O diário perdido de Jorge Paulo Lemann

O diário perdido de Jorge Paulo Lemann
Geraldo Samor
 http://www.braziljournal.com/

Num esforço investigativo com o Sensacionalista e o The piauí Herald, o Brazil Journal obteve o diário de Jorge Paulo Lemann, deixado por descuido numa mesa do Country Club, no Rio.
Ao que parece as anotações foram feitas hoje cedo, antes da notícia de que o conselho da SABMiller recomendou aos acionistas aceitarem a oferta da Anheuser-Busch InBev.
29/7/2016
Caramba. O sujeito faz três operações lindas: junta a Brahma com a Antarctica (tem ideia do que era isso nos anos 90??), vende a Ambev pra Interbrew (aliás, venda não: “aliança estratégica”! Meu Deus, como esse slogan ficou bonito...) e depois compra a Budweiser no meio da maior cag%$#* global de todos os tempos.
Aí, quando chega a hora de coroar tudo com A Mãe de Todas As Compras, vem esses fdp.. oportunistas e querem achacar a gente. Outra Brexit? Não dá! Arbitragem é o cacete.
Já soltei o Brito neles. É uma libra a mais e tchau. Put up or shut up. É pegar ou largar, mermão. Quero ver se vão ser macho como falam. Arbitragem é o cacete!
Botamos lá que a nova proposta é "oferta final”, ou seja, agora não podemos fazer outra oferta pelos próximos seis meses. É a lei. Tru-COOO! Só a gente mesmo pra trancar a porta e engolir a chave heheheh (Esqueci se foi o Beto ou Marcel que descobriu essa com os advogados.)
É muito bom ter muitos advisers. Mas o melhor mesmo é ouvir a nossa voz interior. Ou algum banqueiro desses tá rico assim? (fora o Zé Olympio, claro.)
O problema é que o sujeito não aprecia a beleza da operação e só fica pensando nuns trocados a mais.
Uma fusão como essa é como uma neurocirurgia na atenção ao detalhe; é estratégica como a arte da guerra. É uma costura delicada mas robusta, com sinergias operacionais e complementariedade de marcas e geografias, sem falar naquela chatice toda: as considerações regulatórias, as implicações fiscais, a governança que tem que ser costurada (aliás, foi genial essa estrutura que acomodou a Altria e o Santo Domingo. Tenho que ver qual dos bancos ou advogado que mandou essa pra melhorar a comissão).
Agora... ninguém podia prever essa palhaçada da Brexit, né? Nem os PhDs que a gente contrata, por mais 'Poor, Hungry e Desperate to get rich' que eles sejam.
Que canalhice fizeram esse Boris Johnson e aquele… como é mesmo o nome do sujeito que meteu a Inglaterra nessa roubada? Tá vendo, o cara até já sumiu. Tá certo o Taleb: isso não foi um 'black swan', foi uma galinha preta.
Agora, se a libra andou contra eles, o que é que eu tenho com isso? Se a gente achasse um jeito de fazer a cerveja sair da torneira de casa e a ação da BUD explodisse, queria ver se alguém ia pedir pra devolver dinheiro pra gente. Humpf.
Além do que, essa SABMiller não tem outro comprador que nem nós (não só com a mesma capacidade de pagar como pelo encaixe), a menos que aquele desesperado do Muhtar Kent pire de vez e tente misturar Coca-Cola com cerveja. Unlikely, mas como o Warren já deixou o cara de sobreaviso, tenho medo.

Vou ligar pro Charlie Munger e ver o que ele diz. Ele SEMPRE tem algo sensato pra dizer (acho até que esses caras ficam treinando em casa as pérolas que vão dizer pra depois sair na Bloomberg ou no Business Insider.)
Bom, ainda bem que “hoje é sexta-feeeiraaa…” Acho que vou pra Angra caçar um garoupão. Também sou filho de Deus.




Dicas, Cesar Maia - 25 dicas para a campanha eleitoral

Dicas, Cesar Maia - 25 dicas para a campanha eleitoral

1. O fracasso é certo quando se tenta agradar todo mundo. Escolha o seu lado, o seu discurso.
2. O seu adversário de votos é quem pensa como você ou se dirige ao mesmo perfil de eleitor.
3. O seu antagônico é atacado só para lhe dar nitidez.
4. Primeiro o eleitor decide em quem não se deve votar. Ajude.
5. Eleição é como lavoura. Os meios de comunicação irrigam. Mas só o contato direto semeia.
6. Candidato que se explica, perde.
7. Tenha sempre a iniciativa. Jogue com as peças “brancas”.
8. Discuta só o tema que você propôs. O tema proposto pelo adversário deve ser simples ponte para você chegar ao seu.
9. Candidato tem que se comprometer.
10. Em debates perguntar é sempre mais arriscado que responder. Na resposta você fala por último. A pergunta tem que imobilizar o adversário e impedi-lo de mudar de tema.
11. O tema honestidade é visto pelo eleitor de outra forma. O tema certo é CONFIANÇA.
12. A comunicação de campanha tem que mostrar que os valores do candidato são os mesmos do eleitor. Valores e crenças básicas são a base da campanha.
13. A linguagem do marketing político é a do marketing de valores e não do marketing comercial.
14. O eleitor vota racionalmente, embora com pouca informação. Ou seja: relaciona causa e efeito.
15. O centro é o alvo, não é o ponto de partida. Ou seja, se parte desde posições nítidas para se atingir espaços políticos de centro.
16. O voto mistura crenças e conjuntura. Esquecer quaisquer das duas é perder a eleição.
17. Não necessariamente divulgue a agenda. Só a que interessa.
18. As pesquisas mexem com o animus de campanha. E com o financiamento.
19. Não ataque diretamente. Use “ouvi falar”, “dizem”, “soube”, ou na TV locutor ou testemunhais.
20. Os ataques devem ser desconcertantes, surpreendentes. As agressões (gritos e palavras chulas) ofendem o eleitor.
21. Currículo não ganha eleição. O que ganha eleição é capacidade de desenvolver a campanha. É a campanha.
22. O eleitor vota pragmaticamente. Ele já sabe como usar as pesquisas. O voto útil é fundamental e já ocorre no primeiro turno.
23. Não ataque todas as candidaturas no primeiro turno. Você precisará de uma delas, pelo menos, no segundo turno.
24. Referência ao Impeachment de DILMA ajuda o eleitor a te localizar politicamente.
25. As Redes Sociais são muito mais fortes para o NÃO que para o SIM. 

Artigo, Marcelo Aiquel - Buáááá .... Lula faz queixa

        Fui às lágrimas com a notícia: Lula da Silva, o ser vivo mais honesto do mundo, e também autointitulado o maior palestrante do universo (ao lado de Bill Clinton), queixou-se na ONU contra o Juiz Sérgio Moro.
         Tal qual um menino mimado que reclama choroso do colega que lhe deu um drible no jogo da escola, o nosso “apedeuta” preferido – sempre posando de perseguido e coitadinho – alegou que o magistrado teria violado os direitos humanos nas decisões da Operação Lava Jato.
         Oooohhhhhhhh!
         Depois da ONU, sugiro ao malandro que nada sabe e nada viu que recorra ao Vaticano para queixar-se ao Bispo. Ou ao Papa.
         Agora, falando sério e sem ironias, gostaria de saber de que “direitos humanos” reclama o estrupício de São Bernardo?
         Por acaso ele foi desrespeitado pelos policiais que lhe escoltaram quando foi conduzido a um depoimento coercitivo?
         O suposto desrespeito foi tanto que a PF permitiu o acesso ao local da oitiva de vários políticos amigos dele (Lula). E ainda o liberou para – em seguida – participar de um “teatro” armado na sede do PT de S. Paulo, onde ofendeu a todos que não o bajulam – inclusive a PF e o judiciário; incitou “companheiros” à violência; e fez ameaças se comparando com uma cobra venenosa que não foi morta.
         Todas estas condenáveis atitudes não lhe renderam sequer uma advertência, quanto mais um merecido processo. Que seria apenas mais um diante das enormes e inatacáveis evidências que o ligam a diversos fatos delituosos.
         Curiosamente, a notícia veio no mesmo dia de outra: ‘há provas concretas de que o chefe do PT e sua “galega” comandaram e orientaram pessoalmente as obras de reforma da cozinha do tal sítio de Itaipava’.
         Mas, esta não é aquela mesma propriedade que não era dele? Por que raios ele, que não pega no pesado há anos, resolveu arregaçar as mangas e se meter numa obra de um imóvel que não lhe pertence?
         Tem algo aí que não “fecha”! Ou “fecha” apenas na cabeça doentia dos que o acham inocente e injustiçado.
         Após ser fotografado no tríplex da OAS (nunca se explicou porque), o mentiroso mor do país reforma a cozinha de um sítio que não é (e ainda diz que nunca foi) dele.
         Ora, isto soa igual eu patrocinar uma reforma na decoração do iate do Nelson Piquet, onde nunca estive e possivelmente nunca estarei.

         Ou seja, a mentira realmente tem pernas curtas. E nove dedos!