Doações a Marchezan Júnior

DOAÇÕES A NELSON MARCHEZAN ATÉ 12 DE SETEMBRO DE 2012.
CPF/CNPJ Doador Nome do Doador Recibo Eleitoral Valor
Direção Nacional 000451188013RS000003E 50.000,00
43887490010 FERNANDO JOSE SOARES ESTIMA 000451188013RS000059E 50.000,00
795577087 LUIS FERNANDO COSTA ESTIMA 000451188013RS000017E 50.000,00
72053771020 MARCIANO TESTA 000451188013RS000005E 50.000,00
48171824072 RICHARD CHAGAS GERDAU JOHANNPETER 000451188013RS000051E 50.000,00
61017701091 VITOR HRUBY 000451188013RS000047E 50.000,00
482242000 BOLIVAR BALDISSEROTTO MOURA 000451188013RS000094E 40.000,00
29354013015 WILLIAM LING 000451188013RS000075E 35.000,00
34588965034 WILSON LING 000451188013RS000076E 35.000,00
153370068 SHEN BAN YUEN 000451188013RS000064E 33.000,00
9608966000 FLAVIO SERGIO WALLAUER 000451188013RS000062E 30.600,00
43887490010 FERNANDO JOSE SOARES ESTIMA 000451188013RS000037E 30.000,00
22131833091 CRISTIANO JACO RENNER 000451188013RS000006E 20.000,00
43887490010 FERNANDO JOSE SOARES ESTIMA 000451188013RS000001E 20.000,00
43887490010 FERNANDO JOSE SOARES ESTIMA 000451188013RS000050E 20.000,00
22155287020 JORGE LUIZ SILVA LOGEMANN 000451188013RS000043E 20.000,00
5449618034 WILSON NATAL FERRARIN 000451188013RS000048E 20.000,00
8647682068 FLAVIO AUGUSTO PILAU 000451188013RS000007E 15.000,00
43382126087 GERSON LUIS MULLER 000451188013RS000088E 15.000,00
57985898034 JACK SHIH WAI SHEN 000451188013RS000065E 10.000,00
56535503020 JOSEPH THOMAS ELBLING 000451188013RS000089E 10.000,00
69626952091 MARCELO LUIS WALLAUER 000451188013RS000023E 10.000,00
28348370072 OTELMO ALBINO DREBES 000451188013RS000093E 10.000,00
29555825068 ROSANI ALVES PEREIRA 000451188013RS000014E 10.000,00 LARANJA
44218877068 CLAUDIO DORNELLES LEAES 000451188013RS000046E 6.000,00
80488900034 GERALDO LEITE HERTZ 000451188013RS000067E 6.000,00
68821174034 CAIO AUGUSTO SCOCCO 000451188013RS000011E 5.000,00
44218877068 CLAUDIO DORNELLES LEAES 000451188013RS000009E 5.000,00

Maioria quer mudar de emprego no país, diz pesquisa

Maioria quer mudar de emprego no país, diz pesquisa

Três em cada quatro brasileiros querem trocar de emprego neste ano, segundo pesquisa da empresa recrutadora Hays.

Entre as principais razões citadas para a mudança estão a falta de desenvolvimento profissional e a busca por uma remuneração maior. O levantamento nacional ouviu 3.600 funcionários de 400 empresas, entre julho e novembro de 2015.

Nem sempre é preciso mudar de endereço para renovar a carreira. "Transitar pelas áreas da empresa é cada vez mais comum. As organizações valorizam um funcionário que passa por diversos setores", afirma Caroline Cadorin, gerente da recrutadora.

Quem deseja fazer a troca deve avaliar as competências que já tem e definir as que terá de desenvolver no novo posto, aconselha ela.

A primeira análise identifica em quais áreas o profissional se encaixaria. A segunda permite traçar um plano de preparo, que pode incluir desde cursos de capacitação e especialização até estudo por conta própria.

O supervisor de atendimento ao cliente Roberto Cury na empresa onde trabalha, em São Paulo
Trocar de emprego só considerando remuneração não é aconselhável, segundo a professora Laura Castelhano, da Business School São Paulo. Ela diz que é preciso avaliar as chances de ascender profissionalmente a longo prazo.

"O funcionário precisa ter certeza de que consegue fazer bem o trabalho para o qual se candidatou, e isso só vem de uma análise honesta a respeito do que ele sabe e do que não sabe fazer."

A mudança pode partir do profissional ou da própria empresa, quando ela identifica no empregado habilidades úteis em outras frentes.

Aconteceu com Roberto Cury, 30, que deixou a área de análise de resultados e estratégias da Audi para atuar como supervisor de atendimento ao cliente. "O conhecimento que trazia foi fundamental, já sabia quais eram os problemas no novo setor e como solucioná-los", afirma.

Para complementar a experiência, estudou gestão antes de assumir o novo cargo.

A publicitária Thaís Souza, 27, trocou de área depois de avisar a sua gestora no Banco Santander que estava em busca de desafios maiores.

Ela havia sido admitida como estagiária e já tinha atuado em várias funções no departamento de marketing. "Após cinco anos e meio ali, veio desejo de mudança. Mas não queria sair da empresa."

Há um mês, a publicitária trabalha com análises de experiência do usuário em dispositivos móveis, internet banking e call center para aprimorar o contato com clientes. A ex-gestora a apoiou, fazendo a ponte entre ela e o setor de destino.

A empresa deve ser transparente a respeito das chances de troca, recomenda Mariana Aguilar, gerente sênior de Recursos Humanos da Audi. "Se o funcionário não tem as competências necessárias, deve ser alertado. Não podemos criar uma expectativa que não será realizada."

O biomédico Rogério Mauad, 36, experimentou por seis meses uma transição de consultor médico para gerente de produtos na farmacêutica Novartis. Não gostou e voltou à posição anterior, sem prejuízo para a carreira.

"A decisão de voltar foi tranquila, gosto muito da área médica", diz. "É uma movimentação lateral, mas variar é interessante até para aumentar a empregabilidade."

O profissional deve tomar cuidado para não se desmotivar no período entre a decisão de mudar e a concretização. "É comum a pessoa parar, nessa fase, de entregar resultados, mas isso pode lhe fechar portas, já que gestores de diferentes áreas conversam", lembra Lúcia Costa, da recrutadora Stato.

ANTES DE AVISAR O RH
Aumente suas chances de sucesso na hora de pedir transferência

INVENTÁRIO
É importante conhecer suas melhores competências antes de vendê-las para a empresa. Faça um balanço para identificar como pode contribuir com a nova área, em quais cursos de capacitação investir e se você é mesmo adequado para a posição

LEITURA
Entenda o processo de transferência interna da organização. Em alguns casos, o melhor caminho é iniciar a abordagem pelo atual gestor. Em outros, notificar o departamento de RH durante o processo de feedback, por exemplo, é o mais indicado

ESTRATÉGIA
Mudar só pelo desejo de salário maior ou por conflitos na área de origem pode não dar bom resultado. Considere planos de longo prazo


Fontes: Caroline Cadorin, da recrutadora Hays, e Laura Marques Castelhano, professora da BSP (Business School São Paulo)

Artigo, Vinicius Torres Freire - Quanto ganha um servidor ?

Quanto ganha um servidor?

Servidores da Universidade de São Paulo (USP) bloqueiam entrada e saída pelo portão principal da universidade em greve durante esta quarta-feira (6). Eles reivindicam melhorias na qualidade de trabalho, aumento no salário é a não terceirização no hospital universitário.
Servidores da USP (Universidade de São Paulo) em greve
Os aposentados do Poder Judiciário federal recebem em média R$ 25.659 por mês. Quem recebe pensão desses funcionários leva R$ 23.077 por mês, em média.
É muito? Para começar, o salário médio de quem está na ativa do Judiciário, sem penduricalhos, é de R$ 17.629. Não faz sentido a aposentadoria valer 45% mais que o salário da ativa. Isso é sinal de grossas distorções no passado e de coisa pior.
Ainda assim, R$ 17 mil por mês é muito? No Executivo federal, a média é de R$ 9.800. O rendimento médio do trabalho ("salário") dos brasileiros anda pela casa de R$ 1.985.
A comparação imediata é indevida porque, por exemplo, a qualificação dos servidores do Executivo é maior. No Brasil, 13,5% dos ocupados tinham mais de 15 anos de estudo (curso superior) em 2014 (Pnad mais recente). Entre os servidores civis do Executivo, são 74,5%. Os com doutorado são 13,7% do total.
A discussão é, óbvio, imensa e complexa.
Ainda assim, consideradas as diferenças de formação, a disparidade salarial se justifica? A disparidade ainda maior entre aposentadorias públicas e privadas é aceitável? As médias contam toda a história? Não, não, não.
"Evidências anedóticas": o salário inicial dos motoristas de certa autarquia é de R$ 5.176. O dos escreventes de polícia dos ex-territórios Acre, Amapá, Roraima e Rondônia pagos pela União é de R$ 8.699. Basta passar os olhos pelas tabelas de cargos federais para perceber injustiças entre os servidores e a disparidade entre salários privados e públicos.
Para piorar, os salários médios de quem tem carteira assinada no setor privado estão caindo ao ritmo de mais de 4% ao ano. No funcionalismo (federal, estadual, municipal), crescem 2% ao ano. Nem se fale da estabilidade no emprego.
Dadas as iniquidades, fica ainda mais difícil aceitar o aumento para a elite do funcionalismo, ministros do Supremo, que querem R$ 39,2 mil (sem penduricalhos). Por tabela, haverá reajuste de salários do serviço público pelo país todo.
Não há dinheiro. Será necessário cortar despesas de investimento "em obras" ou fazer mais dívida pública, que paga juros indecentes aos mais ricos.
Considere-se ainda a desigualdade. Pelos dados da Pnad de 2014, apenas 1,8% de quem trabalhava recebia na faixa de 10 a 20 salários mínimos, o que na média daria hoje uns R$ 11.400; apenas 0,7% recebia mais de 20 mínimos. No funcionalismo federal civil, 20% recebem mais de R$ 11.500.
O valor médio da aposentadoria do INSS é de R$ 1.200. A pensão média, de R$ 1.066. No Legislativo federal, o aposentado leva em média R$ 28.587; o pensionista, R$ 21.491.
No INSS, 64% dos beneficiários recebem menos de dois salários mínimos (R$ 1.742); 99,8%, menos de seis mínimos, cerca de R$ 5.226 por mês. Aliás, o teto atual de quem se aposenta pelo INSS é de R$ 5.147,38.
Sim, a despesa com o funcionalismo federal tem caído, como fatia do PIB, da renda nacional. Baixou dos 5,5% do PIB de 1995 para 4,2% do PIB, que, porém, cresceu bem nos anos antes de Dilma Rousseff. Como parcela da receita do governo, essa despesa flutua em torno de 18% desde FHC 2.
Esses números, porém, contam pouco dessa história de desigualdades e distorções. Vamos falar mais disso nos próximos dias.


Fonte: fetraconspar.org.br

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles - "No mundo, sobra dinheiro. No Brasil, há muito que vender"

"No mundo, sobra dinheiro. No Brasil, há muito que vender"
O país tem estatais para privatizar e obras por fazer. O ministro da Fazenda acha possível convencer o mundo de que a crise brasileira é uma grande oportunidade
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avançou na semana passada mais um trechinho da maratona que tem pela frente - o ajuste das contas públicas no Brasil. Na quinta-feira à noite, o Senado aprovou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), com que o governo de Michel Temer espera acelerar a venda de ativos estatais e atrair capital privado. Se der certo, ajudará o governo federal a fechar as contas. Se der muito certo, ajudará também a gerar empregos e a tirar os governos estaduais do buraco em que se encontram. O ministro, porém, não arreda pé de seu otimismo cauteloso. E lembra que o ajuste terá pela frente meses e meses de discussões difíceis no Congresso.
ÉPOCA - O governo já decidiu os detalhes da reforma da Previdência, como idade mínima e regras de transição?
Henrique Meirelles - A reforma não está definida ainda. Não estamos prontos para anunciar detalhes. Ela será apresentada até o fim deste mês. Basicamente, ela precisará ter uma idade mínima, como há em vários países, para evitar que a pessoa se aposente quando ainda tem muitos anos de mercado de trabalho pela frente. Isso é fundamental. E temos de assegurar que haja um período mínimo de contribuição.
ÉPOCA - Ela segue este mês mesmo? Há políticos descrentes com a possibilidade de avançar com a reforma.
Meirelles - Existe uma discussão técnica, que é a reforma. E existe uma discussão política, que é o melhor momento de apresentá-la ao Congresso. A decisão de apresentar neste mês foi anunciada pelo presidente. Parece-me uma decisão boa, por dar um sinal forte à sociedade de que o governo tem compromisso com o ajuste fiscal e a sustentabilidade do Estado brasileiro, e que não obedece ao calendário eleitoral. Mas, no Congresso, a proposta será objeto de debate por um período mais prolongado. Ela demandará meses de discussão e votações, possivelmente avançando pelo ano que vem.
ÉPOCA - A reforma dificultará o acesso à aposentadoria. Como convencer a população de que ela é crucial? Como discutir mudanças dolorosas enquanto o Congresso avalia dar aumentos para funcionários públicos?
Meirelles - Temos situações ameaçando diversos países e alguns estados brasileiros onde a Previdência começa a se aproximar da insolvência, isto é, o estado não tem condições de cumprir suas obrigações. O convencimento se dará à medida que se mostre aos congressistas e à população que a reforma visa garantir o acesso à aposentadoria e aos benefícios no futuro. E que visa garantir que o Brasil cresça, que não tenha uma carga fiscal que o inviabilize. A reforma é para o país crescer, gerar empregos e ter recursos para pagar uma Previdência justa, correta, de acordo com a realidade. A mensagem tem de ser: assegurar a todos o direito a algo que eles vão, de fato, receber.
Sobre os salários do funcionalismo existe uma discussão sobre alocação de despesas. O pressuposto é que o país e a máquina pública continuem a funcionar. O que não podemos é manter uma Previdência que não seja financiável. Os efeitos da reforma serão de longo prazo, e não necessariamente dolorosos, de curto prazo. Não será algo a punir alguém de forma injusta.
ÉPOCA - Outro pilar do ajuste é a proposta de teto para o gasto público. Os críticos dizem que ele pode piorar serviços públicos básicos, como saúde e educação.
Meirelles - A proposta da equipe econômica é fixar um limite para o crescimento do gasto público. Mas o Congresso continuará com a prerrogativa de, dentro desse limite, alocar o orçamento de acordo com as prioridades que definir. Não compete à Fazenda interferir nas prioridades e atribuições do Legislativo e do resto do Executivo. Propusemos um regime fiscal por 20 anos, com metodologia fixada por dez anos, depois a ser fixada por proposta do presidente com aprovação do Congresso por mais dez anos. Os parlamentares são eleitos pela população para fazer esse trabalho e serão julgados pela população nas eleições, como é justo numa democracia. O ajuste é da maior importância porque será a primeira vez que a despesa pública cairá, como percentagem do PIB, desde a aprovação da Constituição de 1988. A despesa pública federal cresceu de pouco mais de 10% do PIB, em 1991, para 19,5% agora. A proposta é para mudar a dinâmica da despesa pública no Brasil. Vai gerar recursos para consumo, crédito e investimento na produção e na produtividade.
ÉPOCA - A tentativa de privatização mais recente, em Goiás, falhou. Quando veremos a primeira privatização sob as novas regras, aprovadas pelo Congresso na quinta-feira passada?
Meirelles - Não generalizo a partir de uma ou outra situação. O plano de privatizações e concessões será anunciado ainda em setembro, possivelmente até a sexta-feira, dia 16, com o detalhamento. O que podemos dizer: o segredo de um projeto bem-sucedido diz respeito a três coisas. Primeira, previsibilidade de regras; segunda, oferta de taxas de retorno consistentes com alternativas de investimento no Brasil e no mundo; terceira, preços mínimos compatíveis com o retorno previsto no investimento. O que nos dá confiança no processo? Existe grande liquidez global, com a injeção de liquidez dos grandes bancos centrais e a falta de oportunidades, dado o crescimento sólido, mas baixo, da economia mundial. E existem oportunidades no Brasil. O Estado é grande, existe um número razoável de estatais, muita coisa a ser privatizada. E existe demanda. No Brasil, o tamanho continental, a produção no interior do país, não só no agronegócio, e a deficiência de investimento em infraestrutura fazem com que haja uma demanda grande. Quem viaja pelo Brasil vê as filas de caminhões, as estradas ruins. O que se desperdiça no transporte oneroso e ineficiente é mais que suficiente para pagar rodovias, ferrovias e portos de qualidade. A previsão de receitas com concessões e outorgas em 2016 é de R$ 22 bilhões, dos quais R$ 21 bilhões já foram arrecadados. Projetamos um pouco abaixo de R$ 24 bilhões para essa arrecadação em 2017, um número conservador e factível.
ÉPOCA - Houve críticas à lista para concessões do governo anterior, vista como inflada. A lista será refeita?
Meirelles - As obras previstas não mudam. As listas são bastante coincidentes, embora não totalmente. Foram criticados no governo anterior os estudos técnicos e a taxa de retorno. Agora, estamos trabalhando com projeções realistas de demanda e custo, com taxas de retorno que tornem os projetos viáveis, com regras que garantam competição adequada.
ÉPOCA - Quais governadores já manifestaram intenção de aproveitar as novas regras e privatizar?
Meirelles - Existem opiniões, mas não formalizadas. Acredito que os governadores vão lançar também seus projetos de privatizações e concessões.
ÉPOCA - Qual é o risco real de algum estado brasileiro quebrar?
Meirelles - O que a União poderia fazer pelos estados, já fez. Houve a renegociação da dívida, a concessão do prazo de carência até dezembro deste ano, com uma posterior retomada progressiva dos pagamentos, obedecendo à determinação do Supremo Tribunal Federal. Além disso, há o Rio de Janeiro. Foi feita uma alocação de recursos especial para viabilizar todas as despesas extras ocorridas com Olimpíada e segurança. O que estamos fazendo agora é dar assistência técnica para que os estados contenham o crescimento das despesas. É importante a aprovação do teto dos gastos para os estados nos mesmos termos do federal, que já está incorporado no acordo e num projeto de lei. Os estados já têm essa definição, que, de um lado, os obriga a cumprir regras e, de outro, dá condições políticas para governadores negociarem com servidores. Não é possível o estado dar mais aumento. Se der, viola o teto. Se viola o teto, perde o direito à reestruturação da dívida. E aí vai ter de voltar a pagar a dívida num patamar insustentável. Isso não significa que será fácil. A situação dos estados é muito dura, e eles terão de tomar medidas sérias.
ÉPOCA - Ser ministro da Fazenda é mais complicado politicamente que ser presidente do Banco Central?

Meirelles - São situações muito diferentes. O BC se reúne, tem instrumentos limitados e absoluto controle sobre o que faz. Aqui no Ministério da Fazenda não é assim. Fazemos um trabalho intenso, num contexto em que 80% das despesas públicas federais são definidas pela Constituição. Trabalhamos intensamente numa proposta e, depois de ela terminada, não vamos descansar. Vamos conversar. Essas conversas estão indo bem. Temos tido apoio da sociedade e as conversas com congressistas vão bem, principalmente do ponto de vista de conscientizá-los da necessidade de ajuste.