Infiltrados

 Opa, tudo bem? Meu nome é Bruno Musa, e tenho uma história pra te contar. 



Eu sempre fui interessado por economia e principalmente por conhecer histórias reais.



Já fui a Cuba e a outros países por uma vontade genuína de conhecer a história desses lugares e entender o dia a dia das pessoas que moram lá.



Mas um país ainda me intrigava: a Venezuela.



Nos últimos anos, eu escutei muitos relatos sobre esse país. Para mim, as manchetes dos jornais sempre foram uma prova concreta de uma triste realidade.


Crise econômica;

Falta de alimento nas prateleiras de supermercados;

Miséria;

Corrupção;

Inflação;

Instabilidade política;

Uma das maiores crises migratória e humanitária do planeta.



Cheguei a ver notícias que diziam que a ONU acusou o país de ter cometido crimes contra a humanidade, afirmando também que pessoas foram presas à força.



Quando pesquisei sobre o índice de liberdade econômica do país, descobri que a Venezuela tem o terceiro pior indicador mundial.



Além disso, assuntos como socialismo, movimentos revolucionários, Hugo Chávez e Nicolás Maduro são recorrentes nos jornais e revistas do Brasil e do mundo.



Mas, aparentemente, as notícias sobre a 

Venezuela nem sempre foram assim.



Os venezuelanos eram ricos, prósperos e conhecidos como um dos maiores consumidores de whisky do mundo.



Isso me deixou ainda mais curioso, afinal, como uma nação com aparente passado de sucesso e prosperidade ganhou os holofotes da mídia com notícias sobre pobreza e miséria?



O problema é que eu conhecia a Venezuela só pela voz dos outros,e em meio a tantas dúvidas, a que permanecia em minha mente era: na prática, o que é a Venezuela?



Eu fui até a Venezuela para conhecer a vida daquele povo, e vi, com meus próprios olhos, a realidade daquele país.

Conheci pessoas, ouvi relatos, fiquei emocionado e tive contato com histórias de vida que mudaram a minha forma de enxergar aquele país.

Conversei com líderes comunitários, jornalistas, professores, funcionários públicos e moradores das mais diversas regiões, incluindo cidadãos de Petare, a maior favela da América Latina.



Consegui também uma entrevista exclusiva com Juan Guaidó, líder da oposição ao governo Maduro e fundador do partido Voluntad Popular, que hoje tem seus principais líderes presos ou exilados.

Essa viagem virou o novo documentário da Brasil Paralelo chamado Infiltrados: Venezuela que estreia no dia 12 de junho.



Em breve, você terá acesso a 

essa grande história:


 Infiltrados: Venezuela



Para assistir, toque no botão abaixo, cadastre-se e se prepare para conhecer a Venezuela com os seus próprios olhos. 


Lula perdido da Silva

 O jornal o Estado de S. Paulo, publicou um editorial, neste sábado, intitulado “Lula ‘perdido’ da Silva”. Na publicação, o veículo diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “não tem plano estratégico para o País”.

Eis a íntegra do editorial:

É difícil acompanhar a política nacional e não se espantar com o fato de que o governo do presidente Lula da Silva não completou cinco meses, mas já está imerso em confusões que o fazem parecer precocemente envelhecido, como se já estivesse padecendo da fadiga de material típica de fim de mandato.

Lula parece perdido. Sabe-se que ele queria governar o País pela terceira vez, ou não teria se submetido, a essa altura da vida, ao desgaste de uma virulenta campanha eleitoral como foi a do ano passado. Mas, até agora, ainda não se sabe exatamente para quê. Afinal, aonde Lula quer levar o Brasil? Qual seu plano estratégico para o PaísDesencontros são naturais no início de qualquer governo. No entanto, não há explicação razoável para tantas crises políticas, em tão pouco tempo, a não ser a desorientação do presidente da República. Mais especificamente, a falta de um programa de governo consistente e de uma política de comunicação que sejam capazes de unir a sociedade em torno de objetivos comuns, malgrado todas as divergências políticas que possa haver entre os cidadãos, como as há em qualquer democracia saudável.

Enquanto as reais intenções de Lula não forem conhecidas, é lícita a inferência de que o presidente só está se movendo por seus caprichos e por sua pulsão pela desforra. É nítida a intenção do petista de demolir tudo o que foi feito de bom no País enquanto o PT esteve fora do poder, em particular o Marco Legal do Saneamento, a Lei das Estatais, a autonomia do Banco Central (BC), as reformas do Ensino Médio e a trabalhista e a capitalização da Eletrobras, entre outras medidas.

Lula pode vir a público e afirmar, como o fez há poucos dias, que “não voltaria à Presidência para ser menor” do que foi em seus mandatos anteriores. Porém, até o momento, isso é exatamente o que se descortina. Lula também pode fazer afagos públicos nas ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, mas nada compensará o fato de que, em nome de uma certa governabilidade, permitiu que o Centrão desfigurasse esses Ministérios que, bem ou mal, serviam para ser a cara do governo petista. Como bem disse o próprio Lula depois da humilhação de suas ministras, “tudo parece normal”.

Em um Congresso infenso às pretensões do presidente, Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) brotam por todos os lados, em número sem precedentes para uma legislatura que mal começou. O que é isso senão o retrato de um governo fraco, como já destacamos nesta página?


Enquanto claudica na articulação para formar uma base de apoio no Legislativo consistente o bastante para aprovar projetos realmente importantes para o Brasil, Lula se perde entre questões distantes das prioridades do País, como a guerra na Ucrânia, sua rixa pessoal contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, suas agressões aos empresários do agronegócio, sobretudo os paulistas, e os endossos aos arruaceiros do MST. Enquanto o mundo já discute como serão as cidades do futuro, Lula dobra a aposta no transporte individual por meio de carros baratos movidos a combustíveis fósseis.


O que haveria de ser pior para o Brasil do que ser governado por um presidente desorientado, alguém que, ao invés de servir à Nação como fonte de estabilidade, funciona como vetor de crises perfeitamente evitáveis?