi
superior ao total da receita do IPVA, de R$ 20,13 bilhões, somada à arrecadação
do ITBI, de R$ 9,95 bilhões.
Outro movimento relativo ao financiamento da saúde
pública no Brasil é a ampliação da participação dos entes subnacionais, principalmente
dos municípios. Considerando-se apenas a despesa com saúde realizada com
recursos próprios de cada ente, em 2017, enquanto os municípios arcaram com
31%, os estados realizaram 25,7% e a União, 43,3%. Em 2002, os percentuais eram
de 25,3%, 22,6% e 52,1%, respectivamente.
Para as audiências, estão confirmados, além de Nelson
Marchezan Júnior, vice-presidente de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jonas
Donizette, prefeito de Campinas (SP) e presidente da FNP; Edvaldo Nogueira,
prefeito de Aracaju (SE) e vice-presidente de Relações com Fóruns e Redes;
Cécio Luís, prefeito de Macapá/ (AP) e vice-presidente de Dívida Pública;
Socorro Neri, prefeita de Rio Branco/ (AC) e vice-presidente de Cultura e
Tradições Populares, além de Eduardo Pimentel, vice-prefeito de Curitiba (PR) e
Julio Pinheiro, vice-prefeito de São Luís (MA).
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