GBOEX – Inaugura Galeria Histórica que reúne quadros dos Ex-presidentes


O GBOEX – Previdência e Seguro de Pessoas – inaugurou, em agosto, a  Galeria Histórica dos Ex-Presidentes, que reúne de forma inédita quadros de 12 lideranças, que conduziram a entidade durante 60 anos. A exposição de pinturas à óleo integra as atividades de celebração dos 105 anos de fundação da entidade e os 76 anos de criação do Conselho Deliberativo, no presente ano. “Estamos fortalecendo as tradições e a história do GBOEX ao dar visibilidade a esse material que estava no acervo e, com isso, destacar a atuação significativa destes homens na construção da nossa entidade centenária,” pontuou o Presidente do Conselho Deliberativo do GBOEX, Flávio da Cunha Vianna.

As obras foram feitas em pintura à oléo por Jean Cánovas, professor de origem francesa, já falecido, reconhecido por retratar a história. O material foi restaurado pelo Ateliê Elias Molduras e fará parte do acervo histórico da instituição. A convite do presidente Flávio da Cunha Vianna, o descerramento da Galeria Histórica, localizada no Mezanino da sede, foi realizado pelo diretor-presidente do GBOEX, Ilton Roberto Brum de Oliveira, e por Raul Régis de Freitas Lima, assessor jurídico, que é colaborador desde a década de 1970.


Compõem a Galeria Histórica os ex-presidentes:
GEN JOÃO M. MENNA BARRETO
CAP DE MAR E GUERRA FRANCISCO A. DE SOUZA MELLO
MAL CARLOS FREDERICO DE MESQUITA
GEN OLIVERIO DE DEUS VIEIRA
GEN JONATHAS BORGES FORTES
GEN ATHAYDE DA COSTA GALVÃO
CEL LUIZ CARLOS DE MORAES
GEN LAFAYETTE CRUZ
GEN TELLINO CHAGASTELLES
CEL EDUARDO MARTINS MULLER
GEN GASPAR ALBITE CHUY
GEN ITACYR ROSA CRUZ 

Chanceler do Brasil diz que Lula é "o bom selvagem" e engana figurões em fim de carreira na Europa


Chanceler do governo Temer, o tucano Aloysio Nunes concedeu uma entrevista corajosa ao Valor, em que desmascara pretensos líderes internacionais, como François Hollande, Jose Luis Zaopatero e Massimo D'Alema, a quem chamou de políticos em fim de carreira, tudo porque eles mentiram descaradamente o seguinte: Lula é preso político.  Disse o chanceler:

- Alguns figurões em fim de linha, na Europa, escreveram um abaixo-assinado defendendo o Lula. Quem? O [ex-presidente francês] François Hollande, que não teve condições de concorrer à reeleição pelo Partido Socialista; o Massimo D'Alema, um dos responsáveis pela vitória da direita na Itália, porque rachou o Partido Democrático; o [espanhol] José Luis Zapatero, amigo do [venezuelano Nicolás] Maduro. Têm a audácia de insinuar que o Poder Judiciário no Brasil é incapaz de julgar. Respondi de forma dura e fui objeto de críticas injuriosas pela bancada do PT no Senado. Ninguém se levantou para sustentar minha posição. O que isso mostra? Que os partidos brasileiros não se interessam por política externa, mesmo quando ela é vital para os interesses domésticos do Brasil", disse ele.

Aloysio também criticou o Comitê de Direitos Humanos e as vozes internacionais, todas contaminadas, que dizem o mesmo. Na sua visão, os que denunciam a perseguição a Lula acreditam no mito do "bom selvagem":

- O Lula é um excelente produto para venda no exterior. Mas também porque existe, nesses meios, um terceiro-mundismo que presta homenagem ao Lula para expiar os pecados cometidos no passado. O [ex-presidente francês Jacques] Chirac era doido pelo Lula. O [George W.] Bush era a mesma coisa. É uma espécie de mito do bom selvagem. Você pega o francês "Le Monde", "The New York Times" e é isso. O Lula se encaixa perfeitamente no mito."

A esquerda em riste


Denis Lerrer Rosenfield

                A histeria anti-Bolsonaro, conduzida pela esquerda e por setores da classe média politicamente correta, está chegando ao paroxismo. Aumenta na proporção em que o candidato avança nas pesquisas, sendo um sério pretendente a ocupar a cadeira de presidente da República. Quem apostava que a bolha iria estourar, está alarmado com o seu tamanho e resistência. Os nostálgicos da polarização PT versus PSDB literalmente não sabem o que fazer. É toda uma maneira de pensar e agir que está sendo questionada.
                A qualificação de extrema-direita está sendo de grande comodidade para todos os que continuam presos a seus velhos esquemas de pensamento. É como se Bolsonaro fosse uma espécie de personificação do mal que deveria ser extinta graças às boas intenções dos que se apresentam como “democratas”, seja lá o que esta expressão signifique para boa parte deles. Alguns, açodados, já pensam em uma aliança entre PSDB e PT para conjurar este perigo. Ou seja, entre os socialdemocratas e os que levaram o Brasil ao fundo do poço, graças a um assalto aos cofres públicos. As pautas socialdemocrata e social estão sendo usurpadas por aqueles que se caracterizaram por atividades criminosas, com a anuência de tucanos de boa consciência.
                Há uma manobra diversionista em curso. O problema do Brasil seria Bolsonaro e não o PT, com seu legado de PIB negativo, inflação em alta, juros estratosféricos, desemprego exorbitante, apropriação “privada-partidária” de empresas estatais e corrupção generalizada. Seriam esses, então, os “democratas” que procuram evitar a volta da “extrema-direita”! “Democratas”, aliás, que não cessam de defender o “socialismo do século XXI”, o de Chávez/Maduro, que conduziu aquele país a uma crise sem precedentes, caracterizada por sua essência criminosa e liberticida. São eles que se colocam na posição de darem lições aos demais. Santa paciência com tanta impostura!
                Acrescente-se que são eles mesmos que atacaram e atacam o processo reformista conduzido pelo presidente Temer, como se estivessem lutando contra a “herança maldita” do atual governo, quando esse nada mais fez do que resgatar o país da verdadeira herança maldita petista. De um lado, seria o governo Temer, de outro a candidatura Bolsonaro, como se eles fossem no presente e em uma espécie de futuro antecipado, os culpados da crise atual. Trata-se de uma evidente transferência de responsabilidades, com o intento de encobrir o que foram os governos petistas.
                Bolsonaro tem sido criticado por desconhecer de economia. Seja dito a seu favor que ele reconhece este fato, antecipando a sua escolha do futuro ministro da Fazenda, o respeitado economista liberal Paulo Guedes, em um eventual governo seu. É honesto em reconhecer a sua limitação. Desonestos são os que dizem conhecer economia. Haddad/Lula e Ciro Gomes não cessam de defender as patranhas econômicas que levaram o país ao desastre. Pretendem simplesmente repetir uma experiência fracassada. Aliás, Dilma é economista!
                O mais bem sucedido programa econômico da história recente do país é o Plano Real. Foi concebido e implementado pelo ex-presidente Itamar Franco, que desconhecia de economia. Escolheu um ministro da Fazenda, Fernando Henrique, que tampouco conhecia economia. Teve, no entanto, o bom senso de escolher uma equipe econômica competente. Quando tornou-se presidente, teve de abandonar suas convicções de esquerda ao escolher um Ministro da Fazenda liberal, Pedro Malan, e depois de várias hesitações na política monetária, terminou por optar por um economista liberal da mais alta reputação, Armínio Fraga, para o Banco Central. O desconhecimento de economia produziu belos resultados econômicos!
                A questão dos valores também tem entrado em pauta na disputa eleitoral. Novamente, a qualificação de extrema-direita imputada a Bolsonaro procura tomar o lugar de uma discussão séria. Assinale-se, preliminarmente, que o candidato é produto do politicamente correto, contra o qual ele e boa parte da sociedade brasileira se insurgem. Não teria ele se tornado o fenômeno que é não tivesse a esquerda procurado impor goela baixo suas concepções.
                Tome-se o caso do direito de legítima defesa. Os pregadores – sim no sentido religioso - do Estatuto do Desarmamento são eles os autoritários. Em consulta popular, a sociedade brasileira posicionou-se a favor do direito de autodefesa via posse de armas. O que foi feito depois? Implementou-se por medidas administrativas uma política que contrariou frontalmente a vontade popular. Quem é, então, autoritário?
                A população brasileira está indefesa. Os defensores do desarmamento continuam triturando as estatísticas, pois o seu fracasso é evidente. Pedem mais do mesmo, quando não há nenhum resultado. A situação brasileira só piora no que diz respeito à segurança dos seus cidadãos. E o Estado não é capaz de defender os seus membros, sendo um direito desses defenderem a sua própria vida, os seus e o seu patrimônio. Bandidos não precisam de armas compradas em loja e não seguem o tal do “Estatuto”! Aliás, são os seus aliados!
                O politicamente correto desconhece limites. Nega ao cidadão um direito básico! Imaginem um produtor rural ou uma pessoa qualquer na zona rural. O que faz ao ser assaltado? Telefona para a Polícia Militar?
Qual seria a provável resposta? “O senhor ou senhora mora muito longe, é perigoso nos irmos aí pela noite, além de levar muito tempo! Amanhã tomaremos providências assim que tivermos uma equipe para deslocamento!”. A pessoa e a sua família estariam completamente abandonadas. Claro que muitos que defendem o dito desarmamento vivem em condomínios urbanos, com câmeras de segurança, guardas e, mesmo, utilizam carros blindados!
Há questões de valores e princípios que estão sendo desconsiderados nesta histérica cruzada contra a extrema-direita. Trata-se, simplesmente, de uma manobra diversionista!