Jogo jogado

 O editor, publisher, do blog Ponto Crítico, o comunicador gaúcho Gilberto Simões Pires, adverte os  leitores da sua publicação a respeito da derrota sofrida ontem pelo STF e pelo governo Lula da Silva no Senado, quando uma maioria surpreendente e aplastante aprovou a toque de caixa o projeto que reafirma o que dispõe a Constituição Federal sobre o marco temporal. 

Você sabem que este marco temporal foi estabelecido na Constituição para fixar uma data limite para que os indígenas possam reivinicar terras dos seus ancestrais. A data é a da promulgação da Constituição Federal.

O que está fazendo, no entanto, o STF ? Está de novo legislando, mudando a Constituição para não fixar prazo algum para que os povos originários, os índios, reindiquem suas terras. Basta apresentar um laudo,que qualquer antropólogo pode produzir.

Mas isto nem é o pior, porque o STF RELATIVIZA o próprio princípio constitucional da propriedade privada, o que coloca em risco qualquer propriedade e não só a rural. ]

Trata-se de uma tremenda insegurança jurídica.

A reação do Senado foi fulminante e em menos de 24h o projeto de lei que desautoriza o STF e seu aliado, o governo do PT, rfesultou aprovado. O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Senado, diz que Lula da Silva vetará a lei. Pois que vete. O Senado derrubará o veto e promulgará a lei.

A senadora Gleisi Hofmann diz que o STF decidirá que a lei é inconstitucional.

Pois que decida.

Já tramita uma PEC que trata do mesmo desenho.

Ela será aprovada a toque de caixa.

O STF que se atreva a enfrentar o Senado, o único integrante de qualquer dos Poderes da República que pode conter os arroubos autoritários do STF, inclusive impichando todos os seus membros - botando todo mundo para fora.

E começou a fazer isto, ontem a noite, neste caso do marco temporal ?

Claro que começou.

É um enfrentamento duradouro, consequente, com possibilidade de que vá até o fim ?

É por isto que Gilberto Simões Pires avisa:

- Não se entusiasmem demais.

Não se entusiasmem muito, mas foi um pequeno passo para um momento só, mas um grande salto para quem não estava fazendo nada por alinhamento, indecisão ou impossibilidade política e parlamentar.

É passo a passo.

"Vamos por partes", como dizia Jack, o Estripador.

Tem mais logo aí.

No dia 12, o povo brasileiro irá para as ruas para defender a família e condenar o aborto.

É outra pauta que une mesmo quem não é bolsonarista e até quem nem é da oposição.

É disto que precisamos: da liderança dos parlamentares, que é necessária e resultado do momento, mas também deste povo que se encontra encurralado e amedrontado, mas que com certeza sairá novamente às ruas.

A ministra Rosa Weber deu um presente notável para a oposição parlamentar e extra-parlamentar, ao pautar a votação para legalizar o aborto no Brasil.

Rosa Weber e seus colegas do STF já começaram a ver com quantos paus se faz uma canoa.

Nós não estamos sós.

Você não está sozinho.

O jogo jogado mal começou e nem precisará de VAR algum para saber quem fraudou a vontade da Nação e merece perder o jogo.

Taurus T4 é o primeiro fuzil brasileiro certificado pelas novas normas da Secretaria Nacional de Segurança Pública  

O fuzil T4, produzido pela Taurus, foi plenamente aprovado e homologado de acordo as normas previstas na Portaria nº 304/2021 - NT-SENASP nº 004-2021, expedida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, se tornando o primeiro fuzil brasileiro a obter essa importante certificação de conformidade.

 

O certificado foi expedido pela ABIMDE Certificadora em 22 de setembro de 2023, após a arma ser submetida a uma sequência de 14 rigorosos testes de qualidade, realizados em um laboratório certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e designado pela SENASP, incluindo avaliação de características gerais e metrologia, intercambialidade, resistência, força de acionamento do gatilho, precisão e acurácia, queda, condições adversas como areia, poeira, imersão em água, entre outros.


As amostras foram plenamente aprovadas sem ressalvas e confirmaram, mais uma vez, a qualidade do consagrado fuzil T4, uma arma extremamente resistente, confiável, leve, de fácil emprego e manutenção, especialmente desenvolvida para o mercado policial e militar com materiais de última geração e adaptada para permitir personalização com o uso de uma vasta gama de acessórios.

O fuzil T4 já havia sido testado, aprovado e certificado pelo Exército Brasileiro, sendo adquirido e empregado por diversos órgãos de segurança no Brasil. No entanto, a homologação pela SENASP tornou-se fundamental, na medida em que passou a ser, atualmente, uma exigência da Secretaria para aquisição de equipamentos por órgãos de segurança pública brasileiros por meio de licitação


Assim como no Brasil, o fuzil T4 é amplamente empregado pelas forças militares, policiais e de segurança em todo o mundo, principalmente pelos países membros da OTAN e pelo Exército das Filipinas, onde se tornou o fuzil padrão nas operações, com reconhecimento nacional e internacional de sua qualidade.

 Confira mais informações sobre o fuzil T4 no site da Taurus (https://loja.taurusarmas.com.br/store/pt/).




  

O sequestro do Voo 375

O ano era 1988, dia 29 de setembro, quando o sequestro de um avião comercial mudou por completo a aviação do Brasil. Esta história, que é vista como o 11 de setembro brasileiro, vai virar um filme com o lançamento de “O Sequestro do Voo 375”, que chega em 07 de dezembro aos cinemas. O novo longa-metragem é dirigido por Marcus Baldini, com produção de Joana Henning pelo Estúdio Escarlate, e traz Danilo Grangheia e Jorge Paz nos papéis principais do comandante Murilo e Raimundo Nonato. O elenco ainda conta com Roberta Gualda, Gabriel Godoy, César Mello, Juliana Alves, Wagner Santisteban, Arianne Botelho, Diego Montez, Claudio Jaborandy, Johnnas Oliva e Adriano Garib. 

 

Gravado no icônico estúdio Vera Cruz, a produção contou com uma robusta estrutura de filmagens, sendo fiel aos detalhes da época, especialmente na recriação do Boeing. Mas, antes da chegada do “O Sequestro do Voo 375” aos cinemas, que tal conhecer mais sobre o caso que parou o Brasil 35 anos atrás? Confira um resumo do que aconteceu: 

 

Raimundo Nonato Alves da Conceição, um homem insatisfeito com a situação política do Brasil e cansado com a falta de empregos e oportunidades para sua família resolve tomar medidas drásticas e comete um grande crime sequestrando o avião da Vasp 375 que partia de uma escala Confins, em Belo Horizonte, com destino ao Rio de Janeiro. O seu objetivo era um: colidir com o Palácio do Planalto e matar o ex-presidente da república, José Sarney. 

 

Aproveitando a falta de detectores de metais em aeroportos e uma segurança menos rígida quando comparada aos dias atuais, entrou no avião portando um revólver calibre 32 e ao longo da viagem anunciou o sequestro para os passageiros e tripulação. 

Sequestro de avião da Vasp que tinha como alvo o Palácio do Planalto vai  virar filme de ação, 30 anos depois | Blog do Acervo - O Globo

Deixando todos de reféns, ele invadiu o cockpit, matou o copiloto Salvador Evangelista e obrigou o comandante Fernando Murilo a mudar sua rota para Brasília, em direção à sede do governo brasileiro. Se vendo responsável pela vida de mais de 100 pessoas a bordo, o piloto teve que desempenhar uma manobra heroica e nunca antes realizada na história da aviação, a tonneau, que desestabilizou o sequestrador e deu a possibilidade de pousar em segurança no aeroporto de Goiânia. 

Relembre o sequestro do voo que seria jogado no Planalto e terminou em  Goiânia | O Popular

Apesar de uma morte confirmada, o comandante Murilo é considerado um herói nacional por ter salvado a vida de várias pessoas e ter impedido uma tragédia muito maior. Porém, nunca foi reconhecido no país como merecia.  

 

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FICHA TÉCNICA

Produção: Estúdio Escarlate

Produtora: Joana Henning

Direção: Marcus Baldini

Coprodução: LTC Produções e Star Original Productions 

Produtora Executiva: Paula Torres

Coprodutor: Constâncio Viana

Roteiro: Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque

Elenco: Danilo Grangheia, Jorge Paz, Roberta Gualda, Gabriel Godoy, César Mello, Juliana Alves, Wagner Santisteban, Arianne Botelho, Diego Montez, Claudio Jaborandy, Johnnas Oliva, Adriano Garib.

Preparação de elenco: Emílio de Mello

Diretor de Fotografia: Rhebling Jr.

Efeitos Especiais: Black House

Diretor de Arte: Rafael Ronconi

Figurino: Letícia Barbieri

Caracterização: Simone Batata

Trilha Original: Plínio Profeta

Som: Miriam Biderman

Montagem: Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos

Os medos dos céus do Brasil

Marcus Vinicius Gravina

OAB-RS 4.949

Eles existem. Foram elevados às alturas para despencarem de lá sobre nós, pelas instituições citadas a seguir.  Não são ficções, nem narrativas. No momento político, pós resultado da eleição presidencial de 2022, irromperam-se os protestos frente aos quartéis em busca de apoio dos militares. 

Culminou com a enganosa e infamante prisão cometida contra cidadãos sem armas. Persistem em seus distorcidos julgamentos do STF, ditados de seus bunkers privados, negando o secular direito de sustentação oral de uma tribuna em seu Plenário Judicial. Sem tribuna de advogado a justiça se dá em frete à “paredão”, tipo “commodities” de exportação de Cuba e de outras ditaduras 

Para inibir as manifestações constitucionais e populares, o consórcio do Poder Executivo, via o Ministério da Justiça/Polícia Federal com membros do STF culminaram com o emprego da força do medo para intimidar o povo brasileiro. Falo dos milhões de eleitores que tiveram o seu candidato derrotado nas urnas eleitorais eletrônicas, sem controle de voto impresso. 

Do STF, monocraticamente, engolimos inquéritos iniciados por conta própria, tendo por suposto ofendido  o autor da sua abertura, desprezo à imparcialidade e criador da figura de Fake News. Mais, censura à imprensa, censura de simples cidadãos e empresários com bloqueios instantâneos  de suas contas correntes, para lembrar de alguns fatos criticáveis.

O medo estratégico imposto por abuso de autoridade é como um eco ou bumerangue. Pode voltar na testa de que o arremessou. Destes atos também há alguma consciência dos seus autores de que poderá se dar efeito refluxo. Muitos deles em suas curtas mobilidades funcionais e sociais, não saem sem escolta policial.  

O fato de muitos deles, que foram apresentados como “as pessoas mais odiadas do Brasil” da tribuna, por um dos defensores dos acusados do 8 de janeiro, estão com medo do efeito refluxo. O malefício está sendo tão grande que alguma revolta, que eu não desejo, poderá ser proporcional.


A Praça dos Três Poderes em Brasília possui os prédios públicos  mais vulneráveis do País em matéria de segurança e sem similar no resto do mundo.  

O Plenário do STF é uma cristaleira, sem cercado e com uma larga rampa de livre acesso ao público. Está mais para cartão postal.   Da rua e de seus enormes janelões a mesa diretora do Supremo  pode ser atingida por criminosos. 

Talvez seja por isto, que aos poucos aquele prédio acabará desativado, para quiçá, se transformar em ponto de visitação turística. A mesma opinião, vale para o Palácio do Governo em sua frente.

Dedico este artigo a quem me encorajou a escrevê-lo. Ao advogado Ezequiel Silveira, que proferiu sua sustentação oral, a céu aberto, em frente do prédio negacionista STF.

Há outro medo, dissimulado, do presidente e dos seus estrategistas. O Lula  acusa de covardes os brasileiros que comprarem ou mantiverem armas em suas casas. Contra as armas sempre se ouviu que a diminuição ou a proibição delas reduziria o crime comum de nossas ruas.  Pode até ser.

Este é o pretexto para desarmar o povo brasileiro em um provável levante contra o comunismo e a tirania. Certamente, teria a adesão das forças militares sadias ao lado do povo, em defesa de suas famílias e da própria existência das nossas Forças Armadas. 

O paradoxo está nas favelas do Rio de Janeiro e São Paulo, fortalezas inexpugnáveis ao armamento de guerra existente lá, com treinamento de guerrilha. Isso não  pode ser ignorado pelo presidente Lula, seu Ministro da Justiça e da Suprema Corte.

Quando o STF irá emitir decisão para às forças militares conjuntas subirem os morros e desarmarem os bandos criminosos?  Fácil, foi prender empresários e tomar seus revolveres de espantar ladrões de casas. 

Caxias do Sul, 26.09.2023

(opinião de cidadão - Tit. Eleitoral 328036104/34)