Artigo, Ramiro Rosário - Outra jornalista é censurada e presa por crime de imprensa. Foi em Alagoas.

 A jornalista Maria Aparecida de Oliveira, foi presa, ontem, por um juiz de Alagoas. 


Não apenas isso, ela foi censurada, seus canais e suas publicações tiradas do ar.


O fundamento “jurídico” para essa decisão foram as decisões tomadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no inquérito das Fakenews.


O seu crime? Fazer o seu trabalho. Denunciar um suposto “esquema” envolvendo uma empresa notoriamente envolvida com “esquemas”.


Não é um caso isolado de uma jornalista presa e censurada. É um método utilizado por ditaduras para calar a oposição. Para impedir exercícios de direitos mais básicos em uma democracia.


Quando o governo apresenta ou endossa projetos como o “PL das Fakenews” ou o “pacote da democracia”, estamos nos insurgindo contra a perversão que ele terá na mão dos poderosos.


O Brasil está caminhando, a cada dia, para ser um país autocrático, com menos direitos, com menos liberdade, por pessoas que julgam estar “salvando a democracia”.

O entrevero

 O mais notável nem é o repentino silêncio obsequioso da mídia tradicional e até de internet, alinhada ou não, em relação ao intragável inquérito aberto a mando da ministra Rosa Weber contra os Mantovani, porque não se trata de apurar se são eles ou os Moraes os responsáveis pelo entrevero de Roma, mas de culpar a família paulista, "duela a quem duela".

O mais notável é o estranhíssimo silêncio da Polícia Federal, que na base do dever cumprido, uma obrigação espúria do tipo que ficou celebrizada no Julgamento de Nuremberg, tratou de obedecer a estapafúrdia ordem da sra. Weber. Ultrapassados quase 10 dias do entrevero, até agora a PF, mesmo com apoio da Interpol, da Embaixada do Brasil e provavelmente até da ONU, não conseguiu sequer mostrar uma foto do caso, quanto mais os prometidos vídeos do aeroporto de Roma.

A mídia comporta-se de modo patético e trata a família Mantovani com injúrias e difamações. 

Em artigo de ontem, a jornalista Rosane Oliveira, Zero Hora, passou a empregar o adjetivo feminino "suposta" para classificar o entrevero. Pelo menos isto. Apesar disto, passados 10 dias, ela ainda acha que "é prematuro tirar conclusões definitivos". Qual seria o prazo definitivo: um século ? E isto que dona Rosane mesmo reconhece "os excessos da Polícia Federal", mas mostra de novo de que lado está, ao classificar o incidente como "uma baixaria contra o ministro mais polêmico do STF".

Ops !!

Opinião do editor - A RBS alinha-se ao governo lulopetista e defende povo sem armas

O jornal Zero Hora, o principal diário gaúcho, carro-chefe das opiniões do grupo de comunicação da RBS, tenta justificar de modo oblíquo mais esta escalada do governo lulopetista para desarmar a população ordeira, já que no decreto anunciado ontem, nada foi editado para desarmar os bandidos, que continuam matando e sendo mortos aos magotes, inclusive em Porto Alegre (somente esta semana, 5 deles foram abatidos a tiros pela Brigada Militgar).

A RBS não se atreve a defender abertamente o desarme, mas faz isto através dos seus colunistas.

O competente jornalista Rodrigo Lopes, por exemplo, pergunta em texto oblíquo de ontem:

- Por que alguém teria 60 armas em casa ?

E por que não teria ?

No texto, Lopes refere-se a números que acabam de ser divulgados pelo Anujhário brasileiro de segurança Pública. "São 227,l9 mil armas de fogo", informa ele. O jornalista, no entanto, esquece propositadamente de revelar um número mais expressivo, que diz respeito à redução dos assassinatos durante o governo Bolsonaro (2018/2022), acusado de flexibilizar demais a venda, posse e porte de armas: foi o governo que jogou para baixo (recorde histórico) o número de assassinatos no Brasil (leia abaixo)

Portos gaúchos movimentaram mais cargas no primeiro semestre. Conheça os números.

Os portos do Rio Grande do Sul registraram, no primeiro semestre do ano, variação positiva em diversos números referentes à movimentação de produtos. No período, foram mais de 20 milhões de toneladas de itens e mais de 1.800 embarcações recebidas.

As informações constam de reportagem editada pelo jornalista Felipe Borges, Secom do governo do RS. Leia o que ele conta:

O Porto do Rio Grande é o responsável pela maior parte das movimentações, com 19.097.639 toneladas. Na sequência, aparecem os portos de Pelotas e de Porto Alegre, com 638.976 toneladas e 375.697 toneladas, respectivamente. Os granéis sólidos lideram a lista de cargas, seguidos pelas cargas gerais e pelos granéis líquidos.

No período de janeiro a junho, passaram 1.513 navios pelo Porto do Rio Grande, 257 barcaças pelo de Pelotas e outras 66 pelo de Porto Alegre. Além dos três portos públicos, também estão incluídos nos dados as movimentações dos terminais de uso privado e arrendados, além dos estaleiros Rio Grande e EBR.

Entre as mercadorias com destaque de movimentações no Porto do Rio Grande estão a soja, com variação positiva de 118,05%; a ureia, com 42,94%; o fosfato, com 16,04%; o arroz, com 12,67%; o cloreto de potássio, com 9,83%; e o farelo de soja, com 6,74%. A movimentação de contêineres também variou positivamente (11,38%).

Porto de Pelotas registra operação envolvendo soja

Durante o mês de junho, o Porto de Pelotas realizou o embarque de 2.997 toneladas de soja, carregamento que ainda não havia sido registrado neste ano. Além disso, foram 98.258 toneladas de clínquer (cimento na fase bruta de fabricação) e 537.721 toneladas de toras de madeira para beneficiamento da celulose.

Fertilizantes seguem liderando a movimentação do Porto de Porto Alegre

O cais público da capital contabilizou, no primeiro semestre, 375.697 toneladas movimentadas. A maior parte é de insumos para a produção de fertilizantes, com 217.186 toneladas.

Na segunda posição está o trigo (53.003 toneladas); na terceira, a cevada (47.783 toneladas); e, na quarta, o sebo bovino (34.774 toneladas); seguidos pelo sal (22.732 toneladas) e pela carga geral (219 toneladas).

Artigo, Marcus Gravina - O crime foi abordar os ônibus ou impedir o transporte ilegal de eleitores

 O comando anterior da PRF foi removido e escorraçado na CPMI do 8 de janeiro por isto. Combateu o tráfico de armas e drogas com uma  tenacidade indesejada pelo consórcio do crime organizado e de próceres do atual governo e judiciário que vão aos morros negociar apoio, para formarem a guarda dos Tontons Macoutes, versão brasileira, que andam soltos e se unirão aos comparsas que estão presos aguardando a soltura prometida pelo presidente e que exercem o comando do crime do interior dos presídios  e dá  mostra de que lado irão lutar, em favor ou como mercenarios dos donos das urnas eleitorais fraudulentas e inauditáveis.

A abordagem de ônibus, certamente, contratados por partidos políticos ou candidatos avulsos - fato  que viola a lei eleitoral, é crime eleitoral,  foi apenas uma cortina da fumaça.  Cabe a CPMI requisitar as licenças de viagens em ônibus contratos para levar eleitores nordestino que trabalham em S.Paulo e Rio de Janeiro, que não transferem  seus títulos eleitorais porque recebem o transporte de graça e com alimentação para votarem nos candidatos dos senhores feudais do Nordeste. E visitar parentes. Cabe a CPMI investigar este tipo de crime eleitora. que cumpre à PRF inspecionar durante os dias de eleições. Ainda está em tempo de requisitar informações aos órgãos de licenciamento de transporte contratado para a ultima eleição  segundo turno. Em 2024, próximo das eleições municipais, centenas de ônibus de São Paulo e Rio de Janeiro irão transportar o fiéis eleitores de candidatos, que serão indicados pelos Coronéis dos Estados Nordestinos, talvez de alguns integrantes da bancada nordestina e que fazem parte da CPMI. Basta ver quais os mais exaltados e que pediram a cabeça do comandante do PRF.

A queixa foi contra a abordagem para fiscalização, mas o crime que provavelmente aconteceu não foi lembrado na CPMI. Transporte ilegal de eleitores por conta de partidos e de candidatos, tanto para o Legislativo e especialmente no segundo turno para presidente da República. 

Pensem nisto.

Opinião do editor - Eis as mais recentes afrontas do governo lulopetista ao Exército

Quem continua acusando os militares de melancias, precisam prestar atenção a pelo menos três decisões mais recentes do governo lulopetista, todas elas de afronta direta ao Exército:

Armas
Ontem, o governo lulopetista expurgou o Exército do controle que exercia nas importações e vendas de armas no Brasil.

Escolas Cívico-Militares
Na semana passada, o governo lulopetista expurgou as Forças Armadas, com ênfase no caso do Exército, das chamadas escolas cívico-militares que integram o programa federal.

Segurança de Janja
Ontem, Janja avisou que não quer saber dos militares do GSI na sua segurança pessoal.

E não é só.

Em contrapartida, o Exército mandou o coronel Mauro Cid depor na CPMI vestido com traje militar.