Suprema Corte dos EUA acaba com o abominável sistema de cotas raciais nas Universidades

A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou que faculdades e universidades não podem mais levar a raça em consideração como um fator expresso nas admissões. Trata-se de uma decisão histórica que anula um precedente de longa data que beneficiou estudantes negros e latinos no ensino superior.

A decisão foi amparada por seis votos dos juízes de orientação conservadora, contra três que votaram a favor das ações afirmativas.

O chefe de justiça John Roberts foi o relator do voto acompanhado pela maioria conservadora da Suprema Corte:

- O resultado da decisão de hoje é que a cor da pele de uma pessoa pode desempenhar um papel na avaliação da suspeita individualizada, mas não pode desempenhar um papel na avaliação das contribuições individualizadas dessa pessoa para um ambiente de aprendizagem diversificado. Essa leitura indefensável da Constituição não é fundamentada na lei e subverte a garantia de igualdade de proteção da Décima Quarta Emenda.




Programação

 Programação do Foro de São Paulo

Sexta-feira 30


Encontro de Mulheres;

Diálogo entre o Foro de São Paulo e as redes/plataformas de luta de movimento social e popular;

Encontro de Jovens;

Encontro sobre a situação brasileira e as políticas de governo;

Sábado 1°


Reunião de Escolas e Fundações;

Seminário: Comunicação e redes sociais;

Seminário FSP-Partido da Esquerda Europeia: “Visões compartilhadas”;

Painel FSP e Socialistas Democráticos da América: panorama político estadunidense e campanhas de solidariedade nos EUA;

Ato: bicentenário da doutrina Monroe e a luta pela Paz na América Latina e Caribe;

Festa de Confraternização do PT;

Domingo 2


Plenária final.

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Direita de merda

O autor é advogado no RS.


Ouviremos mais uma vez: ”missão dada é missão cumprida“, de algum bedel do TSE.

Volto ao assunto no final do artigo depois de me dirigir, inicialmente, à “Direita” de merda,  espectro da política que diz ter se levantado para salvar o país e que se acovardou no primeiro momento em que foi posta à prova.

Todos os incidentes políticos e militares acontecidos depois da eleição de outubro de 2022, surgiram de uma única fonte nuclear. Pois, esta fonte cobriu o Brasil eleitoral com um manto de graves suspeitas de fraudes. O mundo inteiro comentou isto, antes do ex-presidente ter se reunido com embaixadores em Brasília. 

E a Direita - Belo Antônio  (nome de filme italiano) - se mantém calada diante da negativa impatriótica da entrega dos Códigos Fontes de urnas não auditáveis por outros meios. As Forças Armadas incumbidas da fiscalização ou da auditoria das urnas tiveram o seu pedido hostilizado e foram mandados de volta aos quartéis pelo TSE. Isto é fato. As narrativas resultantes vieram em seguida, como cortina de fumaça, para contornar a falta deste essencial esclarecimento à sociedade. Estão nos distraindo como o espocar de pipocas aos olhos de crianças junto ao pipoqueiro. Censuras, prisões de inocentes, multas e inquéritos inconstitucionais, desrespeito ao devido processo legal, andam às soltas.

Estão brincando de quadrilha de São João em volta de CPIs e CPMIs, fingindo querer encontrar a causa da instabilidade social e política. A Direita caiu na estratégia da Esquerda barulhenta e financiada por emendas parlamentares. Enquanto isto, abriu-se uma conta de indigente, via PIX para o ex-presidente poder pagar as multas eleitorais que lhe aplicaram e defender-se de processos políticos, em tribunais judiciais adversos, compostos por inimigos em potencial, que não se dão por impedidos de julgá-lo. 

A Esquerda, por sua vez, programou viagens ao presidente Lula ao exterior, com a mídia argentária ao seu lado, para tentar aplacar a imagem que ele criou no Brasil, que não o deixa andar nas ruas e ter contato como o povo, sem fornecer transporte gratuito e alimentação, para montagens de cenários enganosos. A intenção dos estrategistas do PT é de dar a entender, que ele sendo recebido por presidentes em palácios de governos pelo mundo - com pombas - conseguirá apagar tudo que se diz dele e estampam as faixas nas ruas - que é falso, que tenha sido condenado e preso em três instâncias por corrupção. Que, para todos os continentes, ele é o “CARA”, no dizer do ex-presidente Obama.  

Reservei as considerações finais ao TSE, buscadas na mitologia grega. A Guerra de Troia, conflito entre gregos e troianos, começou durante o casamento de Peleu e Telis, no Olimpo. O pomo da discórdia foi a maçã oferecida pela deusa Discórdia, que gerou uma grande disputa.

No nosso caso, vamos trocar a maçã por urna eleitoral. Foram algumas urnas eleitorais fornecidas ao eleitor pelo TSE, sem possibilidade de comprovação do voto. Aconteceu, que o voto acionado no teclado da urna eletrônica, sem fiscalização posterior, foi enviado, automaticamente, para a nuvem. E, ninguém mais sabe ou viu. Inaceitável em caso de voto obrigatório.

Quem plantou a dúvida e a jogou ao vento, tal provocação, consta que saiu de um ministro com cadeira no TSE e no STF, que disse no interior do Congresso Nacional, andando em companhia de outros, por corredor daquela Casa: “eleição não se ganha, se toma”. Quando se deu conta do que havia dito, perguntou se alguém da imprensa colado neles, depois de risos, estava gravando isto. O Ministro nega, ter dito tal coisa, mas é fato de domínio público os retumbantes comentários, sobre o que ele afirma não ter dito.  Então, de onde surgiu tal expressão jocosa, como ele costuma se exibir à imprensa e que lhe foi atribuída.  Acontece que eu vi e ouvi o que aconteceu naquele dia, em que alguns ministros foram ao congresso conversar com lideranças sobre o processo eleitoral e urnas.  Em outra oportunidade, em viagem ao exterior confirmou seu menoscabo ao voto universal, ao ser perguntado sobre a lisura das eleições. Disse em tom divertido e cômico, demonstrando estar de bom humor em seu passeio: “perdeu mané, não amola!.

No entanto, quem poderá ser condenado por inelegibilidade será o ex-presidente por ter reunido embaixadores em Brasília para falar e ouvir deles indagações sobre o momento político e eleitoral do país.

Proclamado o resultado do julgamento desta semana, iremos ouvir o mesmo: “missão dada é missão cumprida”, de costas para uma série incontável  de inconstitucionalidades no âmbito do Poder Judiciário. 

A safra de inelegibilidades  está em acelerada operação. Resta saber quando iniciará no Senado, a de impeachment por inconstitucionalidades togadas.

Senhores parlamentares, ponham em pauta os pedidos de impeachment de ministros do STF, antes de serem cassados por eles e assim se consolide o Consórcio da Desesperança Nacional formado no entorno da Praça  dos Três Poderes.     

Este é o pedido de um cidadão brasileiro, no uso de suas garantias e liberdades constitucionais, com destaque ao da liberdade de manifestação política em um Estado Democrático de Direito. Tit.Eleitoral  032803610434.                                  

Caxias do Sul, 28.06.2023