Artigo, Telma Mathilde Renner - CLT e “Justiça” Trabalhista

- A autora é empresária, RS.

  A CLT foi criada em 1943, num país cuja industrialização ainda engatinhava.   Um  monte de direitos, sem no entanto contrapor com o mesmo peso os deveres. Ah mas essa legislação visava proteger o empregado, o espírito dela era esse. Ok.  Mas foi  assim que  nasceu o “coitadismo” tão prejudicial e enraizado na nossa cultura . Que este protecionismo,  possivelmente,  se justificasse  em 1943 , portanto há 76 anos atrás (setenta e seis anos!) isso nem discuto,  mas que hoje está completamente  obsoleto, ah isso está!  O empresário que tem sucesso é porque encara seu funcionário como um colaborador, ele sabe que funcionário insatisfeito boicota a empresa. Prova disso são as inúmeras iniciativas e os  departamentos de RH visando “motivação” para melhorar o desempenho. E funcionários bons são reconhecidos e disputados por empresas! .  Então o empresário  evoluiu ,  mas a  legislação foi  piorando  a cada dia, onerando e  dificultando ao máximo, o desempenho das empresas.  Cheia de norminhas e regrinhas, a toda hora mudada  por políticos que sempre viveram  ás custas do contribuinte  e que para conquistar o seu eleitorado ,  foram apertando o cerco cada vez mais, e com isso  dificultando   a criação de mais empregos.  “Justiça” Trabalhista  que foi se inflando e se tornando cada vez mais poderosa   e onipotente  ,  quebrando empresas   e, ainda por cima caríssima, hoje  arrancando do bolso dos  contribuintes  brasileiros,  17 bilhões  anuais . Juízes trabalhistas que tem total liberdade de “entender”, e interpretar  como querem e lhes convém, criando jurisprudências que depois “preventivamente” acabam sendo incorporadas nas práticas do dia a dia da empresa, tornando o produto ou serviço  cada vez mais caro e menos competitivo. O empresariado  com medo da Indústria das Causas Trabalhistas,  baixa a cabeça, aceita  e não comenta. É hora de mudar para não quebrar! Países desenvolvidos não tem legislação que impede emprego e nem muito menos tribunal que pré-julga o empresário como se este fosse um criminoso em potencial e não,  um Gerador de Empregos

Votação


A FAVOR -
Adolfo Brito (PP)

Airton Lima (PL)

Aloísio Classmann (PTB)

Any Ortiz (Cidadania)

Carlos Búrigo (MDB)

Dalciso Oliveira (PSB)

Dirceu Franciscon (PTB)

Dr. Thiago Duarte (Dem)

Edson Brum (MDB)

Elizandro Sabino (PTB)

Elton Weber (PSB)

Eric Lins (Dem)

Ernani Polo (PP)

Fábio Branco (MDB)

Fábio Ostermann (Novo)

Fran Somensi (Republicanos)

Franciane Bayer (PSB)

Frederico Antunes (PP)

Gabriel Souza (MDB)

Gaúcho da Geral (PSD)

Gilberto Capoani (MDB)

Giuseppe Riesgo (Novo)

Kelly Moraes (PTB)

Luiz Henrique Viana (PSDB)

Mateus Wesp (PSDB)

Neri o Carteiro (Solidariedade)

Paparico Bacchi (PL)

Pedro Pereira (PSDB)

Rodrigo Lorenzoni (Dem)

Sebastião Melo (MDB)

Sergio Peres (Republicanos)

Sérgio Turra (PP)

Silvana Covatti (PP)

Tenente Coronel Zucco (PSL)

Tiago Simon (MDB)

Vilmar Lourenço (PSL)

Vilmar Zanchin (MDB)

Zilá Breitenbach (PSDB)

CONTRA -
Capitão Macedo (PSL)

Edegar Pretto (PT)

Eduardo Loureiro (PDT)

Fernando Marroni (PT)

Gerson Burmann (PDT)

Jeferson Fernandes (PT)

Juliana Brizola (PDT)

Luciana Genro (PSol)

Luiz Fernando Mainardi (PT)

Luiz Marenco (PDT)

Pepe Vargas (PT)

Rodrigo Maroni (Pode)

Sofia Cavedon (PT)

Valdeci Oliveira (PT)

Zé Nunes (PT)

AUSENTE/NÃO VOTOU -
Issur Koch (PP)

NÃO VOTA -
Luís Augusto Lara (PTB), presidente da Assembleia Legislativa