Fazendeiro diz que fez apenas comentários inocentes sobre matar Lula da Silva

Strapasson é também pescador, mas só de águas de rios.

Arilson Strapasson, o fazendeiro que ameaçou matar Lula da Silva durante a visita do presidente ao Pará e que foi preso pela Polícia Federal, disse em depoimento que não foi ameaça, mas um comentário apenas.

Eis o que o advogado do fazendeiro declarou para a Folha de S. Paulo:

- Não há materialidade no crime. Ele estava em Alter do Chão em uma distribuidora de bebidas. Estavam conversando sobre a vinda do presidente e ele fez um comentário, mas não em tom de ameaça.

Um dos interlocutores denunciou Strapasson, que foi preso, mas libertado em seguida por decisão judicial.

De acordo com informações obtidas pela Polícia Federal, Arilson fez a ameaça em um bar e teria buscado informações sobre qual hotel Lula irá se hospedar durante sua visita a Santarém. A PF fez busca e apreensões, mas não encontrou armas.

Artigo, Dagoberto Godoy - Máscara grega da tragédia nacional

“Pela primeira vez, a gente está colocando o povo para dizer o que quer que a gente faça no governo e onde a gente aplica o dinheiro. E, quando tem o dedo do povo, é preciso respeitar.” (Luiz Inácio Lula da Silva - 11 de maio de 2023, Salvador-BA)


O Governo Lula está divulgando os resultados da consulta intitulada Brasil Participativo, realizada com grande alarde, movimentando a máquina estatal e conclamando a ajuda das organizações da sociedade civil. Com declarações como a acima epigrafada, da autoria do chefe, o governo pretende passar a ideia de que se trata de um legítimo instrumento de uma pretensa democracia participativa. Nós, gaúchos, lembramos bem de ação semelhante insistentemente praticada aqui por governos do PT e utilizada (com maestria, reconheçamos) pelo ex-prefeito e ex-governador Genro para vendê-la, mundo afora, como algo sério. Mas sabemos que tudo não passava de encenações manipulativas de assembleias pequenas, dominadas por ativistas partidários, deliberando sobre verbas insignificantes e resultados não auditados.

Agora o governo centro-petista alardeia que “ao todo, mais de um milhão e 400 mil pessoas participaram ativamente da etapa digital” e que “por meio do Brasil Participativo, o Governo Federal está garantindo [...] que o direito à participação social, previsto na Constituição de 1988, seja de fato uma prática e conquista das pessoas.” (Trechos do Relatório da Plataforma)

Uma simples análise numérica põe a nu a quimera governamental: 1, 4 milhão de participantes corresponde a um percentual de           0,7% da população, parcela absolutamente insignificante para ser apresentada como “a cara do povo brasileiro”, como faz a propaganda oficial. Com todo o respeito aos concidadãos que de bom grado tenham participado do engodo, isso mais parece a máscara de um teatro grego retratando a tragédia nacional, um país de duas caras de 60 milhões de votos. 

Tirante o efeito demagógico, resta esperarmos sentados pelo documento que haverá de comprovar quantas das propostas aprovadas pelo BP constarão do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, após tão esmagadora manifestação da vontade popular.


Artigo, Marcel van Hattem - Lula amplia suas garras sobre o STF

Marcel van Hattem é deputado federal pelo NOVO do RS.

É lamentável ver o amigo e advogado pessoal do corrupto Lula chegar ao STF, em mais um exemplo escandaloso de aparelhamento político da  mais alta Corte do país. Outra promessa quebrada por Lula que, durante a campanha, afirmou que colocar amigo no Supremo era um retrocesso que a República brasileira já conhecia. 

Apesar de mais esse episódio revoltante para o cidadão de bem, não desistiremos. Seguirei denunciando as arbitrariedades cometidas pelos integrantes do Supremo e trabalhando para mudar a forma de indicação de ministros, além de estabelecer mandatos. Repito o que escrevi em artigo à Gazeta do Povo, a indicação vitalícia faz mal à instituição, perpetua vícios e consolida vaidades em intermináveis julgamentos televisionados. Não podemos mais aceitar isso.