Este ano
de 2018 tem todos os ingredientes para entrar na história em razão de fatos
importantes, como as eleições presidenciais em outubro.
Depois
de uma “quase guerra civil”, conclamada pelos líderes do PT e alguns figurantes
que – oportunisticamente – se aproveitaram da onda golpista que invadiu o
vocabulário dos bolivarianos, por ocasião do impeachment (para mim, uma faxina)
da presidente Dilma, mais conhecida pelas suas rotundas gafes do que por algum
mérito, querem agora, os bolivarianos, salvar o LULA.
Pra bom
entendedor, estes buscam realmente salvar a si próprios, pois acreditam que o
“Chefe Lula” lhes alcançará a tábua de salvação, caso sobreviva aos vários
processos judiciais que enfrenta.
Mas, não
devo comentar sobre isso neste momento, principalmente após escutar o patético
e esdrúxulo senador eleito pelo PT gaúcho, Paulo Paim, comparar Lula ao Prêmio
Nobel de 1993, Nelson Mandela. Disse o senador que uma condenação em segundo
grau e a consequente prisão do energúmeno de nove dedos guindaria Lula à
condição de perseguido e injustiçado, igualando-o ao ex-presidente da África do
Sul.
Além de
haver pisoteado na história (isto depois de rasgar um exemplar da Constituição
Federal na tribuna da Câmara dos Deputados em 2001), fazer uma comparação do
cidadão Luiz Inácio Lula da Silva com Nelson Mandela é obra de muito fanatismo
(ou oportunismo) do senador. O mesmo que já “ameaçou” deixar o PT diversas
vezes.
Porque,
a rigor, nem um “jerico” daria crédito a este desvario (apenas mais um) do
infeliz político gaúcho.
Porém,
como entramos num ano de eleições, nada mais natural do que o senador “jogar
pra torcida” a fim de conquistar votos.
A
cometer tal sandice o senhor Paim esqueceu (logicamente em proveito próprio)
dois fatos bastante relevantes: (i) o ex-presidente Nelson Mandela lutou
bravamente contra o apartheid, durante anos, combatendo a segregação que
tratava os negros como sub-raça; (ii) e passou mais de VINTE (20) ANOS na
prisão, por conta de uma condenação que o privou da liberdade (prisão
perpétua), que recebera.
Uma
considerável parcela da sociedade mundial participou de eventos e manifestos em
prol da liberação do líder africano, mas, curiosamente, não se soube de
políticos incitando a população para uma luta armada para reagir à decisão
judicial, como se vê – hoje – no Brasil.
Encerrando, declaro que nunca fui um simpatizante do senhor Mandela, porém,
compará-lo com o LULA é um exercício espetaculoso que só serve para diminuir
consideravelmente as virtudes do ex-presidente da África do Sul.
Depois
desta, gostaria de lançar uma campanha pacífica e objetiva: AJUDE A NÃO
REELEGER O SENADOR PAIM, pois o país precisa de parlamentares que não tenham
delírios, como esta infeliz comparação do Paulo Paim.
Senador:
menos. Por favor!
EM
TEMPO: Se para ser comparado ao Mandela, o Lula passar 20 anos na cadeia, até
eu garanto que o chamarei de LULA MANDELA!