Na Venezuela aconteceu aquilo que muita gente esperava que acontecesse:
- Nicolás Maduro proclamou-se eleito, alegando ter conquistado 51,2% dos votos, contra 44% do seu adversário consentido, o diplomata Gonzales Urrugia, um corajoso patriota de 74 anos que foi o único que conseguiu escapar das cassações do TSE de lá.
Foi outra eleição fraudada.
A Venezuela tem 22 milhões de habitantes dentro do País e 7 milhões que se foram nos últimos 10 anos, fugitivos da tirania cleptonarcocomunista, portanto da ditadura, mas também da corrupção e da miséria.
Nos últimos 10 anos, a economia da Venezuela recuou 62,5%.
E é o País com a maior quantidade de reservas petrolíferas existentes no mundo, mais do que no mundo árabe.
Há algo de podre nesta parte suja da América Latina, como se comprovou nas eleições de 2022 no Brasil e, agora, na da Venezuela.
Lá, como cá, o principal problema localiza-se no processo de apuração dos votos.
Como, apuração dos votos ?
A oposição acha que fez 70% dos votos, denuncia fraude na apuração e nisto já recebe apoio internacional, inclusive de Países com governos francamente de esquerda, como o de Boric, no Chile, e de Pietro, no Chile. Até mesmo o governo nomeado lulopetista parece estar perplexo e até agora, 4,30 da tarde, não reconheceu a vitória do seu aliado Nicolás Maduro, embora eu considere, sinceramente, que isto é parte do jogo de cena do esperto presidente nomeado Lula da Silva.
A oposição e os protestos do mundo civilizado pedem que todas as atas de votação sejam apresentadas e todas elas, as que foram sonegadas ao conhecimento público e as tornadas públicas, sejam auditadas por organismos internacionais independentes.
Isto não vai dar em nada, claro, mas vale pelo protesto.
Ora, sequer observeadores internacionais puderam acompanhar o processo eleitoral. Eu mesmo conversei com o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Lucas Redecker, imaginando-o em Caracas, porque ele tinha anunciado viagem para a Venezuela, mas ele me disse o seguinte:
- Fomos impedidos de viajar para Caracas.
Esta ditadura cleptonarcocomunista da Venezuela só poderá acabar pela força, mesmo que seja por força interameriucana, tipo da qual acabou com a ameaça comunista na República Dominicana em 1965.
Nem mesmo Donald Trump, caso assuma, poderá derrotar esta tirania instalada na Venezuela, pelo menos não através dos meios usuais da asfixia econômica, porque a Venezuela asfixiou-se a si mesma.
Com seus mais 6 anos de mandato, a ditadura cleptonarcocomunista da Venezuela manterá o Poder durante 1/4 de século.
Da mesma forma que vem acontecendo no Brasil, onde o processo está em andamento, a tirania venezuelana aparelhou tudo: Judiciário, Legislativo e Executivo, aí incluídos o Exército, a Polícia Federal e a totalidade da mídia, impondo o terror sobre o povo, expulsando-o para fora do País, prendendo, assassinando e exilando os líderes da oposição, corrompendo e se corrompendo de maneira oceânica.