Editorial, Zero Hora - Faltam recato e autocontenção

 Sem prejuízo ao reconhecimento do papel recente do Supremo Tribunal Federal (STF) na guarda da democracia, é dever voltar a apontar a reiteração de distorções como a invasão de competências e iniciativas inadequadas de membros da Corte. Mais autocontenção e recato fariam bem à própria instituição.

O mais recente episódio de usurpação de funções se deu com o julgamento no STF sobre a descriminalização do porte de maconha e a fixação de 40 gramas como o limite para diferenciar usuários de traficantes. Reacende-se um atrito desnecessário com o Congresso, poder que detém a legitimidade de legislar, concorde-se ou não com o caminho percorrido por deputados e senadores acerca do tema. 

O mais recente episódio de usurpação de funções foi o julgamento no STF sobre descriminalização do porte de maconha

O Senado aprovou em abril a chamada PEC das Drogas e, na quarta-feira, em reação ao movimento do Supremo, a Câmara instalou comissão especial para analisar o texto. A PEC considera crime o porte de quaisquer substâncias ilícitas, inclusive a maconha, mas prevê que usuário não será penalizado com o encarceramento. Repete a Lei Antidrogas, de 2006. Pode-se argumentar, com razão, que a emenda à Constituição em análise deixa a desejar na falta de uma diferenciação objetiva entre usuários e traficantes. Isso leva a uma discricionariedade que, ao longo do tempo, tem causado mais prisões de jovens negros e de periferias. Mas preencher esta lacuna é papel do Congresso, eleito pelo povo. Cabe à sociedade pressionar pelo aperfeiçoamento.

Em meio ao voluntarismo do STF, surgiu um clarão de sensatez emanado do ministro Luiz Fux. Ele lembrou que, em regra, é o parlamento que trata do assunto em outros países. Referiu “vozes mais ou menos nítidas e intensas de que o Poder Judiciário estaria se ocupando de atribuições próprias dos canais de legítima expressão da vontade popular, reservadas apenas aos poderes integrados por mandatários eleitos”. E completou: “Nós não somos juízes eleitos. O Brasil não tem governo de juízes”. No mesmo dia, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, admitiu que a última palavra sobre a matéria deve ficar com o Congresso.

Também depõe contra a imagem da Corte o evento anual realizado em Portugal, chamado Fórum Jurídico de Lisboa. O encontro é organizado pelo IDP, faculdade de propriedade do ministro Gilmar Mendes. Altas autoridades do Executivo, do Congresso, do Judiciário e grandes empresários atravessam o Atlântico para discutir problemas do Brasil. Neste ano, apenas de órgãos públicos é uma caravana estimada em 160 pessoas. Parte tem a viagem custeada pelos contribuintes, mostram portais de transparência. Mas ainda hoje não há clareza sobre quem paga passagens e estadia de alguns convidados.

A edição de 2024 começou na quarta-feira e se encerrou ontem. Participaram como palestrantes representantes de 12 grandes companhias com ações no STF. Alguns desses processos são relatados por Gilmar Mendes. Abre-se grande espaço para se perguntar se não há conflito de interesses. Os maiores interessados em não abrir brechas para a imparcialidade de suas decisões ser questionada deveriam ser o próprio STF e seus membros.









Hospital Moinhos de Vento recruta pacientes para estudo sobre insônia

Podem participar indivíduos a partir dos 18 anos de idade


O Hospital Moinhos de Vento está selecionando pacientes que tenham insônia para participar de um estudo. Podem se inscrever homens e mulheres com mais de 18 anos que tenham o diagnóstico do distúrbio ou que apresentem queixa de dificuldade para dormir.


Não podem participar indivíduos que: façam uso de insulina, trabalhem à noite, fumam, consomem cafeína em excesso (cinco xícaras de café ou refrigerante contendo cafeína), tenham histórico de consumo excessivo de álcool ou façam uso de medicamento para dormir. 


Interessados em participar da pesquisa podem buscar informações pelo telefone/WhatsApp (51) 3314-3209 ou fazer a inscrição diretamente no link https://redcap.link/voluntario_pesquisa_hmv. 


De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia.

Criminal

 INQUÉRITO POLICIA
Delegada Andrea de Melo da Rocha Mattos
Crime de Homofobia Transfobia
Vítima Carlos Cesar Klein

2021
Maio

Dia 18
Caio Klein registra BO
Anexa minha nota e opiniões de leitores.

dia 20
Delegada de Combate à Intolerância instaura inquérito em cima do BO de 18 de maio, por Caio Klein, PORTANTO 2 DIAS DEPOIS.

Dia25
Caio Klein é ouvido na Delegacia
Polibio Braga é ouvido na mesma data, Presente com o Advogado Pedro Lagomarcino

Dia 27
Carlos Klein depõe de novo na Delegacia.

Junho
Dia 21
Delegada conclui texto de 3 páginas indiciando Polibio Braga

Dia 14
Manda o inquérito ao Distribuidor do Foro.

Dia 22
MPE encaminha antecedentes criminais de Polibio. Lista 19 processos criminais.
PROMOTOR LEONARDO GUARISE BARRIOS

Julho

Dia 20
JUIZA QUELEN VAN CANEGHAN recebe a denúncia do MPE

DIA 22
Juiz manda citar para que se defenda em 10 dias.

DIA 29
MPE usa site pasra atacar Polibio e anexa a nota na açãopA

Agosto
Dia 19, Polibio nomeia Lagomarcino como advogado
NA PÁGINA 5, FOTO DE  POLIBIO NA DELEGACIA, PARAMENTADO.
ATENÇÃO - FAZER LINK DA DEFESA PARA EFEITO DE NOTÍCIA.
25 laudas. Dar ênfase.
Chama testemunhas: Julio, Gabriel, Adão e Maria de Lourdes Martins Luchin.

ANEXA
Interrogatório na Polícia.
Direito de Resposta ao MPE
INTERPELAÇÃO FEITA CONTRA LUCIANA GENRO (Advogados João Darzone e Pedro).
Tribunal de Justiça negaceia, mas acaba mandando ela se explicar.

Sem data
MPRS faz réplica à Defesa.
PROMOTORA IVANA MACHADO MORAES BATAGLIA.

2022
18 de fevereiro
Pedro Lagomarcino desiste de me defender.

6 de Junho
Rafael Coelho Leal, Thais Comassetto Felix e Isabela Muller Rocha passam a ser meus advogados.

Dia 20 
PRESENTES - Dr. Rafael e DR. LUCIANO VACCARO pelo MPERS
JUIZA DE DIREITO (NÃO HÁ NOME NO ERMO DE AUDIENCIA).

Agosto

Dia 1
Memoriais Polibio

Dia 16
Sentença condenatória

Dia

MPRS apresenta memoriais com alegações finais
41 páginas.

Dezembro
Dia 6
Juiza recebeu razões recursais e encaminha ao TJRS

2023

Abril
Dia 3 - Apelação criminal
SEM LINK

Setembro
Dia 23
Acórdão TJRs
COM LINK 

2024

Março
Dia 26 - MPF pede absolvição e arquivamento

SEM LINK

Dia 26
Juiz Federal manda arquivar
SEM LINK


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LINHA DO TEMPO

11a. Vara Criminal
Juiz Guilherme Beltrami
9a. Promotoria de Justiça Criminal
Promotora autora da denúncia, Ivana Machado Moraes Battaglin
Promotor Luciano Vaccaro foi na audiência
Rafael Stramar de Freitas Santos intervém no processo

Testemunhas:
Gabriel Galli Arevalo
Caio Cesar Klein

DENÚNCIA
Crime de Homofobia

Incurso no Artigo  20, parágrafo 2o, Lei 7.716/89, cf. ADIO 26/2019 STF

Artigo, Jerônimo Goergen - A Gestão de Água em Lisboa: Um Exemplo de Sucesso para Porto Alegre

Jeronimo Goergen, Advogado e Presidente do Instituto Liberdade Econômica (ILE)


A privatização do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) em Porto Alegre é uma discussão cada vez mais relevante, especialmente diante dos desafios enfrentados pelo órgão nos últimos anos. A incapacidade de lidar com enchentes e a falta de investimentos necessários para modernizar a infraestrutura evidenciam a necessidade de uma gestão mais eficiente e robusta. Um exemplo inspirador de como essa gestão pode ser realizada com sucesso é encontrado em Lisboa, Portugal.


A gestão da água em Lisboa é operada pela Águas de Lisboa, responsável pela captação, tratamento e distribuição de água potável, bem como pela coleta e tratamento de esgoto. A empresa pública opera com uma eficiência que poderia ser alcançada através de parcerias público-privadas (PPPs) em Porto Alegre. Investimentos constantes em infraestrutura e tecnologia, como sistemas de monitoramento e controle em tempo real, resultam em uma gestão mais eficiente e na redução de perdas de água

 Em visita a Lisboa, conheci de perto o Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), fundamental para a proteção contra inundações. O PGDL prepara a cidade para eventos extremos provocados pelas alterações climáticas, reduzindo significativamente as inundações e os consequentes custos sociais e econômicos. Além disso, cria infraestrutura que permite a reutilização de águas para lavagem de ruas, irrigação de espaços verdes e reforço de redes de incêndio, fechando o ciclo urbano da água e diminuindo a dependência de água potável.


A Águas de Lisboa utiliza processos avançados de tratamento, garantindo alta qualidade da água fornecida e efluentes tratados adequados para reutilização ou descarte seguro. Esse compromisso com a inovação tecnológica é algo que o setor privado poderia trazer para Porto Alegre, mediante investimentos significativos que a gestão pública atual do DMAE não tem capacidade de realizar.


Operando sob um rigoroso regime regulatório supervisionado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), a Águas de Lisboa garante a prestação de serviços eficientes e a proteção dos interesses dos consumidores.


Os resultados da gestão de água em Lisboa são notáveis: a taxa de perdas na rede de distribuição é uma das mais baixas da Europa, e a qualidade da água fornecida atende e supera os padrões nacionais e europeus. A empresa mantém altos índices de satisfação entre os consumidores, refletindo a eficácia de sua gestão e o compromisso com a qualidade do serviço.


A experiência de Lisboa mostra como uma gestão eficiente e bem regulada pode resultar em serviços de alta qualidade, sustentáveis e eficientes. Este modelo pode servir como inspiração para Porto Alegre considerar novas estratégias para a gestão de seus recursos hídricos, incluindo a possibilidade de PPPs, especialmente devido à falta de capacidade de investimento do governo. Além disso, Porto Alegre precisa de um plano robusto de proteção contra inundações, e acredito que recursos privados são a solução. O valor pago pela concessão poderia ser investido diretamente nessa infraestrutura crítica. A privatização do DMAE pode ser o primeiro passo para alcançar esse objetivo, combinando a expertise do setor privado com a supervisão rigorosa do setor público.


Não podemos esperar dezenas de anos para termos um investimento público, ainda mais considerando que não há sequer orçamento disponível. O investimento privado consegue ser mais rápido na sua execução e eficiente no seu custo, gerando menor tarifa para o consumidor e garantindo a proteção da cidade.


Jeronimo Goergen, Advogado e Presidente do Instituto Liberdade Econômica (ILE)

A hora é chegada

   Somos, o Brasil, o país das oportunidades. Foi o mantra que ouvi desde cedo, ao tempo que fui repórter de um dos mais importantes jornais, O Globo( hoje na lama do descrédito, o que lamento). Vamos, porém, cuidar e providenciar logo para que os oportunistas de plantão, em Brasília, não consigam destruir o que ainda resta desta nação, conforme é o intento inato de toda a esquerda latino americana. Lembremo- nos de que " o preço da liberdade é a eterna vigilância", como vaticinou Thomas Jefferson.

      É chegada a hora. Os tentáculos do mal se multiplicam, tomam de assalto nossas instituições, calam os "atrevidos" opositores e sequetram a mente de nossas crianças e jovens. Tudo em favor de uma "democracia relativa", que não passa de um estado puramente ditatorial e, na, essência, de uma crueldade satânica.

     Não, absolutamente, não basta estarmos com os olhos bem abertos, observando o mal avançar. Isso é insuficiente. Uma certa ideologia da fantasia nos ensina: " Os olhos são inúteis, quando a mente é cega".

       A mente de milhões foi sequestrada desde lá atrás, final dos anos 70, início dos 80. Não por outra razão, essa já ficou para a história como a "década perdida". Se vivemos hoje um pesadelo autoritário sem igual na história recente deste país, é o reflexo dessa tomada do inconsciente coletivo de nossa gente. Freud detalhou passo a passo esse processo que não deixa de ser " a escravidão mental do indivíduo". É, com certeza, a pior escravidão entre todas as  formas conhecidas.

     Como já disse, o Planalto se transformou numa autêntica cinagoga de satanás. O "astro-rei" que para ali foi nomeado pela "câmara luciferiana" em que se tornou o STF, não sossega enquanto sua mente, insana e despudorada, vislumbre raios de luz desafiando seu mundo de trevas e desesperanças. Que tempos! Quanta insanidade juntas a desafiar nossos sonhos de um dia transformar esta numa grande nação.

    Desistir? Jamais! Como dizia o teatrólogo e escritor alemão Bertold Brecht: " Há homens que sonham um dia e são bons; há outros que sonham um ano e são melhores; há os que sonham muitos anos e são muito bons. Mas há os que sonham toda a vida. Esses são impresvindíveis".

    O Brasil dos nossos sonhos exige a prática bíblica do "vigiai e orai". Ao mesmo tempo cabe- nos ,"sonhar", mas também,  "agir". Antes que até essa oportunidade nos seja "roubada", literalmente.

Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante.

TRF4

O Conselho Nacional de Justiça decidiu revogar o afastamento cautelar dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lira, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

A informação é do site Conjur.

Leia todo o texto:

Os dois são alvos de procedimento administrativo disciplinar por irregularidades cometidas na finada “lava jato”, e estavam afastados desde o mês de abril.

Os conselheiros do CNJ entenderam que, diante do “regime de contingência” vivido pelo TRF-4, por causa do desastre climático no Rio Grande do Sul, havia necessidade de reintegração. 

Ao votar, o relator da matéria, conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, afirmou que o retorno dos desembargadores ao trabalho era de “interesse público”. 

“É notório que o retorno à normalidade das atividades do Poder Judiciário da região dependerá do esforço de todos os membros, servidores e colaboradores do TRF4, hipótese em que a ausência de dois desembargadores integrantes de uma mesma turma criminal acarretará prejuízos à atividade judicante muito superiores ao receio de que os magistrados afastados possam eventualmente reincidir na falta funcional ou interferir nas investigações”, sustentou ele. A decisão foi unânime.

Reclamação no CNJ

Na reclamação no CNJ contra Thompson Flores e Flores de Lima, consta que a decisão de afastar o juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba impulsionou “processos que estavam suspensos por força de decisão do eminente Ministro Ricardo Lewandowski e utilizaram-se, como fundamento de decisão, prova declarada inválida pelo STF”.

O texto faz menção às provas obtidas por meio dos sistemas eletrônicos da Odebrecht — anuladas por decisão de Lewandowski, que constatou que os procuradores da “lava jato” não tiveram o zelo adequado com os documentos.

A suspeição de Appio acabou culminando na anulação de decisões que ele havia proferido, como nos casos do advogado Tacla Duran e do suposto operador Raul Schmidt Felippe Júnior.

O Brasil voltou

  Menos de 3 semanas atrás, os irmãos Joesley e Wesley Batista compraram 12 usinas térmicas da Eletrobras no Amazonas.


Há quase 1 ano as usinas estavam a venda, mas ninguém queria comprar. O principal cliente das usinas, a Amazonas Energia, tinha com elas uma dívida acumulada de R$ 9 bilhões, que crescia R$ 150 milhões por mês.


Ou seja: quem comprasse as 12, levaria de brinde o calote bilionário.


Então, por que a Âmbar, empresas dos Batista, comprou esse negócio furado? Ninguém entendeu a jogada.


Dois dias depois da compra, uma Medida Provisória do governo Lula mudou regras para distribuidoras de energia com problemas financeiros. De uma hora para a outra, esses R$ 150 milhões por mês começariam a ser pagos por todos os brasileiros através de suas contas de luz pelos próximos 15 anos. 


Em apenas 48 horas, o que era para ser uma compra estúpida acabou se transformando num negócio altamente lucrativo, tudo graças a uma MP editada pelo governo Lula.


Que grande coincidência uma MP dessa natureza aparecer apenas 2 dias depois, não é? Que sortudos são os irmãos Batista!


A coluna da Malu Gaspar de hoje listou mais "coincidências" na carreira "empreendedora ze " deles.


Estavam certos aqueles que disseram que o Brasil voltou.

Moraes pede novas diligências para perpetuara prisão de Filipe Martins

 Moraes poderá perpetuar esta prisão, pedindo diligências até a ao Daer do Paraná ou ao DNER para que digam se têm registros do carro de Filipe rodando no final do ano. Ele pode alegar qualquer coisa.

Depois que o ministro Flávio Dino negou habeas para libertar o preso político Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonasro, confinado ilegalmente em Pinhais há 4 meses, tudo por ordem de A. de Moraes, o ministro  determinou novas diligências para ganhar tempo e perpetuar o encarceramento ilegal:

Em decisão de 26 de junho, Moraes, ele, agora, intimou as empresas Uber, iFood, bancos BMG e Nubank e a Tim para fornecerem informações que comprovem a permanência de Filipe Martins no Brasil em dezembro de 2022. Em relatório, a PF (Polícia Federal) diz que Martins teria tentado fugir do país ao supostamente embarcar com Bolsonaro para Orlando, na Flórida.

Na decisão, Moraes reconhece que documento “I-94”, arquivo oficial do governo norte-americano que atesta entrada e saída no país, anexado pela defesa de Filipe Martins, atesta entrada do ex-assessor de Bolsonaro em setembro de 2022. “Na petição protocolada no dia 12 de junho de 2024, a defesa de Filipe Garcia Martins Pereira juntou documentos emitidos como ‘lawful record of admission’ pelo ‘U.S. Customs and Border Protection’ (CBP) órgão de fronteiras do ‘Departament of Homeland Security’ (DHS) atestando que a última entrada do peticionante foi em setembro de 2022, para acompanhar o Presidente da República, portrantonão no final do ano, como alegou a PF e aceitou o ministro como informe verdadeiro para mandar prender o assessor.


Acordos

 O governo federal enviou nesta quinta-feira (27) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta de conciliação sobre os novos termos dos acordos de leniência da Operação Lava Jato.


A conciliação foi determinada pelo ministro André Mendonça, relator da ação na qual o PSOL pede a renegociação dos acordos. 


As empresas fecharam os acordos durante o auge da investigação da Lava Jato, mas alegam que não possuem recursos para fazer os pagamentos regularmente. Parte das empreiteiras que foram investigadas está em recuperação judicial.


No documento, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) propuseram que o pagamento das parcelas deverá levar em conta a capacidade de pagamento.


Além disso, as empresas ficarão isentas de multa moratória sobre as parcelas vencidas, terão isenção de juros moratórios sobre o saldo devedor até 31 de maio deste ano e poderão utilizar de créditos de prejuízo fiscal. Os descontos não poderão passar de 50% do saldo devedor

RegeneraRS realiza evento de apresentação do fundo filantrópico

Lançado no último dia 18, o fundo filantrópico RegeneraRS, produto de uma parceria para

mobilização de recursos aos impactados pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, será

tema de um evento online, no dia 2 julho, às 18h, para apresentar a potenciais parceiros os

detalhes sobre o funcionamento da iniciativa. O RegeneraRS foi idealizado pelo Instituto

Helda Gerdau (IHG), em parceria com a Din4mo Lab, que fará a gestão do fundo, e nasceu

com aportes do IHG, da Gerdau e da Vale.

Representantes das quatro organizações irão conversar com financiadores, parceiros e

proponentes. “Neste evento, entraremos nos detalhes sobre como funciona o fundo, nossa

governança, áreas de atuação e mapeamento de impacto, buscando esclarecer para

diferentes stakeholders as oportunidades do RegeneraRS”, explica Marcel Fukayama,

co-fundador da Din4mo Lab. No evento, serão apresentados projetos do Movimento Brasil

Competitivo (MBC) e do Sebrae RS, já apoiados pelo fundo.

Com uma doação inicial de R$30 milhões da Gerdau e do IHG, e de R$8 milhões da Vale, a

meta do RegeneraRS é captar um total de R$100 milhões para apoiar projetos em 4 áreas

temáticas: Educação, Habitação, Soluções Urbanas e Apoio a Negócios. O encontro pretende

sensibilizar, engajar e construir capital social para a iniciativa, além de também mobilizar

aliados para financiamento de projetos.

As inscrições devem ser realizadas através do link:

https://www.sympla.com.br/regenerars__2519

Calamidade climática derruba produção da indústria no Rio Grande do Sul

Mais de 55% das empresas relatam queda na comparação com abril


Porto Alegre, 27 de junho de 2024 - A Sondagem Industrial do RS, divulgada nesta quinta-feira (27) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), mostra o impacto das enchentes de maio na produção e na utilização da capacidade instalada das empresas, provocando uma contração de dimensões históricas. A produção industrial caiu intensamente, e o índice de evolução atingiu 33,8 pontos, o menor valor já apurado para o mês, e 13,6 pontos abaixo da média histórica de maio (47,4). O índice varia de zero a cem pontos, e abaixo de 50 indica queda da produção ante o mês anterior. “Para os próximos seis meses, as expectativas dos empresários apontam estabilidade da demanda, mas, infelizmente, com redução do emprego e das exportações”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, reforçando a necessidade de o Governo Federal adotar medidas que ajudem a preservar o emprego e a renda dos trabalhadores, além de linhas de créditos facilitadas para as empresas, que foram algumas das demandas já encaminhadas pelo setor industrial gaúcho.


Apenas em março (30,5) e abril de 2020 (24,1), quando enfrentava os efeitos iniciais e mais intensos da pandemia de Covid-19, a produção caiu tanto e tão disseminadamente. Em maio de 2024, 55,5% das empresas relatam redução da produção ante abril, sendo que, para 35,5% destas (19,5% do total das empresas), a queda foi acentuada.



Assim como a produção, a utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria gaúcha recuou bastante em maio, atingindo 57%: uma diferença de 14 pontos percentuais a menos do que na comparação com abril (71%). O grau médio também ficou 11,1 pontos percentuais abaixo da ocupação média histórica do mês, que é de 68,1%, e só é maior que a UCI dos meses de abril (49%) e maio de 2020 (56%). No mesmo sentido, o índice em relação à UCI usual registrou 32,5 pontos, o valor mais baixo desde maio de 2020. Nesse caso, valores inferiores a 50 revelam que, na percepção dos empresários, a UCI ficou abaixo do normal para o mês. Quanto menor, mais distante.


O emprego industrial também caiu em maio – índice de 47 pontos – de forma mais intensa do que em abril (49,6), mas não destoou muito do comportamento esperado para o mês, cuja média histórica tem sido de 47,9 pontos. O índice de número de empregados também varia de zero a cem pontos, sendo que dados abaixo desse valor indicam queda na comparação com o mês anterior. 


A intensa contração da produção gerou uma redução dos estoques de produtos finais, que ficaram abaixo do desejado pelas empresas no mês passado. O índice de evolução mensal atingiu 46 pontos, sendo que inferior a 50 denota recuo ante o mês anterior. Já o índice de estoques em relação ao planejado ficou em 47,7, o menor valor desde dezembro de 2020, quando a indústria gaúcha exibia forte recuperação e a escassez de insumos e matérias-primas como consequência da pandemia. Nesse caso, mostra que os estoques ficaram abaixo do planejado pelas empresas.


PERSPECTIVAS – A Sondagem da FIERGS, realizada entre 4 e 12 de junho, aponta que as perspectivas da indústria gaúcha para os próximos seis meses, entre neutras e pessimistas, pouco se alteraram em relação a maio, quando sofreram os efeitos imediatos das enchentes. O índice de demanda registrou 49,9 pontos este mês, o que significa que os empresários esperam uma estabilidade na demanda pelos seus produtos no período. Já as projeções dos empresários para o número de empregados (48,1 pontos), para as compras de matérias-primas (47,9) e para as exportações (48,1) são de queda.


Paradoxalmente e possivelmente pela necessidade diante das perdas com as enchentes, os empresários se mostraram mais dispostos a investir no próximo semestre. O índice de intenção de investir atingiu 54,9 pontos em junho, 4,6 e 3,5 acima, respectivamente, de maio – maior alta desde agosto de 2020 – e da média histórica. Voltou a crescer após dois meses seguidos de redução. O índice vai de zero a cem pontos, e quanto maior, mais disseminada é a intenção de investir. Em junho, quase seis em cada dez empresas (59,7%) tem pretensão de realizar investimentos nos seis meses seguintes.


A pesquisa consultou 164 empresas, sendo 33 pequenas, 57 médias e 74 grandes. Acompanhe o resultado completo em https://observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-areas/sondagem-industrial/

Bolivia

O incêndio do Reichstag, o Parlamento da Alemanha, atribuído aos comunistas pelos nazistas de Hitler, como os auto-golpes que ocorreuram na Venezuela de Hugo Chávez, em 2002, e na Turquia de Recep Tayp Erdogan, em 2016, reforçam a tese de que o 8 de Janeiro no Brasil foi uma armadilha do tipo para garantir no governo os poderosos do momento.

Foi isto que contou há pouco, as 12h30min, o jornalista Alfredo Bessow, no seu mais novo programa diário de internet.

Leia esta análise correta do blog O Antagonista:

Ontem, o general Juan José Zuñiga, então comandante do Exército da Bolívia, que agora está preso, enviou tropas para o centro de La Paz e foi até a porta da sede do Executivo, o Palácio Quemado, nesta quarta, 26. Lá, ficou frente a frente com o presidente Luis Arce Catacora. Os dois conversaram e — surpresa — nada aconteceu.

Catacora deu um pito no general, não foi preso e seguiu dando ordens, tanto que substituiu seus ministros militares. Zuñiga, por sua vez, deixou o lugar com seus homens e blindados camuflados.

A patacoada levantou uma dúvida importante: se a ideia era dar um golpe de Estado, por que Zuñiga desistiu no meio do caminho e não seguiu adiante com o seu intento?

“O que vimos hoje na Bolívia foi um episódio embaraçoso que mostra a decadência do governo liderado pelo Movimento ao Socialismo, MAS, que pretendeu fazer um show midiático com um suposto autogolpe, com características ridículas“, diz o cientista político boliviano Santiago Terceros, que vive em Santa Cruz de la Sierra.

“Um golpe de Estado implica a tomada de poder, nesse caso, por parte do Exército. Mas nunca na história se viu o presidente que está para ser derrotado conversar na porta do palácio presidencial com aquele que pretende derrubá-lo“, diz Terceros.

O que vai acontecer depois na Bolívia?

Independentemente das diferentes interpretações sobre o evento, o presidente Luis Arce Catacora deverá se aproveitar politicamente das cenas que foram filmadas.

“Catacora certamente se fará de vítima. Provavelmente, isso resultará em um endurecimento das posições do governo atual, que não sabe como resolver a situação econômica do país e só se preocupa com a eleição, faltando mais de um ano para a mudança de governo“, diz Terceros.

Nesta quarta, a Central Obrera Boliviana, conhecida tropa de choque de Evo Morales anunciou uma “greve geral indefinida” em apoio ao presidente Catacora.

Febraban diz que 7 de cada 10 transações bancárias são feitas por celular

Sete em cada dez transações bancárias realizadas no ano passado foram feitas por meio do celular, aponta o segundo volume da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, feita pela Deloitte, divulgada na tarde desta quarta-feira, durante o evento Febraban Tech, no Transamerica Expo Center, na capital paulista.

Esse percentual sobe para oito em cada dez transações se forem consideradas também operações feitas pela internet ou por meio de mensagens instantâneas (como sms, apps ou chatbox). Isso é o que

Entre 2019 e 2023, as transações que utilizaram um smartphone cresceram 251% no Brasil. Só no ano passado foram feitas 130,7 bilhões de operações bancárias por meio de smartphones, o que significou um aumento de 22% em relação ao ano de 2022.

A pesquisa mostrou ainda que o Pix continua muito popular e em crescimento no país. Em 2023, as instituições financeiras observaram uma alta de 16% no total de usuários cadastrados. Segundo dados do Banco Central, o Pix adicionou 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro nacional, o que ajudou a promover a bancarização no país.

Reivindicações

 Porto Alegre, 26 de junho de 2024


Excelentíssimo Ministro de Apoio à Reconstrução do RS Sr. Paulo Pimenta,

Vimos por meio desta, respeitosamente, reiterar por escrito algumas de nossas abordagens dos últimos dias, em breve histórico:

A partir da magnitude sem precedentes da tragédia climática que se abateu sobre a maior parte do RS, com objetivo de salvar a saúde sócio econômica do estado no médio e longo prazo, abordamos a necessidade de readequação de políticas de Estado em caráter emergencial que evitassem a perda de empregos, negócios e arrecadação pelo rompimento das estruturas produtivas, com fechamento de empresas e êxodo da força de trabalho.

 Ainda no início de junho, defendemos a viabilidade financeira de proteger a capacidade contributiva  futura do RS pela suspensão dos contratos de trabalho com pagamento integral do seguro desemprego, bem como pelo investimento robusto de recursos públicos tanto em fundos garantidores de financiamentos de longo prazo com carência, como também em juros fixos e subsidiados, direcionados para salvar empregos e empresas que estavam viáveis até a tragédia, mas foram atingidos direta ou indiretamente.

Conforme alertamos e debatemos durante a reunião de 12 de junho, havia necessidade de critérios que identificassem claramente as vítimas da tragédia climática e restringissem o público alvo, com medidas direcionadas às empresas que foram afetadas diretamente pelas águas na mancha de alagamento, mas também às empresas indiretamente afetadas pela perda de acesso à mercados, como no caso da ausência do aeroporto Salgado Filho.

No debate sobre o limite de risco que os Bancos admitiriam assumir, alertamos sobre a necessidade de uma política de Estado, porque o público alvo a ser resgatado estava justamente dentro da faixa do “stop loss” dos Bancos (limite de risco de perdas), que naturalmente seria restrito por qualquer instituição de crédito que almeja se manter sólida, não admitindo exposição à risco sem fundo garantidor para empresas abaladas por fenômeno extremo.

Enfatizamos que seria uma inversão da política pública, aportar recursos subsidiados em empresas que não representassem risco, fora da faixa de “Stop Loss”, embora mais fácil e seguro para União e BNDES, que definem os critérios.

O que presenciamos nos últimos dias foram bancos oferecendo para quem não precisa. Quando moralmente questionados, respondiam com uma pergunta: "E o que eu digo se perder dinheiro dos correntistas porque parte dos empréstimos não foram pagos? Que esquecemos a solidez e assumimos políticas públicas com dinheiro dos correntistas? Vamos correr os riscos sozinhos de resgatar as vítimas da tragédia em um país com 35% de carga tributária?”
Lastimavelmente não estamos conseguindo sensibilizar o Governo Federal, visto que as políticas implantadas e opiniões de Brasília estão vindo desconectadas dos diagnósticos e soluções propostas e a consolidação dos prejuízos socio econômicos em toda estrutura produtiva gaúcha já começa a se desenhar como tendência, se nada fizermos para revertê-la.
Neste sentido, com aproximação do 5º dia útil de julho, com o agravamento da situação de empresas que não foram socorridas no pagamento da folha de maio, objetivando políticas que resgatem empregos, voltamos ao tema sugerindo medidas e critérios nesta linha de financiamentos anunciada:
1) Política de Suspensão dos contratos de trabalho retroativa a 01 de maio, com pagamento integral do seguro desemprego pela União para as empresas solicitantes que tiveram perda de faturamento superior a 40% em maio de 2024 com relação à maio de 2023;
2) Linha capital de giro: Direcionar recurso exclusivamente para empresas afetadas direta ou indiretamente, com queda de faturamento superior à 40%  em maio de 2024, em relação ao mesmo período de 2023, com  taxa de juros máxima de 4%aa fixa e carência de 2 anos, aberto a todas as empresas que se enquadrarem neste critério de perda de receita pela calamidade estadual, independente dos decretos municipais,  com fundo garantidor robusto. Este critério visa resgatar a capacidade produtiva e contributiva de empregos e empresas que estavam viáveis até a tragédia climática derrubar o faturamento e comprometer a boa análise de crédito;
3) Linha reconstrução e reposição máquinas/equipamentos: Redução da taxa de juros para teto de 3%aa fixa, 3 anos de carência e 15 anos de prazo total, direcionado exclusivamente a empresas que estejam nas cotas de inundações de cidades atingidas. Retirar a obrigação de ser equipamento nacional (existem máquinas que não tem no Brasil) e acrescentar fundo garantidor robusto à altura da magnitude da tragédia. Obrigatoriedade de reconstrução delimitada ao RS e não ao município, para escolha de terrenos tecnicamente viáveis e financeiramente competitivos. Vincular a recuperação do número de funcionários de abril de 2024 à recuperação proporcional do faturamento equivalente a abril 2024, dandotempo necessário a reestruturação mínima das operações após as maquinas instaladas voltarem a operar e faturar,  retirando a obrigatoriedade de em 4 meses a empresa ter o mesmo número de funcionários de abril de 2024, porque muitos já se demitiram e foram para outros estados. 
4) Linha para alongamento de Financiamentos já existentes: acréscimo de 3 anos de carência desde a tragédia, acrescidos ao prazo total do financiamento, direcionado exclusivamente a empresas que estejam nas cotas de inundações de cidades atingidas, que perderam capacidade de quitar as parcelas até se restabelecerem minimamente;
Certos de vossa compreensão, reiteramos votos de estima e consideração, 

Basta !

 Os corrosivos memes que viralizam nas redes sociais, dão bem a medida da rejeição à decisão tomada ontem por meia dúzia de iluminados ministros do STF, 8 dos 11 membros, que legalizam o porte e o uso de pequenas quantidades de maconha. 

No meu blog www.polibiobraga.com.br, publiquei dois desses memes:

1) O monumento à Justiça, colocado diante do prédio do STF, não empunha um ramo de oliveira, mas um ramo de maconha.

2) Num campo que não é de cogumelos, Branca de Neves colhe folhas de maconha enquanto vai fumando seu baseado.

O STF teima em legislar contra valores sociais tradicionais da sociedade e da família brasileira, desconstruindo-as para dominá-las mais facilmente, e faz isto usurpando prerrogativas do Legislativo, do Congresso.

Esta decisão de legalizar o porte e o uso da maconha abre precedente para legalização das drogas e a transformação do Brasil numa verdadeira cleptonarco ditadura, tal como ocorre na Venezuela.

O STF atua em consórcio com o governo nomeado do PT, contando com as bênçãos escandalosamente corrompidas da grande imprensa, na verdade, do Sistema, que eu costumo chamar de Eixo do Mal: o Coletivo do Eixo do Mal.

Esses ministros da Corte Suprema estão mais audaciosos do que nunca, a ponto tal que um deles, o ministro Dias Toffoli, deu-se ao direito de desafiar a autoridade do próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao avisar que nem ele e nem ninguém poderá revogar o que ele, Dias Toffoli, decide.

O deputado federal Gustavo Gayer achou demais esse desaforo, mas descarregou em cima do Senador Rodrigo Pacheco a sua ira, ao declarar em alto e bom som:

- Você, Rodrigo Pacheco, é um cagão, um bunda mole, um covarde. O Dias Toffoli cagou em cima da tua cabeça e tu se limpou com o próprio rabo.

É pesado, isto.

O Legislativo vai tolerar esta nova usurpação do STF ?

Aparentemente, não.

Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado, única Casa que pode cassar ministros do STF, e também presidente do Congresso, fez declarações claras contra a decisão da Corte, mas ficou nisto, nestas declarçaões formais. Mas elas são indicativas de que modo os senadores poderão votar quando se depararem com a PEC que começou a andar, ontem, em reação ao STF, na Câmara dos Deputados, tudo por iniciatriva do presidente  Arthur Lira. Esta PEC proíbe o porte e o uso da maconha - como de qualquer droga.

Isto vai adiante ?

Eu apostaria que sim. 

Eu aposto que sim.

A grita de deputados e senadores contra os abusos autoritários do STF alcançou volumes insuportáveis, e não apenas aqui dentro do Brasil, mas internacionalmente, com ênfase para interpelações que já saíram, por exemplo, do Congresso dos Estados Unidos.

A grande imprensa pode até continuar jogando tudo isto para debaixo do tape, sonegando informações relevantes para o povo brasileiro, tudo no âmbito desta mancebia que mantém com o pérfido condomínio estabelecido entre STF e governo nomeado do PT, mas ela, a imprensa, não poderá continuar fazendo para sempre o seu canalha jogo sujo

Afinal de contas, a maioria do povo e dos políticos de bem não acham que tudo deve ser feito por Poder e por dinheiro.

Bastga !

FGTS

 650 mil pessoas físicas e empresas do Rio Grande do Sul que devem à União e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) podem renegociar os débitos com desconto nos juros, nas multas e no saldo devedor, tudo a partir de hoje. 

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) lança nesta quarta-feira o Programa Emergencial de Regularização Fiscal de Apoio ao Rio Grande do Sul (Transação SOS-RS).A adesão pode ser feita até 31 de julho pela internet, no Portal Regularize e só vale para contribuintes com domicílio fiscal no estado, conforme conste no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da matriz. Em relação às dívidas de médias e grandes empresas, o programa permite a renegociação dos débitos com abatimento de até 100% do valor dos juros, das multas e dos encargos legais, desconto de até 65% do valor da dívida e o parcelamento em até 120 meses. Como na maioria das renegociações de transações tributárias, as condições especiais serão definidas conforme a capacidade de pagamento do contribuinte. Pessoas físicas, instituições de ensino, microempresas, empresas de pequeno porte, santas casas de misericórdia, sociedades cooperativas e demais organizações da sociedade civil terão benefícios adicionais. Para essas categorias, o pagamento da dívida poderá ser parcelado em até 145 prestações mensais, com descontos de até 70% sobre o valor total da dívida.

Cuidado! Pode não ser só incompetência

Você pode estar perplexo com a situação atual, abismado diante da sucessão de medidas estapafúrdias do governo Lula na condução da economia nacional. Como interpretar tantos e tão evidentes erros, senão como produto da tremenda incompetência característica de regimes do tipo de “socialismo bolivariano” que Lula não se cansa de elogiar e apoiar, ele e seus comparsas do tal Foro de São Paulo. 

Mas será mesmo só incompetência e miopia ideológica?  Ou se trata, de fato, do desdobramento do projeto intentado pela esquerda durante o governo militar, cuja posta em prática segundo a receita trotkista de luta armada acabou naufragando diante da repressão aplicada na mesma moeda? O que se sabe agora é que, com a tão comemorada redemocratização e com a Constituinte de 1988, o mesmo projeto revolucionário, longe de ser abandonado, foi como que modernizado com uma mudança de métodos, vindo Trotsky a ser substituído por Antonio Gramsci e sua sofisticada estratégia de busca do poder hegemônico através da “conquista de corações e mentes” (no Brasil, energizada por Paulo Freire, não por acaso elevado à excelsa posição de patrono da educação nacional). Então, iniciou-se uma sistemática e insistente infiltração da doutrina revolucionária no tecido sociopolítico nacional, habilmente revestida de propostas de justiça social, mas conducente a um modelo de democracia totalitária, do tipo que impõe um consenso que não admite dissenso, porque pretende ser o consenso de todos.   

Sob o manto licencioso do regime democrático instituído pela Constituição de 88, tão rico em direitos sociais garantidos pelo Estado quão pobre em deveres de cidadania, a implementação da estratégia gramscista avançou em duas frentes políticas, atuando como adversárias nas eleições, mas convergentes em seu âmago socialista. De um lado o PSDB de FHC, tendo como inspiração e modelo as sociais-democracias dos países nórdicos da Europa; de outro lado, o PT de Lula, em sua dissimulada adoração do comunismo chinês, com derivativos latino-americanos já vigentes na Venezuela, na Nicarágua e afins. 

A primeira eleição de Lula à Presidência injetou entusiasmo bastante para que a ala petista avançasse sobre redutos da política tradicional com uma ação mais desinibida de recrutamento, com destaque para  o “mensalão", a manobra sórdida de suborno de parlamentares que Lula publicamente assumiu, sob a justificativa de se tratar de algo “que os outros sempre fizeram”. Desmascarada a vilania, o projeto retraiu-se na forma consagrada de governo de coalisão, sustentado pelo loteamento dos ministérios e a distribuição de cargos, incluindo os da  alta direção de empresas estatais Ajudado pela conjuntura internacional favorável, Lula não só se reelege como consegue passar o bastão presidencial para o “poste” de sua preferência, com o que chegamos ao malfadado governo Dilma e  a o quadro que, pela primeira vez, pareceu deixar clara a tentativa de partir para a fase final e decisiva de tomada do poder e ultimação da mudança de regime. 

Dilma mostrou-se disposta a “fazer qualquer coisa” para levar à frente o projeto, para tanto avançando em três eixos de ação desgovernante: a continuidade da coalisão espúria sustentada pelo loteamento da administração e a distribuição de benesses do erário; a cumplicidade com o paroxismo de corrupção desmascarado pela Lava-Jato; e, afinal, com a implementação da incrível “nova matriz econômica” que levou a economia nacional à beira do abismo. A antecipação precipitada da estratégia fracassou com o impeachment e a eleição de Bolsonaro, mas pode ter revelado a estratégia que, segundo tudo indica, viria a ser novamente adotada depois da volta de Lula “à cena do crime” (na inspirada imagem do seu vice-presidente e incoerente aliado).  E, estarrecido, observo agora a repetição do quadro de desgoverno, tantas e tão disparatadas são as ações da gestão petista, emoldurada pelo igualmente incrível “arcabouço fiscal” de Hadad, que nada mais faz do que endossar a gastança irresponsável e ir fundo na sangria do sistema produtivo através da criação manipulada das regras fiscais. 

Ao ver o que parece um esforço voluntário do governo para provocar o caos econômico – tantas são as medidas absurdas que vem se sucedendo – chego a pensar que isso possa ser a repetição da estratégia antes tentada por Dilma: um plano revolucionário para estender o caos da economia aos campos social e político, a fim de criar a condição para o arremate revolucionário e a imposição de uma ditadura política, nos moldes do “socialismo bolivariano” tão admirado por Lula e seu partido.  

Uma hipótese conspiratória? Dirá você: “Se assim for haverá de fracassar como a pretensa tentativa anterior”. Respeito a sua opinião, mas pense bem: daquela feita, Dilma ainda não contava com a escalada do globalismo, com suas sofisticadas bandeiras de grande apelo popular, alicerçadas em teses tidas como altamente científicas: aquecimento global, crise climática, superpopulação, identidade de gênero; ou em maximização das ameaças com o propósito de semear o pânico e aumentar a dependência das pessoas em relação ao governo; tudo isso propagado pela mídia nacional subvencionada, em coro com a mídia global. E, mais, Dilma não tinha como aliada uma Suprema Corte partidarizada e desinibida em seus desmandos contra a própria Constituição sob seus cuidados. Finalmente, mas não menos importante, não dispunha de Forças Armadas aparentemente domesticadas, prontas a obedecer a ordens infames, como ocorreu na triste data de 8 de janeiro de 2023.   

Estarei alucinando?  

Talvez, mas não completamente. Tanto é que alimento a esperança de que o tiro saia pela culatra, lembrando quão decisivo é o estado da economia na mobilização das massas populares, como enfatizou o marqueteiro da campanha presidencial de Bill Clinton, em 1992, cunhando a expressão que ficou famosa: “It’s the economy, stupid!“ (É a economia, idiota!). Pois penso que é justamente em função do desastre econômico que vem sendo semeado pelo governo Lula que posso ainda esperar uma reação dos meios econômico e (por decorrência) político, a ponto de chegar a um impeachment ou, mais adiante, em eleições isentas de manipulações eletrônicas ou judiciais, a uma derrota de Lula, PT “et caterva”, estancando o desmantelamento da democracia e restaurando o estado de direito em nosso país.

Nota do governo do RS

Nota à imprensa


Um grupo de manifestantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) esteve no saguão do Palácio Piratini por volta das 17h15 desta segunda-feira (24/6). 


Os manifestantes forçaram a entrada após um dos líderes do movimento ter agredido com um soco na boca um tenente da Brigada Militar que estava na portaria. O tenente, de 68 anos, teve um dente arrancado pela agressão. Nenhum manifestante sofreu qualquer agressão.


O governador Eduardo Leite, que naquele momento seguia para embarque para Brasília, retornou e conversou com os manifestantes no saguão. Foi agendada uma reunião com o governador para a próxima segunda-feira, às 14h, para ouvir as demandas do movimento.


Cabe lembrar que o mesmo grupo havia sido recebido mais cedo pela Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), no Centro Administrativo de Contingência. No encontro, havia sido esclarecido o trâmite para que o movimento possa buscar adesão aos programas habitacionais do Estado.


O governo do Estado lamenta a atitude violenta do grupo, mas mantém firme o propósito do diálogo em busca de soluções de moradia digna para quem precisa.

Barbas de molho

 Ongem, o ministro Flávio Dino, STF, negou habeas corpus pedido por Felipe.

Felipe Martins, o ex-assessor de Bolsonaro preso há quatro meses por ordem de Alexandre de Moraees, não corre risco de ser morto na prisão e que o diretor do Presídio de Pinhais, que foi filiado ao PT e que o estaria constrangendo, não manda mais nada. 

O ex-assessor de Bolsonaro foi preso no dia 8 de fevereiro, sob a falsa alegação de que teria viajado no final de dezembro de 2022 para os Estados Unidos, na companhia de Bolsonaro, e com isto teria tentado escapar de investigações sobre a suposta tentativa de golpe, tudo no âmbito de inquérito sobre o caso. A prisão se deu pela mentirosa tentativa de fuga e não por causa de uma suposta participação sua na confecção de minutas de decretos visando um golpe de Estado. Os advogados de Felipe Martins já comprovaram que o assessor não viajou na comitiva de Bolsonaro no final de 2022, acostando até mesmo declarações oficiais do governo dos EUA. Apesar disto, Moraes mantém ilegalmente a prisão política. 

Este inquérito, intitulado  Tempo  Veritates, ou Operação Verdade, é um daqueles inquéritos que estão sob comando exclusivo de Alexandre de Moraes.  Neste caso, a alegação é de que a investigação que cumpre a Polícia Federal, tem a ver com um suposto golpe de Estado que Bolsonaro teria tramado numa reunião ministerial de 5 de julho de 2022. 

Uma inacreditável e inédita conspiração pública, de conhecimento amplo, geral e irrestrito.

Tempo Veritatis não é a única arma do gênero de que dispõe o ministro Moraes para assombrar a oposição e o povo brasileiro. Numa delas, a do 8 de janeiro, ele mandou prender de uma só vez pelo menos 2 mil oposicionistas, inclusive idosos, crianças e até cachorros. A Polícia Federal, com ajuda do Exército, engaram os 2 mil manifestantes que estavam diante do QG do Comando Militar do Planalto e prenderam todo mundo. Dezenas já foram sentenciados a 17 anos de cadeia e dezenas cumprem pena. 200 exilaram-se na Argentina, Uruguai, México, Espanha e Estados Unidos.

Tudo começou com a Operação Fake News criada há 5 anos,  2019, ilegalmente, pelo então presidente do STF, Dias Toffoli, que entregou o monstrengo ao relator nomeado por ele mesmo, A. de Moraes


Inquéritos de Moraes

Após ter uma reportagem sobre Arthur Lira, presidente da Câmara, censurada por Alexandre de Moraes (foto) — que depois voltou atrás —, a Folha de S.Paulo buscou mais informações sobre os processos nos quais o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem ordenado a derrubada de contas nas redes sociais, e não encontrou muita coisa.



Está tudo sob sigilo. Há um inquérito que nem sequer tem versão digital e a cujas folhas apenas Moraes tem acesso. A Folha lembra em reportagem publicada no domingo, 23, do Twitter Files, que recentemente opôs Moraes ao bilionário Elon Musk, para dizer que “o relatório do Congresso dos EUA com decisões sigilosas do magistrado para suspender perfis de redes sociais também revelou casos que não partiam da PGR ou da PF nem passavam por esses órgãos”.





“Esse fato, atrelado ao sigilo de inquéritos, faz com que somente o ministro tenha condições de saber quantas contas já mandou suspender e por quais motivos”, segue o jornal.


Só no papel

O inquérito que não tem versão digital é o das fake news, a origem de toda a conduta censora de Moraes, que teve como grande símbolo a censura da revista Crusoé.



Essa investigação sem fim foi aberta de ofício, sem pedido do Ministério Público, em 2019 por Dias Toffoli, então presidente do STF, e entregue a Moraes. Seu pretexto era proteger o próprio STF do que os ministros consideravam “ataques”.


“Em alguns casos, ao longo de cinco anos de investigações comandadas por ele, nem PGR nem PF tiveram acesso ao conteúdo antes da ordem de providência enviada às plataformas, até mesmo em determinações envolvendo quebras de sigilo”, destaca a Folha.



Inquérito que não acaba mais

Moraes também ordenou a derrubada de perfis nas redes sociais por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no qual criou uma Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, chefiada por ele mesmo. O jornal paulista contou 22 decisões do TSE de Moraes que atingiram plataformas digitais, como Facebook, X, Instagram e YouTube.



No âmbito eleitoral, o ministro até se preocupou em fundamentar as decisões de derrubar contas e postagens, mas o mesmo não se aplica aos inquéritos abertos no STF — além da investigação sobre fake news, correm em paralelo os inquéritos do 8 de janeiro e das milícias digitais, ambos também relatados por Moraes.



Segundo a Folha, “advogados que representam essas empresas de tecnologia afirmam, sob reserva, que as decisões nesse sentido se acumularam durante as eleições de 2022 e logo após o pleito”. O jornal diz ainda que “depois, o ritmo diminuiu, mas ordens judiciais desta natureza seguem ocorrendo”.


“Profissionais que atuam nos casos afirmam que o STF é o único tribunal do país a dar ordens do tipo sem estar acompanhada de uma fundamentação. Pessoas com conhecimento dos processos afirmam que na minoria dos casos houve decisão posterior para autorizar a retomada de perfis. A maioria, portanto, segue fora do ar”, diz o jornal.



STF justifica Moraes

O STF defendeu Moraes em nota, dizendo que suas decisões “são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”. O tribunal disse ainda que o material revelado pelo Congresso americano no contexto do Twitter Files envolve apenas “ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão”.



“Fazendo uma comparação, para compreensão de todos, é como se tivessem divulgado o mandado de prisão (e não a decisão que fundamentou a prisão) ou o ofício para cumprimento do bloqueio de uma conta (e não a decisão que fundamentou o bloqueio)”, complementa o STF na nota.


Ou seja, no que depender do STF, o mistério vai continuar.

BRDE

 O ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, levou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ontem, ao BRDE, para disponibilizar um volume de mais R$ 400 milhões para financiar projetos na área de inovação. Com origem na parceria que o banco tem com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o recurso adicional é destinado a empresas de diferentes setores do Sul do país, o que inclui companhias gaúchas instaladas em municípios atingidos pelas enchentes. 

O BRDE é o maior operador nacional de recursos da Finep na última década e o limite anterior para 2024 era de R$ 1 bilhão.

Desde janeiro deste ano, o BRDE já liberou R$ 550 milhões desse fundo para novos investimentos, dos quais R$ 190 milhões foram para empresas do Rio Grande do Sul.

A ampliação do fundo se destina a empresas de todos os portes em áreas como o agronegócio e as indústrias metal-mecânica, de alimentos, de móveis e têxtil, além dos segmentos de TI, telecomunicações e de saúde. Nos últimos dez anos, a parceria do BRDE com a Finep já soma mais de R$ 1,9 bilhão em financiamentos para o setor de inovação na região Sul. De todos os financiamentos do órgão federal pelo crédito descentralizado no país, o BRDE é responsável direto por 43% das contratações.

Linha emergencial
Segundo o presidente da Finep, Celso Pansera, está sendo disponibilizado ao todo R$ 1,6 bilhão em uma linha emergencial para as empresas afetadas pelo desastre meteorológico que atingiu o Rio Grande do Sul. Pansera, que também preside a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), explicou que o prazo dos financiamentos será de 72 meses (carência de seis meses a dois anos) e o valor máximo por empresa de R$ 15 milhões. Metade da linha de crédito será destinada a pequenas e médias empresas.

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - A necessária reforma do STF

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit. Eleitoral 328036104/34

Como gostaria de ver os nossos juristas e ex-ministros do STF reunidos 

como fazem os imortais da Academia Brasileira de Letras em suas 

tradicionais rodas de chá, onde rolam temas diversos que exercitam 

suas memórias. Os do campo jurídico não precisariam vestir os 

exuberantes fardões daquela Casa, sequer as togas dos tribunais, hoje 

empoeiradas e guardadas em seus armários como recordação. 

Apenas, despirem-se de seus pijamas, trajes usuais dos aposentados

e voltarem ao Largo de São Franscisco para um balanço dos 

acontecimentos que passaram a comprometer o Estado de

Democrático de Direito, depois daquele estridente evento e colocarem 

em pauta o futuro do STF. 

Em 2022, alguns assinaram a Carta da Faculdade de Direito de São 

Paulo às Brasileiras e aos Brasileiro em defesa do Estado Democrático

de Direito no Largo de São Francisco, confiantes no respeito do STF ao 

cumprimento da Constituição Federal e do Devido Processo Legal 

sustentáculo da democracia. 

De lá até aqui muita coisa mudou: Abusos de decisões monocráticas 

punitivas, inquéritos inconstitucionais intermináveis, supressão do 

direito de defesa, perseguições a jornalista e prisões de políticos com 

mandato eletivo e o intervencionismo de ministros do judiciário nos

Poderes Executivo, Legislativo e tantos outros atos exorbitantes

apontados pela parte da imprensa que ainda não foi inteiramente

amordaçada.

Muitos dos subscritores da Carta estão calados ou até inconformados, 

por se sentirem traídos e usados. Se não agirem, parecerá que eles se 

prestaram a um movimento político de desgaste ao presidente 

Bolsonaro na véspera da eleição presidencial daquele ano. 

Prosseguiram até hoje os atos de força, próprios de regimes ditatoriais

pondo em risco a nossa democracia. 

Eminentes ex-ministros e demais juristas presentes ou não ao ato da 

USP pensem nisto, com a mesma coragem e desprendimento que 

participaram daquela manifestação. Elaborem um mapa de correção 

de rumo aos integrante da Suprema Corte, tendo presente às críticas

feitas a membros STF por massas populares nas ruas. Pois, não 

satisfeitos agora pretendem reprimir com o uso de espionagem de 

empresa privada o direito de opinião do cidadão em rede social da 

Internet. Isto é, para onde a maioria do Supremo pretende nos levar, o 

povo aos milhares de pessoas nas ruas, já disse que não aceita e pelo 

que se pode sentir a paciência está se esgotando. 

Reavaliem a Carta da USP e a competência a ser desempenhada pelo 

STF. Alguns de seus integrantes acham que possuem o poder da 

ubiquidade e assim fazerem parte, ao mesmo tempo, do STF, TSE e CNJ.

É um apelo a tantas personalidades que horaram a Suprema Corte 

judicial. Deixem, temporariamente, o conforto meritório conquistado 

pelo seus notáveis saberes jurídicos, para através das suas 

experiências forenses, desde à cátedra, autoria de obras jurídicas e da 

passagens por Tribunais, possam servir mais uma vez ao Brasil.

Liderem estudos de reforma do Supremo Tribunal Federal. 

Dispor sobre a escolha de ministros ao STF seria um dos itens, que 

visassem a indicação exclusiva de desembargadores dos 26 Estados e 

do Distrito Federal e a redução do mandato para 8 anos agiriam em 

favor da oxigenação da jurisprudência. Atividade exclusiva no STF sobre 

matéria constitucional, sem outra participação em outros órgãos. 

Dedicação exclusiva à Corte constitucional. Para deixar claro, fora do 

TSE.

Os ministros seriam indicados por uma comissão mista de 11 ou 15 

representantes dos Conselhos Superiores: da Magistratura, do

Trabalho, do Ministério Público e da Defensoria Pública, por decisão 

colegiada e voto secreto, servem como sugestão. No caso de haver 

alguma lacuna no processo das futuras escolhas ao STF o país corre o 

risco das indicações partirem do PCC ou dos seus Conselhos 

Superiores do Crime. 

Talvez encontre mais resistência, mas não custa tentar a extinção do 

Supremo Tribunal Federal e em seu lugar a criação do Tribunal 

Constitucional do Brasil. 

Antes de encerrar vale informar que os ministros do Supremo são iguais 

a qualquer cidadão brasileiro e isso não é fake news. Resta saber se 

eles cumpriram a obrigação de entregarem suas declarações de bens -

no momento da posse - e de mantê-las atualizadas como determina a 

Lei 8.730/93. A lei estabelece a obrigatoriedade da declaração de bens 

e rendas para o exercício no Poder Judiciário - STF, a fim de ser 

acompanhada a evolução patrimonial destes funcionários públicos,

em seu cargos de ministros.

A Lei 8.730/1993 prevê esta disposição em seu art. 1º, inc. V, e no art. 

3º. declara que a não apresentação por ocasião do “momento” da 

posse, será inválido aquele ato ou nulo sem este requisito essencial, 

podendo ser enquadrado em crime de responsabilidade. 

Constar da CF a obrigação da apresentação da declaração de bens, que 

está em lei, do pretendente à vaga antes da posse ou como condição, 

no momento da posse seria uma providência efetiva e garantidora de 

cumprimento. Caso não seja um mandamento constitucional, 

encontrará obstáculos ao cumprimento desta medida. Quanto a esta 

particularidade existe um tabu - que significa no caso - não poder tocar

entorno disto. Esta lei existe para que a evolução patrimonial dos 

ministros do STF, também possam ser de conhecimento público. E, há 

murmúrios nas redes sociais que justificam a fiscalização popular, uma 

vez que a do Senado e do seu puxadinho, o Tribuna de Contas da União,

sucumbiram. Ontem, foi noticiada a prisão de um desembargador da 

Justiça de São Paulo, por suspeitas de venda de sentenças ou decisões.

Não há sigilo a este tipo de declaração de bens a ser resguardado neste 

caso específico do STF.

Senhores ex-ministros do STF a missão de Vossas Excelências ainda 

não terminou. É o Brasil, neste estado de guerra intestina, quem está 

convocando os seus reservistas do judiciário em busca de ajuda para 

consagrar o autêntico ou verdadeiro Estado Democrático de Direito que 

está sendo aos poucos relegado. 

Caxias do Sul, 21.06.2024

Apesar da herança maldita, o PT vencerá em Porto Alegre ?

 A pesquisa de intenções de votos que a CNN contratou e publicou hoje sobre as eleições de Porto Alegre apresenta dois cenários diferentes e é preciso examiná-los com atenção, incluindo aí o caso do segundo turno, para obter um retrato mais correto das intenções de votos dos 800 mil eleitores da Capital do RS.

No primeiro turno, encontramos esta vitória folgada de Maria do Rosário, do PT, sobre o prefeito Sebastião Melo, do MDB, que tem o apoio do PL, Partido de Bolsonaro, que dará o vice:

Maria do Rosário (PT): 30,2%;
Sebastião Melo (MDB): 24,8%;

Acontece que neste cenário, Atlas/Intel inclui a deputada federal Any Ortiz (Cidadania). 9,1% e a Comandante Nádia (PL): 8,5%. Elas não são candidatas e apoiam o prefeito abertamente. São 17,6% e este total deve ser somado a Melo, mas, evidentemente, não na totalidade, como mostra o cenário seguinte, sem as duas e neste caso já há empate técnico no 1o turno:

Rosário, 31,8%
Melo, 28,3%

No 2o turno, o prefeito vence Rosário por 43,7% contra 38,2%.

A pesquisa não registra índices de rejeição, o que prejudica muito qualquer avaliação do retrato de hoje.

As pesquisas Atlas/Intel são geralmente respeitáveis, mas é preciso ressaltar que pesquisa de intenção de votos funciona como um retrato do momento.

Antes da tragédia das águas, todo mundo tinha como certo que o prefeito Sebastião Melo venceria no primeiro turno, mas acontece que ele se desgastou muito com sua gestão durante as enchentes, porque o que aconteceu foi um acontecimento meteorológico de dimensões monumentais, incontrolável pelos meios disponíveis e em mãos do setor público. Basta ver que milhares de voluntários mobilizaram-se de imediato para cobrir a falta de recursos humanos e materiais, além da lentidão registrada pela movimentação dos governos municipal, estadual e federal. Não dá para esquecer que um dos protagonistas mais criticados nas primeiras horas foi o Exército, que pareceu paralisado em plena guerra.

Isto tudo está sendo decantado neste momento e sê-lo-á muito mais até outubro, o que representará um ganho para Sebastião Melo.

O jogo mal começou e o resultado desta pesquisa não pode ser desanimador para quem defende o legado do atual prefeito Sebastião Melo.

Até porque é irracional supor que Maria do Rosário consiga superar os trágicos efeitos das heranças malditas que o PT deixou ao longo dos seus 16 anos de governo em Porto Alegre, mais as desastrosas gestões do lulopetismo durante seus 13 anos de governo federal, em meio ao Mensalão, à Lava Jato e ao Arrozão.

A três meses das eleições, podemos dizer, como César às margens do Rubicão:

Alea jacta est - a sorte está lançada.

Caiu confiança

O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS) de junho, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), subiu 2,5 pontos, para 46,9, recuperando parte da queda intensa de 6,1 registrada em maio. Apesar da alta, o ICEI-RS permanece abaixo dos 50 pontos, revelando que a ausência de otimismo continua entre os empresários neste mês. “Mesmo com essa leve melhora, os resultados mostram que o cenário econômico brasileiro e, em particular, as condições da economia e das empresas gaúchas, continuam a se deteriorar, com a persistência de níveis elevados de incerteza no plano nacional e, regionalmente, pelos impactos das enchentes do mês passado”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, revelando que o setor industrial do RS não percebe melhora no curto prazo, um sinal negativo para a produção, investimentos e emprego nos próximos meses.


Na passagem de maio para junho, entre os componentes da confiança, as condições atuais pioraram, mas houve uma melhora relativa das expectativas, muito impactadas em maio por conta da calamidade climática. O Índice de Condições Atuais caiu pelo terceiro mês seguido, de 41,9, em maio, para 40,6 pontos, em junho, valor mais baixo desde maio de 2023. Isso mostra uma percepção negativa entre os empresários cada vez mais forte e disseminada. O Índice de Condições da Economia Brasileira atingiu 38,2 pontos em junho, 0,3 a menos do que maio. A pontuação bem abaixo dos 50 reflete a diferença expressiva entre a proporção de empresários que percebem piora na economia brasileira (47,9%) ante a parcela (3,7%) que vê melhora.


Sobre a avaliação da economia estadual, que não entra no cálculo do índice, ela segue bem pior do que a nacional: o Índice de Condições da Economia Gaúcha caiu de 34,1 para 24,7 pontos, com 73,6% dos empresários percebendo deterioração. O Índice de Condições das Empresas também recuou em junho, para 41,8 pontos, o menor valor desde julho de 2020 e 1,8 abaixo de maio.


Para os próximos seis meses, o Índice de Expectativas recuperou parte das perdas de maio, saindo do terreno pessimista (45,7 pontos) para o neutro (50). O pessimismo permanece, ainda que menor, com relação à economia brasileira, cujo índice aumentou de 41,6 no mês passado para 44,1 pontos, em junho. A perspectiva negativa com relação à economia gaúcha é mais intensa, mas também diminuiu: de 33,7 para 36,7 pontos no mesmo período. Em junho, um terço dos empresários estão pessimistas com a economia brasileira (55,2% com a economia do RS) e 10,4%, otimistas (11,7% com a economia do RS).


O Índice de Expectativas sobre as próprias empresas, componente que mais caiu em maio, também foi o que mais subiu em junho, de 47,7 para 53 pontos, voltando ao campo otimista, mas bastante contido se levada em conta sua média histórica, de 59,7 pontos, a maior de todos os componentes da confiança.


 A pesquisa foi realizada com 164 empresas, sendo 33 pequenas, 57 médias e 74 grandes, entre 4 e 12 de junho. 

Acompanhe o levantamento completo no Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul em https://observatoriodaindustriars.org.br/.

Opinião - Enchentes e lulopetismo dominarão a disputa eleitoral em Porto Alegre

 A pesquisa do Atlas/Intel foi feita no fragor da tragédia das águas, mas o prefeito ainda tem chão pela frente para demonstrar que apresentou resultados robustos na gestão da crise, principalmente quando iniciarem os horários eleitorais de rádio e TV. A disputa também incluirá conteúdo ideológico que ainda não apareceu, mas que inevitavelmente acontecerá, com ênfase para o segundo turno, quando o tom será entre petismo e antipetismo.

Quando falou sobre as eleições de outubro em Porto Alegre, ontem, na Associação Comercial de Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo ainda não conhecia a pesquisa de intenções de votos concluída pelo Atlas/Intel (leia mais abaixo), que apresenta a lulopetista Maria do Rosário quase 10 pontos na sua frente.

O prefeito sofreu duro desgaste social e politicamente, portanto eleitoralmente, durante a gestão da tragédia das enchentes, tudo porque o tamanho dela foi muito superior à capacidade local de enfrentá-la com sucesso.

Os governos estadual tucano e federal lulopetista também sofreram desgaste considerável, ambos por razões semelhantes, mas o reflexo da má, sobretudo lenta gestão de ambos, atingirá apenas de maneira indireta os seus candidatos. O PT vem de Maria de Rosário, mas o PSDB nem nome apresentou até agora, mesmo a 3 meses do pleito. 


Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve, nesta quarta-feira (19), a taxa Selic em 10,50% ao ano. Isso se deve, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), a uma grande deterioração das expectativas de inflação nos últimos 45 dias, em virtude de uma política fiscal menos austera, e à incerteza quanto à condução da política monetária no próximo ano. “Entendemos que o melhor cenário para o setor industrial seria a continuidade do ciclo de redução dos juros, principalmente devido às condições difíceis que as empresas no Rio Grande do Sul estão enfrentando. No entanto, manter o ciclo de cortes, diante do desajuste macroeconômico das últimas semanas, pode ser prejudicial para a indústria. Com a alta da taxa de câmbio e o aumento das expectativas de inflação, há riscos de elevação das taxas de juros futuras, afetando os custos de empréstimos e financiamentos”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.


Segundo o presidente da FIERGS, é necessário que as condições para retomar a redução dos juros sejam restabelecidas nos próximos meses, permitindo ao Banco Central agir com segurança para auxiliar na recuperação econômica do Rio Grande do Sul. No entanto, há riscos para a concretização desse cenário. No âmbito doméstico, por exemplo, a inflação de maio mostrou-se significativamente acima das expectativas do mercado, impulsionada em parte pelos preços dos alimentos, que foram afetados pelas enchentes no RS. Há também dúvidas quanto ao cumprimento das metas estabelecidas no novo arcabouço fiscal. No cenário externo, há incerteza quanto ao início da redução dos juros na economia americana.

Barth e Rosane

Aos 6 meses de gestação, um bebê está apto a sair do ventre da mãe e ter vida própria, a não ser aquele que por qualquer razão não tenha esta condição, como caso do anencéfalo. Crianças com seis meses de gestação tornam-se pessoas sadias, como são casos da irmã da jornalista Carina Balomé, ou da irmã do editor (Elisa nasceu de 7 meses).

Ao proibir o aborto em casos como estes, o legislador que apoiar o projeto antiaborto, impedirá um assassinato puro e simples, porque os médicos injetam uma solução fatal de cloreto de potássio diretamente no coração da criança, resultando em dores pavorosas e lancinantes nela, para depois cortá-la em pedaços, retirando-os do útero da mãe.

É isto que defendem os aborteiros de plantão.

A vereadora e jornalista Fernanda Barth, ao explicar pela enésima vez este tipo de crime, fala justamente isto, tudo no âmbito desta corajosa postagem, na qual rebate o texto infame publicado na RBS pela sua editoria de Política, Rosane Oliveira. 

@fernandabarth

Vejam que intessante, a Rosane de Oliveira está dizendo que a mãe escutar o coração do bebê indefeso é "tortura", quando na prática, ela está defendendo a tortura seguida de assassinato de bebês no ventre com uma injeção de cloreto de potássio. Morte cruel e dolorosa. Só queremos que a gestante tenha uma chance de mudar de ideia, lembrando que existe uma vida sendo gestada no seu ventre.  E é uma SUGESTÃO. Ninguém será obrigado a ouvir. O debate é valido, apesar do esperneio dos carniceiros

Parecer de Osmar Terra. Texto completo da notícia.

 Com parecer favorável de Osmar Terra, Comissão de Saúde aprova atividades educativas para enfrentamento da fibromialgia

A Comissão de Saúde da Câmara aprovou o relatório favorável do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) ao projeto de lei que altera a Lei nº 14.233, de 3 de novembro de 2021, que "Institui o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia" para especificar a realização de atividades educativas.

O projeto de lei é de autoria do deputado Dr. Jaziel.

Em sua justificativa, Terra argumenta que segundo o Ministério da Saúde, os custos econômicos e sociais da dor

crônica musculoesquelética são altos, ultrapassando os custos dispendidos a pessoas com diabetes, cardiopatias e câncer; sendo a principal causa de aposentadoria precoce, a segunda causa de tratamento de longo prazo e a principal causa de incapacidade na população entre 15 e 64 anos. Nos estudos científicos publicados, a

prevalência de dor crônica no Brasil variou de 29,3 a 73,3%, afetando mais mulheres que homens e principalmente a região dorsal/lombar.

O parecer lembra também que são fundamentais ações de conscientização da população sobre a dor crônica e a fibromialgia – uma das principais condições associada a ela. Muitas pessoas ainda desconhecem a natureza e os impactos da dor crônica e da

Fibromialgia. A conscientização pode ajudar as pessoas a reconhecerem os sintomas da dor crônica e da fibromialgia mais cedo, incentivando-as a procurar ajuda médica e intervenção adequada. A identificação precoce pode levar a um diagnóstico

mais rápido e tratamento mais eficaz.

O projeto será encaminhado a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.


O STF e o seu bureau de inteligência (FBI)

 Marcus Vinicius Gravina Cidadão – Tit.Eleitoral 328036104/34 

A revista VEJA publicou que o STF irá contratar uma empresa particular, mediante licitação, com a finalidade de monitorar, leia-se espionar, com ferramenta tecnológica de última geração as redes sociais sobre o conteúdo das mensagens que envolvam a Corte. Pagará 345 mil reais, certamente - dinheiro do povo que está sendo ameaçado por seu plano maquiavélico. Duração por um ano, coincidentemente eleitoral (urnas eletrônicas sem comprovante de voto) para combater a disseminação de notícias falsas e ataques que possam os ministros sofrerem na Internet. Quer saber tudo o que se fala sobre o STF nas redes sociais. Não só isto, como terá que identificar quem são as pessoas que estão compartilhando os conteúdos autores de menções negativas e “identificar publicações formadoras de opinião, discursos adotados, georreferencimento da origem das postagens, bem como avaliar eventuais ações organizadas na Web”. Os ministros irão receber relatórios semanais e mensais identificando os formadores de opinião que debaterem assuntos relacionados ao Supremo, com análise de seu posicionamento e sua capacidade de repercussão. É indisfarçável o propósito da maioria dos membros do STF: inibir a difusão de ameaças feitas aos ministros ou críticas, podendo os dados colhidos serem compartilhados com a Polícia Federal. Antes de dar a opinião de cidadão brasileiro, quero dizer da estranheza diante do silêncio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), coordenador da ação de políticas judiciárias voltado a efetivação de direitos à pacificação social. Isso é, em benefício da sociedade. O que estamos presenciando é um certo terrorismo contra o livre direito de opinião dos cidadãos. Todo o cidadão é um legítimo intérprete da Constituição e das leis e, como tal, pode e deve questionar este ato do STF, cujo Regimento Interno não é lei para este caso específico e não autoriza a invasão nos poderes de outros órgãos. Não possui competência para criar, exclusivamente para si, equipes externas de atividade que pertence à Polícia Federal e ao Ministério Público, envolvendo uma função pública a ser exercida por empresa privada, sem fé pública. Tenho como inconstitucional este tipo de contratação por se contrapor aos direitos e garantias constitucionais dos cidadãos, que consagra o direito de manifestação ou opinião que não aceitam censura. Não tem guarida na Constituição. É um absurdo ver uma empresa particular com poder de polícia secreta ou “templária” do STF para invadir a privacidade dos cidadãos, contratada com o dinheiro deles. Logo estes Cavaleiros Templários do STF receberão autorização para violar nossa vida privada nas contas das plataformas da Internet. Será um órgão não governamental de espionagem com foco na censura dos cidadãos. A persecução criminal não é atribuição do STF fora do âmbito do Tribunal. Foge a sua competência. Está impedido de instaurar inquérito, instruir o processo e julgar em causa própria supostas ofensas aos ministros. Pretende terceirizar as tarefas da Polícia Federal, que é o nosso FBI - Bureau de Inteligência – ou, como preferiria o ministro comunista, a KGB (Comitê de Segurança do Estado). Não tem poderes para criar funções próprias da PF e do Ministério Público. O Regimento Interno do STF não é lei autorizadora para este caso específico que pretende criar uma função ou atribuição de caráter público a ser exercida por uma empresa particular, sem fé pública e sem reconhecimento constitucional. O Regimento Interno é inelástico, no caso específico, não se enquadra em alguma outra competência legislativa que admita a independência do Poder Judiciário para legislar sobre o funcionamento interno. Trata-se, de uma “disposição autonômica” de aplicação restrita ao Colegiado que o elaborou, na lição do emérito jurista gaúcho, Ruy Cirne Lima em sua obra, Princípios de Direito Administrativo Brasileiro, 1954,Sulina. O inventivo ato do STF tem de ser reavaliado sob o prisma da sua constitucionalidade. Não queiramos esconder o fato de muitos juristas brasileiros terem apontado decisões monocráticas e do plenário da Corte como inconstitucionais. Na mesma direção é o que estão fazendo várias seccionais livres da OAB, como a do nosso Estado, que não engoliram o Inquérito do Fim do Mundo ou das Fake News e o descaso com o Devido Processo Legal. O que tem a nos dizer o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)? Estamos órfãos? Caxias do Sul, 18.0

Fraport acha que Salgado Filho poderá reabrir em outubro

Depois da reunião de ontem na Casa Civil do governo nomeado do PT, Fraport e governo concordaram que a reabertura do Aeroporto Salgado Filho, ainda que parcial, poderá ocorrer em outubro. A Fraport considerou que em quatro semanas terá a análise sobre a condição da pista do Salgado Filho. Segundo a Fraport e o governo nomeado, não se falou em dinheiro nesta fase da conversa.

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, que participou da reunião, afirmou nesta terça-feira  que a Fraport, a empresa que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, não devolverá a concessão do terminal, em vigor desde 2017, em decorrência dos estragos causados pelas enchentes no mês passado.

A reunião contou com a participação virtual do CEO global da companhia, Stefan Schult.No dia 18 de julho, informou o ministro, está prevista a vinda de Stefan Schult ao Brasil para apresentar o resultado do diagnóstico completo do aeroporto e o anúncio do cronograma para a retomada dos voos no local. Embora os participantes da reunião não tenham falado sobre dinheiro, a próxima reunião também tratará disto e o acerto de contas será decisivo para se saber como ficarão a concessão, as obras e a reabertura.




Vara Criminal

 2022

JULHO
Dia 22
Ver link par áudios da audiência

AGOSTO    
Dia 1
Polibio apresenta Defesa

NOVEMBRO
Dia 6
Apresenta Termo de Apelação

NOVEMBRO
Sentença condenatória de 2 anos


2023

FEVEREIRO
Dia 20
Reitera interposição de apelação criminal
11a. Vara Criminal

Dias 7 e 28
Dia 7 juiza intima da sentença condenatória
Dia 28 Polibio é intimado 

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Promotores
Rafael Stramar de Freitas Santos
Ivana Machado Moraez Battaglin, asina razões finais


2024

JANEIRO
Dia 1
11a. Vara Criminal envia os autos à Justiça Federal.

MARÇO
Dia 1
Juiza da 11a. Vara manda os autos

ABRIL
MPF repele entendimento do MPRS e pede arquivamento do caso.
PROCURADOR Felipe Souza

Dias 26
Juiz Federal Guilherme Beltrami manda arquivar.


Entenda como foi o café secreto que reuniu A. de Moraes e Valdemar da Costa Neto

O Senado aprovou, em 22 de novembro do ano passado, uma Proposta de Emenda à Constituição que limita as decisões monocráticas do STF. Foram 52 votos a favor, 18 contra. Se for avalizada pela Câmara, a proposta vai mudar muita coisa no Supremo: os ministros não poderão mais, individualmente, tomar decisões que anulem atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara. Pedidos de vista deverão durar, no máximo, seis meses – podendo ser renovados uma única vez, por até noventa dias.

Esta é a história recente.

Até hoje a Câmara não votou a matéria. Arthur Lira senta em cima.

A respeito do que ocorreu no Senado, a revista Piauí de hoje conta que em novembro o ministro A. de Moraes chamou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para tomar café na sua casa. Ali, pediu ajuda para que os 12 senadores do PL votassem contra. Costa Neto falou com todos os senadores, mas não adiantou. 

 CLIQUE AQUI para saber mais e entender o caráter de Costa Neto, algo parecido com aquilo que os gaúchos chamam de "muçum", um dos peixes mais escorregadios existentes nos rios do Estado.

Resumão da entrevista do presidente nomeado Lula da Silva para a CBN, segundo Rafael Gonçalves

 Resumo da Entrevista do Lula à CBN (18/06/24):


- Banco Central não deixa o investimento aumentar no Brasil pq mantém a Selic alta e é subordinado ao Tarcísio de Freitas.


- Ataque às isenções fiscais do Agronegócio, que foram chamados de ricos se apropriaram do orçamento.


- Disse que fez muito e vai fazer ainda mais para ajudar o RS


- Brasil será a 6º Economia do mundo até 2026.



- Não vetará a "taxa da blusinha".


- Disse que a culpa do não crescimento das industrias não é culpa da china, mas das próprias industrias que estão produzindo pouco .


- Bolsonaro entregou um governo destruído, uma faixa de gaza, tendo que reconstruir todos ministérios.


- A Reconstrução dos Ministérios se deu abrindo concurso e fazendo chamamentos.


- Bolsonaro entregou a Economia na mão de Paulo Guedes e deixou o Congresso fazer o que bem entendesse com o orçamento, não se preocupando com nada, só com sua rede de mentiras.


- Em 16 meses de governo, ele fez mais politicas de inclusão social do que nos 8 anos dos governos anteriores.


- Congresso está muito empoderado e executivo está fragilizado nesta relação atual. 


- Não tínhamos a experiência de uma extrema-direita ativista como temos hoje (se referindo a pautas de costumes)


- Negou que tenha tido qualquer derrota no Congresso, onde aprovou tudo (tomou um desmentido no ar).


- Afirmou que se as previsões se confirmarem, vai perfurar petróleo na Amazônia ("sei que a pauta é estranha, mas temos que ganhar dinheiro com esse petróleo)


- Se orgulhou de ter vetado a Lei que impedia a saidinha dos presos.


- Defesa abjeta do Aborto: filho de estuprador nascerá um monstro no ventre da menina.


- Encerramento: Se for necessário ser candidato em 2026 para evitar que os trogloditas do Bolsonarismo voltem ao poder, ele será. Não permitirá que o Brasil volte a ser governado por um Fascista e negacionista.

Engenheiros da Infraero e da Anac defendem "Operação Espartana" para o Salgado Filho

Isto tudo será discutido, amanhã, na reunião de Brasília entre a Fraport e o governo nomeado do PT.

A primeira etapa da auto-intitulada "Operação Espartana" concluiu seus trabalhos de inspeção na infraestrutura do Aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre, depois que o ministro Paulo Pimenta conseguiu trazer uma equipe de tres engenheiros, um diretor e um assessor da Infraero, mais um técnico da Anac. 

A "Operação Espartana" quer tornar rápida (30 a 45 dias) a retomada dos serviços do aeroporto. 

Dependendo dos resultados de laboratório do que foi verificado na pista principal e caso se obtenha mais de 1200 metros em condições de segurança, será antecipada uma operação precária (espartana)  As operações mais enxutas aconteceriam em melhores condições que a atual na Base Aérea.

É coisa para 30 dias, com pelo menos 20 voos diários.

O restante da viagem fui acompanhado pelos demais, Mauricio, Guimarães e Regis.



A ética elástica do Judiciário

Em entrevista ao programa Roda Viva, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, manifestou incômodo com a “implicância” – palavra dele – de quem questiona a convivência de ministros e magistrados com políticos e empresários em eventos corporativos ou festivos. “Há incompreensão, percepção equivocada de que ministros do Supremo sejam disponíveis a qualquer influência”, disse. “É um equívoco achar que as pessoas chegam a essa altura da vida disponíveis a qualquer tipo de sedução, como uma passagem para ir à Europa ou um hotel de qualidade. A maior parte das pessoas que está lá tem toda a condição de ir sem ser convidada.” Ou seja, como os juízes podem bancar seus luxos, não há problema quando terceiros os bancam. Ao comentar casos julgados por ministros que têm parentes nas bancas advocatícias que defendem uma das partes, contemporizou: “Tudo o que um ministro do Supremo faz está sujeito a um escrutínio público, (...) se houver alguma coisa errada, (a imprensa) vai contar a todo mundo”.


Tudo se passa como se não houvesse conflitos de interesse objetivos e comportamentos inadequados a priori. A isenção dos juízes só pode ser questionada a posteriori, depois de decisões parciais. A sociedade que se satisfaça com a convicção do magistrado sobre seu próprio caráter – “Depois que eu penso qual é a solução correta, não tem pedido, não tem favor, não tem pressão econômica, eu faço o que tenho que fazer”.


Não é esse o entendimento do Código de Ética da Magistratura, que exige que o juiz evite “todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. Não se trata só de não favorecer, mas de evitar a impressão de favorecimento. Não basta ser imparcial, é preciso parecer.


Mas essas aparências estão se perdendo num melê ético. A liturgia do cargo é cada vez mais irrelevante. Ministros promovem “fóruns” na Europa bancados com patrocínios de empresas com processos no STF, onde prestigiam corruptos confessos e condenados. E daí? Se houver favor judicial, a imprensa que o denuncie. Se não, “não há como você regular a vida privada de uma autoridade pública”, reclamou Barroso. De novo, não é o que entende a Lei da Magistratura, que exige que os juízes não só ajam com “independência”, mas tenham “conduta irrepreensível na vida pública e particular”.


Com exegeses tão elásticas das regras da magistratura e do princípio constitucional da impessoalidade, não surpreende que ministros articulem a indicação de candidatos de sua predileção às cortes ou ao Ministério Público, nem que o presidente da República tenha se sentido tão confortável para indicar à Corte seu amigo e advogado, Cristiano Zanin.


Em 2023, uma proposta de resolução no Conselho Nacional de Justiça que daria mais transparência e controle à participação de juízes em eventos patrocinados foi derrubada no plenário. O povo, por meio de seus representantes eleitos no Congresso, estabeleceu em 2014 uma regra prevendo o impedimento do juiz nos processos em que a parte for cliente do escritório de advocacia de algum parente seu. Mas em 2023, numa ação da Associação dos Magistrados, o STF decidiu que este era um preconceito intolerável pela Constituição. Cinco dos sete ministros que votaram pela inconstitucionalidade têm parentes na advocacia.


Se alguém, por exemplo, questiona a idoneidade do ministro Dias Toffoli por suspender multas de uma empresa como a J&F, que tem entre seus defensores ex-juízes (como foi, por um tempo, o ex-ministro Ricardo Lewandowski) e parentes dos juízes, como a esposa do próprio Toffoli ou a de Zanin, há de ser por mera “implicância”. A promiscuidade, pelo jeito, está nos olhos de quem vê. Basta que a sociedade acredite que juízes como Toffoli pensam na solução correta e fazem o que tem de fazer.


Barroso, de sua parte, diz não ver necessidade de um código de ética para regular condutas dos ministros, donde se supõe que não veja condutas antiéticas a serem reguladas. Se é isso o que o chefe do Judiciário entende por Justiça “cega”, então a sociedade tem um problema.



12 dos 22 deputados do projeto antiaborto são mulheres, inclusive a gaúcha Franciane Beyer

 Entre as 12 deputadas que assinaram o projeto que equipara o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio, está a gaúcha Franciane Beyer, Republicanos.

No total, 33 deputdos subscreveram o projeto, inclusive o gaúcho Bibo Nunes.

A lista inclui deputados federais de 9 partidos: PL, PP, MDB, Republicanos, União Brasil, PRD, Avante, PSDB e PSD.

Estas são as 12 deputadas que assinam o PL “antiaborto”:

Bia Kicis (PL-DF);

Carla Zambelli (PL-SP);

Coronel Fernanda (PL-MT);

Cristiane Lopes (União Brasil-RO);

Dayany Bittencourt (União Brasil-CE);

Ely Santos (Republicanos-SP);

Franciane Bayer (Republicanos-RS);

Greyce Elias (Avante-MG);

Julia Zanatta (PL-SC);

Lêda Borges (PSDB-GO);

Renilce Nicodemos (MDB-PA);

Simone Marquetto (MDB-SP).


Eis os demais 21 autores do projeto:


Abilio Brunini (PL-MT);

Bibo Nunes (PL-RS);

Capitão Alden (PL-BA);

Cezinha de Madureira (PSD-SP);

Delegado Palumbo (MDB-SP);

Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP);

Delegado Ramagem (PL-RJ);

Dr. Frederico (PRD-MG);

Dr. Luiz Ovando (PP-MS);

Eduardo Bolsonaro (PL-SP);

Eli Borges (PL-TO);

Evair Vieira de Melo (PP-ES);

Filipe Martins (PL-TO);

Fred Linhares (Republicanos-DF);

Gilvan da Federal (PL-ES);

Junio Amaral (PL-MG);

Mario Frias (PL-SP);

Nikolas Ferreira (PL-MG);

Pastor Eurico (PL-PE);

Pezenti (MDB-SC);

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

PL “ANTIABORTO”

A urgência do projeto foi aprovada em votação simbólica –quando não há identificação nem contagem dos votos dos deputados. Sem ser anunciada, a votação relâmpago se deu em 23 segundos.

Segundo dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, em 2022, o Brasil teve o maior número de registros de estupro e estupro de vulnerável da história, com 74.930 vítimas. Dessas, 6 em cada 10 vítimas são vulneráveis com idades de 0 a 13 anos. 

CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI para ler a íntegra do estudo.

Nota sobre o porto de Rio Grande

 NOTA OFICIAL

Em decorrência da maior tragédia climática já registrada no Rio Grande do Sul,

amplamente divulgada pelos meios de comunicação, começamos a

dimensionar os estragos e prejuízos que afetam a Portos RS.

Em Rio Grande, nosso maior complexo, estamos sentindo grandes impactos.

Após os esforços e investimentos para realizar dragagem de 3,5 milhões de

metros cúbicos ainda este ano, o que nos possibilitaram um calado de 14,20

metros, constatamos a presença de grandes quantidades de detritos e

sedimentos das mais variadas espécies, carregados pela corrente das águas,

através da hidrovia até o canal, curso natural do lago Guaíba para o mar. Isto

proporcionou um assoreamento do canal externo em uma taxa extraordinária,

evidenciando a gravidade das enchentes aqui vividas.

Visando priorizar a segurança da navegação e a necessidade de mantermos as

operações portuárias, em reunião conjunta com a autoridade marítima,

estamos, em caráter excepcional e provisório, estabelecendo novo calado em

11,90 metros.

É importante salientar que nossa equipe está trabalhando em conjunto com o

Ministério de Portos e Aeroportos, DNIT, Governo do Estado e demais órgãos e

entidades competentes para solucionar os problemas provenientes das cheias

o mais rápido possível. Salienta-se que já avançamos em alguns processos

burocráticos que devem ser cumpridos previamente à operacionalização da

dragagem, como por exemplo, a obtenção do licenciamento ambiental.

Reiteramos a IMPREVISIBILIDADE das consequências deste evento, assim

como a URGÊNCIA e ALTA RELEVÂNCIA da retomada das operações a

pleno. Estamos empenhados em retomar a normalidade o mais rápido

possível, sempre priorizando a segurança da navegação.

portosrs.com.br

protocolo@portosrs.com.br

Cristiano Klinger

Presidente da Portos RS

Submarino atômico ou aeroporto de Porto Alegre

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit. Eleitor 328036104/34

Eis a questão: o que é mais importante ou vital, neste momento, ao 

Estado do Rio Grande do Sul? Sem dúvidas, a reconstrução de dezenas 

de sedes municipais e áreas rurais arrasadas por enchentes que 

destruíram, aeroporto, casas, hospitais, escolas, empresas e postos de 

trabalho. Estamos falando de muito dinheiro. O ministro da Fazenda, 

Haddad está na imprensa clamando por redução dos gastos da União. 

Esperemos que não seja para socorro, como é o indispensável ao povo 

deste Estado. 

Pois cabe, a quem toma e administra o dinheiro dos impostos dos 

cidadãos, ter critério na crise que está a exigir bom senso. O exemplo 

deve partir de quem tem a chave do cofre.

Em tempo de paz e sem ameaça de guerra a verba destinada às Forças 

Armadas não deve ser tão ambiciosa ao ponto de querer competir em 

poder bélico com outros países vizinhos. Caso dos submarinos que 

estão sendo construídos inteiramente no Brasil e na França. O 

submarino Tonelero, entregue recentemente com pompas 

exibicionistas dispensáveis, custou 40 biliões de reais. Outros 3

submarinos de tipos convencionais e mais um atômico foram 

programados.

Este comentário tem a ver com o aeroporto Salgado Filho, POA, 

entregue sob concessão a FRAPORT, uma empresa privada. Os danos 

causados ao complexo deste aeroporto internacional foram de uma 

força maior e de desproporcional monta aos dos valores necessários a 

volta da sua normalidade operacional.

Por muito menos, concessionárias de serviços públicos desistiram da 

execução dos serviços contratados. A concessionária deu os primeiros 

sinais de que está na iminência de acontecer isto. O seguro que possui 

é insignificante. Ela sabe que sem dinheiro público a fundo perdido, 

não há como prolongar a vida de uma moribunda terminal. Ganhar, 

simplesmente, um prazo dilatado compensatório no término do atual 

contrato, seguido por reajustes extraordinários das tarifas cobradas 

pelos serviços prestados será de um desgaste permanente sob 

protestos da sociedade. 

Não estranhem o que virá a seguir. Nada mais é impossível de 

acontecer. Quero dizer, se de outra forma o governo central não tiver 

solução ao caso, como a milagrosa - intercedida pelos santos dos STF

- que lhe deram posse, que recorra ao PCC - Primeiro Comando da 

Capital - uma poderosa holding do crime, que atingiu o status 

internacional. Seu faturamento anual é de mais de 1 bilhão de reais, 

segundo o Jornal Opção, de 14.06.2024.

Em garantia oferece mais do que os atravessadores da compra de arroz 

a serviço da CONAB. Isto é, toda a expertise na comercialização no 

tráfico de drogas (cocaína), mais 1.500 postos de abastecimento de 

gasolina, empresas de ônibus e coletas de lixo urbana e de outras 

atividades econômicas licitas, resultantes de lavagem de dinheiro. 

Possui suas próprias máquinas de fazer dinheiro e de lavagem. 

Desde que o PCC estendeu faixas no alto dos telhados de presídios 

dominados por esta organização, festejando a posse de ministro do STF,

e a ”vitória” do Lula, passei a dar importância ao PCC.

Caxias do Sul, 15.06.2024