UM PAÍS À DERIVA
Lamentavelmente,
sou forçado a reconhecer que a “vaca foi pro brejo (com corda e tudo)” e o
Brasil não tem mais conserto, solução, ou mesmo, um remendo decente.
As
instituições estão falidas. E exalam um odor fétido!
O
STF, outrora respeitado como o guardião da justiça, está dividido entre os que
julgam com razão e aqueles que julgam conforme a cor dos interesses ideológicos
e/ou de amizade.
Querem
um exemplo real? O Eike e o Zé Dirceu foram soltos, mas o Eduardo Cunha (em
situação idêntica) não!
De
outra banda, há a falência completa da Previdência, que passa – necessariamente
– pela solução da aposentadoria dos funcionários ligados ao setor público
(principalmente legislativo e judiciário), aqueles que engordam de maneira
absurda o fantástico déficit da previdência.
Além
disso, houve a “farra” das bolsas esmolas do PT, o que sangrou ainda mais os
cofres da República.
Mas,
esperar que o corporativismo e os interesses próprios destes poderes faça algum
movimento no sentido de “cortar os seus privilégios” significa o mesmo que
acreditar em Papai Noel.
O
legislativo, todo o setor público, e o judiciário, se protegem!
Por
isto tudo, só me resta lamentar e dizer que o poder e o dinheiro venceram a
batalha contra a moral.
E
como numa nau desgovernada, onde a culpa é do piloto/comandante, temos aqui um
povo acomodado que só se rebela quando “a pua” lhe atinge diretamente.
Se
não, age como os vizinhos dos judeus perseguidos no início do nazismo. Ou seja:
“eles” só estão prendendo e levando os que moram na rua de trás... enquanto não
baterem na minha porta, continuarei acomodado...
O
problema é que, mais cedo ou mais tarde, vai chegar a sua vez.
E
aí, você vai chamar os militares, como em 1964?